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Súmula de Parecer Técnico CPRN/DAIA /2008 - Secretaria do Meio ...

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO<br />

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE<br />

<strong>Súmula</strong> <strong>de</strong> PT <strong>DAIA</strong>/492/08<br />

• Interferências em Sítios Arqueológicos<br />

Foi apresenta<strong>do</strong> pelo Instituto <strong>do</strong> Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN,<br />

manifestação favorável à emissão da Licença Ambiental Prévia - LP conforme o <strong>Parecer</strong><br />

<strong>Técnico</strong> 106/06. Contu<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o potencial arqueológico evi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong> no estu<strong>do</strong> o<br />

IPHAN condiciona a emissão da Licença <strong>de</strong> Instalação – LI à execução <strong>de</strong> um Programa<br />

<strong>de</strong> Prospecções Arqueológicas conforme o referi<strong>do</strong> <strong>Parecer</strong> <strong>Técnico</strong>.<br />

• Alteração <strong>de</strong> Uso e Ocupação <strong>do</strong> Solo<br />

De acor<strong>do</strong> com o EIA haverá a substituição principalmente <strong>de</strong> pastagens por cana. O <strong>DAIA</strong><br />

solicita a apresentação <strong>de</strong> um Programa <strong>de</strong> Monitoramento das ativida<strong>de</strong>s agropecuárias<br />

<strong>do</strong>s municípios da ADA. Esse Programa visa avaliar as alterações das ativida<strong>de</strong>s<br />

agropecuárias substituídas pela cana-<strong>de</strong>-açúcar.<br />

• Aumento <strong>do</strong> fluxo <strong>de</strong> veículos e risco <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes ro<strong>do</strong>viários<br />

Segun<strong>do</strong> o EIA, os acessos ao empreendimento, que receberão parte <strong>do</strong> transporte e<br />

escoamento <strong>de</strong> matérias-primas e produtos acaba<strong>do</strong>s, após a ampliação, serão cinco<br />

trechos <strong>de</strong> ro<strong>do</strong>vias, SP 326 - Km 426+300 ao 453, SP 425 - km 60 ao 126, SP 345 - km<br />

130 ao 148, Estrada Principal/vicinal - km 0 ao 20 e SP 173. A Usina tem um programa <strong>de</strong><br />

tráfego e implementará um programa <strong>de</strong> acompanhamento e manutenção das estradas e<br />

vias que utiliza. A Usina preten<strong>de</strong> buscar parceria com as prefeituras para evitar, ao<br />

máximo, o trânsito pesa<strong>do</strong> com o transporte <strong>de</strong> matéria prima, nas áreas urbanas,<br />

utilizan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> contornos e estradas vicinais. O <strong>DAIA</strong> solicita a apresentação <strong>do</strong><br />

Programa <strong>de</strong> Tráfego <strong>de</strong> Veículos, aprova<strong>do</strong> pelos órgãos municipais responsáveis e<br />

apresentar uma proposta <strong>de</strong> convênio a ser firma<strong>do</strong> entre a Usina e as prefeituras<br />

municipais para apoio e manutenção <strong>do</strong> sistema viário.<br />

• Interferências sobre a Vegetação Nativa e Intervenção em APPs<br />

De acor<strong>do</strong> com o EIA, não haverá supressão <strong>de</strong> vegetação nativa nem interferência em<br />

Áreas <strong>de</strong> Proteção Permanente. O principal impacto negativo sobre a vegetação nativa<br />

previsto no estu<strong>do</strong> é a alteração da paisagem <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à substituição <strong>de</strong> áreas abertas <strong>de</strong><br />

pastagens por plantações <strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar. Medidas mitiga<strong>do</strong>ras apresentadas: Plano<br />

<strong>de</strong> Manejo <strong>de</strong> Borda <strong>de</strong> Mata, o Programa <strong>de</strong> Recuperação (Recomposição Florestal) <strong>de</strong><br />

Áreas <strong>de</strong> Preservação Permanente e a Implantação <strong>de</strong> Corre<strong>do</strong>res Ecológicos, com a<br />

proposta <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> <strong>do</strong>is corre<strong>do</strong>res ecológicos por meio da recomposição <strong>de</strong><br />

APPs. O <strong>DAIA</strong> solicita, entre outros, implantar corre<strong>do</strong>res ecológicos entre fragmentos;<br />

promover a recuperação <strong>de</strong> fragmentos <strong>de</strong> vegetação nativa; a apresentação <strong>do</strong> Programa<br />

<strong>de</strong> Restauração <strong>de</strong> APPs, incluin<strong>do</strong> áreas presentes em terras próprias e arrendadas.<br />

• Alterações nas Comunida<strong>de</strong>s Faunísticas<br />

O EIA <strong>de</strong>staca como impacto negativo o afugentamento da fauna silvestre pelo aumento <strong>do</strong><br />

fluxo <strong>de</strong> pessoas, <strong>de</strong> veículos e <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong>s. A medida mitiga<strong>do</strong>ra apresentada é a orientação<br />

aos trabalha<strong>do</strong>res; a implantação <strong>de</strong> um Plano <strong>de</strong> Manejo das Bordas <strong>de</strong> Mata; a<br />

continuida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Recuperação <strong>de</strong> APPs; o enriquecimento <strong>de</strong> matas ciliares e<br />

a implantação <strong>de</strong> corre<strong>do</strong>res ecológicos para o <strong>de</strong>slocamento da fauna. Deverá ser<br />

apresenta<strong>do</strong> o <strong>de</strong>talhamento <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Monitoramento <strong>de</strong> Fauna <strong>do</strong>s grupos<br />

Mastofauna, Avifauna, Herpetofauna e Ictiofauna.<br />

• Desenca<strong>de</strong>amento <strong>de</strong> Processos Erosivos Devi<strong>do</strong> ao Plantio e Manejo da Cana<br />

Como medida mitiga<strong>do</strong>ra ao processo <strong>de</strong> erosão, o estu<strong>do</strong> propõe o emprego <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />

conservacionistas, práticas <strong>de</strong> caráter vegetativo, edáfico e mecânico.O <strong>DAIA</strong> solicita a<br />

apresentação <strong>de</strong> um <strong>de</strong>talha<strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Conservação <strong>do</strong> Solo nos termos <strong>do</strong> Decreto<br />

Estadual nº. 41.719/97.<br />

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