2012 - Câmara Municipal de Abrantes
2012 - Câmara Municipal de Abrantes 2012 - Câmara Municipal de Abrantes
____________PLANO OPERACIONAL DFCI DO CONCELHO DE ABRANTES-2012 Analisando o historial de ocorrências em Abrantes, verifica-se que os anos de 1999, 2000,2001,surgem com o maior número de ocorrências, no entanto os anos de 2003 e 2005 destacaram-se pela média de área ardida no valor de 195,18ha,e 116,99ha respectivamente. Entre 1999 e 2005 registaram-se cerca de 739 ocorrências, tendo sido 24.229.08ha consumidos pelos incêndios, correspondendo a 39% da área total do concelho, e sendo 42% a área florestal atingida. O ano de 2011 em termos de ocorrências e área ardida pode-se considerar como dentro das metas propostas inicialmente para o pais e para o concelho. Podemos referir que em termos de tipologia de incêndios para o concelho de Abrantes este caracteriza-se por um elevado número de ocorrências e pouca área ardida, esta definição atribui-se o código T2. Devemos ter em conta os anos atípicos que foram referidos, em que a área ardida foi significativa em relação ao número de ocorrências existentes. 2. 3.1. PERIGO DE PROPAGAÇÃO PARA 2012 No que diz respeito à propagação de incêndios, a carga de combustível é um factor importante, a par do relevo, das condições meteorológicas, e do abandono a que estão sujeitas as propriedades (principalmente após a passagem dos grandes incêndios já referidos) Deste modo, exceptuando, os perímetros urbanos, as superfícies ardidas, bem como algumas propriedades a sul do Tejo que se apresentam bem ordenadas e que sofreram intervenções após o grande incêndio de 2003, a maioria do território apresenta já condições de cargas extremas de combustíveis, realçando a zona norte do concelho como área muito problemática. A Autarquia incentivou a criação das Zonas de Intervenção Florestal como meio de ordenamento da floresta principalmente nas zonas ardidas, participando nas acções de divulgação junto das populações. Em 2008 foi aprovada a ZIF de Aldeia do Mato, a ZIF de Mouriscas está em fase final para aprovação, continuando em estudo a ZIF de Alvega. Outra informação igualmente importante, é a análise das ocorrências bem como os pontos de inicio dos últimos anos. Deste modo, verifica-se que o inicio dos incêndios, estão em muito associados à interface urbano-florestal, logo é um grande factor de risco de incêndio, ultimamente temos verificado muitas ignições junto ás vias de maior tráfego rodoviário, em especial a estrada COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 16
____________PLANO OPERACIONAL DFCI DO CONCELHO DE ABRANTES-2012 nacional 118 e a estrada municipal que liga Rio de Moinhos a Aldeia do Mato, realça-se ainda as freguesias de Alvega, Concavada, Pego e Rio de Moinhos que nos últimos anos foi onde ocorreram mais ignições. 3. PREVENÇÃO A prevenção de incêndios é uma tarefa importante que compete a todos, sendo o principal factor para que não se dê a ocorrência de incêndios. Como tal, aplica-se os mais variados meios e técnicas, afim de evitar algumas condutas, e acima de tudo evitar outras, em prol de um objectivo comum evitar o aumento do numero de ignições nos espaços florestais e diminuir a área ardida. 3.1. EQUIPAS DE SAPADORES FLORESTAIS (ESF) Factor importante para a prevenção no Concelho é a actividade das Equipas de Sapadores Florestais da Associação de Agricultores de Abrantes, Constância, Sardoal e Mação, cuja identificação é a seguinte (SF-01C-16; SF-03-16C; SF-04-16C). A sua actuação desenvolve-se durante toda a época do ano, com maior incidência operacional nos meses de Junho a Outubro. Nos restantes meses o trabalho de prevenção realizado pelas equipas, baseia-se em acções de silvicultura preventiva, nomeadamente a limpeza de matos, limpeza de caminhos, e o ordenamento das florestas contribuindo assim para a redução da carga combustível nas propriedades dos aderentes, uma vez que nos restantes meses estas equipas efectuam vigilância, prevenção, 1ª intervenção e rescaldo dado que possuem equipamentos que lhes permitem efectuar este tipo de actividades. As Equipes de Sapadores têm como área de actuação todo o concelho, em locais predefinidos pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios, e pelo Serviço Municipal de Protecção Civil /Gabinete Técnico Florestal, em conjunto com a entidade gestora. A autarquia tem em vigor um protocolo com a AAACSM para financiamento de uma equipe para a realização dos trabalhos de limpeza em terrenos municipais e linhas de agua sob a sua responsabilidade. COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 17
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Analisando o historial <strong>de</strong> ocorrências em <strong>Abrantes</strong>, verifica-se que os anos <strong>de</strong> 1999,<br />
2000,2001,surgem com o maior número <strong>de</strong> ocorrências, no entanto os anos <strong>de</strong> 2003 e 2005<br />
<strong>de</strong>stacaram-se pela média <strong>de</strong> área ardida no valor <strong>de</strong> 195,18ha,e 116,99ha respectivamente.<br />
Entre 1999 e 2005 registaram-se cerca <strong>de</strong> 739 ocorrências, tendo sido 24.229.08ha<br />
consumidos pelos incêndios, correspon<strong>de</strong>ndo a 39% da área total do concelho, e sendo 42%<br />
a área florestal atingida. O ano <strong>de</strong> 2011 em termos <strong>de</strong> ocorrências e área ardida po<strong>de</strong>-se<br />
consi<strong>de</strong>rar como <strong>de</strong>ntro das metas propostas inicialmente para o pais e para o concelho.<br />
Po<strong>de</strong>mos referir que em termos <strong>de</strong> tipologia <strong>de</strong> incêndios para o concelho <strong>de</strong> <strong>Abrantes</strong><br />
este caracteriza-se por um elevado número <strong>de</strong> ocorrências e pouca área ardida, esta <strong>de</strong>finição<br />
atribui-se o código T2.<br />
Devemos ter em conta os anos atípicos que foram referidos, em que a área ardida foi<br />
significativa em relação ao número <strong>de</strong> ocorrências existentes.<br />
2. 3.1. PERIGO DE PROPAGAÇÃO PARA <strong>2012</strong><br />
No que diz respeito à propagação <strong>de</strong> incêndios, a carga <strong>de</strong> combustível é um factor<br />
importante, a par do relevo, das condições meteorológicas, e do abandono a que estão<br />
sujeitas as proprieda<strong>de</strong>s (principalmente após a passagem dos gran<strong>de</strong>s incêndios já referidos)<br />
Deste modo, exceptuando, os perímetros urbanos, as superfícies ardidas, bem como<br />
algumas proprieda<strong>de</strong>s a sul do Tejo que se apresentam bem or<strong>de</strong>nadas e que sofreram<br />
intervenções após o gran<strong>de</strong> incêndio <strong>de</strong> 2003, a maioria do território apresenta já condições<br />
<strong>de</strong> cargas extremas <strong>de</strong> combustíveis, realçando a zona norte do concelho como área muito<br />
problemática.<br />
A Autarquia incentivou a criação das Zonas <strong>de</strong> Intervenção Florestal como meio <strong>de</strong><br />
or<strong>de</strong>namento da floresta principalmente nas zonas ardidas, participando nas acções <strong>de</strong><br />
divulgação junto das populações.<br />
Em 2008 foi aprovada a ZIF <strong>de</strong> Al<strong>de</strong>ia do Mato, a ZIF <strong>de</strong> Mouriscas está em fase final<br />
para aprovação, continuando em estudo a ZIF <strong>de</strong> Alvega.<br />
Outra informação igualmente importante, é a análise das ocorrências bem como os pontos<br />
<strong>de</strong> inicio dos últimos anos.<br />
Deste modo, verifica-se que o inicio dos incêndios, estão em muito associados à interface<br />
urbano-florestal, logo é um gran<strong>de</strong> factor <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> incêndio, ultimamente temos<br />
verificado muitas ignições junto ás vias <strong>de</strong> maior tráfego rodoviário, em especial a estrada<br />
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