2012 - Câmara Municipal de Abrantes

____________PLANO OPERACIONAL DFCI DO CONCELHO DE ABRANTES-2012
recolha de lenhas para produção de energia, levam à acumulação de combustíveis no
interior da floresta e consequentemente a um aumento do risco de incêndio;
--- As monoculturas extensivas sem descontinuidade vertical e horizontal a nível dos
povoamentos, sem que haja alternância com outras espécies folhosas mais resistentes
ao fogo.
O mapa risco de incêndio apresentado na (figura 4) foi elaborado com a cartografia
referente ao ano de 1998, e desde essa data até ao presente, já ocorreram diversas
actividades e incidentes que alteraram por completo o coberto arbustivo, nomeadamente
com a ocorrência de grandes incêndios, com a construção de vias de comunicação e de
zonas industriais.
Por este facto está o G. T. F. e o S.I.G. do Município a proceder a uma validação no
terreno, da situação actual para que seja possível elaborar um mapa de risco o mais real
possível. Foi elaborado também o mapa de perigosidade de incêndio florestal para o
concelho. (Figura 3)
Após a elaboração dos mapas referidos nas figuras 3 e 4 elaborou-se o mapa de
prioridades de defesa que se apresenta na (Figura 5).
2.3. HISTÓRICO DE INCÊNDIOS NO CONCELHO DE ABRANTES
Os incêndios florestais, na actualidade, são o principal problema com que se debate a
floresta na Região Centro, particularmente o concelho de Abrantes que foi atingido nos
últimos anos, com grandes incêndios, particularmente na zona Norte do concelho que
provocaram o desaparecimento de praticamente toda a mancha floresta existente.(Figura 2)
È importante também referir o facto de que alguns dos grandes incêndios que
percorreram o concelho de Abrantes tiveram a sua origem em concelhos vizinhos (Vila de
Rei, Mação, Sardoal, Tomar, Ferreira do Zêzere) facto que se deve levar em conta na
elaboração dos Planos Municipais afim de se efectuar a devida articulação entre eles de
modo a serem eficazes.
COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS
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