2012 - Câmara Municipal de Abrantes

____________PLANO OPERACIONAL DFCI DO CONCELHO DE ABRANTES-2012
2.2.Risco de Incêndio no Concelho de Abrantes -
O mapa de risco de incêndio (FIGURA 4) foi elaborado para toda a área do concelho,
no entanto para uma melhor análise do risco de incêndio efectuou-se uma abordagem
dividindo o concelho em duas áreas bem distintas: a Norte e a Sul do rio Tejo.
No que respeita à Zona Norte, o diagnóstico actual permite concluir o seguinte:
--- A existência de manchas contínuas de pinheiro, eucalipto, e povoamentos
mistos maioritariamente nos perímetros florestais o que aumenta a velocidade de
propagação dos incêndios;
--- Presença de plantas exóticas infestantes: localizadas principalmente junto a
linhas de água e em zonas ardidas;
--- Extensas áreas contínuas de incultos situadas sobretudo nos locais onde
ocorreram os últimos incêndios, nomeadamente nas zonas de declives acentuados
(encostas da Barragem do Castelo de Bode) encontrando-se actualmente sem
gestão ordenada, são pequenos proprietários com uma idade avançada,
apresentam um estrato arbustivo com uma carga combustível verdadeiramente
elevada e com um tipo de rede viária bastante degradada.
--- Zonas sem acesso a veículos (exemplo: zonas de declives acentuados,
caminhos florestais sem saídas não cumprindo os normativos);
--- As Estradas Nacionais, Municipais, Caminhos e Trilhos, bem como Zonas de
Lazer, na floresta são locais propícios à circulação de pessoas, são zonas mais
sensíveis à eclosão de incêndios, devendo ser alvo de cuidados de vigilância;
--- Relevo: Os vales provocados pelas várias linhas de água, bem como o vale do
Rio Zêzere deram origem a um relevo muito recortado e a declives muito
acentuados, que dificultam a previsão de propagação e o combate aos incêndios;
--- 1ª Intervenção e Detecção: Devido principalmente ao seu relevo acidentado, é
manifestamente difícil para qualquer entidade que não esteja presente na zona
COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS
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