2012 - Câmara Municipal de Abrantes

2012 

GTF/SMPC Abrantes 

Município de Abrantes

ÍNDICE 

1. Âmbito 

1.1. Ficha Técnica 

1.2. Documentação 

____________PLANO OPERACIONAL DFCI DO CONCELHO DE ABRANTES-2012 

1.2.1. Parecer e Documentação da Câmara Municipal 

1.2.2. Documentação da Autoridade Florestal Nacional 

1.2.3. Legislação 

1.2.4. Bibliografia 

1.2.5. Âmbito e Vigência 

2. Caracterização Geral do Concelho 

2.1. Localização Geográfica 

2.2. Risco de Incêndio no Concelho de Abrantes 

2.3. Histórico de Incêndios no Concelho de Abrantes 

3. Prevenção 

2.3.1. Perigo de Propagação 

3.1. Equipas de Sapadores Florestais - AAACSM 

3.2. PRODER “Prevenção de Riscos Provocados por Agentes Abióticos” 

Fundo Florestal Permanente -Área 1: Prevenção e Protecção da Floresta Contra 

Incêndios 

3.3. Equipas das Juntas de Freguesia 

3.4. Sensibilização 

3.5. Áreas Protegidas, Rede Natura 2000 e Regime Florestal 

4. Organização do Dispositivo Especial de Defesa da Floresta contra Incêndios 

Vigilância: Informação, Educação, Patrulhamento e Policiamento 

4.1. Vigilância Móvel 

COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 

2

4.2. Vigilância Fixa 


4.1.1. Corporação de Bombeiros Municipais de Abrantes 

4.1.2. Equipas de Sapadores Florestais -AAACSM 

4.1.3. Voluntariado Jovem -Programa I. P. Juventude 

4.1.4. Guarda Nacional Republicana / SEPNA 

4.1.5. Polícia de Segurança Publica 

4.1.6. Forças Armadas 

4.1.7. Empresas Florestais 

4.1.8 Associação de Caçadores 

4.1.9 Equipas das Juntas de Freguesia 

4.2.1. Rede Nacional de Postos de Vigia 

4.2.2. Rede Secundária de Vigilância Fixa 

Locais Estratégicos de Estacionamento 

5. Organização do dispositivo DECIF/1ª Intervenção 

5.1. Corporação de Bombeiros 

5.2. Equipas de Sapadores Florestais 

5.3. AFOCELCA 

5.4. Associações de Caçadores 

5.5 Equipas das Juntas de Freguesia 

5.6 Proprietários 

6. Combate 

6.1. Combate 

6.2. Rescaldo 

6.3. Vigilância Pós Rescaldo 

7. Despistagem das Causas de Incêndios 

7.1. Guarda Nacional Republicana - SEPNA 

7.2. Polícia Judiciária 

8. Quadro Síntese de Dispositivos Operacionais DECIF – Funções e Responsabilidades das 

Entidades 

9. Coordenação de Meios 


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9.1. Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) 

9.2. Protecção Civil Municipal / Gabinete Técnico Florestal 

9.3. Comunicações 

10. Sistema de Aviso, Alerta e Informação 

10.1. Alerta Azul 

10.2. Alerta Amarelo 

10.3. Alerta Laranja 

10.4. Alerta Vermelho 

11. Lista de Distribuição 

12. Anexos 

Figura 1 – Mapa de enquadramento geográfico 

Figura 2 – Mapa das áreas ardidas 

Figura 3 – Mapa de perigosidade de incêndio florestal 

Figura 4 – Mapa de risco de incêndio florestal 

Figura 5 – Mapa de prioridades de defesa 

Figura 6 – Mapa da rede viária florestal 

Figura 7 – Mapa das entidades envolvidas em cada acção e inventário de viaturas e 

equipamento 

Figura 8 – Dispositivo operacional – funções e responsabilidades 

Figura 9 – Mapa do esquema de comunicação dos alertas amarelo, laranja e vermelho (1ª 

intervenção) 

Figura 10 – Mapa de procedimentos de actuação nos alertas amarelo e vermelho 

Figura 11 – Lista geral de contactos 

Figura 12.1 – Mapa da rede de postos de vigia (PV) do concelho de Abrantes e concelhos 

limítrofes. 

Figura 12.2 - Mapa de Bacias de visibilidade do concelho de Abrantes – PV Aldeia do 

Mato. 

Figura 12.3 – Mapa de bacias de visibilidade do concelho de Abrantes – PV Bemposta. 

Figura 12.4 – Mapa das bacias de visibilidade do concelho de Abrantes – PV São Facundo. 

Figura 12.5 – Mapa de visibilidade por postos de vigia do concelho de Abrantes. 

Figura 13 – Mapa de Vigilância – Sectores territoriais de DFCI e locais estratégicos de 

estacionamento (LEE) 

Figura 14 – Mapa de 1ª intervenção – Sectores Territoriais de DFCI e locais estratégicos de 


Figura 15 – Mapa de Combate - Sectores Territoriais de DFCI e locais estratégicos de 


Figura 16 – Mapa de rescaldo e vigilância pós – incêndio do concelho de Abrantes – 

Sectores Territoriais de DFCI e locais estratégicos de estacionamento (LEE) 

Figura 17 – Mapa I de apoio ao combate 

Figura 17-A – Mapa I de apoio ao combate (FGC executadas) 

Figura 18 – Mapa II de apoio ao combate 

Figura 19 – Rede de pontos de água 


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1. ÂMBITO 


No Concelho de Abrantes cerca de 69% do território é ocupado por área florestal, o 

que torna este património de elevado valor tanto a nível económico como social e ambiental. 

Tem-se vindo a verificar que com o crescente número de incêndios, este património 

tem vindo a ter uma significativa redução, o que leva ao abandono das terras. 

Com a realização deste documento pretende a autarquia contribuir para que o 

combate a este flagelo seja mais eficaz, mais organizado, e que todos os intervenientes 

tenham um documento operacional com informação actualizada, com o objectivo de facilitar 

as resoluções que devem ser tomadas no decurso da ocorrência. 

A estrutura do Plano Operacional Municipal (POM) obedece ao que foi definido 

pela legislação em vigor e pelo Guia Técnico para a elaboração do POM 2008 editado pela 

Direcção Geral de Recursos Florestais / Autoridade Florestal Nacional , em Março de 2008, 

e que se mantém actual até nova publicação, no seu desenvolvimento deverá apresentar os 

seguintes conteúdos: 

Âmbito 

Documentação 

Caracterização Geral do Concelho 

Prevenção 

Organização do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais 

Lista de Distribuição 

Cartografia 

A área de abrangência do presente plano corresponde à do município de Abrantes. 


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1.1. Ficha Técnica 


Este documento foi elaborado e aprovado pela Comissão Municipal de Defesa 

da Floresta Contra Incêndios, que tem a seguinte composição: 

Câmara Municipal de Abrantes 

Gabinete Técnico Florestal 

Serviço Municipal de Protecção Civil 

Bombeiros Municipais de Abrantes 

Representante da Assembleia Municipal de Abrantes 

Escola Prática de Cavalaria 

Autoridade Florestal Nacional 

Polícia de Segurança Publica 

Guarda Nacional Republicana 

Portucel Soporcel Florestal ,S.A. 

Associação de Agricultores dos Concelhos de Abrantes, 

Constância, Sardoal e Mação 


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1.2. Documentação 

1.2.1 Parecer e Documentação da Câmara Municipal de Abrantes 


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1.2.2 Documentação da Autoridade Florestal Nacional 


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1.2.3. Legislação 


- Lei Orgânica nº 1/2011 de 30 de Novembro – Transfere as competências dos 

Governadores Civis para outras entidades da Administração Publica 

- Decreto-lei nº7/2012 de 7 de Janeiro – Aprova a lei Orgânica do Ministério da 

Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território 

- Decreto-lei 114/2011 de 30 Novembro - Transfere as competências dos 

Governadores Civis para outras entidades da Administração Publica 

- Decreto-Lei nº 17/2009 de 14 de Janeiro – Estabelece as medidas e acções a 

desenvolver no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios 

- Portaria nº 1185/2004 de 15 de Setembro – Estabelece a Estrutura Tipo dos Planos 

de Defesa da Floresta 

- Resolução do Conselho de Ministros nº65/2006 de 26 de Maio – Aprova o Plano 

Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios 

- Portaria nº 1140/2006 de 25 de Outubro – Define as especificações técnicas em 

matéria de DFCI a observar na instalação e funcionamento de equipamentos florestais de 

recreio inseridos no espaço rural. 

- Portaria nº 133/2007 de 26 de Janeiro – Define as normas técnicas e funcionais 

relativas aos pontos de água integrantes nas Redes Regionais de Defesa da Floresta Contra 

Incêndios. 

- Decreto Regulamentar nº 16/2006 de 19 de Outubro – Aprova o Plano Regional 

de Ordenamento Florestal do Ribatejo (PROF Ribatejo suspensa sua aplicação) 

- Despacho do SEC Florestas e Desenvolvimento Rural nº4345/2012 – 

Regulamento do Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios 

1.2.4.Bibliografia 

- Directiva Operacional Nacional nº 1/2012, DIOPS - Autoridade Nacional de 

Protecção Civil - Ministério da Administração Interna. 

- Directiva Operacional Nacional nº 2/2012,DECIF - Autoridade Nacional de 

Protecção Civil - Ministério da Administração Interna. 

- Diretiva Operacional Distrital de Santarém nº1/2012 DECIF –ANPC-Santarém 

- Manual de Silvicultura para a Prevenção de Incêndios, Direcção Geral dos Recursos 

Florestais, 2002 

- Procedimentos na Primeira Intervenção, Apoio ao Combate e Rescaldo, DGRF 

2006 

- Normas para a Elaboração do Plano Operacional Municipal (POM), DGRF 2008 

- Plano Director Municipal de Abrantes em Vigor 

- Orientações Estratégicas para a Recuperação de Áreas Ardidas 

- Plano de Prevenção de Incêndios Florestais CP/REFER 

- Rede Nacional de Postos de Vigia em Portugal COTEC 

- Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios 

- Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios do Concelho de Abrantes 

-Acordo de colaboração entre a Direcção Geral de Florestas e a Câmara Municipal de 

Abrantes, 2006 

-Protocolo entre a Câmara Municipal de Abrantes e a Associação de Agricultores de 

Abrantes, Constância, Sardoal e Mação,2008 


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1.2.5.Âmbito e Vigência 


- O presente plano aplica-se a todo o território do concelho de Abrantes e a todos os 

organismos que concorrem para a Defesa da Floresta contra Incêndios Florestais. 

- Este plano vigora para o ano de 2012 e será revisto no primeiro trimestre do ano 

seguinte, sendo a sua aprovação efectuada até ao dia 15 de Abril. 

2.CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CONCELHO 

2.1. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA 

O Concelho de Abrantes localiza-se no centro do País, pertence ao Distrito de 

Santarém, Província do Ribatejo, é constituído por 19 freguesias: S. Vicente, S. João, Rio de 

Moinhos, Martinchel, Aldeia do Mato, Carvalhal, Souto, Fontes, Mouriscas, Alferrarede, 

Pego, Concavada, Alvega, S. Facundo, Vale das Mós, Bemposta, S Miguel Rio Torto, 

Tramagal, Rossio ao Sul Tejo, (figura 1). 

Possui uma área total de 71.400 Hectares, sendo 69% do seu território ocupado por 

área florestal. 

Faz fronteira a Norte e Nascente com os Concelhos de Barquinha, Tomar, Sardoal, 

Ferreira do Zêzere, Vila de Rei, Mação, Gavião, a Sul e a Poente com Ponte de Sôr, 

Constância, e Chamusca. Encontra-se representado nas cartas militares 1/25.0000 nº 

311;320;321;322 331;332;333;343;344;355;356. 

O Concelho de Abrantes é atravessado pelo Rio Tejo passando este pelas freguesias de 

Alvega, Concavada, Pego, Alferrarede, Rossio Sul Tejo, S. João, S. Miguel do Rio Torto, 

Tramagal, Rio de Moinhos, contém ainda no seu território a Barragem de Castelo de Bode a 

norte do Concelho, constituindo uma importante reserva de água, para diferentes utilizações. 

Em termos de rede viária é servido por um bom conjunto de estradas das quais se 

destacam a A23, Estrada Nacional 118 e Nacional 2, o que contribui para uma boa 

acessibilidade ás grandes áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e também à Europa, é 

constituída por 20Kms de auto-estrada, 105,3Kms de estradas nacionais, 137,5Kms de 

estradas municipais, e 75,6Kms de estradas rurais, não estão quantificados os valores de 

caminhos e estradões florestais dado a sua multiplicidade. 


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É ainda servido pela rede ferroviária através da linha da Beira Baixa e do Leste o que 

permite também boas ligações com Lisboa, Porto, Castelo Branco e á Guarda, e com a 

Europa através das ligações com Espanha, no caso da linha do Leste a mesma é utilizada 

somente para transporte de mercadorias. 

Em relação aos aspectos climáticos situa-se numa região temperada com características 

de clima Mediterrâneo, onde predomina duas estações bem definidas, um período húmido e 

suave e um período seco e bastante quente. O vento predomina do quadrante NW, 

geralmente com uma velocidade entre os 6 e os 10Kms/h. 

No aspecto florestal o Concelho de Abrantes apresenta duas áreas bem definidas, uma 

a Norte e outra a Sul do Tejo, sendo a zona Norte, predominantemente constituída por 

pequenas propriedades e onde predomina o pinho (Pinus pinaster) e o eucalipto, (Eucalyptus 

globulus) e a zona Sul região de grandes propriedades onde predomina o sobreiro (Quercus 

suber) e o eucalipto, (Eucalyptus globulus). 

Das espécies cultivadas de porte arbóreo, destaca-se a oliveira que está de novo a 

assumir um papel importante, verificando-se um grande investimento em novos olivais de 

cultura intensiva. 

Em termos de repartição do uso do solo considera-se 69% como área florestal, 20% 

como área agrícola e 11% de outras culturas, na repartição do uso do solo florestal em 

termos de utilização verifica-se a seguinte distribuição 38% sobreiros, 34% eucaliptos, 26% 

pinheiros e 2% outros. 

Segundo a Lei Orgânica do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do 

Ordenamento do Território o concelho de Abrantes está incluído na Direção Regional de 

Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, e integra a Unidade de Gestão Florestal do 

Ribatejo e Oeste. 


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Figura 1- Mapa de Enquadramento geográfico do concelho de Abrantes 


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2.2.Risco de Incêndio no Concelho de Abrantes - 

O mapa de risco de incêndio (FIGURA 4) foi elaborado para toda a área do concelho, 

no entanto para uma melhor análise do risco de incêndio efectuou-se uma abordagem 

dividindo o concelho em duas áreas bem distintas: a Norte e a Sul do rio Tejo. 

No que respeita à Zona Norte, o diagnóstico actual permite concluir o seguinte: 

--- A existência de manchas contínuas de pinheiro, eucalipto, e povoamentos 

mistos maioritariamente nos perímetros florestais o que aumenta a velocidade de 

propagação dos incêndios; 

--- Presença de plantas exóticas infestantes: localizadas principalmente junto a 

linhas de água e em zonas ardidas; 

--- Extensas áreas contínuas de incultos situadas sobretudo nos locais onde 

ocorreram os últimos incêndios, nomeadamente nas zonas de declives acentuados 

(encostas da Barragem do Castelo de Bode) encontrando-se actualmente sem 

gestão ordenada, são pequenos proprietários com uma idade avançada, 

apresentam um estrato arbustivo com uma carga combustível verdadeiramente 

elevada e com um tipo de rede viária bastante degradada. 

--- Zonas sem acesso a veículos (exemplo: zonas de declives acentuados, 

caminhos florestais sem saídas não cumprindo os normativos); 

--- As Estradas Nacionais, Municipais, Caminhos e Trilhos, bem como Zonas de 

Lazer, na floresta são locais propícios à circulação de pessoas, são zonas mais 

sensíveis à eclosão de incêndios, devendo ser alvo de cuidados de vigilância; 

--- Relevo: Os vales provocados pelas várias linhas de água, bem como o vale do 

Rio Zêzere deram origem a um relevo muito recortado e a declives muito 

acentuados, que dificultam a previsão de propagação e o combate aos incêndios; 

--- 1ª Intervenção e Detecção: Devido principalmente ao seu relevo acidentado, é 

manifestamente difícil para qualquer entidade que não esteja presente na zona 


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detetar e atuar em tempo útil (1ª intervenção) sobre um foco de incêndio inicial. 

--- Estado da Rede Viária Florestal: à excepção dos estradões florestais existentes 

que sofrem manutenções periódicas por parte do Município e que apresentam 

algum nível de conservação, os restantes trilhos são uma incógnita, pois alguns 

deles encontram-se em semi-abandono, onde a circulação por vezes não é 

possível, ou então faz-se com bastantes dificuldades, sobretudo devido às 

actividades florestais que ocorrem com utilização de maquinaria pesada; 

Relativamente à Zona Sul, o diagnóstico actual permite concluir o seguinte: 

--- A maioria dos povoamentos são de grandes proprietários privados bem como de 

empresas ligados ao sector encontram-se bem ordenados, sendo as espécies mais comuns o 

pinheiro, eucalipto, existem ainda grandes manchas de sobreiros e povoamentos mistos. 

--- Predominam grandes áreas agrícolas, verifica-se uma grande utilização dos 

terrenos para actividades cinegéticas. 

Em todo o concelho pode salientar-se: 

--- A existência das Estradas Nacionais, Municipais, Caminhos e Trilhos, bem 

como Zonas de Lazer, na floresta são locais propícios à circulação de pessoas, 

logo são zonas muito sensíveis à eclosão de incêndios, devendo ser alvo de 

cuidada vigilância; 

--- As festas anuais das povoações são um factor de risco, nomeadamente as que 

ocorrem no período de temperaturas adversas e na proximidade de áreas 

florestais, principalmente com a utilização de fogo de artificio sem autorização e 

onde não existem meios de prevenção. 

--- As povoações inseridas nas zonas florestais que devido à sua actividade, 

nomeadamente a que respeita à agricultura praticada, proporciona um risco 

permanente de ignição de incêndios. O abandono de áreas florestais importantes 

assim como de práticas de gestão florestal como o corte do mato e recolha deste, para 

actividades agrícolas ligadas directamente ás actividades rurais assim como não 


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recolha de lenhas para produção de energia, levam à acumulação de combustíveis no 

interior da floresta e consequentemente a um aumento do risco de incêndio; 

--- As monoculturas extensivas sem descontinuidade vertical e horizontal a nível dos 

povoamentos, sem que haja alternância com outras espécies folhosas mais resistentes 

ao fogo. 

O mapa risco de incêndio apresentado na (figura 4) foi elaborado com a cartografia 

referente ao ano de 1998, e desde essa data até ao presente, já ocorreram diversas 

actividades e incidentes que alteraram por completo o coberto arbustivo, nomeadamente 

com a ocorrência de grandes incêndios, com a construção de vias de comunicação e de 

zonas industriais. 

Por este facto está o G. T. F. e o S.I.G. do Município a proceder a uma validação no 

terreno, da situação actual para que seja possível elaborar um mapa de risco o mais real 

possível. Foi elaborado também o mapa de perigosidade de incêndio florestal para o 

concelho. (Figura 3) 

Após a elaboração dos mapas referidos nas figuras 3 e 4 elaborou-se o mapa de 

prioridades de defesa que se apresenta na (Figura 5). 

2.3. HISTÓRICO DE INCÊNDIOS NO CONCELHO DE ABRANTES 

Os incêndios florestais, na actualidade, são o principal problema com que se debate a 

floresta na Região Centro, particularmente o concelho de Abrantes que foi atingido nos 

últimos anos, com grandes incêndios, particularmente na zona Norte do concelho que 

provocaram o desaparecimento de praticamente toda a mancha floresta existente.(Figura 2) 

È importante também referir o facto de que alguns dos grandes incêndios que 

percorreram o concelho de Abrantes tiveram a sua origem em concelhos vizinhos (Vila de 

Rei, Mação, Sardoal, Tomar, Ferreira do Zêzere) facto que se deve levar em conta na 

elaboração dos Planos Municipais afim de se efectuar a devida articulação entre eles de 

modo a serem eficazes. 


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Analisando o historial de ocorrências em Abrantes, verifica-se que os anos de 1999, 

2000,2001,surgem com o maior número de ocorrências, no entanto os anos de 2003 e 2005 

destacaram-se pela média de área ardida no valor de 195,18ha,e 116,99ha respectivamente. 

Entre 1999 e 2005 registaram-se cerca de 739 ocorrências, tendo sido 24.229.08ha 

consumidos pelos incêndios, correspondendo a 39% da área total do concelho, e sendo 42% 

a área florestal atingida. O ano de 2011 em termos de ocorrências e área ardida pode-se 

considerar como dentro das metas propostas inicialmente para o pais e para o concelho. 

Podemos referir que em termos de tipologia de incêndios para o concelho de Abrantes 

este caracteriza-se por um elevado número de ocorrências e pouca área ardida, esta definição 

atribui-se o código T2. 

Devemos ter em conta os anos atípicos que foram referidos, em que a área ardida foi 

significativa em relação ao número de ocorrências existentes. 

2. 3.1. PERIGO DE PROPAGAÇÃO PARA 2012 

No que diz respeito à propagação de incêndios, a carga de combustível é um factor 

importante, a par do relevo, das condições meteorológicas, e do abandono a que estão 

sujeitas as propriedades (principalmente após a passagem dos grandes incêndios já referidos) 

Deste modo, exceptuando, os perímetros urbanos, as superfícies ardidas, bem como 

algumas propriedades a sul do Tejo que se apresentam bem ordenadas e que sofreram 

intervenções após o grande incêndio de 2003, a maioria do território apresenta já condições 

de cargas extremas de combustíveis, realçando a zona norte do concelho como área muito 

problemática. 

A Autarquia incentivou a criação das Zonas de Intervenção Florestal como meio de 

ordenamento da floresta principalmente nas zonas ardidas, participando nas acções de 

divulgação junto das populações. 

Em 2008 foi aprovada a ZIF de Aldeia do Mato, a ZIF de Mouriscas está em fase final 

para aprovação, continuando em estudo a ZIF de Alvega. 

Outra informação igualmente importante, é a análise das ocorrências bem como os pontos 

de inicio dos últimos anos. 

Deste modo, verifica-se que o inicio dos incêndios, estão em muito associados à interface 

urbano-florestal, logo é um grande factor de risco de incêndio, ultimamente temos 

verificado muitas ignições junto ás vias de maior tráfego rodoviário, em especial a estrada 


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nacional 118 e a estrada municipal que liga Rio de Moinhos a Aldeia do Mato, realça-se 

ainda as freguesias de Alvega, Concavada, Pego e Rio de Moinhos que nos últimos anos foi 

onde ocorreram mais ignições. 

3. PREVENÇÃO 

A prevenção de incêndios é uma tarefa importante que compete a todos, sendo o 

principal factor para que não se dê a ocorrência de incêndios. Como tal, aplica-se os mais 

variados meios e técnicas, afim de evitar algumas condutas, e acima de tudo evitar outras, 

em prol de um objectivo comum evitar o aumento do numero de ignições nos espaços 

florestais e diminuir a área ardida. 

3.1. EQUIPAS DE SAPADORES FLORESTAIS (ESF) 

Factor importante para a prevenção no Concelho é a actividade das Equipas de 

Sapadores Florestais da Associação de Agricultores de Abrantes, Constância, Sardoal e 

Mação, cuja identificação é a seguinte (SF-01C-16; SF-03-16C; SF-04-16C). 

A sua actuação desenvolve-se durante toda a época do ano, com maior incidência 

operacional nos meses de Junho a Outubro. Nos restantes meses o trabalho de prevenção 

realizado pelas equipas, baseia-se em acções de silvicultura preventiva, nomeadamente a 

limpeza de matos, limpeza de caminhos, e o ordenamento das florestas contribuindo assim 

para a redução da carga combustível nas propriedades dos aderentes, uma vez que nos 

restantes meses estas equipas efectuam vigilância, prevenção, 1ª intervenção e rescaldo dado 

que possuem equipamentos que lhes permitem efectuar este tipo de actividades. 

As Equipes de Sapadores têm como área de actuação todo o concelho, em locais 

predefinidos pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios, e pelo 

Serviço Municipal de Protecção Civil /Gabinete Técnico Florestal, em conjunto com a 

entidade gestora. 

A autarquia tem em vigor um protocolo com a AAACSM para financiamento de uma 

equipe para a realização dos trabalhos de limpeza em terrenos municipais e linhas de agua 

sob a sua responsabilidade. 


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3.2. PRODER “PREVENÇÃO DE RISCOS PROVOCADOS POR AGENTES ABIÓTICOS” 

FUNDO FLORESTAL PERMANENTE. ÁREA 1 PREVENÇÃO E PROTECÇÃO DA 

FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 

Dos programas integrados na Prevenção a nível do Concelho, prende-se com as 

candidaturas por parte de privados e entidades publicas ao PRODER, “Prevenção de Riscos 

Provocados por Agentes Abióticos”, e ao Fundo Florestal Permanente, tendo como área de 

abrangência todo o concelho de Abrantes, de forma faseada, e prevista no Plano Municipal 

de Defesa da Floresta Contra Incêndios. 

Serão realizados nos espaços florestais um conjunto de acções articuladas, de silvicultura 

preventiva, de acordo com o tipo e áreas definidas e aconselhadas no Plano Municipal de 

Defesa da Floresta Contra Incêndios. 

Estas intervenções visam evitar a ocorrência de incêndios e diminuir as suas 

consequências, através da criação de zonas de descontinuidade, nomeadamente na Rede 

Viária e Divisional e criando faixas de protecção junto às povoações e aglomerados. 

Também parte integrante deste projecto é o melhoramento das condições de acesso às 

manchas florestais, promovendo quer a construção, quer a beneficiação de estruturas de 

apoio ao combate aos incêndios: 

Rede Viária, 

Rede Divisional, 

Pontos de Água, 

Está igualmente prevista a colocação de sinalética em todo a área do concelho de forma 

progressiva, cumprindo três objectivos fundamentais: Sensibilização/ Prevenção; Orientação 

e Indicação para a forma de Combate aos Incêndios Florestais. 

Esta sinalética contemplará a mais variada informação, destacando-se, indicação de 

locais de inversão de marcha, estradas sem saída, tipo de acessibilidade, abastecimentos e 

locais de perigo, e informação sobre o risco de incêndio. 

A autarquia não tem capacidade financeira por si só, para realizar grandes intervenções no 

entanto realiza regulares intervenções principalmente nos espaços públicos. 

Em relação à silvicultura preventiva, continuou-se em 2011,á criação e manutenção de 

faixas nas estradas nacionais, municipais e em alguns caminhos florestais, realizou-se ainda 


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intervenção na rede ferroviária e nas linhas de muito alta tensão, e nas linhas de água 

(ribeiras) estas atividades decorreram em diversas freguesias do concelho . 

3.3. Kits das Juntas de Freguesia 

Parte importante da prevenção no Concelho é efetuada pelas Equipas das Juntas de 

Freguesia, com os Kits adquiridos através de protocolo com a Direcção Geral de Recursos 

Florestais, atualmente ICNF,I.P. aos quais atribuímos a seguinte identificação: 

Exemplo: Junta Freguesia de Alvega----------- JF-A. 

A sua actuação desenrola-se durante toda a época do ano, com maior incidência nos 

meses de Junho a Outubro. O trabalho realizado pelas equipas baseia-se na prevenção, e nas 

acções indicadas pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta. Estas equipas efectuam 

primordialmente, vigilância, e 1ª intervenção dado que possuem equipamentos que lhes 

possibilitam intervir nestas acções. 

As Juntas de Freguesia que possuem kits são; 

Aldeia do Mato------------JF-AM 

Alvega ----------------------JF-A 

Bemposta ------------------JF-B(Cedido à J. F. S. Vicente época critica) 

Concavada ----------------JF-C 

Martinchel-----------------JF-M 

Rio de Moinhos-----------JF-RM 

São Facundo--------------JF-SF 

São Vicente---------------JF-SV 

Vale das Mós-------------JF-VM(Cedido à J. F. S. Carvalhal época critica) 

A área de actuação destas equipas, é a definida pelos limites da freguesia onde se localiza 

o referido kit, é de salientar que algumas freguesias realizaram um protocolo com a 

Associação de Caçadores da freguesia para operacionalizar estes Kits. 

3.4. SENSIBILIZAÇÃO 

A sensibilização no âmbito da prevenção, a nível do Município, está a cargo das 

seguintes entidades: Câmara Municipal, Juntas de Freguesia, Policia de Segurança Publica, 

Guarda Nacional Republicana, Serviço Municipal de Proteção Civil, Gabinete Técnico 

Florestal, Bombeiros Municipais, Associação Agricultores dos Concelhos de Abrantes, 

Constância, Sardoal e Mação e Associação de Empresas Florestais. 


19


Estas ações são previstas para cumprir diferentes objectivos ao longo do ano, 

nomeadamente o alerta quanto à necessidade de limpeza dos espaços florestais por parte dos 

proprietários, e os cuidados a ter na utilização do fogo. 

No caso da limpeza dos espaços florestais, a sensibilização é feita recorrendo a 

vários meios: reuniões para divulgação dos apoios existentes para a limpeza dos 

povoamentos, jornais locais; desdobráveis; spots nas rádios locais, e painéis informativos. 

Relativamente aos cuidados a ter na utilização do fogo, nomeadamente na época em 

que este possa apresentar cuidados especiais, é emitido e distribuído um edital, emissão de 

spots nas rádios locais, colocação de painéis informativos, distribuição de desdobráveis com 

a informação alusiva aos cuidados e aos procedimentos legais necessários. 

Para cumprimento da lei, a verificação do estado de limpeza das florestas e dos 

espaços rurais bem como a utilização do fogo nas manchas florestais, a responsabilidade é 

atribuída á Guarda Nacional Republicana. 

3.5. ÁREAS PROTEGIDAS, REDE NATURA 2000 E REGIME FLORESTAL 

Em relação a este item o concelho de Abrantes não possui áreas protegidas, nem de 

rede natura 2000 ou sujeitas a outro tipo de regime florestal. 

4. ORGANIZAÇÃO DO DISPOSITIVO DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 

A organização do dispositivo para o concelho de Abrantes está em concordância com a 

Directiva Operacional Nacional, com as respectivas adaptações à nossa realidade, 

privilegiamos a prevenção e a detecção inicial como meio de protecção da floresta. 

VIGILÂNCIA: INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO, PATRULHAMENTO E POLICIAMENTO 

O plano de vigilância de 2012 estabelecido para o concelho de Abrantes, tem como 

objectivo continuar a reduzir o número de ignições de incêndios florestais, reduzir o 

tempo do ataque inicial ao foco de incêndio para menos de dez minutos, a redução do 

número de reacendimentos, e reduzir a área dos incêndios. Este plano, acordado na 

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, envolve várias entidades 

oficiais e tem a particularidade de tentar uma maior participação e dinamização do 

voluntariado para apoiar a vigilância dos espaços florestais. 


20

4.1. VIGILÂNCIA MÓVEL 


A vigilância móvel tem como principal objectivo a detecção dos incêndios florestais e o 

levantamento de locais de potencial risco, podendo ainda efectuar-se o registo de locais onde 

existem pequenas lixeiras nos espaços florestais. Neste sentido, em reunião da Comissão 

Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI), foi elaborado um plano de 

vigilância, envolvendo as diversas entidades. 

Assim, o Concelho foi dividido em sectores territoriais, de acordo com as áreas 

consideradas mais críticas onde a primeira intervenção deve ser rápida, e para cada entidade 

interveniente: Câmara Municipal (através de Programas de Voluntariado); Bombeiros 

Municipais de Abrantes; Equipas das Juntas de Freguesia; Equipas de Sapadores da 

Associação de Agricultores de Abrantes, Constância, Sardoal e Mação; PSP; GNR, 

Associação de Empresas Florestais, Associações de Caçadores, Entidades Privadas. 

Esta articulação de meios e entidades, permite que toda a área do concelho esteja sob 

vigilância, para cobrir a maior área do território florestal, e durante o maior período de 

tempo, principalmente no período crítico do dia. 

Este plano será diário e realizado para os meses críticos é articulado através do Gabinete 

Técnico Florestal, Serviço Municipal de Protecção Civil, e a Guarda Nacional Republicana 

(os diversos percursos serão identificados em Carta Militar.) 

4.1.1. CORPO DE BOMBEIROS 

Os Bombeiros Municipais de Abrantes não participam nas acções de vigilância 

móvel dado que estão colocados em locais pré-determinados, fazendo assim pré- 

posicionamento, capitulo ao qual nos referiremos mais à frente, no entanto podem ser 

solicitados a participar nestas acções pontualmente principalmente nos dias de maior risco. 

4.1.2. EQUIPAS DE SAPADORES FLORESTAIS 

As Equipas de Sapadores Florestais, possuem áreas e circuitos definidos (os 

percursos serão identificados em Carta Militar) que percorrem durante o horário estipulado 

para a vigilância, das 11.30 horas ás 20.00 horas. A escolha deste horário deve-se ao facto 

da necessidade da vigilância ser uma acção que deve ser realizada nos períodos de maior 


21


probabilidade de ocorrência de incêndios, nos dias em que não se esteja em Alerta Amarelo, 

dado que neste caso estão à ordem da AFN. 

Como tal, as equipas funcionam em modo de escala, para assim garantirem acções de 

vigilância todos os dias da semana, e sempre que não estejam à ordem da AFN, poderá ser 

alterado este horário por acordo dos intervenientes . 

Os locais de vigilância são: 

Equipa SF-01-16C 

Freguesias de S. Miguel do Rio Torto; Rossio ao Sul do Tejo; Pego; Tramagal. 


Freguesias de Bemposta; Vale das Mós; S. Facundo. 


Freguesias de Fontes, Carvalhal e Souto 

A coordenação destas equipas neste sistema de vigilância está a cargo da entidade 

gestora da Associação indicando esta o Eng.º Luis Damas como responsável para o contacto 

com o Gabinete Técnico Florestal, e Serviço Municipal de Protecção Civil, sendo os locais 

aprovados em reunião de CMDFCI. 

4.1.3.VOLUNTARIADO JOVEM 

A Câmara de Abrantes adere ao projecto do Instituto Português da Juventude, 

denominado programa “Voluntário Jovem Para a Floresta “ o qual disponibiliza 

financiamento de apoio para acções de vigilância e sensibilização sobre o tema incêndios 

florestais. Estes jovens, coordenados a nível local, pelo Serviço Municipal de Protecção 

Civil/Gabinete Técnico Florestal, elementos em regime de voluntariado que, munidos de 

equipamento específico, nomeadamente motorizadas, binóculos, cartas militares, bússolas, 

efectuam acções de vigilância, em dois turnos, um entre as 9.30 e as 15.00 horas, e outro 

entre as 15.00 e as 21.00 horas, o número de jovens por turno é no mínimo de 2 elementos, 

possuem áreas e circuitos definidos (os percursos estão identificados em Carta Militar), 

conforme estipulado em reunião de CMDFCI, complementando assim a actividade das 

equipas de vigilância, este programa tem início em Julho e decorre até ao final de Setembro, 

estando estes programas sujeitos a aprovação do IPJ 


22


4.1.4 GUARDA NACIONAL REPUBLICANA (GNR) 

A vigilância é efectuada tentando cobrir as áreas onde é evidente no momento 

actual um acrescido risco de ignição, tendo ainda em conta a informação do risco de 

incêndio, através de patrulhamentos que têm a duração a definir pelo comando da força. 

Os meios envolvidos são os disponíveis, empregando-se patrulhamentos a pé, auto, 

moto e a cavalo sempre que possível. 

A ligação é efectuada com todas as entidades, que de forma directa ou indirecta 

tenham atribuições no âmbito florestal, privilegiando contudo o Gabinete Técnico Florestal, 

e o Serviço Municipal de Protecção Civil, bem como as entidades integrantes da Comissão 

Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios. 

No caso de alerta de um incêndio os meios envolvidos, são genericamente uma 

patrulha cuja constituição varia consoante a gravidade e dimensão do incêndio. A missão da 

patrulha consiste na protecção de pessoas e bens e também facilitar o acesso dos meios de 

socorro ao local de ocorrência. 

4.1.5. POLÍCIA DE SEGURANÇA PUBLICA 

A Policia de Segurança Publica, no âmbito das suas competências, e na área da sua 

intervenção dispõe de uma equipa com viatura, efectuando vigilância activa. 

Genericamente a missão da patrulha consiste na protecção de pessoas e bens e também 

facilitar o acesso dos meios de socorro ao local de ocorrência. 

4.1.6. Forças Armadas 

As Forças Armadas, neste caso particular a Escola Prática de Cavalaria, intervêm por 

solicitação do Director do Plano, de acordo com a gravidade da situação, sempre 

enquadrados sob o comando próprio e conforme a legislação aplicável para estas forças. 

Poderá haver necessidade de intervenção de outros meios adstritos ás Forças Armadas 

nomeadamente máquinas para apoio a acções de combate e rescaldo, e eventualmente meios 

de transporte para evacuação de pessoas e bens, conforme a legislação serão solicitados 

através dos canais institucionais. 


23


4.1.7. Empresas Florestais (Afocelca) 

As Equipas de Sapadores Florestais da Associação de Empresas Florestais e das 

empresas privadas (Afocelca), possuem áreas e circuitos definidos, normalmente 

coincidentes com as suas propriedades (os percursos e áreas devem ser identificados em 

Carta Militar) que vigiam durante o horário estipulado pela empresa. A escolha do horário 

deve-se ao facto da necessidade da vigilância ser uma ação que deva ser realizada nos 

períodos de maior probabilidade de ocorrência de incêndios, coincidindo com as horas mais 

quentes do dia. 

Como tal, as equipas funcionam em modo de escala, para assim garantirem acções de 

vigilância todos os dias da semana, e sempre que as condições meteorológicas assim o 

exigirem poderá ser alterado este horário. 

A coordenação destas equipas neste sistema de vigilância está a cargo da entidade 

gestora da empresa, devendo esta indicar um responsável para o contacto com o Serviço 

Municipal de Protecção Civil / Gabinete Técnico Florestal. 

4.1.8 Associações de Caçadores 

As associações de caçadores do concelho participam nesta acção com o apoio dos 

vigilantes das reservas de caça que efectuam patrulhamentos na suas áreas e assim alertam 

para alguma ocorrência, tendo sido contactadas todas as associações do concelho só algumas 

responderam positivamente e disponibilizaram-se para este trabalho de vigilância as 

seguintes: 

Associação Desportiva de Caça e Pesca Vale das Mós - Zona de Caça Vale das Mós, 

com a área de 2619 ha, freg. Vale das Mós. 

Juvenal Ferreira da Silva, SA - Zona de Caça Turística de Cadouços, com a área de 

488 ha, freg. Bemposta. 

Associação de Caçadores Pegachos – Zona de caça Associativa do Casal Curtido e 

outros, com a área de 2.325,485 ha, freg. Pego, Alvega e Concavada. 

Clube de Caçadores Reunidos de Arreciadas – Zona de caça Associativa das 

Arreciadas, com a área de 2.707,2415 ha, freg. S. Miguel Rio Torto, Rossio ao Sul Tejo, 

Pego, S. Facundo. 

Associação de Caçadores “Os Patos Bravos” - Zona de Caça Associativa do Casal do 

Pereiro, com a área de 1477 ha, freg. Bemposta. 

Associação de Caça e Pesca de Mouriscas – Zona de Caça Associativa de Mouriscas, 

com a área de 1587ha, freg. Mouriscas. 


24


4.1.9. Juntas de Freguesia (Kits) 

A vigilância é efectuada tentando cobrir a área da Freguesia onde é evidente no 

momento actual um acrescido risco de ignição, tendo ainda em conta a informação do risco 

de incêndio, através de patrulhamentos e pré posicionamento nos locais definidos no POM e 

integrados no plano de atividades elaborado pela freguesia e aprovado pela Comissão 

Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios. 

4.2.VIGILÂNCIA FIXA 

4.2.1. REDE NACIONAL DE POSTOS DE VIGIA 

No concelho de Abrantes estão localizados 2 (dois) postos de vigia, e 1 (um) 

localizado na extrema com o concelho de Ponte de Sôr, respectivamente Medroa, Sanheira, 

e Vale de Agua. (FIGURA 12.1) 

No entanto temos nos concelhos vizinhos implementados outros postos de vigia que 

pela sua localização cobrem outras áreas do concelho e servem para o cruzamento de dados. 

Assim temos, Alcaravela (concelho Sardoal), Serra de Tomar, Chorafome (concelho 

Tomar), Pombeira (Concelho Ferreira Zêzere), Gavião (Concelho Gavião), Serra do Bando 

(Concelho Mação). Para uma melhor análise das bacias de visibilidade elaborou-se a partir 

de cada posto de vigia a respectiva bacia de visibilidade. 

Figura 12.2- Mapa da bacia de visibilidade do Posto de vigia (Medroa) Freg. Aldeia 

do Mato 

Figura 12.3 Mapa da bacia de visibilidade do Posto de vigia (Sanheira) Freg. 

Bemposta 

Figura 12.4 Mapa da bacia de visibilidade do Posto de vigia (Vale de Agua) Freg. S. 

Facundo 

Figura 12.5 Mapa de visibilidade geral dos Postos de vigia do concelho de Abrantes 

A responsabilidade de coordenação da rede de postos de vigia está atribuída à 

Guarda Nacional Republicana alínea b do nº 3 do art.º 20 do Dl 124/2006. 


25


4.2.2. REDE SECUNDÁRIA DE VIGILÂNCIA 

LOCAIS ESTRATÉGICOS DE ESTACIONAMENTO 

As Equipas de Vigilância Móvel, já referidas possuem nas suas áreas de 

intervenção, Locais Estratégicos de Estacionamento que foram seleccionados devido à 

excepcional visibilidade e à possibilidade de melhorar a 1ª intervenção, dado que estão 

prontos a actuar rapidamente, estes locais (Figura 13) servem para complementar a possível 

falta de visibilidade dos postos de vigia já referidos e também como meio de prevenção e 

sensibilização das populações de forma a evitar actividades que ponham em causa os 

objectivos previstos neste plano. 

Bombeiros 

Os locais de estratégicos de estacionamento são: 

Casais Revelhos , Lercas, Carvalhal e Fontes (definido dia a dia) 

Sapadores Florestais da AAACSM 



Marco geodésico do Monte do Caneiro freguesia de S. Miguel do Rio Torto. 


Alto da Bemposta marco geodésico freguesia de Bemposta 


Depósito da Agua em Fontes, Campanário das Igrejas do Souto e Carvalhal 

Equipes de Sapadores da AFOCELCA 


Unidade ligeira 401 

Perto da barragem do Castelo de Bode freguesia de Martinchel 

Semi-pesado C-4.1 

Quinta da Caniceira freguesia de S. Miguel Rio Torto 

Semi-pesado C-4.2 

Alvega - freguesia de Alvega/Concavada 

Auto-tanque T.4.1 

Quinta do Azinhal freguesia de Rio de Moinhos 


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Associações de Caçadores 




com a área de 2619 ha, freg. Vale das Mós. 

Juvenal Ferreira da Silva, SA - Zona de Caça Turística de Cadouços, com a área de 

487,90 ha, freg. Bemposta. 

Associação de Caçadores Pegachos – Zona de caça Associativa do Casal Curtido e 

outros, com a área de 2.325,485 há, freg. Pego, Alvega e Concavada. 

Clube de Caçadores Reunidos de Arreciadas – Zona de caça associativa das 

Arreciadas, com a área de 2.707,2415 ha, freg. S. Miguel Rio Torto, Rossio ao Sul Tejo, 

Pego, S. Facundo. 


Pereiro, com a área de 1477 ha, freg. Bemposta. 

Associação de Caça e Pesca de Mouriscas – Zona de Caça Associativa de Mouriscas, 

com a área de 1587ha, freg. Mouriscas. 

Voluntário Jovem Para a Floresta 

A Câmara de Abrantes adere ao projecto do Instituto Português da Juventude, 

denominado programa “Voluntário Jovem Para a Floresta “ o qual disponibiliza 

financiamento de apoio para acções de vigilância aos incêndios florestais. Estes jovens, 

coordenados a nível local, pelo Serviço Municipal de Protecção Civil/Gabinete Técnico 

Florestal, elementos em regime de voluntariado que, munidos de equipamento específico, 

nomeadamente binóculos, cartas militares, bússolas, efectuam acções de vigilância, em dois 

turnos, um entre as 9.30 e as 15.00 horas, e outro entre as 15.00 e as 21.00 horas o numero 

de jovens por turno é no mínimo de 2 elementos, sendo o local de permanência o Castelo de 

Abrantes, complementando assim a actividade das equipas de vigilância, conforme 

estipulado em reunião de CMDFCI. 

Equipes das Juntas de Freguesia (Kits) 


Aldeia do Mato - LEE 1401014 

Alvega – LEE 14010320 

Bemposta – LEE 14010428 (Não está operacional) 


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Concavada – LEE 14911718 

Martinchel – LEE 1401056 

Rio de Moinhos - LEE 1401089 

São Facundo – LEE 14011023 

São Vicente – LEE 1401137 

Vale das Mós – LEE 14011627 (Missão efetuada pelo kit A. Caçadores) 

5. ORGANIZAÇÃO DO DISPOSITIVO DECIF/1ª INTERVENÇÃO 

O Plano de 1ª intervenção do concelho de Abrantes, definido em CMDFCI encontra- 

se exposto na (figura 14) 

Tendo em conta o disposto na Diretiva Operacional Nacional n.º2/2012 -DECIF da 

ANPC, onde vem definida a composição e articulação das forças, os períodos de intervenção 

e a organização e reforço das forças intervenientes, sendo o dispositivo organizado em fases 

Alfa, Bravo, Charlie, Delta e Eco, para cada período estão definidos os meios que estão 

adstritos ás respectivas fases. 

5.1. BOMBEIROS MUNICIPAIS DE ABRANTES 

O alerta para a 1ª Intervenção pode ser feita de duas formas, via telefone para a 

central dos Bombeiros Municipais de Abrantes, por parte de populares, ou outras entidades, 

ou através de solicitação proveniente do CDOS. Dado o alarme, saem as Equipas de 

Combate a Incêndios (Conforme plano prévio de intervenção e determinação do Comando) 

normalmente com a seguinte constituição base: 

2 (Dois) veículos de combate a incêndios florestais( ECIN), 

1 (Um) Veiculo tanque(ELAC), 

Estas viaturas são guarnecidas com 12 elementos, 

Dirigem-se ao local onde deflagra o incêndio, iniciando as acções de 1ª intervenção. 

A área de intervenção dos Bombeiros Municipais de Abrantes é todo o território do 

concelho. 


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5.2. EQUIPAS DE SAPADORES FLORESTAIS 

A 1ª Intervenção ocorre quando as Equipas de Sapadores Florestais, na sua área de 

intervenção, detectam ou são alertados (via rádio ou telemóvel) para a existência de um 

incêndio nascente, tendo por obrigação comunicar de imediato a ocorrência ao CDOS e aos 

bombeiros, dirigindo-se de imediato para o local. 

O sistema implementado no distrito possibilita que o próprio CDOS dê o alerta 

directamente às equipas de sapadores florestais. 

Se a 1ª intervenção tiver sucesso, dando-se a extinção do foco inicial a equipa deve 

proceder ao respectivo rescaldo e informar o CDOS que o fogo se encontra extinto. 

A 1ª intervenção cessa com a chegada do 1º veículo do corpo de bombeiros. 

A localização e os meios disponíveis são os seguintes: 

Equipa SF-01-16C possui uma viatura equipada com tanque, com capacidade para 400 

litros de água, espumifero e ferramentas manuais, está sedeada no Marco geodésico do 

Monte do Caneiro freguesia de S. Miguel do Rio Torto (a equipa é composta por 4 

elementos) 

Equipa SF-03-16C possui uma viatura equipada com tanque, com capacidade para 

400 litros de água, espumifero e ferramentas manuais, está sedeada no Alto da Bemposta 

junto ao marco geodésico, freguesia de Bemposta (a equipa é composta por 4 elementos) 

Equipa SF-04-16C possui uma viatura equipada com tanque com capacidade para 

400 litros de água, espumifero e ferramentas manuais, está sedeada no Depósito de Agua das 

Fontes e campanário da Igreja de Souto respectivamente das freguesias de Fontes e Souto(a 

equipa é composta por 4 elementos) 

5.3. AFOLCELCA 

A AFOCELCA é uma estrutura criada por um conjunto de empresas do sector 

florestal (Grupo Portucel/Soporcel; Grupo Altri) tendo como principal objectivo a 

Prevenção e o Combate a Incêndios Florestais nas suas propriedades. 

Neste sentido a sua intervenção neste plano é também ela de grande importância, 

uma vez que esta empresa possui meios capazes de efectuar a primeira intervenção em áreas 

sob a sua jurisdição, e dar apoio quando solicitado a áreas próximas, conforme estabelecido 

em protocolo com a ANPC. 


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No concelho de Abrantes, as propriedades destas entidades estão localizadas em 

diversas freguesias, sendo os meios e o posicionamento empregues os seguintes: 

Viatura Ligeira com capacidade para 500 litros de água, e espumifero e 

ferramentas manuais sedeada perto da barragem de Castelo de Bode, Martinchel. 

(a equipa é composta por 4 elementos) 

Unimog (Semi-pesado) com capacidade para 3.000 litros de água, e espumifero e 

ferramentas manuais estacionado na Quinta da Caniceira, (A equipa é composta 

por 5 elementos). 

Unimog (Semi-pesado) com capacidade para 3.000 litros de água, e espumifero e 

ferramentas manuais estacionado em Alvega/Concavada, (A equipa é composta 

por 5 elementos). 

Auto-Tanque (pesado) com capacidade para 10.000 litros de água, estacionado 

em Quinta do Azinhal, Rio de Moinhos, (A equipa é composta por 2 elementos). 

Helicóptero com brigada helitransportada, possui um tanque com capacidade de 

intervenção de 800 litros de água e espumifero, está estacionado na Quinta da 

Caniceira freguesia de Tramagal Abrantes. (A equipa é composta por 6 

elementos sendo 1 deles coordenador e 5 combatentes). 

Estes meios mantém a sua actividade entre 01 de Junho e 30 de Setembro, 24 horas por dia, 

o contacto é efectuado via rádio com o Centro de Coordenação sedeado na Central da 

AFOCELCA -Leiriosa, Figueira da Foz. 

5.4. ASSOCIAÇÕES DE CAÇADORES 

A localização e os meios disponíveis são os seguintes: 


freg. Vale das Mós, possui os seguintes meios: 

1 Carrinha com Kit de intervenção. 

Juvenal Ferreira da Silva, SA - Zona de Caça Turística de Cadouços, freg. Bemposta, 

possui os seguintes meios: 

1 Camião cisterna com 3500 Lt. 

1 Kit com 600 Lt. 

1 Joper de 500 Lt. equipado com mangueiras 

1 Joper de 6000 Lt. Equipado com canhão rotativo e leque. 


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Clube de Caçadores Reunidos de Arreciadas – Zona de Caça Associativa das 

Arreciadas, freg. S. Miguel Rio Torto, Rossio ao Sul Tejo, Pego, S. Facundo, possui os 

seguintes meios: 

1 Carrinha 4x4 com Kit com capacidade de 750Lt. 

1 Tractor equipado com alfaia (possibilita a actuação na construção de aceiro) 

1 Reboque com depósito com capacidade de 3.000Lt 


Pereiro, freg. Bemposta, possui os seguintes meios: 

1 Tractor com depósito e grade de discos 


5.5. JUNTAS DE FREGUESIA (KITS) 

A 1ª Intervenção ocorre quando as Equipas das Juntas de Freguesia, na sua área de 

intervenção, detectam ou são alertados para a existência de um fogo nascente, tendo por 

obrigação comunicar de imediato a ocorrência ao CDOS (112 ou 117), e ou aos bombeiros, 

dirigindo-se de imediato para o local. 

anexo). 


A composição tipo é igual para todos os Kits referenciados, sendo a seguinte: 

1 Depósito com capacidade de 500 litros 

100 metros de mangueira de 25mm 

1 Foição 

1 Ancinho 

1 Ancinho/enxada (McLeod) 

1 Polaski 

1 Enxada 

1 Abafador 

1 Bomba dorsal 

Junta-se listagem dos meios existentes e respectiva localização no concelho(em 


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5.6. PROPRIETÁRIOS 

No Concelho de Abrantes, já se procederam a contactos formais que visam 

harmonizar a actuação dos proprietários que adquiriram meios de 1ª intervenção para 

protecção das suas propriedades, com os objectivos deste plano. 

Se a 1ª intervenção tiver sucesso, dando-se a extinção do foco inicial o proprietário 

deve proceder ao respectivo rescaldo e informar os bombeiros que o fogo se encontra 

extinto, no entanto deve aguardar a chegada dos mesmos ficando em vigilância no local. 

Verifica-se que na zona sul do concelho, o número de meios para intervenção é 

bastante elevado e estão distribuídos por todas as freguesias, a norte só existe um 

proprietário registado (Aldeia do Mato). 

anexo). 


Junta-se listagem dos meios existentes e respectiva localização no concelho(em 

6.COMBATE 

O combate é efectuado pela corporação de Bombeiros Municipais de Abrantes, pela 

Associação de Agricultores dos Concelhos de Abrantes, Constância, Sardoal e Mação e pela 

Afocelca. (Figura 15) 

6.1. COMBATE 

No caso do combate os meios envolvidos, são constituídos inicialmente pelas 

Equipes de Combate a Incêndios previamente definidas no entanto a sua constituição poderá 

variar consoante a gravidade e dimensão do incêndio. No caso de um incêndio já com 

médias proporções, ou no caso em que seja um local que ofereça risco de tomar grandes 

proporções, ou colocar em perigo pessoas e bens será accionado e solicitado o reforço com 

meios de outros corpos de bombeiros através do CDOS sempre que necessário. 

Poderão ainda ser mobilizadas as equipas de Sapadores Florestais, (conforme 

estipulado na legislação actual e no manual de procedimentos) através de requisição feita 

pelo CDOS ou pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, 

submetendo-se estas equipas à ordem directa do Comando Operacional que está constituído 

no teatro das operações, com a colaboração do Gabinete Técnico Florestal e do Serviço 

Municipal de Protecção Civil de Abrantes. 


32


Poderão ainda ser mobilizadas as equipas de Sapadores Florestais da Afocelca, 

através de requisição feita pelo CDOS ou pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta 

Contra Incêndios, articulando-se estas equipas à ordem directa do Comando Operacional 

que está constituído no teatro das operações, com a colaboração do Gabinete Técnico 

Florestal e do Serviço Municipal de Protecção Civil de Abrantes. 

Quando o Comando Operacional solicitar a presença de maquinaria pesada para as 

acções de combate, esta mobilização deve ser efectuada pelo Serviço Municipal de 

Protecção Civil/Gabinete Técnico Florestal, que coordena a sua atuação e movimentação. 

Para um eficaz combate elaborou-se os seguintes mapas: Mapa I Apoio ao Combate (figura 

17 e 17 A) Mapa II Apoio ao Combate (figura 18) Mapa da Rede Viária Florestal (figura 6) 

e o Mapa da Rede de Pontos de Água (figura 19). 

6.2. RESCALDO 

O rescaldo, ato essencial na consolidação do incêndio é realizado pelos elementos 

que se encontram no combate directo às chamas. Estes elementos só abandonam o local 

depois de verificar e confirmar que foi eliminada toda a combustão na área ardida, ou que, o 

material ainda em combustão se encontra devidamente isolado e circunscrito, e como tal não 

constitui perigo de reacendimento. 

Quando o Comando Operacional solicitar a presença de maquinaria pesada para as 

ações de rescaldo, a requisição será efectuada pelo Serviço Municipal de Protecção 

Civil/Gabinete Técnico Florestal, que coordena a sua actuação e movimentação. 

O rescaldo é efetuado pelos Bombeiros, pelas equipas de Sapadores Florestais, 

Juntas de Freguesia (Conforme estipulado na legislação atual e no manual de 

procedimentos) submetendo-se estas equipas à ordem directa do Comando Operacional que 

está constituído no teatro das operações, com a colaboração do Gabinete Técnico Florestal 

/Serviço Municipal de Protecção Civil. 

Poderão ainda ser mobilizadas as equipas de Sapadores Florestais da Afocelca, 

articulando-se estas equipas à ordem directa do Comando Operacional que está 

constituído no teatro das operações, com a colaboração do Gabinete Técnico Florestal e do 

Serviço Municipal de Protecção Civil de Abrantes. 


33


6.3. VIGILÂNCIA PÓS - RESCALDO 

Após o rescaldo efectuado pelos elementos dos bombeiros, equipes de sapadores 

florestais e juntas de freguesia, estas farão a vigilância pós rescaldo, verificando 

permanentemente a área queimada, e a área envolvente, até que se certifiquem que não 

existe sinais de actividade de combustão. 

O tempo de duração desta actividade é variável sendo a mesma determinada pelo 

comando das operações, tendo em conta as diversas variáveis para este tipo de situação 

(condições meteorológicas, material ardido, área ardida, relevo do local, entre outros.). 

(Figura 15) 

7.DESPISTAGEM DAS CAUSAS DE INCÊNDIOS 

7.1 GUARDA NACIONAL REPUBLICANA - SEPNA 

No caso particular da despistagem das causas dos incêndios, a missão da patrulha 

consiste em averiguar eventuais causas e identificar/deter os eventuais autores e ou proceder 

à preservação de vestígios (D.L. nº 22/2006. 

Toda esta actividade é geralmente articulada em colaboração com os Bombeiros e 

Polícia Judiciária, segundo os procedimentos internos. 

No final de cada incêndio é elaborado o correspondente auto de notícia para o 

Tribunal e Polícia Judiciária. 

validação. 

È também da responsabilidade da GNR o levantamento das áreas ardidas e a sua 

7.2. POLÍCIA JUDICIÁRIA 

Está assegurada a ligação com esta Polícia 24 horas por dia sempre que se justificar 

através do Serviço Municipal de Protecção Civil de Abrantes. 


34

Ind. 


AFN 

Flores. 


8. QUADRO SÍNTESE DE DISPOSITIVOS OPERACIONAIS DFCI- FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES DAS ENTIDADES 

Áreas e Vertentes 

DL17/2009 

Resolução C. Ministros 

65/2006 

Planeamento 

DFCI 


Prevenção estrutural Prevenção Combate 

Organização do 

Território 

Silvicultura e 

infraestruturas 

Sensibilização 

e divulgação 

Direcção N. D. Florestas nac / dist/mun nac / dist/mun 

Direção R. A.P.de Lisboa e Vale do 

Tejo 

Município 

U. G.F. do Ribatejo e Oeste 

Equipas de 1ª intervenção 

Portucel Soporcel S.A 

Afocelca (meios aéreos e equipas 

de 1ª intervenção) 

reg/dist/mun Reg/dist/mun 

reg/loc 

ZIF -Aldeia do Mato loc loc loc 

loc 

CMDFCI / GTF mun mun 

Bombeiros 

SMPCB mun mun 

Juntas de Freguesia loc loc loc 


A. A. A.C. S. M. 

Legenda das siglas Legenda de cores 

nac Nacional Sem intervenção significativa 

reg Regional Com competências significativas 

Vigilância e 

Patrulhamento 

dis Distrital Com competências de coordenação 

mun Municipal Deveres cívicos 

loc local 

Detecção Fiscalização 

Invest. 

Das 

Causas 

1ª 

intervenção 

Combate Rescaldo 

35 

Vigilância 

pós - incêndio


9.COORDENAÇÃO DOS MEIOS 

9.1 CENTRO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO (CDOS) 

O CDOS faz a gestão e despacho da informação, planeamento e apoio ao corpo 

de bombeiros, está também a coordenar os diversos intervenientes externos (AAACSM; 

J. Freguesia; Afocelca e Associações Diversas). Além destas funções, o CDOS também 

executa a coordenação e gestão dos meios aéreos distritais e nacionais. 

O CDOS articula-se no apoio à Coordenação Municipal e Distrital, bem como na 

articulação com o Centro Nacional de Operação de Socorro (CNOS). 

O CDOS com base nas directivas do CNOS, define as situações de alerta, que 

divulga pelos elementos integrantes deste plano em tempo oportuno. 

9.2. PROTECÇÃO CIVIL/GABINETE TÉCNICO FLORESTAL 

O Serviço Municipal de Protecção Civil de Abrantes/ Gabinete Técnico Florestal 

presta o apoio pedido no decurso das operações sempre que solicitado pelo comando 

operacional presente no local. 

Em reunião da CMDFCI, ficou definido que a coordenação dos meios de apoio 

logístico às ocorrências ficam sob orientação do Serviço Municipal de Protecção Civil 

de Abrantes, com o apoio do Gabinete Técnico Florestal. 

9.3. COMUNICAÇÕES 

Todas as entidades possuem comunicações com gestão própria. 

O Serviço Municipal de Protecção Civil articula com todas as entidades que fazem 

parte deste plano, a forma de comunicação entre elas, que podem ser via telefone ou 

rádio. 

Todos os alertas de eventual ocorrência podem ser efetuados de duas formas ou 

para a central dos Bombeiros Municipais de Abrantes, que fará seguir esta informação 

para o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS), ou directamente para o Centro 

Distrital de Operações de Socorro que em ambos os casos providenciara o envio de 

meios. Pretende-se também que os Alertas de inicio de incêndio sejam comunicados 

através de mensagens para os Presidentes de Junta de Freguesia da área de ocorrência 

do incidente, este alerta é enviado envido pela central dos bombeiros de Abrantes. 


36

10.ALERTA 


10.1. ALERTA AZUL 

Sempre que o CDOS informar, a situação de alerta azul são activados todos os 

agentes previstos neste plano pela Sr.ª Presidente da Câmara Municipal, ou em quem ela 

delegar. Durante este alerta, os elementos devem garantir um nível de prontidão até 12 

horas às solicitações. Preparam-se para a iminência de uma intervenção, podem neste 

tempo executar acções de prevenção de vigilância e detecção. 

10.2. ALERTA AMARELO 

Sempre que o CDOS informar a situação de alerta amarelo são activados todos 

os agentes previstos neste plano pela Sr.ª Presidente da Câmara Municipal, ou em quem 

ela delegar. Durante este alerta, os elementos devem garantir um nível de prontidão até 

6 horas ás solicitações, efectua-se um pré posicionamento de meios, são tomadas 

medidas de prevenção e vigilância activa, prevê se um aumento da capacidade de ataque 

inicial. 

10.3. ALERTA LARANJA 

Sempre que o CDOS informar a situação de alerta laranja são activados todos 

os agentes previstos neste plano pela Sr.ª. Presidente da Câmara Municipal, ou em quem 

ela delegar. Durante este alerta, os elementos devem garantir um nível de prontidão até 

3 horas ás solicitações, dá se um reforço do pré posicionamento de meios, são 

reforçadas as medidas de prevenção e vigilância activa, um reforço da capacidade de 

ataque inicial com qualquer tipo de meios. 

10.4. ALERTA VERMELHO 

Sempre que o CDOS informar a situação de alerta vermelho são activados 

todos os agentes previstos neste plano pela Sr.ª. Presidente da Câmara Municipal, ou em 

quem ela delegar. Durante este alerta, os elementos devem garantir um nível de 

prontidão imediato às solicitações, dá se uma mobilização geral de todos os meios. 


37


Figura 9 – Esquema de comunicação dos alertas amarelo, laranja e vermelho (1ª intervenção) 

Centro Distrital Operações de 

Socorro de Santarém 

Serviço Municipal de Protecção 

Civil de Abrantes 

Técnico do Gabinete 

Técnico Florestal 

ALERTA 

AMARELO 

ALERTA 

LARANJA 

ALERTA 

VERMELHO 

Vigilância Armada 


Mobilização de equipas 

por sectores territoriais e 

locais estratégicos de 


CPEDS/AFN 

SMPC 

Bombeiros Municipais 

de Abrantes 

Afocelca 

Equipas da 

Associação de 

Agricultores 

Equipas das Juntas 

de Freguesias 

38


11. Lista de Distribuição 

0 Arquivo Gabinete Técnico Florestal 

1 Presidente da Câmara Municipal de Abrantes 

2 Presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil 

3 Centro Distrital de Operações de Socorro de Santarém 

4 Autoridade Florestal Nacional 

5 Associação de Agricultores dos Concelhos Abrantes, Constância, Mação e Sardoal 

6 AFOCELCA 

7 Bombeiros Municipais de Abrantes 

8 Escola Prática de Cavalaria 

9 Exercito – Campo Militar de Santa Margarida 

10 Guarda Nacional Republicana – Abrantes 

11 Polícia de Segurança Publica – Abrantes 

12 Junta de Freguesia da Aldeia do Mato 

13 Junta de Freguesia de Alferrarede 

14 Junta de Freguesia de Alvega 

15 Junta de Freguesia da Bemposta 

16 Junta de Freguesia do Carvalhal 

17 Junta de Freguesia de Fontes 

18 Junta de Freguesia de Martinchel 

19 Junta de Freguesia de Mouriscas 

20 Junta de Freguesia do Pego 

21 Junta de Freguesia de Rio Moinhos 

22 Junta de Freguesia do Rossio ao Sul do Tejo 

23 Junta de Freguesia de São Facundo 

24 Junta de Freguesia da São João Batista 

25 Junta de Freguesia de São Miguel do Rio Torto 

26 Junta de Freguesia de São Vicente 

27 Junta de Freguesia do Souto 

28 Junta de Freguesia do Tramagal 

29 Junta de Freguesia do Vale das Mós 

30 Junta de Freguesia da Concavada 


39

12. Anexos 



40


Figura 1 – Mapa de enquadramento geográfico 

Figura 2 – Mapa das áreas ardidas 





Figura 7–Entidades envolvidas em cada acção e inventário de viaturas e equipamento 


Figura 9 – Esquema de comunicação dos alertas amarelo, laranja e vermelho (1ª 

intervenção) 

Figura 10 – Procedimentos de actuação nos alertas amarelo, laranja e vermelho 


Figura 12.1 – Mapa da rede de postos de vigia (PV) do concelho de Abrantes e 

concelhos limítrofes. 

Figura 12.2 - Mapa de bacias de visibilidade do concelho de Abrantes – PV Aldeia 

do Mato. 

Figura 12.3 – Mapa de bacias de visibilidade do concelho de Abrantes – PV 

Bemposta. 

Figura 12.4 – Mapa das bacias de visibilidade do concelho de Abrantes – PV São 

Facundo. 

Figura 12.5 – Mapa de visibilidade por postos de vigia do concelho de Abrantes. 

Figura 13 – Mapa de Vigilância – Sectores territoriais de DFCI e locais 

estratégicos de estacionamento (LEE) 

Figura 14 – Mapa de 1ª intervenção – Sectores territoriais de DFCI e locais 


Figura 15 – Mapa de Combate - Sectores territoriais de DFCI e locais estratégicos 

de estacionamento (LEE) 

Figura 16 – Mapa de rescaldo e vigilância pós – incêndio do concelho de Abrantes 

– Sectores territoriais de DFCI e locais estratégicos de estacionamento (LEE) 

Figura 17 – Mapa I de apoio ao combate 

Figura 17-A – Mapa I de apoio ao combate (F. gestão de combustível executadas) 

Figura 18 – Mapa II de apoio ao combate 

Figura 19 – Rede de pontos de água 


41


Figura 1 - Mapa de enquadramento geográfico 


42


Figura 2 – Mapa das áreas ardidas e pontos ignição 


43




44




45




46




47


Acção Entidade 

Vigilância 

1ª 

Intervenção 

Rescaldo 

Vigilância 

pós 

incêndio 

Figura 7 - Entidades envolvidas em cada acção e inventário de viaturas e equipamentos 

Bombeiros 

Municipais 

Abrantes 

Associação 

de 

Agricultores 

Abrantes, 

Constância, 

Sardoal e 

Mação 

Afocelca 

Entidade 

Identificação 

da Equipa 


Recursos 

Humanos 

n.º 

ECIN 01 5 

ECIN 02 5 

ELAC 01 2 

SF-01C-16 5 

SF-03C-16 5 

SF-04C-16 5 

401 5 

C-4.1 5 

C-4.2 5 

T-4.1 2 

Área de 

actuação 

(Sectores 

Territoriais ) 

Concelho 



Local 

determinado 

Local 


Local 


Local 


Local 


Local 


Local 


Helicóptero 6 Caniceira 

Período 


actuação 

Todo o 

Ano 

Fase e 

Charlie 

Tipo de 

viatura 

4X4 4X2 

Equipamento 


Supressão 

hidráulico 

Capacidade de 

Água em litros 

Potência Hp 

Comprimento 

total de 

mangueiras 

Foição 

Ferramenta de Sapador 

Ancinho 

Ancinho/Enchada 

(McLeod) 

X 3000 170 240 3 1 1 4 1 

X 1800 170 495 2 1 3 

Fase Bravo 

e Charlie 6x4 14000 320 340 1 

Fase Bravo 

e Charlie 

Fase Bravo 

e Charlie 

Fase Bravo 

e Charlie 

Fase Bravo 

e Charlie 

Fase Bravo 

e Charlie 

Fase Bravo 

e Charlie 

Fase Bravo 

e Charlie 

Fase Bravo 

e Charlie 

X 500 9 125 1 1 2 1 

X 500 9 125 1 1 2 1 

X 500 9 125 1 1 2 1 

X 500 

X 3000 

X 3000 

X 10000 

-- -- 800 

Polaski 

Enxada 

48 

Abafador 

Bomba dorsal



Vigilância 

1ª 

Intervenção 

Rescaldo 

Vigilância 

pós 

Incêndio 

Cont - Figura 7 Entidades envolvidas em cada acção e inventário de viaturas e equipamentos 

Juntas de 

Freguesia 



da Equipa 

Aldeia do 

Mato 


Recursos 

Humanos 

n.º 

3 

Alvega 3 

Bemposta 

/S.Vicente 

3 

Concavada 3 

Martinchel 3 

Rio de 

Moinhos 

3 

São Facundo 3 

São Vicente 3 

Vale das 

Mós/ 

Carvalhal 

3 


actuação 

(Sectores 


Área da 

Freguesia 

Área da 

Freguesia 

Área da 

Freguesia 

Área da 

Freguesia 

Área da 

Freguesia 

Área da 

Freguesia 

Área da 

Freguesia 

Área da 

Freguesia 

Área da 

Freguesia 

Período 


actuação 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 


viatura 

4X4 4X2 

Equipamento 


Supressão 

hidráulico 



Potência Hp 

Comprimento 


mangueiras 

Foição 


Ancinho 


(McLeod) 

X 500 9 100 1 1 2 1 1 2 1 

X 500 9 100 1 1 2 1 1 2 1 

X 500 9 100 1 1 2 1 1 2 1 

X 500 9 100 1 1 2 1 1 2 1 

X 500 9 100 1 1 2 1 1 2 1 

X 500 9 100 1 1 2 1 1 2 1 

X 500 9 100 1 1 2 1 1 2 1 

X 500 9 100 1 1 2 1 1 2 1 

X 500 9 100 1 1 2 1 1 2 1 

Polaski 

Enxada 

49 

Abafador 

Bomba dorsal



Vigilância 

1ª 

Intervenção 

Rescaldo 

Vigilância 

pós 

Incêndio 


Zonas de 

Caça 

Associativas, 

Municipais e 

Turísticas 



da Equipa 

ADCP Vale 

das Mós 

ZC Turística 

de Cadouços 

CCR 

Arreciadas 

AC Os Patos 

Bravos 


Recursos 

Humanos 

n.º 

Policia A designar Diversos 

GNR A designar Diversos 

3 

3 

3 

3 


actuação 

(Sectores 


Nas Áreas 

Concessionadas 

à pratica venatória 

correspondente 


Intervenção 


Intervenção 

Período 


actuação 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 


viatura 

4X4 4X2 

Equipamento 


Supressão 

hidráulico 



Potência Hp 

Comprimento 


mangueiras 

Foição 


Ancinho 


(McLeod) 

X 500 60 -- -- -- -- -- -- -- 

X 600 

X 3500 

X 500 

X 6000 

X 750 

x 3000 

Todo o Ano X X -- -- 

Todo o Ano X X -- -- 

TOTAL 

X 

-- 

-- 

Polaski 

Enxada 

50 

Abafador 

Bomba dorsal 

-- 

-- 

-- 

-- 

-- 

-- 

-- 

-- -- -- -- 

-- -- -- --



Combate 

Figura 7 - Entidades envolvidas em cada acção e inventário de viaturas e equipamentos 

Bombeiros 

Municipais 


Associação 


Agricultores 

Abrantes, 

Constância, 

Sardoal e 

Mação 

Afocelca 



da Equipa 


Recursos 

Humanos 

n.º 

ECIN 01 5 

ECIN 02 5 

ELAC 01 2 

SF-01C-16 5 

SF-03C-16 5 

SF-04C-16 5 

401 5 

C-4.1 5 

C-4.2 5 

T-4.1 2 


actuação 

(Sectores 


Concelho 



Local 


Local 


Local 


Local 


Local 


Local 


Local 


Helicóptero 6 Caniceira 

Período 


actuação 

Todo o 

Ano 

Fase 

Charlie 


viatura 

4X4 4X2 

Equipamento 


Supressão 

hidráulico 



Potência Hp 

Comprimento 


mangueiras 

Foição 


Ancinho 


(McLeod) 

X 3000 170 240 3 1 1 4 1 

X 1800 170 495 2 1 3 

Fase Bravo 

e Charlie 6X4 14000 320 340 1 

Fase Bravo 

e Charlie 

Fase Bravo 

e Charlie 

Fase Bravo 

e Charlie 

Fase Bravo 

e Charlie 

Fase Bravo 

e Charlie 

Fase Bravo 

e Charlie 

Fase Bravo 

e Charlie 

Fase Bravo 

e Charlie 

X 500 125 1 1 2 1 

X 500 125 1 1 2 1 

X 500 125 1 1 2 1 

X 500 

X 3000 

X 3000 

X 10000 

-- -- 800 

Polaski 

Enxada 

51 

Abafador 

Bomba dorsal



Combate 



Freguesia 



da Equipa 

Aldeia do 

Mato 


Recursos 

Humanos 

n.º 

3 

Alvega 3 

Bemposta 

/S. Vicente 

3 

Concavada 3 

Martinchel 3 

Rio de 

Moinhos 

3 

São Facundo 3 

São Vicente 3 

Vale das 

Mós/ 

Carvalhal 

3 


actuação 

(Sectores 


Área da 

Freguesia 

Área da 

Freguesia 

Área da 

Freguesia 

Área da 

Freguesia 

Área da 

Freguesia 

Área da 

Freguesia 

Área da 

Freguesia 

Área da 

Freguesia 

Área da 

Freguesia 

Período 


actuação 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 


viatura 

4X4 4X2 

Equipamento 


Supressão 

hidráulico 



Potência Hp 

Comprimento 


mangueiras 

Foição 


Ancinho 


(McLeod) 

X 500 9 100 1 1 2 1 1 2 1 

X 500 9 100 1 1 2 1 1 2 1 

X 500 9 100 1 1 2 1 1 2 1 

X 500 9 100 1 1 2 1 1 2 1 

X 500 9 100 1 1 2 1 1 2 1 

X 500 9 100 1 1 2 1 1 2 1 

X 500 9 100 1 1 2 1 1 2 1 

X 500 9 100 1 1 2 1 1 2 1 

X 500 9 100 1 1 2 1 1 2 1 

Polaski 

Enxada 

52 

Abafador 

Bomba dorsal


Acão Entidade 

Combate 


Zonas de 

Caça 

Associativas 

e Turísticas 



da Equipa 

ADCP Vale 

das Mós 

ZC Turística 

de Cadouços 

CCR 

Arreciadas 

AC Os Patos 

Bravos 


Recursos 

Humanos 

n.º 

Policia A designar Diversos 

GNR A designar Diversos 

3 

3 

3 

3 


actuação 

(Sectores 


Nas Áreas 

Concessionadas 

à pratica venatória 

correspondente 

Período 


actuação 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 

Fase 

Charlie 


viatura 

4X4 4X2 

Equipamento 


Supressão 

hidráulico 



Potência Hp 

Comprimento 


mangueiras 

Foição 


Ancinho 


(McLeod) 

X 600 60 -- -- -- -- -- -- -- 

X 600 

X 3500 

X 500 

X 6000 

X 750 

x 3000 


intervenção Todo o Ano X X -- -- 


intervenção Todo o Ano X X -- -- 

TOTAL 

X 

-- 

-- 

Polaski 

Enxada 

53 

Abafador 

Bomba dorsal 

-- 

-- 

-- 

-- 

-- 

-- 

-- 

-- -- -- -- 

-- -- -- --

Ind. 


AFN 

Flores. 

Município 



DL17/2009 


65/2006 



Planeamento 

DFCI 


Organização 

do Território 





DNDF nac / dist/mun nac / dist/mun 

DRFLVT reg/dist/mun reg/ dist/mun 

UGFRO 

Equipas de 1ª intervenção 

Portucel Soporcel Florestal SA, 

Silvicaima 

Afocelca (meios aéreos e 

equipas de 1ª intervenção) 

reg/loc 

ZIF -Aldeia do Mato loc loc 

loc 

CMDFCI / GTF mun mun 

Bombeiros 

SMPCB mun mun 

Juntas de Freguesia loc loc loc 


A. A.A.C.S. M. 



Vigilância e 

Patrulhamento 



mun Municipal Deveres civicos 

loc Local 


Investi. 

Das Causas 

1ª intervenção Combate Rescaldo 

54 

Vigilância 

pós - 

incêndio




DL17/2009 


65/2006 

Entidades gestoras de zona 

de caça 

GNR 


Cont. Figura 8 – Dispositivo operacional – funções e responsabilidades 

Planeamento 

DFCI 


Organização do 

Território 





GIPS dist 

SEPNA loc 

Postos 

Territoriais 

Policia de Segurança Publica 

ANPC 

Policia Judiciária 

Vigilância e 

Patrulhamento 

loc loc 


Investi. 

Das Causas 

1ª 

intervenção 

Combate Rescaldo 

CNOS nac nac nac nac nac nac 

CDOS dist dist dist dist dist dist 

Canarinhos dist dist dist dist 

Bombeiros Municipais de 


Munícipes, Proprietários 

florestais e visitantes 

mun mun/loc mun mun mun mun mun 





mun Municipal Deveres cívicos 

loc Local 

55 

Vigilância 

pós - 

incêndio


Figura 9 – Esquema de comunicação dos alertas amarelo, laranja e vermelho (1ª intervenção) 

Centro Distrital Operações de 

Socorro de Santarém 

Serviço Municipal de Protecção 

Civil de Abrantes 

Técnico do Gabinete 

Técnico Florestal 

ALERTA 

AMARELO 

ALERTA 

LARANJA 

ALERTA 

VERMELHO 

Vigilância Armada 


Mobilização de equipas 

por sectores territoriais e 

locais estratégicos de 


CPEDS/AFN 

S.M.P.C 

Bombeiros Municipais 


Afocelca 

Equipas da 


Agricultores 

Equipas das Juntas 

de Freguesias 

56

Procedimentos de 


actuação 

Bombeiros M. 


Equipas 


Agricultores 

Equipas das 


Freguesia 

GNR 

(Postos Territoriais e 

SEPNA) 

Afocelca 


Figura 10 – Procedimentos de actuação nos alertas amarelo, laranja e vermelho 

Actividades Horário 

Patrulhamento 

E 

Vigilância 

Patrulhamento 

E 

Vigilância 

Patrulhamento 

E 

Vigilância 

Patrulhamento 

Patrulhamento 

E 

Vigilância 


Alerta Amarelo Alerta Laranja 

10h00 

ás 

18h30 

A 

determinar 

pela 

CMDFCI 

A 


pela 

CMDFCI 

Por 

determinação 

do Comando 

10h00 

ás 

18h30 

N.º Mínimo 

de Elementos 

5 

12 

3 Elementos 

X 

9 Juntas 

A 


pelo 

Comando 

Nº de 

Homens X nº 

de Meios 

envolvidos 

Locais 

estratégicos de 

estacionamento 

(LEE) 

Conforme 

indicado na 

figura 13 

Conforme 

indicado na 

figura 13 

Na área das 


Freguesia 

Na 

área do 

Concelho 

Conforme 

indicado na 

figura 13 

Actividades Horário 

Patrulhamento 

1ª Intervenção 

Combate 

Patrulhamento 


Combate 

Patrulhamento 


Combate 

Patrulhamento 

Patrulhamento 


Combate 

A 


pela 

CMDFCI 

A 


pela 

CMDFCI 

A 


pela 

CMDFCI 

Por 


do Comando 

Por 


da Empresa 

N.º Mínimo 

de Elementos 

10 

12 

3 Elementos 

X 

9 Juntas 

A 


pelo 

Comando 

Nº de 

Homens X nº 

de Meios 

envolvidos 

Locais 

estratégicos de 


(LEE) 

Conforme 

indicado nas 

figuras 

13;14;15;16 

Conforme 

indicado nas 

figuras 

13;14;15;16 

Na área das J. 

Freguesia; 

conforme 

indicado nas 

figuras 

13;14;16 

Na 

área do 

Concelho 

Conforme 

indicado nas 

figuras 

13;14;15;16 

57

Procedimentos de 



actuação 

Bombeiros M. 


Equipas 


Agricultores 

Equipas das 


Freguesia 

GNR 

(Postos Territoriais e 

SEPNA) 

Afocelca 

Cont. Figura 10 – Procedimentos de actuação nos alertas amarelo, laranja e vermelho 


Alerta Vermelho 

Actividades Horário N.º Mínimo de Elementos 

Patrulhamento 


Combate 

Rescaldo 

Patrulhamento 


Combate 

Rescaldo 

Patrulhamento 


Rescaldo 

Patrulhamento 

Patrulhamento 


Combate 

Rescaldo 

A 


pela 

CMDFCI 

A 


pela 

CMDFCI 

A 


pela 

CMDFCI 

A 

determinar pelo 

Comando 

A 


pela 

Empresa 

12 

15 

3X9 

A 

determinar pelo 

Comando 

Nº de Homens X nº de Meios 

envolvidos 

Locais estratégicos de 


(LEE) 

Conforme indicado nas figuras 

13;14;15;16 

Conforme indicado nas 

figuras 13;14;15;16 

Na área das Juntas de 

Freguesia; conforme indicado 

nas figuras 13;14;16 

Na 

área do 

Concelho 

Conforme indicado nas figuras 

13;14;15;16 

58



Entidades Serviço Cargo 

Guarda Nacional 

Município de Abrantes 

Republicana 

Presidente 

Vice- 


COM 


Nome do 

Responsável 

Maria do Céu 

Albuquerque 

Rui Miguel 

Serrano 

António 

Manuel 

Telemóvel Telefone Fax E-mail OBS 

967423765 

927950900 

241330100 241330186 

964241205 241360670 241365271 

SMPCB SMPCB João Pombo 964241201 241333003 241332613 

GTF 

Destacamento 

Territorial 

Posto de 



Tramagal 


Bemposta 

Bombeiros Municipais de 


Eng. 

Responsável 

Comandante 

Comandante 

1º Sargento 

Comandante 

1º sargento 

Comandante 

1º sargento 

Comandante 

Alexandra 

Rodrigues 

Capitão 

João Santos 

Tiago 

Basílio 

Liberato 

Pita 

Liberato 

Pita 

António 

Manuel 

presidência@cm- 

abrantes.pt 

rui.serrano@cm- 

abrantes.pt 

bombeirosmunicipais@cmabrantes.pt 

joao.pombo@cm- 

abrantes.pt 

------------- 241333003 241332613 gtf@cm-abrantes.pt 

961192075 241360920 241360938 

santos.jpg@gnr.pt 

ct.str.dabt@gnr.pt 

961192101 241360920 241360938 ct.str.dabt.pabt@gnr.pr 

9611192208 241899010 241899011 

9611192208 241899010 241899011 

964241205 241360670 241365271 

2ª 

Comandante André Teodoro 964241212 241360670 241365271 

Adjunto 

CMD 

Álvaro Beirão 962085337 241360670 241365271 

ct.str.dabt.ptmg@gnr.pt 

ct.str.dabt.ptmg@gnr.pt 

bombeirosmunicipais@cmabrantes.pt 

59



CMDFCI 

Juntas de Freguesia do Concelho 

Representante 

da Assembleia 

Municipal 

Junta F. Aldeia do 

Mato 

Junta F. 

Alferrarede 


da Junta 


Freguesia 


Carvalhal 


Cont. Figura 11 – Lista geral de contactos 

Nome do 

Responsável 

António 

Lourenço 

Telemóvel Telefone Fax E-mail OBS 

966580940 241841216 241841216 

junta.carvalhal@gmail. com 

Presidente João Gomes 968338707 241849107 241849107 jf.aldemato@sapo.pt 

Presidente Pedro Moreira 932398321 241361029 241362105 freg.alferrarede@mail.telepac.pt 

Junta F. Alvega Presidente Manuel Leitão 939430681 241822340 241822340 Jfreguesia.alvega@gmail.com 

Junta F. Bemposta Presidente Fran. Bentes 969568552 241732116 241732851 jfreguesiabemposta@hotmail.com 

Junta F. Carvalhal Presidente Antº Lourenço 966580940 241841216 241841216 junta.carvalhal@gmail.com 

Junta F. Concavada Presidente José Ferreira 963061738 241822581 241822581 jfconcavada@sapo.pt 

Junta F. S Facundo Presidente António Campos 935142221 241734165 241734165 junta.freguesia.sfacundo@clix.pt 

Junta F. S. João Presidente Francisco 

Bragança 

965153932 241362370 241361945 Freguesia.sjoao@sapo.pt 

Junta F. S. Vicente Presidente Aníbal Melo 963258423 241366223 241366223 freguesia.saovicente.abrantes@gmail.pt 

Junta F. S. Miguel 

do Rio Torto 

Junta F. Vale das 

Mós 

Junta F. Rossio ao 

Sul do Tejo 

Junta F. Rio de 

Moinhos 

Presidente Helena Martinho 934008343 241866120 241866120 jf-smrt@sapo.pt 

Presidente Joaquim 

Espadinha 

936506198 241732215 241732215 jf-valedasmos@iol.pt 

Presidente Luís Valamatos 939354466 241333185 241333185 junta.freg.rossio@iol.pt 

Presidente João Rosado 966633887 241881502 241881502 freg.riomoinhos@sapo.pt 

Junta F. Martinchel Presidente Crem. Serigado 938037347 241849433 241849433 freguesiamartinchel@hotmail.com 

Junta F. Mouriscas Presidente Manuel Grilo 969144941 241871333 241871906 freg.mouriscas@mail.telepac.pt 

Junta F. Fontes Presidente Manuel Aivado 967459543 241841249 241841249 freguesiafontes@sapo.pt 

Junta F. Tramagal Presidente Vítor Cardoso 961620327 241897153 241897153 Junta.tramagal@clix.pt 

Junta F. Souto Presidente Diogo Valentim 919429480 241844960 241844960 Junta.freguesia.souto@gmail.com 

Junta F. Pego Presidente António Moedas 964647130 241833169 241833169 jfpego@gmail.com 

60




AFN 

ANPC 

ICNF I.P 

DRFLVT 

ICNF I.P 

UGFR 

CDOS 

Santarém 


Agricultores de 

Abrantes, Constância, 

Sardoal e Mação 

Polícia de Esquadra 

Segurança 

Policial 

Publica 

Director 

Regional 

Coordenador 

Prevenção 

Estrutural 

Sala 

Operações 

CODIS 

2ºCODIS 

Adj. Op. 

Técnico 

Nome do 

Responsável 


Telemóvel Telefone Fax E-mail 

Rui Pombo 968078189 243306530/1 

243321079 

António 

Ravasco 

Paulo 

Fróis 

Joaquim 

Chambel 

Rui 

Natário 

Lurdes 

Fonseca 

962001650 

968043334 

961479574 

926815846 

243306532 

243321079 

243306530/1 243306532 

243594240 

243594249 

243594199 

rui.pombo@anf.min-agricultura.pt 

aravasco@afn.min-agricultura.pt 

cdos.santarem@prociv.pt 

joaquim.chambel@prociv.pt 

rui.natario@prociv.pt 

lurdes.fonseca@prociv.pt 

Responsável Luís Damas 965881460 241331143 241331096 assagriab@mail.telepac.pt 

Comandante 

Celso 

Francisco 

963067325 241360970 241360978 cfm@hotmail.com 

61



Câmara 

Municipal de 


Mendes 

Transportes 

Júlio 

Fontinha 

Ld.ª 

MJ Marques 

Ld.ª 

Divisão de 

Manutenção 

e 

Transportes 

Máquinas de 

Rastos 

Trator e 

Zorra 


Rastos 

Trator e 

Zorra 


Rastos 

Trator e 

Zorra 

Chefe de 

Divisão 

Responsável 

do Parque 

Gerente 

Gerente 

Gerente 



Nome do 

Responsável 

João Silva 969013304 


241330149 241360849 

joão.silva@cm-abrantes.pt 

Hugo Silva 965703903 hugo.silva@cm-abrantes.pt 

Amândio 


Júlio 

Fontinha 

Manuel José 

Marques 

969510100 241360150 241360159 mendes.tc@mail.telepac.pt 

964036112 

933635317 

938145983 

62


Freguesia Propriedade Proprietário 

S.Facundo 

S.Facundo 

Vale de Zebro 

Asso. 

Caçadores 

Barrada 

Bemposta Sanguinheira 

Bemposta 

S. Miguel do 

Rio Torto 

Alvega 

Herdade 

Caldeiro 

Asso. 

Caçadores 

Arreciadas 

Quinta do 

Pombal 

Concavada Monte Velho 

Bemposta 

Casalinho 


. Figura 11 – Lista geral de contactos (meios complementares) 

Companhia 

Florestal do 

Centro 

Asso. Caçadores 

Barrada 

Joaquim Pais de 

Azevedo 

Jorge Soares 


Asso. Caçadores 

Arreciadas 

Artur Almada e 

Melo 

Luís Furtado 

Mendonça 

Alves e Bento 

SAG Lda. 

Nome do 

Responsável 

João Nuno 

Alcaravela 

Telemóvel Equipamento Obs. 

966010102 

Kit – 600L 

Joper – 6000L 

Joaquim Reis 932436427 Kit – 600L 

Manuel João 

Alves 

Joaquim P. 

Azevedo 

932325425 

932355424 

Augusto Reis 938722110 

João Nuno 

Alcaravela 

966010102 

Joaquim Lérias 969068388 

João Monteiro 968076922 

Artur Almada 964178811 

Pardal 964756158 

Luís Furtado 

Mendonça 

José Alves 

Bento 

Kit – 600L 


Kit – 800L 


Kit – 750L 

Kit – 600L 


936504770 Joper – 4000L 

917232204 Kit – 600L 

63


Freguesia Propriedade Proprietário 

S. Miguel do 

Rio Torto 

Casal das 

Sarnadas 


Cont. Figura 11 – Lista geral de contactos (meios complementares) 

André Luís 

Lopes 

Pego Negrinhos SANOR 

Pego Copeiro SANOR 

S. Miguel do 

Rio Torto 

Bemposta Meirinho 

S. Facundo Vale de Água 

Bemposta 

Bemposta 

Casal do 

Telhado 

Herdade de 

Cadouços 

CELBI 

Pedro Almeida 

Godinho 

Gonçalo 

Barreiro 

Nome do 

Responsável 

André Luís 

Lopes 

Armando 

Amorim 

Armando 

Amorim 

Telemóvel Equipamento Obs. 

919433894 

Kit – 600L 

1 camião c/ 5000L 

939505072 Joper – 4000L 

939505072 

Alexandre 241732112 

António 

Morgado 

Pedro Almeida 

Godinho 

Gonçalo 

Barreiro 

933608029 

917340361 

917185663 

934472350 

Miguel 241734128 

Agostinho 241734346 

Jorge Dias Jorge Dias 965522461 

Gestora 

Teresa Bentes 

Joaquim Albino 917596454 


Kit – 650L 

Kit – 4000L 

Kit – 1000L 



1 Máq. Retroescavadora 

1 Camião 3500L 

Kit – 600L 

Joper – 6000L com canhão 

rotativo 

O Camião só circula na herdade 

64

Composição e contactos da Comissão Municipal de Defesa da Floresta 

Contra Incêndios 

Artigo 3-Do Dec. Lei 17/2009 de 14 de Janeiro 


Entidade Cargo 

Câmara Municipal 


Assembleia 

Municipal 

Escola Prática de 

Cavalaria 

Autoridade 

Florestal Nacional 

Bombeiros 

Municipais de 


Guarda Nacional 

Republicana 

Polícia de 

Segurança Publica 

Portucel Soporcel 

Florestal S.A 


Agricultores 

Abrantes, Sardoal, 

Constância e 

Mação 

Gabinete Técnico 

Florestal 

Serviço Municipal 

de Protecção 

Civil/Bombeiros 



Nome do 

Responsável 


Presidente Mª. Céu Albuquerque 967423765 241330100 241330190 presidência@cm-abrantes.pt 

Representante 

Representante 

CPE Santarém 

Comandante 

COM 

Comandante 

do 

Destacamento 

Territorial 

Comandante 

da Esquadra 


Representante 

António Clara 

Lourenço 

Maj. Cav. Luís 

Pimenta 

Eng. António 

Ravasco 

966580940 241841216 241841216 junta.carvalhal@gmail.com 

916131461 241379800/806 241379801 

962001650 

243321079 

243306530 

243306532 

António de Jesus 964241205 241360670 241365271 

Capitão 

João Santos 

Subcomissário Celso 

Francisco Marques 

Eng. Carlos Barrento 

Pereira 

961192075 241360920 241360938 

epc@mail.exercito.pt 

lpymenta@gmail.com 

aravasco@afn.min-agricultura.pt 

bombeirosmunicipais@cmabrantes.pt 

santos.jpg@gnr.pt 

ct.str.dabt@gnr.pt 

963067325 241360970 241360978 cfcm@hotmail.com 

964178840 265790600 265709099 carlos.pereira@portucelsoporcel.com 

Representante Eng. Luís Damas 965881460 241331432 241331096 assagriab@mail.telepac.pt 

Técnica Alexandra Rodrigues 241330100 241332613 gtf@cm-abrantes.pt 

SMPC João Pombo 964241201 241333003 241332613 smpc@cm-abrantes.pt 

65


Figura 12.1- Mapa da rede de postos de vigia (PV) do concelho de Abrantes e 

Concelhos Limítrofes 


66


Figura 12.2 Mapa de bacias de Visibilidade do concelho de Abrantes – PV 

Aldeia do Mato - Medroa 


67


Figura 12.3 Mapa de bacias de Visibilidade do concelho de Abrantes – PV 

Bemposta - Sanheira 


68


Figura 12.4 Mapa de bacias de Visibilidade do concelho de Abrantes – PV São 

Facundo – Vale de Agua 


69


Figuras 12.5 Mapa de visibilidade todos os P.Vigia do concelho de Abrantes 


70


Figura 13- Mapa de vigilância – sectores territoriais de DFCI e locais 



71


Figura 14 – Mapa de 1ª intervenção sectores de DFCI e locais estratégicos de 



72


Figura 15 – Mapa de combate – sectores territoriais de DFCI e locais 



73


Figura 16 – Mapa de Rescaldo e Vigilância pós – incêndio do concelho de 

Abrantes – Sectores Territoriais de DFCI e locais estratégicos de 



74


Figura 17 – Mapa 1 de Apoio ao Combate 


75


Figura 17-A – Mapa 1 de Apoio ao Combate 


76


Figura 18 – Mapa II de Apoio ao Combate 


77


Figura 19 – Mapa da Rede de Pontos de Água Operacionais 


78

2012 - Câmara Municipal de Abrantes

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