universidade federal de santa catarina centro de comunicação e ...
universidade federal de santa catarina centro de comunicação e ...
universidade federal de santa catarina centro de comunicação e ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
português. A<strong>de</strong>mais, os Ban<strong>de</strong>irantes fazem parte do contexto cultural e histórico brasileiro e<br />
não do alemão, o que <strong>de</strong>monstra a dificulda<strong>de</strong>.<br />
Von einer Geschichte S. Catharinas kann eigentlich nur gesprochen wer<strong>de</strong>n von <strong>de</strong>m<br />
Zeitpunkte an, in welchem ein Verwaltungsbezirk dieses Namens errichtet wur<strong>de</strong>. Die<br />
Ereignisse, die sich vorher auf seinem Bo<strong>de</strong>n abspielten, gehören eigentlich diesem nur als<br />
Teil Brasiliens, nicht als S. Catharina an. Ebenso sei bemerkt, daß <strong>de</strong>r größte Teil <strong>de</strong>s<br />
jetzigen Staates das Hochland, nur sehr spät im 18. und selbst erst im 19. Jahrhun<strong>de</strong>rt in die<br />
Geschichte eintrat, und daß von Taten <strong>de</strong>r Ban<strong>de</strong>irantes, diesem wichtigsten Faktor <strong>de</strong>r<br />
Entwicklung Innerbrasiliens, im catharinenser Hochland so gut wie nichts bekannt ist.<br />
(ENTRES, 1929:1).<br />
Só se po<strong>de</strong> falar da história <strong>de</strong> Santa Catarina a partir do momento em que se<br />
estabelece um distrito com esse nome. Os acontecimentos que se <strong>de</strong>senrolaram antes neste<br />
solo, na verda<strong>de</strong>, fazem parte do Brasil e não somente <strong>de</strong> Santa Catarina. Assim, ressalte-se<br />
que a maior parte do atual Estado, o planalto, só entrou para a história bem mais tar<strong>de</strong>, no<br />
século XVIII e até mesmo no séc. XIX, e isto pelos feitos dos Ban<strong>de</strong>irantes, cuja ação <strong>de</strong><br />
interiorização difundiu feitos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento até então completamente <strong>de</strong>sconhecidos no<br />
planalto catarinense.<br />
No texto abaixo, Pauwels emprega o termo auf <strong>de</strong>m Fuß que literalmente significa “no<br />
pé”. Somente o contexto possibilita a compreensão da expressão popularesca utilizada pelo<br />
autor, não <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar a teoria <strong>de</strong> Nord (1988), <strong>de</strong> que o tradutor ocupa posição<br />
central no processo tradutório e ao mesmo tempo é receptor do texto-fonte e produtor do<br />
texto-meta. Esse <strong>de</strong>ve ter lealda<strong>de</strong> com o <strong>de</strong>stinatário (Loyalität) e fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> (Treue) na<br />
representação entre textos. Assim, vários termos foram pensados para a tradução, visando a<br />
correspondência e a clareza para o leitor. Portanto, a palavra que mais se aproximou do<br />
sentido original foi “encalço”, por se remeter a calçado e a pé, foi a melhor que se aplicou<br />
para a tradução.<br />
Dem Ent<strong>de</strong>cker Brasiliens, Cabral (1500), folgten bald Kaufleute, o<strong>de</strong>r was damals<br />
mehr o<strong>de</strong>r weniger dasselbe war, Korsaren aller seefahren<strong>de</strong>n Völker, beson<strong>de</strong>rs <strong>de</strong>r Spanier<br />
und Bretonen auf <strong>de</strong>m Fuß (ENTRES 1929:1).<br />
25