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universidade federal de santa catarina centro de comunicação e ...

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o nome do autor aparece após cada relato, mas em alguns <strong>de</strong>les nada é mencionado, o que<br />

<strong>de</strong>monstra certa precarieda<strong>de</strong> na organização do livro.<br />

Quanto aos títulos dos relatos, esses se encontram centralizados na página e muitas<br />

vezes há um sinal indicando separação <strong>de</strong> um relato para outro, mas nem sempre isso é<br />

mantido em todo o livro.<br />

Verificam-se também muitas fotografias distribuídas entre os textos, comprovando,<br />

assim, a informação dos relatos: são fotografias <strong>de</strong> pessoas importantes, <strong>de</strong> famílias, das<br />

cida<strong>de</strong>s, paisagens e inclusive mapas.<br />

Quanto à linguagem, nota-se em alguns relatos a miscigenação da língua, ou seja,<br />

termos híbridos que são transportados do português para o alemão e muitas vezes a criação <strong>de</strong><br />

um termo novo, inexistente em dicionário, inteligível somente para aquele que tem o<br />

conhecimento das duas línguas, alemão e português. Seguem alguns exemplos: Indianertoldos<br />

(pág. 16), Antentranqueiras (pág. 21), Pika<strong>de</strong> (pág. 29 e 198), Macacos-Arten (pág. 117),<br />

Baranken-cutias (pág. 119), Hauspatte (pág. 124), Kampgramme (pág. 130), Waldroças<br />

(pág.132 e 147), wird die Roça kapint (pág. 148), Venda e Ven<strong>de</strong>n no plural (págs. 195 e<br />

198), Capinhacke (pág. 214), <strong>de</strong>r junge Vendist (pág. 273) e outros mais. Esse assunto será<br />

retomado no capítulo 3 referente aos dados com relação à explicação e à análise.<br />

Interessante verificar que muitos termos foram incorporados ao relato como se<br />

apresentam em português como Ranchos (pág. 20), Tranqueira (pág. 21), Campos e Lagoen<br />

(pág. 124), Litoral (pág. 119, 126 e 148), die Farinha (pág. 146), Große (gran<strong>de</strong>s) Cinemas...<br />

und (e) Poltronas (pág. 190), Praias e Tropas (pág. 210), Professoras (pág. 216). Outros<br />

foram empregados apesar <strong>de</strong> haver termo correspon<strong>de</strong>nte em alemão, como por exemplo, na<br />

pág. 117, em que o autor faz uso da palavra Serra ao invés <strong>de</strong> Gebirge, ainda nesta mesma<br />

página, Der Leão e não Der Löwe e na pág. 119, Leãos. Já na página 147 o termo Bataten é<br />

utilizado possivelmente como batata doce e Kartoffeln para <strong>de</strong>signar a batata inglesa. Na<br />

língua alemã emprega-se Kartoffeln para qualquer tipo <strong>de</strong> batata. Constatou-se um termo já<br />

em <strong>de</strong>suso: Herrenbeinklei<strong>de</strong>r (pág. 154) palavra <strong>de</strong>signada para calças masculinas. A palavra<br />

Pfarrherr (pág. 38), que significa pastor religioso, é empregada <strong>de</strong> duas formas pelo autor,<br />

apresentando distinção na grafia (temporal), porém com a mesma significação. Hoje se<br />

escreve Pfarrer (senhor da comunida<strong>de</strong>). Os exemplos acima citados se encontram no Anexo<br />

B, seguindo a seqüência numérica da paginação conforme consta no livro original.<br />

Exemplos <strong>de</strong>ssa natureza se constituem em <strong>de</strong>safios para o tradutor, <strong>de</strong> quem se exige<br />

um conhecimento que vai muito além do conhecimento das duas línguas.<br />

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