LÍDER - Diário Económico
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FACTOS<br />
99,9%<br />
Percentagem de PME face<br />
ao total de empresas no país<br />
em 2011. Quase um terço<br />
das PME está no Norte.<br />
1.110.905<br />
Número de PME que existiam<br />
em Portugal em 2011.<br />
O número total de empresas<br />
chegava aos 1.112.000<br />
naquele ano.<br />
78,5%<br />
Percentagem de população<br />
empregada portuguesa<br />
que trabalha em pequenas<br />
e médias empresas.<br />
61,1%<br />
Percentagem do valor<br />
acrescentado bruto<br />
gerado pelas PME em 2011,<br />
ultrapassando<br />
os 50,2 mil milhões de euros.<br />
58,8%<br />
Percentagem do volume<br />
de negócios gerado pelas<br />
PME em 2011 face ao total<br />
de vendas.<br />
39,1%<br />
Percentagem dos resultados<br />
líquidos das empresas<br />
portuguesas atribuídas<br />
às PME em 2010.<br />
PME <strong>LÍDER</strong> 2013<br />
9<br />
TRÊS PERGUNTAS A<br />
José Eduardo Carvalho<br />
Presidente da AIP<br />
“Só sobrevivem<br />
empresas rentáveis<br />
antes da crise”<br />
Que retrato faz das PME hoje?<br />
O segmento das exportadoras tem, em<br />
geral, melhor qualidade de gestão, concentra<br />
o escasso crédito existente e<br />
evidencia algumas experiências empresariais<br />
bem sucedidas. Debatem-se com<br />
enormes difi culdades de redução de custos<br />
de componentes. As vocacionadas<br />
para o mercado interno têm sido fortemente<br />
penalizadas.<br />
Qual é o principal impacto da crise?<br />
A redução do endividamento recaiu neste<br />
sector, provocando um número de<br />
insolvências e encerramentos de empresas<br />
impressionante: 152.206. Contudo,<br />
a contracção da procura e do mercado<br />
interno mobilizou para a exportação e<br />
para estratégias de internacionalização.<br />
O que podem fazer as PME?<br />
As PME que sobrevivem eram empresas<br />
rentáveis antes da crise. Não creio que<br />
seja possível suportar mais insolvências<br />
no sector transacionável. Precisamos de<br />
estancar esta hemorragia. Creio que se<br />
justifi ca começarmos a pensar em adoptar<br />
medidas de consolidação de passivo<br />
fi scal - perdão de juros, fl exibilidade de<br />
garantias e períodos de carências - sobre<br />
dívidas contraídas depois de 2010. Quanto<br />
às empresas que ainda não estão nestas<br />
circunstâncias, a redução do custo de<br />
acesso ao crédito e o cumprimento, por<br />
parte do Estado, do prazo de reembolso<br />
do IVA são medidas a destacar. < >