LÍDER - Diário Económico
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A Cooperativa Agrícola de Moura<br />
e Barrancos está presente em alguns<br />
mercados na Europa Central “com volumes<br />
de vendas ainda pequenos: França,<br />
Suíça, Alemanha. Temos intenção de ao<br />
longo de 2013 fomentar e desenvolver<br />
a presença do azeite de Moura noutros<br />
mercados como a China e o Brasil”.<br />
Em 2012, a Cooperativa Agrícola de<br />
Moura e Barrancos teve um volume<br />
de facturação de 19 milhões de euros,<br />
correspondendo a um crescimento de<br />
20% face ao ano anterior. As vendas no<br />
estrangeiro representaram cerca de 5%<br />
do volume de negócios total.<br />
“As nossas exportações ao nível do<br />
azeite embalado são ainda esporádicas<br />
para alguns clientes na Europa, e pontualmente,<br />
em conjunto com outros<br />
parceiros, para África e China”, revela<br />
Paulo Venâncio. “Não exportamos ainda<br />
grandes volumes”, já que a opção<br />
tem sido a “consolidação das posições<br />
nos principais clientes nacionais onde<br />
vendemos os melhores azeites da nossa<br />
O azeite de Moura quer chegar<br />
à China e ao Brasil ainda este ano.<br />
Actualmente estão presentes<br />
em França, Suiça e Alemanha,<br />
mas ainda com volumes<br />
de vendas reduzidos.<br />
PME <strong>LÍDER</strong> 2013<br />
75<br />
Marcelo del Pozo/Reuters<br />
produção”. “Estamos actualmente a desenvolver<br />
acções, para que num futuro<br />
muito breve possamos crescer e valorizar<br />
o azeite de Moura no exterior”.<br />
Sobre os tempos que correm, o responsável<br />
diz que a crise, “infelizmente”,<br />
se faz sentir em todos os sectores. No<br />
entanto, “sendo o azeite um produto de<br />
primeira necessidade não tem havido<br />
quebras substanciais no consumo”. Mas<br />
“poderá existir um desvio nas escolhas<br />
dos consumidores para azeites de preços<br />
mais baixos, alguns deles azeites<br />
refi nados, em detrimento de azeites<br />
virgem e virgem extra de qualidade”,<br />
realça. Paulo Venâncio considera “muito<br />
importante oferecer ao consumidor<br />
um produto com a melhor relação qualidade/preço”.<br />
“Aproveitamos a oportunidade<br />
para salientar aos consumidores<br />
de azeite virgem a importância<br />
de consumirem azeites genuinamente<br />
nacionais, produzidos em Portugal a<br />
partir de variedades portuguesas e de<br />
qualidade certifi cada”. < ><br />
A produzir desde 1954<br />
A Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos<br />
foi fundada em 1954, com a principal missão<br />
de dar resposta competitiva à transformação<br />
em azeite das produções de azeitona dos seus<br />
fundadores. As operações de transformação<br />
iniciaram-se, então, a partir da compra<br />
de um pequeno lagar de prensas. No entanto,<br />
a crescente adesão de novos cooperadores<br />
depressa exigiu a sua expansão, concretizada<br />
através de nova aquisição de outro lagar,<br />
já de maior capacidade. Até que, em 1987,<br />
necessitando aumentar novamente a sua<br />
capacidade de laboração, a Cooperativa fez<br />
uma terceira aquisição, desta vez à Sociedade<br />
dos Azeites de Moura, que nessa altura possuía<br />
um lagar mais moderno e com capacidade de<br />
moenda de cerca de 230 toneladas de azeitona<br />
por dia. Hoje em dia tem o estatuto PME Líder.<br />
E Paulo Venâncio aponta como vantagens<br />
deste estatuto: “confere uma boa imagem<br />
de credibilidade e solidez junto dos nossos<br />
fornecedores e clientes, bem como, uma maior<br />
facilidade e melhores condições no acesso<br />
ao crédito”.<br />
Paulo Alexandre Coelho