LÍDER - Diário Económico
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Marcelo del Pozo/Reuters AGRICULTURA E PESCA | CASOS DE SUCESSO<br />
Cooperativa de Moura e Barrancos<br />
aumenta capacidade de produção<br />
EM 2013 A PRODUÇÃO AUMENTARÁ E SERÃO CONSTRUÍDAS NOVAS INSTALAÇÕES<br />
PARA A ARMAZENAGEM DO AZEITE DE MOURA, NO ALENTEJO.<br />
Carlos Caldeira<br />
A<br />
COOPERATIVA AGRÍCOLA DE<br />
MOURA E BARRANCOS, fundada<br />
em 1954, investiu cerca de<br />
cinco milhões de euros nos últimos cinco<br />
anos na recepção e armazenamento<br />
de azeitona, no aumento da capacidade<br />
de transformação, com duas novas linhas<br />
de extracção de azeite, e no embalamento<br />
e armazenagem de azeite. Este<br />
investimento “permitiu transformar<br />
em tempo útil as crescentes produções<br />
e embalar para o mercado grandes volumes<br />
de azeite”, diz o presidente da Cooperativa,<br />
Paulo Venâncio, ao <strong>Diário</strong> <strong>Económico</strong>.<br />
Segundo o mesmo responsável,<br />
para 2013, a organização tem “previsto<br />
um novo aumento de capacidade de produção<br />
e a construção de novas instalações<br />
para a armazenagem de azeite”.<br />
Os principais clientes no azeite embalado<br />
são a grande distribuição, onde a<br />
identidade da Cooperativa está focalizada<br />
na venda de azeite com Denominação<br />
de Origem Protegida Azeite de Moura, a<br />
mais antiga DOP da Península Ibérica.<br />
Marcelo del Pozo/Reuters<br />
A identidade da<br />
Cooperativa está<br />
focalizada na venda<br />
de azeite com<br />
Denominação de Origem<br />
Protegida Azeite<br />
de Moura, a mais antiga<br />
DOP da Península<br />
Ibérica.<br />
PME <strong>LÍDER</strong> 2013<br />
74<br />
A Cooperativa Agrícola tem como<br />
principais desafi os para os próximos<br />
anos os investimentos em novas áreas<br />
de regadio, a melhoria de técnicas de<br />
produção e a plantação de novos olivais,<br />
o que “irá levar a um previsível aumento<br />
das produções locais. Desta forma, constitui<br />
uma tarefa importante, a responsabilidade<br />
de transformar esses volumes<br />
de azeitona”, afi rma Paulo Venâncio.<br />
“Ao nível de mercado, este ano, as<br />
produções de azeite nacional e em Espanha<br />
foram menores como resultado de<br />
uma contra-safra”, diz aquele responsável<br />
adiantando que isto “conduziu a<br />
algumas difi culdades de abastecimento<br />
e a um inevitável aumento generalizado<br />
dos preços”. A gestão destas duas circunstâncias<br />
constituirão o “grande desafi<br />
o para 2013”, salienta o presidente<br />
da Cooperativa. Para os próximos anos,<br />
a “consolidação dos nossos clientes no<br />
mercado nacional e a penetração em<br />
novos mercados são enormes desafi os<br />
em que teremos que trabalhar”, diz.