LÍDER - Diário Económico
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Paulo Alexandre Coelho<br />
Oliveiras, S.A.<br />
A Oliveiras S.A. empresa do sector da construção eleita com a distinção de PME Líder, alcançou<br />
um volume de obras do qual se orgulha de 36 milhões de euros no exercício de 2011, o último<br />
de que existem dados disponíveis. Para o ano passado, devido à contracção do mercado, as previsões<br />
apontavam para 25 milhões de euros. A empresa tem mais de 230 funcionários, repartidos por<br />
diferentes áreas de serviço, com o objectivo de garantir, de forma sustentada, obras de qualidade.<br />
“Esta aposta no crescimento sustentado permite novos desafi os à empresa, que passam também<br />
pela capacidade de estabelecimento de parcerias com outras empresas ou entidades públicas”,<br />
defende a empresa no seu ‘site’ ofi cial.<br />
Reis Campos sublinhou que este<br />
plano governamental “poderá também<br />
criar 85 mil novos postos de trabalho<br />
nos próximos dois anos. Isto é fundamental<br />
quando se sabe que, só no ano<br />
passado, o sector da construção e do<br />
imobiliário perdeu 114 mil”.<br />
Um dos efeitos mais visíveis da forte<br />
quebra na construção em Portugal<br />
sente-se a montante, na indústria cimenteira.<br />
“A baixa no consumo interno<br />
de cimento é refl exo da estagnação<br />
e recessão da economia. Enquanto não<br />
houver dinamização da produção nacional,<br />
todos os sectores, incluindo o<br />
cimenteiro, vão ressentir-se”, defendeu<br />
Fátima Messias, dirigente da Federação<br />
Portuguesa de Sindicatos da Construção,<br />
Cerâmica e Vidro (Feviccom), em<br />
declarações ao <strong>Diário</strong> <strong>Económico</strong>.<br />
“Se este objectivo falhar, estaremos<br />
perante uma situação arrasadora do<br />
ponto de vista da sobrevivência das empresas<br />
do sector e que pode vir a ser explosiva<br />
em termos sociais”, alertou Reis<br />
Campos. O presidente da Fepicop esclareceu<br />
que este plano integra 52 medidas<br />
“muito concretas, quantifi cadas<br />
em áreas-chave como o investimento<br />
público, o fi nanciamento, a reabilitação<br />
urbana e a sustentabilidade ambiental,<br />
nomeadamente na área da efi ciência<br />
energética”.<br />
“É um plano que tem como pressupostos<br />
o crescimento, a competitividade<br />
e o emprego. E que vai de encontro à<br />
agenda europeia, porque já se percebeu<br />
que não é possível a economia crescer<br />
PME <strong>LÍDER</strong> 2013<br />
49<br />
TOP 1 OLIVEIRAS, S.A<br />
2 Construções Pragosa<br />
3 Diviminho<br />
4 Costa & Carvalho<br />
5 SotecnisolVEJA AS<br />
100 +<br />
páginas<br />
54 E 55<br />
sem que o sector da construção cresça<br />
também”, defendeu Reis Campos. O<br />
presidente da Fepicop relembrou que<br />
na UEa, o sector da construção vale 10%<br />
do PIB e 20 milhões de empregos.<br />
A dirigente sindical Fátima Messias<br />
relembrou ao <strong>Diário</strong> <strong>Económico</strong> que “as<br />
cimenteiras, de forma gradual, têm vindo<br />
a reduzir o número de colaboradores<br />
nos últimos anos. No fi nal do ano passado,<br />
de entre todas as fábricas, a Cimpor<br />
reduziu cerca de 60 trabalhadores,<br />
enquanto na Secil foram dispensadas<br />
56 pessoas. Não temos conhecimento<br />
de que haverá mais cortes no pessoal”,<br />
adianta Fátima Messias.<br />
Questionadas pelo <strong>Diário</strong> <strong>Económico</strong><br />
sobre este ponto, Cimpor e Secil<br />
evitaram responder, o mesmo se passando<br />
sobre a eventualidade de reduzir<br />
o ritmo de produção nas fábricas<br />
nacionais ou de encerrar parcial ou totalmente<br />
a actividade de alguns dos altos<br />
fornos destas duas cimenteiras. “A<br />
estratégia de crescimento do negócio e<br />
da geração de valor passa pela aposta<br />
nos mercados internacionais, onde a<br />
empresa já tem fábricas, e na exploração<br />
de novos mercados, como o Brasil,<br />
aproveitando todo o ‘know how’ fabril<br />
e de gestão existente na Secil”, explica<br />
fonte ofi cial.<br />
Fonte ofi cial da cimenteira controlada<br />
pelo grupo brasileiro Camargo<br />
Corrêa esclareceu que “a Cimpor<br />
vai continuar a apostar na exportação<br />
como forma de minimizar a quebra do<br />
mercado interno”. < >