LÍDER - Diário Económico
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90% dos turistas<br />
que Portugal recebe provêm<br />
da Europa e 65% das receitas<br />
externas são oriundas<br />
de cinco países: Reino Unido,<br />
Alemanha, França,<br />
Espanha e Holanda.<br />
nas dormidas internacionais e nas receitas<br />
turísticas.<br />
Nesta fase, 90% dos turistas que Portugal<br />
recebe provêm da Europa e 65%<br />
das receitas externas são oriundas de<br />
cinco países: Reino Unido, Alemanha,<br />
França, Espanha e Holanda.<br />
Nesta óptica de diversifi cação pela<br />
entrada em novos mercados, a aposta<br />
recai em destinos tão diversos como<br />
Emirados Árabes Unidos – mercado que<br />
foi impulsionado com a nova ligação<br />
aérea operada pela Emirates –, China e<br />
Índia, países onde tem sido realizadas<br />
missões empresariais promovidas pelo<br />
Turismo de Portugal em que o mote é<br />
“vender” o destino Portugal.<br />
Num ano marcado pela contenção<br />
o Turismo de Portugal defi niu como<br />
estratégia investir nos eventos que tenham<br />
retorno económico imediato.<br />
Com base nesta convicção o administrador<br />
responsável pela área da promoção<br />
nesta entidade, Luís Matoso, revelou em<br />
entrevista recente ao <strong>Diário</strong> <strong>Económico</strong><br />
que, em 2013, o investimento nos eventos<br />
passa dos anteriores 5,1 milhões de<br />
euros gastos em 2012 para cerca de 4,3<br />
milhões de euros. A justifi cação resulta<br />
da conclusão que a presença em feiras,<br />
como estratégia de promoção, “já não<br />
tem a efi cácia que tinha. São locais onde<br />
se consegue algum negócio, mas são<br />
sobretudo de contacto”. Por isso, o Turismo<br />
de Portugal tem vindo a reduzir o<br />
número de feiras em que participa passando<br />
de 24 em 2012 para apenas dez no<br />
corrente ano.<br />
PLANO ESTRATÉGICO REVISTO<br />
Mais realista e menos ambicioso. É desta<br />
forma que o ministro da Economia e<br />
Emprego, Álvaro Santos Pereira caracteriza<br />
o novo Plano Estratégico do Turismo<br />
(PENT) que esteve em consulta<br />
pública durante o mês de Março e que<br />
PME <strong>LÍDER</strong> 2013<br />
35<br />
TOP 1 TRAVEL STORE<br />
2 Nortravel<br />
3 Lusanova<br />
4 Clubtour<br />
5 DouroazulVEJA AS<br />
Travelstore volta a liderar<br />
327 +<br />
páginas<br />
42 A 47<br />
A maioria dos operadores do turismo assume a categoria de Pequenas e Médias Empresas (PME),<br />
daí o IAPMEI e o Turismo de Portugal terem criado o estatuto “PME Excelência” para o sector. Na<br />
corrente edição, a Travelstore, empresa que actua no segmento de viagens de negócios, é mais uma<br />
vez distinguida como PME Líder, estando na liderança do sector do turismo. Fundada em 2000,<br />
a empresa liderada por Frédéric Frère é detida pela Embrace – ‘holding dos sócios promotores –,<br />
pela AICEP Capital Global e Turismo Capital, sendo que já conta com presença no mercado externo<br />
com a expansão para Espanha, em 2002, e para Angola, em 2010. A Travelstore fechou o exercício<br />
de 2011 com um volume de negócios de 44,2 milhões de euros, um crescimento de 25% face<br />
aos 35,3 milhões de euros de 2010, e com um total de 88 colaboradores.<br />
foi aprovado em Conselho de Ministros<br />
do passado dia 27. Durante a apresentação<br />
do PENT, agora revisto em baixa, o<br />
governante revelou que o plano estará<br />
no terreno ao longo dos próximos três<br />
anos – entre 2013 e 2015 –, sendo que<br />
foi adaptado à situação do País e ao contexto<br />
internacional. Com base no novo<br />
documento, neste horizonte temporal<br />
prevê-se que as dormidas de estrangeiros<br />
cresçam 3,1%, enquanto as receitas<br />
deverão subir 6,3%.<br />
No âmbito do novo PENT foram defi<br />
nidos dez produtos estratégicos onde<br />
se irá apostar: circuitos turísticos religiosos<br />
e culturais, turismo de saúde,<br />
estadias de curta duração em cidade,<br />
turismo de negócios, turismo de natureza,<br />
gastronomia e vinhos, golfe, turismo<br />
náutico, turismo residencial e o tradicional<br />
sol e mar.<br />
O Executivo defi niu ainda os mercados<br />
emissores de turistas que devem<br />
ser dinamizados, onde se inclui aqueles<br />
que estão em crescimento como França,<br />
Brasil, Polónia e Rússia. Os mercados<br />
que estão em consolidação, isto para se<br />
manter a quota de mercado, como o Reino<br />
Unido, Alemanha, Holanda, Portugal<br />
e Espanha. E apostar na diversifi cação<br />
para regiões como a Escandinávia, Itália,<br />
Irlanda, Estados Unidos da América,<br />
Ásia, América do norte e Latina. Além<br />
de se dar destaque ao segmento das comunidades<br />
portuguesas como potencial<br />
emissor de turistas. < >