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28.04.2013 Views

EDITORIAL BRUNO PROENÇA Um exército de PME de excelência SÃO MAIS DE 90% DAS EMPRESAS existentes em Portugal. São mais de um milhão. Só estes números são sufi cientes para acabar com quaisquer dúvidas sobre a importância das pequenas e médias empresas (PME). Não haverá recuperação económica sem que este “exército” de empresas tenha crescimento na facturação e melhorias de rentabilidade. Estes são os desafi os que devem preocupar gestores, empresários mas também os políticos porque está nas suas mãos criar o melhor ambiente de negócios. Se cada PME criar um posto de trabalho, o desemprego desaparece em Portugal. Por isto, é óbvio que vale a pena apostar e apoiar as PME. Até porque são mais fl exíveis e têm a capacidade de aproveitarem mas facilmente os diversos nichos de mercado. Estas características são importantes vantagens no actual contexto económico marcado pela incerteza. Como dizia Darwin, não sobrevivem os maiores e os mais fortes, mas os que têm mais capacidade de adaptação. O que importa é perceber como é que as PME podem aumentar a facturação e a rentabilidade. Com a crise que afecta a economia nacional, que parece que veio para fi car durante vários anos, há duas soluções: a internacionalização e a inovação. A inovação obriga a uma aposta em parcerias com universidades e no melhor capital humano. É preciso captar, formar e reter talento. A internacionalização é ainda mais difícil porque muitas PME não têm massa crítica para procurar mercados no exterior. Assim, têm que reinventar o seu modelo de negócio ou apostar na cooperação. Várias PME juntas conseguem criar canais de distribuição em outros mercados. Torna-se óbvio que estas soluções são difíceis de concretizar. A primeira mudança a que obrigam é de mentalidades. Os empresários e gestores devem perceber que fazer negócios como antigamente será mais difícil. O fi nanciamento continuará caro e o contexto de mercado manter-se-á difícil. Por isso, há que procurar cada vez mais práticas de excelência. É isso que o estatuto PME Excelência premeia. O desejo é que sejam cada vez mais empresas com este galardão. < > PME LÍDER 2013 3 Não haverá recuperação económica sem que este “exército” de empresas tenha crescimento na facturação e melhorias de rentabilidade. Se cada PME criar um posto de trabalho, o desemprego desaparece em Portugal.

EDITORIAL<br />

BRUNO PROENÇA<br />

Um exército de PME<br />

de excelência<br />

SÃO MAIS DE 90% DAS EMPRESAS existentes em Portugal. São mais de<br />

um milhão. Só estes números são sufi cientes para acabar com quaisquer<br />

dúvidas sobre a importância das pequenas e médias empresas (PME).<br />

Não haverá recuperação económica sem que este “exército” de empresas<br />

tenha crescimento na facturação e melhorias de rentabilidade. Estes<br />

são os desafi os que devem preocupar gestores, empresários mas também<br />

os políticos porque está nas suas mãos criar o melhor ambiente<br />

de negócios. Se cada PME criar um posto de trabalho, o desemprego<br />

desaparece em Portugal.<br />

Por isto, é óbvio que vale a pena apostar e apoiar as PME. Até porque são<br />

mais fl exíveis e têm a capacidade de aproveitarem mas facilmente os<br />

diversos nichos de mercado. Estas características são importantes vantagens<br />

no actual contexto económico marcado pela incerteza. Como dizia<br />

Darwin, não sobrevivem os maiores e os mais fortes, mas os que têm<br />

mais capacidade de adaptação.<br />

O que importa é perceber como é que as PME podem aumentar a facturação<br />

e a rentabilidade. Com a crise que afecta a economia nacional,<br />

que parece que veio para fi car durante vários anos, há duas soluções: a<br />

internacionalização e a inovação. A inovação obriga a uma aposta em<br />

parcerias com universidades e no melhor capital humano. É preciso<br />

captar, formar e reter talento. A internacionalização é ainda mais difícil<br />

porque muitas PME não têm massa crítica para procurar mercados no<br />

exterior. Assim, têm que reinventar o seu modelo de negócio ou apostar<br />

na cooperação. Várias PME juntas conseguem criar canais de distribuição<br />

em outros mercados.<br />

Torna-se óbvio que estas soluções são difíceis de concretizar. A primeira<br />

mudança a que obrigam é de mentalidades. Os empresários e gestores<br />

devem perceber que fazer negócios como antigamente será mais difícil.<br />

O fi nanciamento continuará caro e o contexto de mercado manter-se-á<br />

difícil. Por isso, há que procurar cada vez mais práticas de excelência. É<br />

isso que o estatuto PME Excelência premeia. O desejo é que sejam cada<br />

vez mais empresas com este galardão. < ><br />

PME <strong>LÍDER</strong> 2013<br />

3<br />

Não haverá recuperação<br />

económica sem que este<br />

“exército” de empresas<br />

tenha crescimento na<br />

facturação e melhorias<br />

de rentabilidade.<br />

Se cada PME criar<br />

um posto de trabalho,<br />

o desemprego desaparece<br />

em Portugal.

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