LÍDER - Diário Económico
LÍDER - Diário Económico
LÍDER - Diário Económico
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Dario Pignatelli / Bloomberg<br />
CASOS DE SUCESSO<br />
Sirplaste atenta a novas<br />
oportunidades de negócio<br />
EMPRESA <strong>LÍDER</strong> HÁ CINCO ANOS CONSECUTIVOS FACTUROU 9,8 MILHÕES<br />
DE EUROS EM 2012. E PARA ESTE ANO PREVÊ 13 MILHÕES.<br />
Raquel Carvalho<br />
ASIRPLASTE NÃO BAIXA os braços<br />
perante as difi culdades e<br />
tenta marcar a diferença. “Os<br />
momentos de crise obrigam-nos a ser<br />
criativos e a sair do espaço de conforto<br />
procurando novas oportunidades”, diz<br />
Ricardo Pereira, administrador desta<br />
empresa de reciclagem de plásticos, com<br />
estatuto de PME líder há cinco anos consecutivos.<br />
O ano passado, a empresa, localizada<br />
em Porto de Mós aproveitou “a disponibilidade<br />
de capacidade produtiva criada<br />
pela crise para desenvolver novos<br />
produtos para novas áreas de negócio<br />
e aferir a sua aceitação pelo mercado”,<br />
esclarece o responsável. Não ter medo<br />
do desconhecido e investir na inovação<br />
e na criatividade marcam a diferença e<br />
tornam a Sirplaste uma PME de sucesso.<br />
Mas Ricardo Pereira acredita que<br />
parte desse sucesso se deve também,<br />
ao “grande conhecimento do mercado,<br />
respeito por fornecedores e clientes e<br />
histórico imaculado de cumprimento<br />
das nossas obrigações”.<br />
Não ter medo<br />
do desconhecido<br />
e investir na inovação<br />
e na criatividade marcam<br />
a diferença e tornam<br />
a Sirplaste uma PME<br />
de sucesso.<br />
© Haruyoshi Yamaguchi / Reuters<br />
PME <strong>LÍDER</strong> 2013<br />
26<br />
Com um volume de negócios em<br />
2012 de 9,8 milhões de euros, a Sirplaste<br />
cresceu na facturação, mas o responsável<br />
admite que “os objectivos propostos<br />
não foram atingidos”, sobretudo na área<br />
de negócio de matéria-prima para aplicações<br />
em construção, a única onde houve<br />
uma ligeira quebra nas vendas. Para<br />
2013, as previsões apontam para um volume<br />
de negócios perto dos 13 milhões<br />
de euros, “contribuindo para tal o lançamento<br />
de novos produtos e o aumento<br />
de vendas fora da União Europeia”.<br />
De acordo com Ricardo Pereira, os<br />
maiores impactos da crise sentiramse<br />
mais “nos prazos de recebimento<br />
cada vez mais longos”, diz, informando<br />
que em 2013, “a política de crédito aos<br />
clientes está a ser muito mais rigorosa e<br />
é nosso objectivo chegar ao fi nal do ano<br />
com 90% das vendas recebidas no prazo<br />
combinado”. De frisar que a empresa exporta<br />
70% do que produz, ambicionando,<br />
nos próximos anos, “a consolidação<br />
e procura de mercados e produtos com<br />
maior valor acrescentado”. < >