LÍDER - Diário Económico
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nos últimos tempos há uma tónica: a banca está presente.<br />
Quando lançámos a linha Investe QREN a banca está presente,<br />
quando lançámos as linhas PME Crescimento a banca<br />
está presente.<br />
A maior parte do crédito que a banca cede é no âmbito<br />
dessas linhas. Caso elas não existissem os investimentos<br />
não eram realizados.<br />
Se não tivéssemos criado e reforçado as linhas PME Crescimento<br />
a situação seria bem mais complexa, estaríamos a<br />
falar de muito mais difi culdade de as empresas acederem<br />
ao crédito. O Governo não empresta dinheiro, cria instrumentos<br />
e políticas que permitam aceder ao fi nanciamento.<br />
Desse ponto de vista temos feito uma boa interacção com<br />
o sistema bancário. E terá de ser com o sistema bancário<br />
que temos de resolver o problema estrutural de fi nanciamento<br />
à economia.<br />
Os novos investimentos só vão poder ser apresentados<br />
no âmbito do actual QREN até ao fi nal deste ano. É fundamental<br />
que o novo QREN esteja pronto a tempo para que<br />
as empresas possam candidatar-se aos novos programas<br />
operacionais. Tendo em conta o impasse que existem nas<br />
negociações em Bruxelas entre a Comissão Europeia e o<br />
Parlamento Europeu, há riscos de haver um hiato sem<br />
que possam ser apresentadas candidaturas?<br />
Portugal está a fazer o seu trabalho de casa. Neste momento<br />
estamos numa fase acelerada de preparação do novo<br />
QREN com o objectivo de que não haja um hiato entre o<br />
fi nal deste QREN e o início do outro. Há um impasse, o Parlamento<br />
Europeu não aprovou o Quadro Financeiro Plurianual<br />
para 2014/2020, as negociações entre a Comissão<br />
e o Parlamento Europeu estão a decorrer. Da nossa parte<br />
o trabalho está a ser feito para que, logo que esse impasse<br />
seja ultrapassado, possamos assinar o acordo de parceria<br />
PME <strong>LÍDER</strong> 2013<br />
13<br />
“<br />
Acho difícil que tenhamos o próximo qua-<br />
dro comunitário de apoio a entrar em vigor<br />
a 1 de Janeiro do próximo ano. Agora, é im-<br />
portante que seja implementado.<br />
com a Comissão e depois entrarmos na fase de regulamentação<br />
dos próprios programas operacionais.<br />
Não está excessivamente optimista em relação à entrada<br />
em vigor no novo quadro comunitário? No actual<br />
quadro estivemos quase um ano à espera que os programas<br />
operacionais estivessem desenhados e quase<br />
mais outro para que as empresas pudessem apresentar<br />
as suas candidaturas.<br />
Estou optimista em relação ao que depende de nós, o Governo<br />
está a fazer o trabalho de casa. Obviamente há aqui um<br />
factor de incerteza. Acho difícil que tenhamos o próximo<br />
quadro comunitário de apoio a entrar em vigor no dia 1 de<br />
Janeiro do próximo ano. Agora, é importante que, ao longo<br />
do próximo ano, seja implementado. Temos neste momento<br />
mais ou menos oito mil milhões de euros para executar<br />
deste quadro comunitário. Que será executado nos últimos<br />
nove meses deste ano e depois em 2014 e 2015. Ao mesmo<br />
tempo haverá também o efeito do novo quadro, uma nova<br />
estratégia, e onde há também o efeito da entrada em Portugal<br />
do dinheiro de antecipação para o início do quadro de apoio.<br />
Temos é de conjugar estes factores todos. Se, por exemplo,<br />
o novo quadro comunitário entrar em funcionamento pleno<br />
na segunda metade do próximo ano, não haverá praticamente<br />
hiato. < >