Versão em pdf - Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton - Furg
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pronunciada. Em subsuperfície, o padrão é similar, a frente de quebra de plataforma é uma feição permanente, cujo gradiente de densidade no inverno é controlado pelo gradiente termal, e durante o verão, pelo gradiente de salinidadade (Lima et al. 1996; Acha et al. 2004). A circulação sobre a plataforma continental apresentou um fluxo em direção ao norte e próximo da costa no inverno e, o fluxo em direção ao sul na parte mais externa da plataforma durante o verão (Figura 7). Este é um padrão sazonal, resultado da interação entre ventos, circulação geostrófica e variabilidade de mesoescala da corrente do Brasil (Lima et al., 1996). A região próxima a boca do estuário do Rio La Plata exibe um padrão de circulação distinto entre os dois períodos. Durante o inverno, o fluxo sobre a plataforma é direcionado para o norte, dominadas por águas frias (
Figura 25 Diagrama esquemático das correntes superficiais para o período de inverno (a) e verão (b) . Fonte: Figura extraída de Möller et al 2008. Piola et al. (2008) observaram que o desenvolvimento dessa pluma costeira a sudoeste da boca do estuário do Rio da Prata é limitada, sugerindo que águas de baixa salinidade sejam exportadas para a plataforma externa, onde se dissipam no interior das correntes de contorno oeste. Através da figura 18 (presente trabalho) é possível verificar que nessa região há exportação de águas com altas concentrações de clorofila para o oceano aberto, onde ocorre a intensificação do fluxo na confluência Brasil-Malvinas. Próximo a essa região, Piola et al. (2008) também verificaram que a pluma tende a formar um vórtice anticiclônico próximo ao estuário do Plata, feição identificada na figura 18. A presença dele tende a aumentar a troca de propriedades através da quebra de plataforma (Piola et al 2008). 59
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Figura 25 Diagrama esqu<strong>em</strong>ático das correntes superficiais para o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
inverno (a) e verão (b) . Fonte: Figura extraída <strong>de</strong> Möller et al 2008.<br />
Piola et al. (2008) observaram que o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ssa<br />
pluma costeira a su<strong>do</strong>este da boca <strong>do</strong> estuário <strong>do</strong> Rio da Prata é<br />
limitada, sugerin<strong>do</strong> que águas <strong>de</strong> baixa salinida<strong>de</strong> sejam exportadas<br />
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<strong>de</strong> contorno oeste. Através da figura 18 (presente trabalho) é<br />
possível verificar que nessa região há exportação <strong>de</strong> águas com altas<br />
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intensificação <strong>do</strong> fluxo na confluência Brasil-Malvinas. Próximo a essa<br />
região, Piola et al. (2008) também verificaram que a pluma ten<strong>de</strong> a<br />
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