Versão em pdf - Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton - Furg

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Vórtices ciclônicos caracterizam a circulação mais ao norte da área de estudo no inverno 2003 (Figura 7A). Um vórtice localizado entre o Cabo de Santa Marta e Torres (estações 74 e 64), e o outro vórtice no transecto Rio Grande (estação 55). No Cabo de Santa Marta Grande e Albardão, há fluxo de saída para o oceano. Em Torres, ocorre um fluxo em direção a costa. Entre o transecto do Chuí e Punta Médanos, há um fluxo costeiro (sentido nordeste) que culmina com a saída para o oceano no Albardão. A partir da isóbata de 100m o fluxo se direciona para o oceano, convergindo na região entre Punta del Este e Rio de La Plata (estações 23 e 25). No verão 2004 (Figura 7B), o fluxo predominante foi em direção ao sul, sendo a principal feição representada pela corrente do Brasil. As estações entre Bombinhas e Solidão tiveram a direção da circulação também sentido sul. Enquanto que na região entre as estações de Punta del Diablo e Rio Grande, a direção da circulação foi em sentido nordeste. No trecho entre o transecto de Bombinhas até Solidão, a direção da corrente é paralelo à costa, sentido sudeste. Ao chegar na altura de Solidão, parte dessa corrente segue em direção a costa, e parte segue em sentido sudeste, entre as isóbatas de 100 e 200m. A partir da isóbata de 100m em direção a profundidade menores, o fluxo é invertido, sentido nordeste, desde o transecto de Punta del diablo até Solidão. Nesta seção, há um fluxo de saída em direção ao oceano (estações 39, 41, 42 e 43). 26

A circulação no trecho que abrange os transectos mais ao sul (Punta del Este, Rio de La Plata, Punta Médanos e Mar del Plata) é anticiclônica nas profundidades inferiores a 100m. Entre 100 e 200m, há a presença de correntes de sentidos opostas, uma corrente de sentido sudeste que encontra outra corrente sentido nordeste na altura do transecto Rio de La Plata (estação 25), convergindo o fluxo em direção ao oceano aberto, na posição da confluência Brasil- Malvinas. Em frente ao Rio La Plata, a circulação ficou restrita a essa área, juntando-se em seguida a confluência Brasil-Malvinas, englobando aí as estações dos transectos Punta del Este até Mar del Plata. Em suma, no verão, 3 locais se destacam por entrada (Solidão) e saída de água (Punta del diablo e Rio de La Plata) da plataforma continental. 27

A circulação no trecho que abrange os transectos mais ao sul<br />

(Punta <strong>de</strong>l Este, Rio <strong>de</strong> La Plata, Punta Médanos e Mar <strong>de</strong>l Plata) é<br />

anticiclônica nas profundida<strong>de</strong>s inferiores a 100m. Entre 100 e 200m,<br />

há a presença <strong>de</strong> correntes <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s opostas, uma corrente <strong>de</strong><br />

senti<strong>do</strong> su<strong>de</strong>ste que encontra outra corrente senti<strong>do</strong> nor<strong>de</strong>ste na<br />

altura <strong>do</strong> transecto Rio <strong>de</strong> La Plata (estação 25), convergin<strong>do</strong> o fluxo<br />

<strong>em</strong> direção ao oceano aberto, na posição da confluência Brasil-<br />

Malvinas. Em frente ao Rio La Plata, a circulação ficou restrita a essa<br />

área, juntan<strong>do</strong>-se <strong>em</strong> seguida a confluência Brasil-Malvinas,<br />

engloban<strong>do</strong> aí as estações <strong>do</strong>s transectos Punta <strong>de</strong>l Este até Mar <strong>de</strong>l<br />

Plata. Em suma, no verão, 3 locais se <strong>de</strong>stacam por entrada (Solidão)<br />

e saída <strong>de</strong> água (Punta <strong>de</strong>l diablo e Rio <strong>de</strong> La Plata) da plataforma<br />

continental.<br />

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