Versão em pdf - Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton - Furg
Versão em pdf - Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton - Furg
Versão em pdf - Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton - Furg
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
estuário da Lagoa <strong>do</strong>s Patos, o estuário <strong>do</strong> Rio La Plata, a frente <strong>de</strong><br />
quebra <strong>de</strong> plataforma argentina (Acha et al., 2004).<br />
A região <strong>do</strong> cabo <strong>de</strong> Santa Marta Gran<strong>de</strong> apresenta água <strong>de</strong><br />
plataforma estratificada, com águas salinas mais quentes na<br />
superfície, dirigidas pela corrente <strong>do</strong> Brasil, sobrepon<strong>do</strong>-se a águas<br />
mais frias, <strong>do</strong>ces e ricas <strong>em</strong> nutrientes da corrente Água Central <strong>do</strong><br />
Atlântico Sul (Acha et al., 2004). A ressurgência é favorecida quan<strong>do</strong><br />
<strong>em</strong> presença <strong>do</strong>s ventos <strong>de</strong> NE (Matsuura, 1986). Na região frontal<br />
da Lagoa <strong>do</strong>s Patos, a <strong>de</strong>scarga da lagoa sobre a plataforma gera<br />
uma camada <strong>de</strong> água superficial <strong>de</strong> baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> (Acha et al<br />
2004), e sua extensão é influenciada pelo padrão <strong>de</strong> ventos<br />
(O<strong>de</strong>brecht & Castello, 2001).<br />
Em relação ao estuário <strong>do</strong> Rio La Plata, o sist<strong>em</strong>a é<br />
caracteriza<strong>do</strong> por forte estratificação vertical: água <strong>do</strong>ce fluin<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />
direção ao oceano na superfície, enquanto águas mais <strong>de</strong>nsas<br />
penetram pelo fun<strong>do</strong>, com a forma <strong>de</strong> cunha (Acha et al 2004). A<br />
frente da quebra <strong>de</strong> plataforma argentina, por sua vez, é<br />
caracterizada por apresentar gradientes <strong>de</strong> t<strong>em</strong>peratura e <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>,<br />
com fraco gradiente <strong>de</strong> salinida<strong>de</strong>; no inverno, ocorre o contrário,<br />
apenas a salinida<strong>de</strong> controla o gradiente <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> (Acha et al.,<br />
2004).<br />
Esses tipos <strong>de</strong> frentes, assim como outros fatores físicos, como<br />
advecção e vórtices pod<strong>em</strong> <strong>de</strong>terminar o sucesso da sobrevivência<br />
das larvas, na medida <strong>em</strong> que as correntes oceânicas exerc<strong>em</strong><br />
11