Ana Isabel Rodrigues

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MILL, R.; MORRISON (1992), The Tourism System: an Introductory Text, 2ª ed. Prentice-Hall: New Jersey SILVA, Carlos; DIAS, Paula (2005), Uma Estratégia para o Desenvolvimento Turístico da Envolvente da Albufeira do Alqueva, in Revista Turismo e Desenvolvimento, vol.II, nº2, Universidade de Aveiro RODRIGUES, <strong>Ana</strong> (2006a.10.31), Estruturas de Promoção do Turismo Cultural, comunicação apresentada no 2º Encontro da Rota do Fresco a convite da Comissão Organizadora, sob o tema “Património e Desenvolvimento Sustentável”, Alvito, com artigo publicado nas actas do Encontro (2006b), “Alqueva: Oportunidade para o Alentejo?”, in Revista Economia Pura, Ano VIII, nº75, Fevereiro/Março 2006 RYHANEN, Hannan (2001), The Touristic Profile and Potential of European Lake Destinations, comunicação apresentada na 10ª Conferência do ATLAS, 4/6 de Outubro, Dublin Fontes electrónicas: Comissão Europeia (2003), A Manual for Evaluating the Quality Performance of Tourist Destinations and Services/Qualitest, Enterprise DG Publication. [site acedido em 15/10/2007]. Disponível em http://ec.europa.eu/enterprise/services/tourism/doc/studies/evaluating_quality_performance/qualit est_manual.pdf EDIA, Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A. [site oficial, acedido em 12/10/2007]. Disponível em http://www.edia.pt/ GESTALQUEVA, Sociedade de Aproveitamento das Potencialidades das Albufeiras de Alqueva e de Pedrógão [site oficial, acedido em 12/10/2007]. Disponível em http://www.gestalqueva.pt/ Ministério da Economia e Inovação, Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT), 2007 [site oficial, acedido em 13/10/2007]. Disponível em http:// www.turismodeportugal.pt Rede Internacional de Informação Lake Tourism, [site oficial, acedido em 16/10/2007]. Disponível em www.laketourism.org Turismo de Portugal, ip (2006), “10 Produtos Estratégicos para o Desenvolvimento do Turismo em Portugal: Turismo Náutico, estudo realizados pela THR, Asesores en Turismo Hotelaría y Recreatión, S.A. [site oficial, acedido em 15/10/2007]. Disponível em http:// www.turismodeportugal.pt 18
Tabela 1: Observações relativas a algumas das componentes do destino Alqueva Componentes Observações Organização turística local Marketing/Promoção turística e comunicação prévisita Hospitalidade Acessibilidade Transporte Alojamento Informação Excelente ponto de partida para criar uma “cultura de destino e qualidade”, baseada num esforço conjunto entre várias entidades. A realização de fóruns locais permitiria sensibilizar os vários stakeholders para a importância de um trabalho feito em parcerias. Não existe no Alqueva qualquer cultura de partenariado, embora autores em turismo identifiquem o partnership como uma variável do marketing específica do turismo. Todavia é de salientar algum trabalho que está a ser feito a este nível, como o caso da associação “Heranças do Alentejo” ou a “Rede Europeia das Aldeias Históricas” que algumas vilas/aldeias alentejanas integram Esta componente reflecte a necessidade de definição de uma estratégia de marketing para o destino Alqueva que não existe, pelo que também seria difícil neste momento obter um valor certo dos custos em promoção turística. O que actualmente está disponível é a estratégia de marketing do Alentejo como um todo sob a responsabilidade da ARTA e respectivos custos de promoção turística por ano Será sempre um indicador relevante em estudos de avaliação da qualidade de um destino. Face ao ciclo de vida em que o Alqueva se encontra como destino, é premente a envolvência da população no processo de desenvolvimento turístico Demonstra uma preocupação que todos os destinos turísticos deveriam ter. O Alqueva, uma vez que está numa fase inicial, poderia apostar neste elemento como forma de acrescentar valor aos seus produtos e assim diferenciar-se da concorrência Indicador particularmente importante, uma vez que o destino Alqueva apresenta graves lacunas nesta componente do produto turístico. A rede de transportes públicos nesta região é deficitária para a população local e, embora grande parte dos turistas utilizem transporte próprio não irá, concerteza, ao encontro das necessidades dos turistas A avaliação de qualidade trabalha com o nº de unidades certificadas ao nível da ISO 9001 e 14001. Os resultados neste caso seriam pouco significativos, uma vez que o processo de certificação é ainda uma realidade relativamente recente em Portugal, Alentejo e mais ainda nesta região. Todavia, seria um ponto de partida e um incremento para que a componente do alojamento avançasse nesta direcção. Há a referir um dado importante: a maior parte das unidades de alojamento são micro e pequenas empresas no âmbito das várias modalidades de TER o que torna ainda o processo de certificação algo distante das suas preocupações, não apenas por falta de uma “cultura de qualidade”, mas também por razões estruturais e financeiras Remete para a extrema importância dos postos de turismo. Estes pontos de informação são responsáveis, na grande maioria das vezes, pela formação da primeira impressão do turista sobre o destino. Considera-se que existe ainda um trabalho importante a ser feito nesta área, sobretudo em termos de qualificação dos recursos humanos, sem esquecer a aposta em elementos como a qualidade edifícios, localização, tecnologia e material promocional adequado às necessidades 14 . 14 Relativamente a este aspecto há a referir um dado importante que mostra o que está a ser feito em termos de qualificação dos postos de turismo. Segundo o Jornal Turisver de 28/02/07, a Região de Turismo do Algarve irá implementar um sistema de certificação de qualidade (norma EP EN 90001:2000) em todos os Postos de Turismo da região até ao final de 2007. 19
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