Jovem Socialista429 - Juventude Socialista
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ARTIGO DE OPINIÃO | NUNO MIGUEL BARRETO*<br />
O que todos<br />
esperavam…!<br />
e o que todos<br />
esperam…!<br />
ESCREVO ESTE ARTIGO DEPOIS DE CONHECIDA A DECISÃO DO PRESIDENTE DA<br />
REPÚBLICA EM DISSOLVER O PARLAMENTO, O QUE, COMO IMAGINAM ME DÁ UM<br />
ENORME PRAZER POR SABER QUE PORTUGAL PODE TER NOVAMENTE ESPERANÇA<br />
E CONFIANÇA NO FUTURO, E AO MESMO TEMPO UM ORGULHO REDOBRADO, POR<br />
PERTENCER A UMA ESTRUTURA JOVEM PARTIDÁRIA QUE PREVIU COM ANTE-<br />
CEDÊNCIA ESTE DESFECHO (DELIBERAÇÃO POR UNANIMIDADE NA ULTIMA CPD À<br />
PROPOSTA DO COORDENADOR DA FEDERAÇÃO).<br />
Lembro aqui que também no passado aquando da demissão do Ministro da<br />
Educação David Justino, a Federação de Braga da JS em Conferência de<br />
imprensa uns dias antes estava a prever esse desfecho. Ironia do Destino!<br />
Pensam uns, Sorte! Pensam outros, Era Inevitável! Outros o dirão.<br />
Discordo em absoluto de quem assim pensa, ou de quem profere<br />
estas afirmações (se é que são proferidas ou pensadas). Estou certo, isso sim,<br />
que podemos afirmar hoje, com toda certeza que temos é uma estrutura Distrital<br />
mais madura, responsável e com uma melhor preparação política para as<br />
“batalhas” eleitorais que se avizinham. Agora com um cenário político bem<br />
diferente, pois em pouco mais de um ano teremos três importantíssimos combates<br />
eleitorais: Legislativas, Autárquicas e Presidenciais, isto conjugado com<br />
eleições internas nas estruturas, quer ao nível Concelhio quer Federativo.<br />
Lanço por isso um desafio a todos os militantes da JS para que haja por todo o Distrito<br />
um sentido de responsabilidade, e de elevado nível nos combates internos, vejamos<br />
em primeiro ponto os interesses da estrutura, e não os interesses pessoais, sob pena de<br />
reforçar-mos na opinião pública a ideia que muitos já têm, “Todos correm por um tacho,<br />
SECRETARIADOS<br />
DISTRITAL E CONCELHIO<br />
DA JS VISITAM A MAIA<br />
Os secretariados distrital e concelhio da <strong>Juventude</strong><br />
<strong>Socialista</strong> visitaram no sábado, dia 11 de Dezembro,<br />
vários locais do concelho. Entre outros assuntos,<br />
foram abordados temas como o Ambiente, a<br />
Habitação, a Rede Viária e a Educação. Assim<br />
sendo, a visita passou por locais como o bairro do<br />
Sobreiro, no centro da cidade, vários arruamentos<br />
da freguesia de Milheirós, pontes sobre o rio Leça,<br />
edificações do P.E.R., nomeadamente as de<br />
Ardegães e o terreno para o qual está prevista, desde<br />
há mais de quatro anos, a construção de uma<br />
escola E.B.1, na Pícua (Águas Santas). No final,<br />
Marco Martins e Gustavo Carranca trocaram algumas<br />
impressões com jornalistas, manifestando preocupação<br />
relativamente a muitas das questões levantadas<br />
no decorrer da visita.<br />
A Ministra do Ambiente do Kenya, Wangari Muta<br />
Maathai, acaba de ser condecorada com o Prémio<br />
Nobel da Paz de 2004.<br />
Quem é esta mulher? Wangari foi a primeira mulher na<br />
África central e de leste a receber o grau de Doutoramento,<br />
e a primeira mulher a chefiar um departamento na<br />
universidade do Kenya e , agora recentemente, a primeira<br />
mulher africana da receber um prémio Nobel da Paz.<br />
Wangari encontrava-se precisamente na sua terra<br />
natal, em Nyeri, na sombra do Monte Kenya (segundo<br />
ponto mais alto de Africa) quando recebeu a notícia.<br />
Esta activista Kenyana, de 64 anos, teve a sorte de receber<br />
uma educação superior, licenciando-se em Kansas.<br />
Aliás, sobre este privilégio ela fez questão de referir a<br />
quando da entrega do prémio, que o futuro de África,<br />
da fome, da pobreza e da Paz, reside na educação. O<br />
seu activismo e empenho na luta contra a antiga<br />
Ditadura no seu país, e agora como Ministra do Ambiente,<br />
concentra-se muito nas questões ecológicas, afirmando<br />
a incontornável e necessária coexistência de<br />
democracia e desenvolvimento sustentável como<br />
alicerces da Paz. Líder e fundadora do movimento<br />
“Green Belt”, é responsável pela campanha que já levou<br />
à plantação de mais de trinta milhões de árvores por<br />
toda a África. Este prémio é portanto um reconhecimento<br />
pela seu contributo para o desenvolvimento<br />
sustentável, democracia e paz e igualmente pelo seu<br />
empenho na defesa dos direitos das mulheres. Esta<br />
atribuição do prémio marca também uma nova<br />
intenção de privilegiar as questões ambientais, fazendo<br />
renascer a vontade do filantropo sueco Alfred<br />
Nobel, que inventou a dinamite e fundou este prestigiante<br />
prémio. Nos últimos tempos, este prémio tem<br />
e não em benefício da sociedade”. Sejamos nós, e porque somos uma escola de formação<br />
política (se não o somos, deveríamos sê-lo), a dar o exemplo, e a elevar-mos o nível nas<br />
nossas lutas internas, temos de ser uma referência para os jovens que durante estes dois<br />
anos, sentiram que o Poder Central não lhes reconhecia valor, irreverência ou responsabilidade,<br />
antes pelo contrário os marginalizava. Os jovens não activos na política têm<br />
como antes, de ver na JS a sua referência, e a única estrutura jovem partidária, capaz de<br />
lhes elevar os seus anseios, as suas expectativas, para que nos dêem o seu contributo com<br />
ideias, participação, projectos e com o seu voto.<br />
Foram talvez os dois anos mais difíceis para Portugal, e os os quatro meses mais catastróficos<br />
de Governação, nós na JS também o sentimos. Não é fácil ser oposição nestas<br />
condições, as pessoas não se mobilizavam para a causa partidária, começavam a ficar<br />
acomodadas, e ansiavam cada vez mais por esta decisão do Presidente da República. Os<br />
jovens a quem melhor cabe o papel da irreverência, de protesto e luta pelo seu ideal e<br />
interesse, também esses estavam “amordaçados”, e com receio de serem ainda mais prejudicados.<br />
Em dois anos de Governação PSD/PP, não me recordo de nenhuma medida em<br />
benefício das camadas mais jovens, antes pelo contrário, só tenho presente medidas prejudiciais,<br />
quem não se lembra do fim do Crédito Bonificado, das alterações ao Rendimento<br />
Mínimo Garantido, das lutas dos Estudantes Universitários (reposição das propinas<br />
no valor mais elevado), etc… Durante dois anos estivemos atentos a tudo isto, lutamos<br />
muito, manifestamo-nos, insurgimo-nos contra os malefícios que o Poder Central atentava<br />
contra os jovens (muitas vezes éramos poucos, mas com muita vontade, garra,<br />
responsabilidade e esperança no futuro) …<br />
Diz-se que: “depois da tempestade vem a bonança”, e Portugal bem pode ter esperança<br />
na bonança, pois é cada vez mais uma realidade que o PS assumirá funções Governativas,<br />
com Responsabilidade, Solidez, Seriedade, sentido de Estado e de Justiça Social com<br />
um projecto para os Portugueses e para Portugal, capaz de voltarmos a acreditar que teremos<br />
um futuro melhor e mais próspero, de voltar a ter orgulho em Portugal, nas nossas<br />
capacidades, na nossa vontade de viver num Portugal mais Solidário e Justo. Temos a<br />
responsabilidade de todos juntos PS e JS, sermos capazes de mobilizar a Sociedade Civil,<br />
para que haja em Portugal uma mudança ideológica, capaz de responder às reais<br />
necessidades do nosso País. Não podemos partir para este acto eleitoral com<br />
confiança em excesso, temos de ser responsáveis e não pensarmos que ganhamos<br />
a corrida sem cortarmos a meta. Santana Lopes sabe bem como se ganham<br />
eleições, mesmo não tendo projectos nem ideias, vejamos como foi na<br />
Figueira da Foz, e em Lisboa. Temos de dia após dia, no contacto com as pessoas,<br />
de lhes reforçar a ideia de que temos o melhor projecto para Portugal,<br />
somos a luz da esperança e de um futuro melhor para nós, e para as gerações<br />
vindouras. Como cidadão agradeço ao Sr. Presidente da República esta prenda<br />
antecipada de Natal que deu a todos os Portugueses, desejando-lhe a ele e a todos vós<br />
um Bom Natal e um Ano de 2005 pleno de sucessos pessoais e partidários..<br />
* Presidente CPC da JS de Cabeceiras de Basto;<br />
Membro do Secretariado Distrital da JS e Comissário Nacional da JS<br />
> INTERNACIONAL<br />
ACTIVISTA KENYANA LAUREADA COM PRÉMIO NOBEL DA PAZ.<br />
sido atribuído normalmente a pessoas empenhadas na<br />
resolução de conflitos armados.<br />
“Paz na terra depende da nossa habilidade em proteger<br />
o nosso meio ambiente”, disse Olé Danbolt Mioes,<br />
Presidente do Comité Nobel Norueguês (instituição<br />
que condecora este prémio Nobel).<br />
O prémio tem o valor de dez milhões de Coroas (sensivelmente<br />
um milhão e meio de Euros), e a cerimónia<br />
realizou-se este dia 10 de Dezembro, em Oslo. “Enfatizámos<br />
o Ambiente, a construção da Democracia, os<br />
Direitos Humanos e em especial os Direitos da Mulher”,<br />
disse Mioes a quando da nomeação. Afirma-se<br />
assim, uma nova dimensão do conceito de Paz. Para a<br />
posteridade, fica com toda a certeza, a convicção de<br />
que a Paz é uma condição essencial para estabelecer<br />
uma democracia justa e solidária, onde o desenvolvimento<br />
sustentável ocupa um lugar chave no futuro da<br />
humanidade.<br />
Deixem-nos fazer de África um melhor lugar para viver!<br />
Deixem-nos fazer de África um melhor lugar para fazer<br />
crescer as crianças!<br />
Deixem-nos fazer de África um melhor lugar<br />
para envelhecer!<br />
Deixem-nos fazer de África um melhor lugar para levar<br />
uma vida em pleno!<br />
Deixem-nos fazer de África o continente do milénio!<br />
Deixem-nos fazer paz com justiça no mundo inteiro!<br />
TWAKUPONGEZA, TUNASEMA ASANTE SANA<br />
(em Sawhili: nós agradecemos, e agradecemos muito)<br />
Wangari Muta Maathai,<br />
discurso na entrega do Prémio Nobel da Paz 2004.<br />
>> por André Fonseca Ferreira<br />
>> fonseca_ferreira@netvisao.pt