Introdução - Tratamento de Água.

Introdução - Tratamento de Água. Introdução - Tratamento de Água.

tratamentodeagua.com.br
from tratamentodeagua.com.br More from this publisher
28.04.2013 Views

Page 1 of 8 Side stream Airlift TM MBR SIDE STREAM AIRLIFT MBR DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO BEM SUCEDIDA DA NOVA GERAÇÃO DE MBR Atribuição: Marcelo Bueno 1 , Ronald van’t Oever 2 and Stephan van Hoof 3 1 Pentair Water do Brasil, Rua Mário Borin, 160, Jundiaí/SP, Brasil, marcelo.bueno@norit.com.br 2 X-Flow BV, Marssteden 50, Enschede, The Netherlands, Ronald.vantOever@pentair.com 3 Pentair Water Process Technology BV, Marssteden 50, Enschede, The Netherlands, Stephan.vanHoof@pentair.com Introdução Um das mais recentes aplicações da tecnologia de membrana é o bio-reator com membrana (MBR). O MBR é a combinação ideal de bactérias para reduzir o material orgânico contido no efluente e a tecnologia de membrana para remover o material partículado produzindo assim água de alta qualidade para reuso. A primeira geração de MBRs foi desenvolvida a cerca de 20 anos para aplicações industriais e as membranas utilizadas eram as tubulares de fluxo cruzado para tratar efluentes relativamente com alto teor de sólidos. O bio-reator (BR) e a planta de membrana eram unidades de processo separadas. A vantagem do melhor controle na formação da camada de fouling que proporcionava um fluxo constante era compensada pela complexidade e alto consumo de energia e consequentemente não era viável para tratar efluentes municipais. O MBR tornou-se atraente em vazões maiores com a introdução de ar usado para restaurar o fluxo através da membrana melhorando hidraulicamente e resultando numa significante redução do consumo de energia comparada ao MBR de fluxo cruzado. Por conseqüência, o MBR tornou-se viável em reuso de efluentes municipais levando à 2ª geração de MBRs. Na segunda geração de MBR as membranas são submersas no BR. Este não é um arranjo ideal já que o BR requer uma boa transferência da massa de oxigênio utilizando “bolhas finas” de ar, enquanto que a membrana exige “bolhas grossas” de ar para ter um fluxo adequado e controlar o fouling na superfície da membrana. Este problema foi resolvido separando o tanque BR do tanque de membrana submersa, assim cada um pode ser operado em condições otimizadas. Embora os sistemas de membrana submersas na sua segunda geração alegam ter baixo consumo de energia, pequena área de implantação e poder ser adaptado a BRs existentes, estes não são ideal por causa do baixo controle das variáveis operacionais, manutenção difícil, fluxo relativamente baixo e risco de biocontaminação. Para superar as deficiências da segunda geração MBR a X-Flow desenvolveu, por mais de 7 anos, a terceira geração em MBR para reuso municipal usando sua habilidade da primeira geração MBRs. A terceira geração usa módulos de membrana tubulares verticais colocados fora do BR com dispersão de ar para controlar o fouling da atividade biológica na superfície de membrana. O Airlift TM MBR é energeticamente eficiente, requer pequena área para implantação, simples automação e manutenção, usa membranas robustas com grande vida útil e produz água de UF de alta qualidade. Este documento apresenta o desenvolvimento do produto através da comprovação do conceito com planta piloto, testes em planta de demonstração para otimizações técnica e comercial e apresentação de estudo de casos em instalações comerciais.

Page 1 of 8<br />

Si<strong>de</strong> stream Airlift TM MBR<br />

SIDE STREAM AIRLIFT MBR<br />

DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO BEM SUCEDIDA DA NOVA GERAÇÃO DE MBR<br />

Atribuição:<br />

Marcelo Bueno 1 , Ronald van’t Oever 2 and Stephan van Hoof 3<br />

1 Pentair Water do Brasil, Rua Mário Borin, 160, Jundiaí/SP, Brasil,<br />

marcelo.bueno@norit.com.br<br />

2 X-Flow BV, Marsste<strong>de</strong>n 50, Ensche<strong>de</strong>, The Netherlands, Ronald.vantOever@pentair.com<br />

3 Pentair Water Process Technology BV, Marsste<strong>de</strong>n 50, Ensche<strong>de</strong>, The Netherlands,<br />

Stephan.vanHoof@pentair.com<br />

<strong>Introdução</strong><br />

Um das mais recentes aplicações da tecnologia <strong>de</strong> membrana é o bio-reator com membrana<br />

(MBR). O MBR é a combinação i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> bactérias para reduzir o material orgânico contido<br />

no efluente e a tecnologia <strong>de</strong> membrana para remover o material partículado produzindo<br />

assim água <strong>de</strong> alta qualida<strong>de</strong> para reuso.<br />

A primeira geração <strong>de</strong> MBRs foi <strong>de</strong>senvolvida a cerca <strong>de</strong> 20 anos para aplicações industriais<br />

e as membranas utilizadas eram as tubulares <strong>de</strong> fluxo cruzado para tratar efluentes<br />

relativamente com alto teor <strong>de</strong> sólidos. O bio-reator (BR) e a planta <strong>de</strong> membrana eram<br />

unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> processo separadas. A vantagem do melhor controle na formação da camada<br />

<strong>de</strong> fouling que proporcionava um fluxo constante era compensada pela complexida<strong>de</strong> e alto<br />

consumo <strong>de</strong> energia e consequentemente não era viável para tratar efluentes municipais.<br />

O MBR tornou-se atraente em vazões maiores com a introdução <strong>de</strong> ar usado para restaurar<br />

o fluxo através da membrana melhorando hidraulicamente e resultando numa significante<br />

redução do consumo <strong>de</strong> energia comparada ao MBR <strong>de</strong> fluxo cruzado. Por conseqüência, o<br />

MBR tornou-se viável em reuso <strong>de</strong> efluentes municipais levando à 2ª geração <strong>de</strong> MBRs.<br />

Na segunda geração <strong>de</strong> MBR as membranas são submersas no BR. Este não é um arranjo<br />

i<strong>de</strong>al já que o BR requer uma boa transferência da massa <strong>de</strong> oxigênio utilizando “bolhas<br />

finas” <strong>de</strong> ar, enquanto que a membrana exige “bolhas grossas” <strong>de</strong> ar para ter um fluxo<br />

a<strong>de</strong>quado e controlar o fouling na superfície da membrana. Este problema foi resolvido<br />

separando o tanque BR do tanque <strong>de</strong> membrana submersa, assim cada um po<strong>de</strong> ser<br />

operado em condições otimizadas. Embora os sistemas <strong>de</strong> membrana submersas na sua<br />

segunda geração alegam ter baixo consumo <strong>de</strong> energia, pequena área <strong>de</strong> implantação e<br />

po<strong>de</strong>r ser adaptado a BRs existentes, estes não são i<strong>de</strong>al por causa do baixo controle das<br />

variáveis operacionais, manutenção difícil, fluxo relativamente baixo e risco <strong>de</strong> biocontaminação.<br />

Para superar as <strong>de</strong>ficiências da segunda geração MBR a X-Flow <strong>de</strong>senvolveu, por mais <strong>de</strong><br />

7 anos, a terceira geração em MBR para reuso municipal usando sua habilida<strong>de</strong> da primeira<br />

geração MBRs. A terceira geração usa módulos <strong>de</strong> membrana tubulares verticais colocados<br />

fora do BR com dispersão <strong>de</strong> ar para controlar o fouling da ativida<strong>de</strong> biológica na superfície<br />

<strong>de</strong> membrana. O Airlift TM MBR é energeticamente eficiente, requer pequena área para<br />

implantação, simples automação e manutenção, usa membranas robustas com gran<strong>de</strong> vida<br />

útil e produz água <strong>de</strong> UF <strong>de</strong> alta qualida<strong>de</strong>.<br />

Este documento apresenta o <strong>de</strong>senvolvimento do produto através da comprovação do<br />

conceito com planta piloto, testes em planta <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstração para otimizações técnica e<br />

comercial e apresentação <strong>de</strong> estudo <strong>de</strong> casos em instalações comerciais.


Objetivos do <strong>de</strong>senvolvimento<br />

Page 2 of 8<br />

Si<strong>de</strong> stream Airlift TM MBR<br />

O objetivo principal para o <strong>de</strong>senvolvimento do Airlift TM MBR foi produzir água <strong>de</strong> alta<br />

qualida<strong>de</strong> usando <strong>de</strong>gradação biológica<br />

e filtração com membranas no mais<br />

baixo custo total e ainda com o controle<br />

e operação do sistema simplificado<br />

quando comparado com MBR submerso.<br />

Membranas posicionados ao redor do tanque<br />

BR (Palm Island, Dubai. 17000 m³/d)<br />

Airlift TM Conceito <strong>de</strong> Projeto<br />

Nossos objetivos para alcançar o<br />

objetivo principal eram:<br />

1. Usar UF como filtração (água <strong>de</strong> alta<br />

qualida<strong>de</strong>)<br />

2. Operar em alto fluxo (baixo<br />

CAPEX/OPEX)<br />

3. Baixo consumo <strong>de</strong> energia (baixo<br />

OPEX)<br />

4. Membrana <strong>de</strong> vida longa (baixo<br />

OPEX)<br />

5. Posição do sistema <strong>de</strong> membrana fora<br />

<strong>de</strong> tanques (fácil manutenção)<br />

6. Área <strong>de</strong> instalação reduzida (baixo<br />

CAPEX)<br />

Como o BR é uma tecnologia estabelecida nas soluções MBR, focamos nossos esforços <strong>de</strong><br />

projeto no sistema <strong>de</strong> membrana o que levou ao <strong>de</strong>senvolvimento do sistema da UF Airlift TM<br />

usando membranas para separar a fase líquida (efluente) do MLSS no BR.<br />

O sistema <strong>de</strong> UF recebe MLSS do BR por meio <strong>de</strong><br />

uma circulação controlada por bomba centrífuga. A<br />

bomba <strong>de</strong> circulação é usada para assegurar um<br />

fluxo relativamente contínuo <strong>de</strong> lodo da base para o<br />

topo das membranas<br />

No sistema Airlift, o módulo da membrana é<br />

montado verticalmente, é uma modificação em<br />

relação ao convencional sistema <strong>de</strong> fluxo-cruzado<br />

on<strong>de</strong> as membranas são usadas na horizontal.<br />

A posição vertical permite que o fluxo seja mantido<br />

tanto pela bomba <strong>de</strong> circulação quanto pela injeção<br />

<strong>de</strong> ar na base do módulo da membrana, circulando o<br />

MLSS pelo efeito do “air-lift”.<br />

A injeção <strong>de</strong> ar fornece alta turbulência na superfície<br />

da membrana para manter o fluxo do sistema.<br />

O benefício apurado no mo<strong>de</strong>lo Airlift TM é o uso<br />

comprovado da tecnologia <strong>de</strong> membrana tubular com<br />

significativa redução do consumo <strong>de</strong> energia.<br />

A produção <strong>de</strong> permeado no mo<strong>de</strong>lo Airlift TM é regulada por uma bomba <strong>de</strong> permeado<br />

<strong>de</strong>dicada.<br />

Um intermitente e curto contra fluxo vindo da bomba <strong>de</strong> contra lavagem também ajuda a<br />

manter a taxa <strong>de</strong> alto fluxo.


Page 3 of 8<br />

Si<strong>de</strong> stream Airlift TM MBR<br />

Este conceito utiliza módulos <strong>de</strong> membranas montados pela Pentair X-Flow membrana<br />

tubular <strong>de</strong> DI 5.2 mm. As membranas são fabricadas usando PVDF na parte interna <strong>de</strong> um<br />

tubo <strong>de</strong> poliéster e tem um poro <strong>de</strong> tamanho<br />

máximo <strong>de</strong> 35 nanometros (0.035 µm).<br />

Modulo <strong>de</strong> Membrana Tubular<br />

Comprovação do Conceito<br />

Estas membranas tem sido usadas em<br />

aplicações industrial e municipal por mais <strong>de</strong><br />

20 anos e com vida útil que em algumas<br />

aplicações superam os 10 anos.<br />

Foram conduzidos vários estudos em plantas piloto e <strong>de</strong>monstração por mais <strong>de</strong> 5 anos,<br />

período este para comprovar o conceito e estabelecer a capacida<strong>de</strong> do conceito.<br />

O primeiro piloto foi operado na Áustria no final dos anos 90 em associação com<br />

universida<strong>de</strong>s locais e uma empresa <strong>de</strong> engenharia. No BR efluente municipal e inicialmente<br />

usados os módulos piloto <strong>de</strong> membrana tubular <strong>de</strong> 75mm, mais tar<strong>de</strong> no momento em que<br />

as condições <strong>de</strong> operação estabilizaram avançou-se para módulos comerciais <strong>de</strong> 200mm.<br />

Mais adiante a planta foi ampliada <strong>de</strong> forma modular e otimizada. Os resultados, planilhados<br />

abaixo, fixaram as condições <strong>de</strong> operação estabelecendo a capacida<strong>de</strong> do conceito.<br />

Resultado dos Testes do Piloto Austríaco<br />

Fluxo l/m2.h 45 – 60<br />

Vazão <strong>de</strong> circulation m3/h 25<br />

Vazão <strong>de</strong> Airlift Nm3/h 15<br />

Fluxo <strong>de</strong> contralavagem l/m2h 350<br />

Intervalos Filtração / contra-lavagem 7 min / 4 seg<br />

MLSS g/l 9 – 13<br />

Um segundo piloto foi instalado na Holanda, on<strong>de</strong> inicialmente um piloto <strong>de</strong> modulo único foi<br />

comparado com sistemas submerso operando na mesma planta. Uma empresa holan<strong>de</strong>sa<br />

<strong>de</strong> engenharia e consultoria (DHV, Amersfoort) conduziu os testes em cooperação com a<br />

responsável pelo tratamento <strong>de</strong> água e esgoto (Stowa).<br />

Um rápida pilotagem nesta segunda planta e os ajustes iniciais foram estabelecidos, esta<br />

planta na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ootmarsum no leste da Holanda possui uma ETE municipal e<br />

incorporado um sistema Pentair X-Flow Airlift MBR <strong>de</strong> 3500 m³/d. Esta planta foi<br />

comissionada em setembro <strong>de</strong> 2007 e abaixo estão os parâmetros <strong>de</strong> operação na época do<br />

piloto.<br />

Resultados do Piloto Ootmarsum<br />

Fluxo l/m 2 .h 45 – 60<br />

Vazão <strong>de</strong> circulation m 3 /h 20<br />

Vazão <strong>de</strong> Airlift Nm 3 /h 10<br />

Fluxo <strong>de</strong> contralavagem l/m 2 h 350<br />

Intervalos Filtração / contra-lavagem 7 min / 7 seg


MLSS g/l 10 – 14<br />

Page 4 of 8<br />

Si<strong>de</strong> stream Airlift TM MBR<br />

Uma visualização da performance típica do piloto <strong>de</strong> Ootmarsum é mostrada abaixo.<br />

Gráfico <strong>de</strong> pressão tras-membrana (tmp), fluxo e permeabilida<strong>de</strong> do piloto na Holanda<br />

O terceiro piloto a ser <strong>de</strong>scrito está em San Diego, California, e alcançou aprovação pela<br />

Pentair X-Flow para a parceria com a Parkson Corporation. Dados <strong>de</strong> operação típica do<br />

piloto está planilhada abaixo.<br />

Pico Média<br />

Tempo 2 horas (2xdia) Exceto durante pico<br />

Fluxo 76.5 lmh 51 lmh<br />

Vazão <strong>de</strong> Circulação 21,6 m³/h 15,9 m³/h<br />

Vazão <strong>de</strong> Airlift 10 m³/h 10 m³/h<br />

Fluxo <strong>de</strong> Contra-lavagem 408 lmh 408 lmh<br />

Tempo <strong>de</strong> Contra-lavagem 6 segundos<br />

Intervalos 10 minutos<br />

Dreno A cada 24 contra-lavagens<br />

MLSS 10 – 11 g/l<br />

OD 1.7 mg/l<br />

Dados do relatório planta <strong>de</strong> San Diego; MWH, Oct. 2006<br />

O nível do fluxo (e potência consumida) medido na planta piloto permaneceu estável para<br />

taxa <strong>de</strong> fluxo por volta <strong>de</strong> 50 lmh e também no pico <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> 75 lmh duas vezes por dia<br />

durante 2 hrs, significativamente maior que o MBR submerso. O fluxo <strong>de</strong> pico está projetado<br />

para controlar as variações diurnas que ocorrem na vazão <strong>de</strong> alimentação.


Visualização da performance típica do piloto <strong>de</strong> San Diego é mostrada abaixo.<br />

Page 5 of 8<br />

Si<strong>de</strong> stream Airlift TM MBR<br />

Gráfico da pressão trans-membrana (tmp), fluxo e permeabilida<strong>de</strong> – piloto San Diego.<br />

Alguns Destaques dos Resultados<br />

Durante os últimos anos a otimização da planta reduziu o consumo <strong>de</strong> energia <strong>de</strong><br />

Energy consumption<br />

membrane section [kWh/m3]<br />

0.6<br />

0.5<br />

0.4<br />

0.3<br />

0.2<br />

0.1<br />

Specific energy consumption AL-MBR<br />

un<strong>de</strong>r nominal conditions<br />

0<br />

05/09/2005<br />

25/10/2005<br />

14/12/2005<br />

02/02/2006<br />

24/03/2006<br />

Date<br />

13/05/2006<br />

02/07/2006<br />

21/08/2006<br />

0.55kWh/m 3 para<br />

0.25 kWh/m 3 <strong>de</strong> água<br />

ultrafiltrada; entre os<br />

mais baixos da<br />

indústria até hoje.<br />

Otimizando o fluxo<br />

hidráulico e a taxa do<br />

fluxo <strong>de</strong> ar na<br />

distribuição do<br />

dispositivo <strong>de</strong><br />

aeração na base da<br />

membrana, obtevese<br />

ganhos<br />

significantes em fluxo<br />

e consumo<br />

energético.


Melhoria na Distribuição <strong>de</strong> Ar<br />

Page 6 of 8<br />

Si<strong>de</strong> stream Airlift TM MBR<br />

Em busca <strong>de</strong> melhorar o processo <strong>de</strong> uma das funções críticas do sistema que é a<br />

distribuição <strong>de</strong> ar pela base da membrana tubular. Vários projetos <strong>de</strong> distribuidor <strong>de</strong> ar foram<br />

testados visando à otimização da distribuição <strong>de</strong> ar.<br />

Primeiro projeto com 3 tubos <strong>de</strong> distribuição Último projeto com aeração cilíndrica<br />

Uma importante função (patenteada) foi adicionada com o último projeto para acabar com o<br />

fouling por <strong>de</strong>tritos (ex. cabelos) no módulo <strong>de</strong> membrana tubular. Usando uma drenagem<br />

do módulo <strong>de</strong> 2 a 3 vezes ao dia, qualquer formação na base do módulo é removida<br />

resolvendo <strong>de</strong>sta maneira um freqüente problema encontrado no MBR submerso.<br />

Comprovação do Conceito para a Realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Mercado<br />

Durante mais <strong>de</strong> 7 anos o MBR Pentair Airlift TM comprovou em pilotos e em plantas <strong>de</strong><br />

escala industrial a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> usar membranas numa instalação limpa com skid <strong>de</strong><br />

membrana facilmente operada instalada externamente ao BR.<br />

Operadores esperam operar plantas <strong>de</strong> MBR apenas pelo IHM. Agora isto é uma realida<strong>de</strong><br />

já que, até mesmo a limpeza da membrana po<strong>de</strong> ser executada automaticamente ou com o<br />

aperto <strong>de</strong> um botão, sem ter que manusear módulos cobertos <strong>de</strong> efluente<br />

Atualmente várias pequenas plantas estão em operação nos EUA e inúmeras gran<strong>de</strong>s<br />

plantas estão em construção na Europa e no Oriente Médio.<br />

As plantas operando nos EUA estão tratando efluente municipal em pequenas comunida<strong>de</strong>s<br />

e fotos <strong>de</strong> duas <strong>de</strong>stas plantas, operando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2004 são mostrandas abaixo.<br />

Glen Meadows 380 m³/d Saddle Ridge 190 m³/d


Gran<strong>de</strong>s Plantas Municipais<br />

Page 7 of 8<br />

Si<strong>de</strong> stream Airlift TM MBR<br />

Inúmeras plantas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> escala estão agora em construção. A instalação limpa <strong>de</strong> uma<br />

planta po<strong>de</strong> ser vista nos exemplos mostrados abaixo.<br />

Holanda: Ootmarsum, Estação <strong>de</strong> <strong>Tratamento</strong> <strong>de</strong> Efluentes Municipal 3500 m³/d<br />

Dimensionado com 6 skids idênticos para tratar variações <strong>de</strong> volume e qualida<strong>de</strong>.<br />

Acima – Ootmarsum BR mostrando linhas <strong>de</strong> retorno vindo dos skids <strong>de</strong> membrana.


EUA<br />

Page 8 of 8<br />

Si<strong>de</strong> stream Airlift TM MBR<br />

Port of the Islands (760 m³/d) Millsborough, ETE Municipal (4.200 m³/d)<br />

Oriente Médio<br />

A Palm Jumeirah em Dubai é uma ilha <strong>de</strong> bens imóveis <strong>de</strong>senvolvido com fornecimento <strong>de</strong><br />

água potável por <strong>de</strong>ssalinização com OR e água <strong>de</strong> reuso 17.000 m³/d com MBR Pentair X-<br />

Flow UF Airlift TM atualmente em construção.<br />

Conclusão<br />

O <strong>de</strong>safio original <strong>de</strong> encontrar um modo para aplicar membranas tubular externa nas<br />

aplicações <strong>de</strong> MBR num custo total e vida pelo menos igual ou melhor que o MBR submerso<br />

foi alcançado enquanto ainda oferece um área <strong>de</strong> implantação pequena, facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

automação e manutenção simples.<br />

A TERCEIRA geração <strong>de</strong> MBR é agora uma realida<strong>de</strong> comercial.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!