28.04.2013 Views

Aos oito dias do mês de maio do ano dois mil e três, às ... - Unicamp

Aos oito dias do mês de maio do ano dois mil e três, às ... - Unicamp

Aos oito dias do mês de maio do ano dois mil e três, às ... - Unicamp

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

8<br />

9<br />

10<br />

11<br />

12<br />

13<br />

14<br />

15<br />

16<br />

17<br />

18<br />

19<br />

20<br />

21<br />

22<br />

23<br />

24<br />

25<br />

26<br />

27<br />

28<br />

29<br />

30<br />

31<br />

32<br />

33<br />

34<br />

35<br />

36<br />

37<br />

38<br />

39<br />

40<br />

41<br />

42<br />

43<br />

44<br />

45<br />

<strong>Aos</strong> <strong>oito</strong> <strong>dias</strong> <strong>do</strong> <strong>mês</strong> <strong>de</strong> <strong>maio</strong> <strong>do</strong> <strong>ano</strong> <strong>do</strong>is <strong>mil</strong> e <strong>três</strong>, <strong>às</strong> quatorze horas, nas<br />

<strong>de</strong>pendências <strong>do</strong> Instituto <strong>de</strong> Artes da Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campinas, reuniramse<br />

para realizar a 114ª Reunião Ordinária da Congregação <strong>do</strong> Instituto <strong>de</strong> Artes, sob a<br />

presidência da Profa. Dra. Helena Jank a qual justifica a ausência <strong>do</strong>s Professores:<br />

João Francisco Duarte Júnior (Chefe <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Artes Plásticas) e Heloísa<br />

Car<strong>do</strong>so V. Carvalho (Representante Titular MS-1 – DAC). Presentes os professores:<br />

Eusébio Lobo da Silva (Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s Cursos <strong>de</strong> Pós-Graduação/IA), Claudiney<br />

Rodrigues Carrasco (Representante <strong>do</strong>s Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s Cursos <strong>de</strong><br />

Graduação/IA), Mauricy Matos Martin (Chefe <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Música),<br />

Fernan<strong>do</strong> Cury <strong>de</strong> Tacca (Chefe <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Multimeios), Rubens José Souza<br />

Brito (Chefe <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Artes Cênicas), Celso Luiz D´Angelo (Representante<br />

Titular MS-2 – DAP), Holly Elizabeth Cavrell (Representante Titular MS-4 – DACO);<br />

Eduar<strong>do</strong> An<strong>de</strong>rson Duffles Andra<strong>de</strong> (Representante Suplente MS-4 – DM); Paulo Bastos<br />

Martins (Representante Titular MS-6 – DMM); Servi<strong>do</strong>res Técnico-Administrativos: Vivien<br />

Helena <strong>de</strong> Souza Ruiz, Celso Augusto Palermo, e José Élcio Marcelino; Discentes:<br />

Sérgio José Venâncio Junior. A Sra. Presi<strong>de</strong>nte agra<strong>de</strong>ce a presença <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s, e<br />

informa que, conforme o Regimento da Congregação após 20 minutos <strong>do</strong> horário<br />

previsto para o início da reunião será feita nova chamada. Às 14:40h foi verifica<strong>do</strong><br />

não haver quorum, portanto está suspensa a reunião em respeito aos membros<br />

presentes e uma nova sessão será convocada para segunda-feira, dia 12 <strong>de</strong> <strong>maio</strong>,<br />

observa<strong>do</strong> o intervalo <strong>de</strong> 48 horas conforme o Regimento Interno da Congregação.<br />

<strong>Aos</strong> <strong>do</strong>ze <strong>dias</strong> <strong>do</strong> <strong>mês</strong> <strong>de</strong> <strong>maio</strong> <strong>do</strong> <strong>ano</strong> <strong>do</strong>is <strong>mil</strong> e <strong>três</strong>, <strong>às</strong> quatorze horas, nas<br />

<strong>de</strong>pendências <strong>do</strong> Instituto <strong>de</strong> Artes da Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campinas, reuniramse<br />

para realizar a segunda sessão da114ª Reunião Ordinária da Congregação <strong>do</strong><br />

Instituto <strong>de</strong> Artes, sob a presidência da Profa. Dra. Helena Jank a qual justifica a<br />

ausência <strong>do</strong> Professor: Paulo Bastos Martins (Representante Titular MS-6 – DMM).<br />

Presentes os professores: Sara Pereira Lopes (Diretora Associada), Eusébio Lobo da<br />

Silva (Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s Cursos <strong>de</strong> Pós-Graduação/IA), Claudiney Rodrigues Carrasco<br />

(Representante <strong>do</strong>s Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s Cursos <strong>de</strong> Graduação/IA), João Francisco<br />

Duarte Junior (Chefe <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Artes Plásticas), Mauricy Matos Martin<br />

(Chefe <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Música), Fernan<strong>do</strong> Cury <strong>de</strong> Tacca (Chefe <strong>do</strong><br />

Departamento <strong>de</strong> Multimeios), Roberto Berton <strong>de</strong> Ângelo (Chefe <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong><br />

Artes Corporais), José Roberto Zan (Representante Titular MS-3 – DM); Servi<strong>do</strong>res<br />

Técnico-Administrativos: Vivien Helena <strong>de</strong> Souza Ruiz, Celso Augusto Palermo, e<br />

Ignácio Gongora Neto; Discentes: Andréia Ferreira Yonashiro, Renata Fernan<strong>de</strong>s<br />

Santos, Sérgio José Venâncio Junior, Gabriel Sampaio S.L. Rezen<strong>de</strong> e Pablo Y Castro.<br />

Dan<strong>do</strong> início a reunião, a Sra. Presi<strong>de</strong>nte coloca em análise a Ata da 113a Reunião<br />

Ordinária e da 64a Reunião Extraordinária da Congregação <strong>do</strong> Instituto <strong>de</strong> Artes. Em<br />

discussão: Em votação: Ata da 113a Reunião Ordinária: APROVADA com 2<br />

abstenções. Em votação: Ata da 64a Reunião Extraordinária: APROVADA com 1<br />

abstenção. EXPEDIENTE: A Sra. Presi<strong>de</strong>nte traz à Congregação <strong>do</strong>is avisos. Está em<br />

andamento a campanha <strong>de</strong> vacinação contra a gripe no CECOM. A procura está<br />

menor que o espera<strong>do</strong>, motivo pelo qual a administração solicita o reforço na<br />

divulgação da campanha. Houve uma reunião relativa a reajuste salarial com o<br />

Reitor, a Profa. Sara esteve presente representan<strong>do</strong> o IA Passo, portanto, a palavra a<br />

1 114 a REUNIÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO/IA


46<br />

47<br />

48<br />

49<br />

50<br />

51<br />

52<br />

53<br />

54<br />

55<br />

56<br />

57<br />

58<br />

59<br />

60<br />

61<br />

62<br />

63<br />

64<br />

65<br />

66<br />

67<br />

68<br />

69<br />

70<br />

71<br />

72<br />

73<br />

74<br />

75<br />

76<br />

77<br />

78<br />

79<br />

80<br />

81<br />

82<br />

83<br />

84<br />

85<br />

86<br />

87<br />

88<br />

89<br />

90<br />

91<br />

92<br />

93<br />

ela pra nos dar as informações. Profa. Sara Lopes: Os diretores <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> foram<br />

chama<strong>do</strong>s pra esta reunião com o Reitor, a Profa. Helena tinha outro compromisso e<br />

eu fui representan<strong>do</strong> o IA. Foi comunica<strong>do</strong> o índice <strong>de</strong> reajuste <strong>de</strong> 14,45% <strong>de</strong>cidi<strong>do</strong> na<br />

reunião <strong>do</strong> CRUESP e informa<strong>do</strong> sobre a continuida<strong>de</strong> das Comissões Técnicas e da<br />

relação entre as comissões, pois serão combinadas as comissões <strong>do</strong> Fórum das Seis e<br />

<strong>do</strong> CRUESP pra que to<strong>do</strong>s tenham conhecimento <strong>de</strong> todas as informações. Outra<br />

reivindicação que havia si<strong>do</strong> apresentada, <strong>de</strong> reajuste automático a cada <strong>três</strong><br />

meses, não houve acor<strong>do</strong>, mas há proposta por parte <strong>do</strong> CRUESP, <strong>de</strong> que sempre<br />

que houver um <strong>de</strong>sequilíbrio na questão <strong>do</strong> salário com relação à inflação, senta-se<br />

para conversar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reajuste. Foram apresentadas e entregues planilhas<br />

com comprometimento com folha <strong>de</strong> pagamento e este material está disponível<br />

para quem quiser ter acesso. A intenção <strong>maio</strong>r da reunião era informar o índice que,<br />

pelo que foi coloca<strong>do</strong>, se aproxima muito da reivindicação, pois o índice <strong>de</strong> 25% foi<br />

modifica<strong>do</strong> para 19% quan<strong>do</strong> se teve acesso ao índice <strong>de</strong> inflação <strong>do</strong> DIEESE. Os<br />

14,45% é o possível consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a situação das <strong>três</strong> universida<strong>de</strong>s. A Sra. Presi<strong>de</strong>nte<br />

lembra ainda que estão abertas as inscrições para os candidatos a Direção <strong>do</strong><br />

Instituto <strong>de</strong> Artes até o dia 15 <strong>de</strong> <strong>maio</strong>. Há também eleição <strong>do</strong>s Representantes<br />

Docentes MS-1 e MS-2 e equivalentes da carreira MA nos <strong>dias</strong> 20 a 22 <strong>de</strong> <strong>maio</strong>. Prof.<br />

Fernan<strong>do</strong> <strong>de</strong> Tacca: Na última reunião não houve quorum e eu gostaria <strong>de</strong> saber se<br />

os ausentes apresentaram alguma justificativa. A Sra. Presi<strong>de</strong>nte informa que houve<br />

algumas justificativas mas não <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os ausentes. Antes <strong>de</strong> passar para a Or<strong>de</strong>m<br />

<strong>do</strong> Dia, a Sra. Presi<strong>de</strong>nte coloca em votação a inclusão <strong>de</strong> um assunto fora <strong>de</strong><br />

pauta, por solicitação <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Artes Plásticas. Trata-se da admissão da<br />

Profa. Dra. Maria <strong>de</strong> Fátima Morethy Couto, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> aprovada na Seleção Pública<br />

para Professor Doutor, nível MS-3, RTP, na Parte Especial <strong>do</strong> QD-UEC, pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

03 <strong>ano</strong>s, na Área <strong>de</strong> Fundamentos Teóricos das Artes, Disciplina AP-725 – história da<br />

Arte Brasileira II. EM VOTAÇÃO: APROVADA a inclusão. ORDEM DO DIA: A Sra.<br />

Presi<strong>de</strong>nte consulta ao plenário se há <strong>de</strong>staque a algum item da Or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> Dia e ao<br />

item a<strong>de</strong>nda<strong>do</strong>. São <strong>de</strong>staca<strong>do</strong>s os itens 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09 e 10.: EM<br />

VOTAÇÃO os itens não <strong>de</strong>staca<strong>do</strong>s: APROVADOS. A saber: Item 01 – Prestação <strong>de</strong><br />

Contas 2002 e Orçamento 2003; Item 11 - Resulta<strong>do</strong> Final <strong>de</strong> Seleção Pública para<br />

Professor Doutor, nível MS-3, RTP, na Parte Especial <strong>do</strong> QD-UEC, pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 03<br />

<strong>ano</strong>s, na Área <strong>de</strong> Fundamentos Teóricos das Artes, Disciplina AP-725 – História da Arte<br />

Brasileira II, a qual se submeteram as Professoras Doutoras com suas respectivas notas<br />

finais: Maria <strong>de</strong> Fátima Morethy Couto (1o lugar - média 9,7); Maria Lúcia Bueno<br />

Ramos (2o lugar - média 8,3); Gisela Belluzzo <strong>de</strong> Campos (não aprovada – média 6,3)<br />

e Vera Tole<strong>do</strong> Piza (não aprovada – média 6,7); Item 12 - Abertura <strong>de</strong> Processo<br />

Seletivo, Professor Associa<strong>do</strong>, Categoria MA-II, nível D, em RTP, Área <strong>de</strong> Práticas<br />

Interpretativas, disciplina AC-511 – Expressão Vocal III, em caráter temporário, pelo<br />

perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 02 <strong>ano</strong>s – Vaga <strong>do</strong> Prof. José Roberto Noronha; Item 13 - Resulta<strong>do</strong> Final<br />

<strong>de</strong> Concurso Público para Professor Doutor, em RTP, Disciplina AC-501 – Estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />

Teatro no Brasil V, na Área <strong>de</strong> Fundamentos Teóricos das Artes, ao qual se<br />

submeteram os Professores Doutores com suas respectivas notas finais: Rubens José<br />

Souza Brito (1o lugar - média 9,0) e Silvia Martins <strong>de</strong> Souza (2o lugar - média 8,2); Item<br />

14 - Inscrições e Composição da Comissão Julga<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> Concurso Público para<br />

Professor Doutor, em RTP, disciplina AD-111 – Expressão e Movimento: Princípio da<br />

Dança I, Área <strong>de</strong> Práticas Interpretativas, <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Artes Corporais.<br />

Candidatos: Inscrição aprovada: Marília Vieira Soares. Comissão Julga<strong>do</strong>ra: Titulares:<br />

2 114 a REUNIÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO/IA


94<br />

95<br />

96<br />

97<br />

98<br />

99<br />

100<br />

101<br />

102<br />

103<br />

104<br />

105<br />

106<br />

107<br />

108<br />

109<br />

110<br />

111<br />

112<br />

113<br />

114<br />

115<br />

116<br />

117<br />

118<br />

119<br />

120<br />

121<br />

122<br />

123<br />

124<br />

125<br />

126<br />

127<br />

128<br />

129<br />

130<br />

131<br />

132<br />

133<br />

134<br />

135<br />

136<br />

137<br />

138<br />

139<br />

140<br />

141<br />

Prof. Dr. Eusébio Lobo da Silva (MS3/PP) – DACO/IA, Profa. Dra. Verônica Fabrini<br />

Macha<strong>do</strong> <strong>de</strong> Almeida (MS3/PE) - DACO/IA, Profa. Dra. Ney<strong>de</strong> <strong>de</strong> Castro Venezi<strong>ano</strong><br />

Monteiro (MS3/PP) – DAC/IA, Profa. Dra. Márcia Maria Strazzacappa Hernan<strong>de</strong>s<br />

(MS3/PP) – FE/UNICAMP e Profa. Dra. Maria Marcelina Pereira Alves (Prof. Doutor) –<br />

PUCCAMP; Suplentes: Prof. Dr. João Francisco Duarte Júnior (MS3/PE) – DAP/IA e Prof.<br />

Dr. Roberto Berton <strong>de</strong> Angelo (MS-3/PP) – DACO/IA; Item 15 - Resulta<strong>do</strong> Final <strong>de</strong><br />

Seleção Interna para Professor Associa<strong>do</strong>, MA-II, nível D, em RTC, na Área <strong>de</strong><br />

Processos Criativos em Composição Artística, disciplinas AC-509 e AC-609 –<br />

Interpretação III e IV; e admissão da Candidata Alice Kiyomi Yagyu aprovada com<br />

média final 9,79; Item 16 - Resulta<strong>do</strong> Final <strong>de</strong> Seleção Interna para Professor<br />

Associa<strong>do</strong>, MA-II, nível D, em RTC, na Área <strong>de</strong> Práticas Interpretativas, disciplinas AC-<br />

310 e AC-410 – Dança Folclore Brasileiro I e II; e admissão da Candidata Grácia Maria<br />

Navarro aprovada com média final 10,00; Item 17 - Resulta<strong>do</strong> Final <strong>de</strong> Seleção Interna<br />

para Professor Associa<strong>do</strong>, MA-II, nível D, em RTC, na Área <strong>de</strong> Processos Criativos em<br />

Composição Artística, disciplinas AC-719 e AC-819 – Laboratório <strong>de</strong> Montagem Teatral<br />

I e II; e admissão <strong>do</strong> Candidato Roberto Peixoto Mallet aprova<strong>do</strong> com média final 9,3;<br />

Item 18 - Relatório Trienal <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s da Profa. Dra. Inaicyra Falcão <strong>do</strong>s Santos<br />

referente ao perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 01/01/2000 a 31/12/2002, Item 19 - Relatório Trienal <strong>de</strong><br />

Ativida<strong>de</strong>s da Profa. Dra. Elisabeth Bauch Zimmermann referente ao perío<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

01/04/2001 a 31/12/2002, Item 20 - Alteração <strong>de</strong> Catálogo <strong>de</strong> Graduação – 2004 –<br />

Curso Educação Artística; Item 21 - Inscrições e Composição da Comissão Julga<strong>do</strong>ra<br />

da Seleção Pública, em RTP, Professor Doutor, Categoria MS-3 da PE, Área <strong>de</strong> Práticas<br />

Interpretativas, disciplinas: MU 024 – Literatura Pianística Brasileira, MU 007 – Lit.<br />

Pianística <strong>do</strong> Perío<strong>do</strong> Romântico, MU 123 a 823– Pi<strong>ano</strong> I a VIII e MU 278 a 878 –<br />

Música <strong>de</strong> Câmera I a VIII. Candidatos: Inscrições aprovadas: Professores Doutores<br />

Silvio Ricar<strong>do</strong> Baroni, Sérgio Roberto Gallo, Eduar<strong>do</strong> Antonio Con<strong>de</strong> Garcia Junior e<br />

Carlos Wiik da Costa. Comissão Julga<strong>do</strong>ra: Titulares: Prof. Dr. Antonio Rafael<br />

Carvalho <strong>do</strong>s Santos (MS3/PS) – DM/IA, Prof. Dr. Esdras Rodrigues Silva (MS3/PE) -<br />

DM/IA, Profa. Dra. Acy Taveira Meyer (MS3/PS) – DM/IA, Prof. Dr. André Luis Silva<br />

Rangel (Professor Titular) – IA/UNESP e Profa. Dra. Cristina Caparelli (Professor Titular) –<br />

IA/UFRGS; Suplentes: Prof. Dr. Emerson Luiz <strong>de</strong> Biaggi (MS3/PP) – DM/IA, Prof. Dr.<br />

Mauricy Matos Martin (MS3/OS) – DM/IA, Profa. Dra. Maria Lúcia Senna Macha<strong>do</strong><br />

Pascoal (MS3/PS) – DM/IA, Prof. Dr. Ney Fialkow (Professor Titular) – IA/UFRGS e Prof. Dr.<br />

Cláudio Richerme <strong>de</strong> O. Azeve<strong>do</strong> (Professor Titular) – IA/UNESP; Item 22 - Aprovação<br />

<strong>de</strong> solicitação <strong>do</strong> Prof. Luiz Rodrigues Monteiro Júnior <strong>de</strong> Progressão por Avaliação <strong>de</strong><br />

Mérito Acadêmico e Profissional e Composição da Comissão <strong>de</strong> Avaliação.<br />

Comissão: Profa. Dra. Marilia Vieira Soares (MS3/PE), - DACO/IA, Profa. Heloisa Car<strong>do</strong>so<br />

Villaboin <strong>de</strong> Carvalho (MAII-D/PP) – DAC/IA, Profa. Ângela <strong>de</strong> Azeve<strong>do</strong> Nolf (MAIII-<br />

G/PP) – DACO/IA, Profa. Dra. Márcia Maria Strazzacappa Henan<strong>de</strong>z (MS3/PP) –<br />

FE/UNICAMP e Profa. Dra. Carmem Aguiar da Silva (Prof. Doutor) – FEF/UNICAMP.<br />

Suplentes: Prof. Dr. Rubens José Souza Brito (MS3/PE) – DAC/IA, Profa. Dra. Inaicyra<br />

Falcão <strong>do</strong>s Santos (MS3/PP) – DACO/IA, Prof. Márcio Ta<strong>de</strong>u Santos Souza (MAIII-G) –<br />

DAC/IA e Prof. Dr. Adilson Nascimento <strong>de</strong> Jesus (MS3) – FEF/UNICAMP; Item 23 -<br />

Parecer favorável a Aprovação <strong>de</strong> Relatório Final <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Convênio <strong>de</strong><br />

Cooperação na Área <strong>de</strong> Música Contemporânea – UNICAMP/UEL (Universida<strong>de</strong><br />

Estadual <strong>de</strong> Londrina); Item 24 - Solicitação <strong>de</strong> alteração <strong>de</strong> afastamento com<br />

prejuízo <strong>de</strong> vencimentos para afastamento sem prejuízo <strong>de</strong> vencimentos até<br />

31/10/2004; Item 01 (Fora <strong>de</strong> Pauta) - Admissão da Profa. Dra. Maria <strong>de</strong> Fátima<br />

3 114 a REUNIÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO/IA


142<br />

143<br />

144<br />

145<br />

146<br />

147<br />

148<br />

149<br />

150<br />

151<br />

152<br />

153<br />

154<br />

155<br />

156<br />

157<br />

158<br />

159<br />

160<br />

161<br />

162<br />

163<br />

164<br />

165<br />

166<br />

167<br />

168<br />

169<br />

170<br />

171<br />

172<br />

173<br />

174<br />

175<br />

176<br />

177<br />

178<br />

179<br />

180<br />

181<br />

182<br />

183<br />

184<br />

185<br />

186<br />

187<br />

188<br />

189<br />

Morethy Couto, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> aprovada na Seleção Pública para Professor Doutor, nível<br />

MS-3, RTP, na Parte Especial <strong>do</strong> QD-UEC, pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 03 <strong>ano</strong>s, na Área <strong>de</strong><br />

Fundamentos Teóricos das Artes, Disciplina AP-725 – história da Arte Brasileira II. Passase,<br />

portanto, a apreciação <strong>do</strong>s itens <strong>de</strong>staca<strong>do</strong>s: Item 02 a 10 em bloco: A Sra.<br />

Presi<strong>de</strong>nte informa que convi<strong>do</strong>u o Prof. Arman<strong>do</strong> Valente, Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Extensão<br />

<strong>do</strong> IA para estar presente à esta discussão relativa a extensão. Propõe que no<br />

momento <strong>de</strong> sua chegada seja feita uma pequena interrupção nas falas para ouvi-lo.<br />

Em discussão: Sérgio Venâncio: na última reunião em que estávamos discutin<strong>do</strong> a<br />

extensão não tivemos quorum para votação. Reforço a idéia <strong>de</strong> retirada <strong>de</strong> pauta<br />

<strong>de</strong>stes itens pra que seja discuti<strong>do</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> IA o que é extensão, montan<strong>do</strong><br />

seminários com uma comissão da Congregação que possa colher da<strong>do</strong>s e chegar a<br />

alguma conclusão <strong>do</strong> que <strong>de</strong>ve ser a extensão no Instituto <strong>de</strong> Artes e eu quero,<br />

portanto, encaminhar a proposta <strong>de</strong> retirada <strong>de</strong> pauta <strong>do</strong>s itens 02 a 10. A Sra.<br />

Presi<strong>de</strong>nte questiona a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> retirar os itens <strong>de</strong> pauta, uma vez que já<br />

foram retira<strong>do</strong>s em reunião anterior. O Regimento da Congregação diz que o assunto<br />

tira<strong>do</strong> <strong>de</strong> pauta <strong>de</strong>ve voltar na reunião seguinte, mas não fala a respeito <strong>de</strong> retirar<br />

uma segunda vez da pauta. É solicitada a verificação no Regimento Interno <strong>do</strong><br />

Consu. A Sra. Presi<strong>de</strong>nte emite sua posição pessoal a respeito: há uma discussão<br />

acirrada sobre extensão e eu acho que é uma discussão pertinente e é a hora certa<br />

<strong>de</strong> discutir, porque este é o momento em que a extensão está sen<strong>do</strong><br />

institucionalizada, mais <strong>do</strong> que era até agora, quan<strong>do</strong> tínhamos extensão muito<br />

in<strong>de</strong>finida nas unida<strong>de</strong>s. Neste momento a extensão vai fazer parte <strong>do</strong>s<br />

org<strong>ano</strong>gramas das unida<strong>de</strong>s com coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r e secretaria, da mesma maneira<br />

como existem as coor<strong>de</strong>nações <strong>de</strong> graduação e <strong>de</strong> pós-graduação. Eu acho correto<br />

o entendimento <strong>de</strong> que se <strong>de</strong>va fazer um fórum <strong>de</strong> discussões para que se <strong>de</strong>fina a<br />

filosofia da nossa extensão. Eu acho que isso precisa ser discuti<strong>do</strong> com muito cuida<strong>do</strong>,<br />

especialmente no Instituto <strong>de</strong> Artes, porque o Instituto é muito mais liga<strong>do</strong> a extensão<br />

<strong>do</strong> que a <strong>maio</strong>ria das unida<strong>de</strong>s da universida<strong>de</strong>, e então a extensão precisa ser<br />

tratada com muito carinho e cuida<strong>do</strong> aqui. Eu gostaria <strong>de</strong> propor que não se<br />

segurassem estes projetos que estão na pauta, enten<strong>de</strong>n<strong>do</strong>, entretanto, que temos<br />

que discutir isso intensamente e chegar a critérios muito claros daqui pra frente. Nós<br />

temos ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> natureza muito diferentes também. São projetos que são<br />

encaminha<strong>do</strong>s à Pró-Reitoria, ou neste caso, à Extecamp, mas eu quero lembrar que<br />

extensão faz parte das obrigações estabelecidas para a universida<strong>de</strong> no seu próprio<br />

regimento e estatuto. Nós temos que consi<strong>de</strong>rar a extensão com critérios muito<br />

claros, mas com o mesmo respeito que consi<strong>de</strong>ramos a graduação e a pósgraduação.<br />

Eu tenho a impressão que nossa tendência é dizer que a nossa<br />

obrigação é com a graduação, pós-graduação e pesquisa e para a extensão nós<br />

não damos a <strong>de</strong>vida atenção. Temos obrigação com relação a ela na mesma<br />

proporção que as outras áreas e isso previsto no Estatuto e Regimento Geral da<br />

universida<strong>de</strong>. Sérgio Venâncio: Caso não possamos retirar os itens <strong>de</strong> pauta eu<br />

proponho a reprovação <strong>do</strong>s itens para que possamos fazer a discussão <strong>de</strong> extensão<br />

antes da aprovação <strong>de</strong> cursos isola<strong>do</strong>s. Prof. Eusébio Lobo: Eu acho que é bem<br />

oportuno saber se po<strong>de</strong> ser retira<strong>do</strong> <strong>de</strong> pauta e se a gente po<strong>de</strong> votar condiciona<strong>do</strong>.<br />

Eu penso que o fórum fará uma discussão muito importante, porque tem questões <strong>de</strong><br />

espaço físico, <strong>de</strong> critérios que <strong>de</strong>veriam ser estabeleci<strong>do</strong>s. Eu pessoalmente sou a<br />

favor <strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong> extensão para alunos que estão em situação <strong>de</strong> alta carência.<br />

Isso é uma proposta, que estes cursos sejam ofereci<strong>do</strong>s por alunos que muitas vezes<br />

4 114 a REUNIÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO/IA


190<br />

191<br />

192<br />

193<br />

194<br />

195<br />

196<br />

197<br />

198<br />

199<br />

200<br />

201<br />

202<br />

203<br />

204<br />

205<br />

206<br />

207<br />

208<br />

209<br />

210<br />

211<br />

212<br />

213<br />

214<br />

215<br />

216<br />

217<br />

218<br />

219<br />

220<br />

221<br />

222<br />

223<br />

224<br />

225<br />

226<br />

227<br />

228<br />

229<br />

230<br />

231<br />

232<br />

233<br />

234<br />

235<br />

236<br />

237<br />

estão passan<strong>do</strong> por gran<strong>de</strong>s dificulda<strong>de</strong>s e po<strong>de</strong>riam estar, através <strong>de</strong> um curso <strong>de</strong><br />

extensão, oferecen<strong>do</strong> algo à comunida<strong>de</strong> e ao mesmo tempo ten<strong>do</strong> uma melhor<br />

condição <strong>de</strong> estudar na <strong>Unicamp</strong>, porque apesar das Bolsas Trabalho, Iniciação<br />

Científica, que seja, existe ainda uma <strong>de</strong>manda, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> próprio Instituto <strong>de</strong> Artes,<br />

<strong>de</strong> alunos que tem uma situação muito difícil e os Cursos <strong>de</strong> Extensão po<strong>de</strong>riam ser<br />

uma porta. Agora, com a ampliação <strong>do</strong>s cursos e principalmente no próximo <strong>ano</strong>, e a<br />

carência <strong>de</strong> estrutura física, eu não sei porque que a gente sempre manda projetos e<br />

não inclui nestes o item <strong>de</strong> estrutura física e financeira <strong>do</strong> que se quer fazer. Este é um<br />

ponto que eu levanto pra discussão. O segun<strong>do</strong> é que quan<strong>do</strong> alguém precisa <strong>de</strong><br />

algum apoio vai bater nas portas da Pró-Reitoria <strong>de</strong> Extensão e eu tenho observa<strong>do</strong><br />

que esta tem ajuda<strong>do</strong> e muito ao Instituto <strong>de</strong> Artes. Então me parece um contrasenso<br />

a gente não discutir, como é a proposta inicial, quais são os nossos critérios,<br />

porque a questão não é aprovar ou não, o que está faltan<strong>do</strong> são os critérios, porque<br />

nós temos aqui, na realida<strong>de</strong>, cinco faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> e isso torna<br />

as coisas cada vez mais complexas no Instituto <strong>de</strong> Artes. Não temos na planilha o<br />

nome <strong>do</strong>s alunos que estarão envolvi<strong>do</strong>s no projeto, apenas o nome <strong>do</strong> professor<br />

aparece e a gente sabe que vai ter aluno envolvi<strong>do</strong> e sabe que tipo <strong>de</strong> projeto eles<br />

estão <strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong> em alguns casos, e sabe inclusive que muitos pe<strong>de</strong>m ao<br />

professores para fazer cursos <strong>de</strong> extensão como uma forma <strong>de</strong> sobreviver e a gente<br />

fica pensan<strong>do</strong> que a <strong>Unicamp</strong> só tem elite, mas tem uma <strong>de</strong>manda cada vez <strong>maio</strong>r<br />

<strong>de</strong> pessoas que estão ten<strong>do</strong> gran<strong>de</strong>s dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sobreviver aqui <strong>de</strong>ntro. Eu acho<br />

que a gente <strong>de</strong>ve usar este momento para, cada um, não ficar senta<strong>do</strong> julgan<strong>do</strong> o<br />

que está sen<strong>do</strong> dito, mas expressar o que pensa e sabe sobre Curso <strong>de</strong> Extensão.<br />

Temos estes <strong>do</strong>is aspectos e temos que pensar a estrutura. A chefia <strong>do</strong> Departamento<br />

tem que permitir o oferecimento <strong>do</strong> curso, em que lugar vai oferecer, se tem espaço<br />

ou não, se será em outra unida<strong>de</strong>, que tipo <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> será feito. A única posição<br />

contrária que eu tenho aos Cursos <strong>de</strong> Extensão é a chamada “barriga <strong>de</strong> aluguel”,<br />

que é o curso <strong>de</strong> extensão que é ofereci<strong>do</strong> numa <strong>de</strong>terminada unida<strong>de</strong> e todas as<br />

pessoas que participam não pertencem a esta unida<strong>de</strong>. É o único tipo <strong>de</strong> extensão<br />

que eu <strong>de</strong>saprovo. Profa. Sara Lopes: quero lembrar que existem ativida<strong>de</strong>s<br />

diferentes ligadas a extensão. Curso <strong>de</strong> extensão é só uma das coisas que se po<strong>de</strong><br />

fazer em relação a Pró-Reitoria <strong>de</strong> Extensão. Existem projetos <strong>de</strong> extensão, que vários<br />

<strong>do</strong>s nossos alunos apresentaram a Pró-Reitoria <strong>de</strong> Extensão e que foram aprova<strong>do</strong>s e<br />

que recebem ajuda completa <strong>de</strong> bolsas pra que os alunos possam ir as comunida<strong>de</strong>s<br />

carentes. Isto é projeto e tem si<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong> pela Pró-Reitoria <strong>de</strong> Extensão. Tem um,<br />

inclusive, em andamento, que está na página <strong>de</strong> abertura <strong>do</strong> site da Pró-Reitoria <strong>de</strong><br />

Extensão, que é o PADES, que Fernan<strong>do</strong> Aleixo e Ana Carolina fazem e oferecem<br />

cursos e oficinas com bolsas oferecidas pela Pró-Reitoria <strong>de</strong> Extensão, ou seja, a<br />

reitoria financia. Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> extensão são várias, o curso é apenas uma das<br />

manifestações das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> extensão que a universida<strong>de</strong> tem. Prof. José Roberto<br />

Zan: A extensão é um campo <strong>de</strong> atuação da universida<strong>de</strong> que visa disseminar o<br />

conhecimento produzi<strong>do</strong> aqui <strong>de</strong>ntro. Está sen<strong>do</strong> institucionalizada a extensão na<br />

universida<strong>de</strong> e ela vem ganhan<strong>do</strong> um caráter que é consi<strong>de</strong>rar prioritariamente o<br />

merca<strong>do</strong> como canal <strong>de</strong> disseminação <strong>do</strong> conhecimento, daí o uso da extensão<br />

para a criação <strong>de</strong> cursos pagos. Isso é uma distorção <strong>do</strong> meu ponto <strong>de</strong> vista. Nós<br />

temos que pensar a extensão no senti<strong>do</strong> mais amplo, especialmente o Instituto <strong>de</strong><br />

Artes que tem uma outra vocação. Dificilmente nós vamos conseguir ven<strong>de</strong>r cursos<br />

<strong>de</strong> extensão pelo preço que está sen<strong>do</strong> proposto aí, porque são cursos caros.<br />

5 114 a REUNIÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO/IA


238<br />

239<br />

240<br />

241<br />

242<br />

243<br />

244<br />

245<br />

246<br />

247<br />

248<br />

249<br />

250<br />

251<br />

252<br />

253<br />

254<br />

255<br />

256<br />

257<br />

258<br />

259<br />

260<br />

261<br />

262<br />

263<br />

264<br />

265<br />

266<br />

267<br />

268<br />

269<br />

270<br />

271<br />

272<br />

273<br />

274<br />

275<br />

276<br />

277<br />

278<br />

279<br />

280<br />

281<br />

282<br />

283<br />

284<br />

285<br />

Portanto eu também estou plenamente <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a formação <strong>de</strong> um Fórum <strong>de</strong><br />

discussão pra <strong>de</strong>finir o caráter da extensão <strong>do</strong> Instituto <strong>de</strong> Artes, com o objetivo <strong>de</strong><br />

compatibilizar, da melhor forma possível, este caráter com a vocação <strong>do</strong> Instituto. Em<br />

geral o Instituto tem a vocação <strong>de</strong> produzir extensão sócio-educativo<br />

prioritariamente, e pra isso é possível a busca <strong>de</strong> acor<strong>do</strong>s ou parcerias com<br />

prefeituras, secretarias <strong>de</strong> cultura, educação, organizações não governamentais e<br />

abrir a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que professores, funcionários e alunos ofereçam seus cursos<br />

ou oficinas, uma série <strong>de</strong> práticas ligadas as artes, nestas instituições sem a cobrança<br />

necessariamente, simplesmente obten<strong>do</strong> condições mínimas pra que estas ativida<strong>de</strong>s<br />

se <strong>de</strong>senvolvam <strong>de</strong> forma satisfatória. É perfeitamente possível fazer isso e portanto<br />

eu estou <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a proposta <strong>do</strong> Fórum. Já que estamos num momento <strong>de</strong><br />

institucionalização da extensão é necessário que o IA pense a sua extensão a partir<br />

da sua própria vocação e não incorpore o mo<strong>de</strong>lo que vem sen<strong>do</strong> já<br />

institucionaliza<strong>do</strong> na universida<strong>de</strong> que prioriza o merca<strong>do</strong> como canal <strong>de</strong><br />

disseminação <strong>do</strong> conhecimento produzi<strong>do</strong> pela <strong>Unicamp</strong>. E o segun<strong>do</strong> ponto: as<br />

universida<strong>de</strong>s brasileiras, em geral, no Brasil to<strong>do</strong>, vem se utilizan<strong>do</strong> da extensão pra<br />

oferecer cursos pagos pra burlar a constituição. Pela Constituição Brasileira, artigo 206,<br />

parágrafo 4 está escrito: “...a gratuida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ensino público em estabelecimentos<br />

oficiais...”. Isso é um princípio <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> pela constituição, portanto cobrar cursos<br />

ofereci<strong>do</strong>s em universida<strong>de</strong>s públicas é um ato inconstitucional e a extensão paga<br />

tem si<strong>do</strong> utilizada como uma espécie <strong>de</strong> biombo pra regulamentar cursos pagos em<br />

universida<strong>de</strong>s públicas e há unida<strong>de</strong>s em muitas universida<strong>de</strong>s, por exemplo, na<br />

economia da USP que quase a totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s professores tem o salário da<br />

universida<strong>de</strong> como um bico, o rendimento principal <strong>do</strong>s <strong>do</strong>centes é o oferecimento<br />

<strong>de</strong> cursos caríssimos. A Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Economia da USP é um mo<strong>de</strong>lo disso. As<br />

entida<strong>de</strong>s que representam <strong>do</strong>centes, funcionários e estudantes da USP se<br />

organizaram e fizeram <strong>de</strong>núncia com relação a privatização da USP nos últimos <strong>ano</strong>s<br />

e em 2002 o Conselho Universitário da USP suspen<strong>de</strong>u a aprovação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os cursos<br />

pagos naquele <strong>ano</strong>, porque o argumento era sóli<strong>do</strong>, <strong>de</strong> que era uma prática<br />

inconstitucional. Em vários Esta<strong>do</strong>s se recorreu ao Ministério Público e este or<strong>de</strong>nou o<br />

fechamento <strong>do</strong>s cursos ou apoiou estudantes que não pagaram as mensalida<strong>de</strong>s. No<br />

Ceará, por exemplo, os estudantes foram orienta<strong>do</strong>s a não pagar e tiveram o<br />

respal<strong>do</strong> constitucional pra isso. É uma prática complicada, as universida<strong>de</strong>s vem<br />

implementa<strong>do</strong> isso gradativamente, isso entra em choque com a constituição, mas<br />

cria uma situação <strong>de</strong> fato, que possibilita daqui a algum tempo, o aparecimento <strong>de</strong><br />

uma emenda constitucional para regulamentar o ensino pago no país. Nós temos um<br />

país <strong>de</strong> população com <strong>de</strong>snível social extremamente gran<strong>de</strong>, com a gran<strong>de</strong> <strong>maio</strong>ria<br />

da população sem condições <strong>de</strong> pagar ensino básico, médio e superior e portanto a<br />

gratuida<strong>de</strong> é essencial. O meu ponto <strong>de</strong> vista é esse e eu acho que a gente <strong>de</strong>veria<br />

pensar muito bem no momento <strong>de</strong> votar estas propostas e apoiar a organização e a<br />

realização <strong>de</strong>ste fórum <strong>de</strong> <strong>de</strong>bates ou seminário pra <strong>de</strong>finir o caráter da extensão no<br />

IA. Celso Palermo: As prefeituras estão falidas, a não ser pra contratar seus assessores<br />

e se você se propõe a fazer algum trabalho eles perguntam se é voluntário pra<br />

aceitar. Vamos pensar com pé no chão. Nenhum aluno vai querer trabalhar <strong>de</strong><br />

graça, fazer trabalho voluntário por uma questão filantrópica e social. Muito menos<br />

professor e funcionário. Você não vai se <strong>de</strong>slocar daqui pra uma escola da periferia<br />

se você não tiver as condições mínimas <strong>de</strong> transporte, alimentação. Porque nós<br />

vivemos num país que explora as pessoas, então a gente tem que ter cuida<strong>do</strong> com<br />

6 114 a REUNIÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO/IA


286<br />

287<br />

288<br />

289<br />

290<br />

291<br />

292<br />

293<br />

294<br />

295<br />

296<br />

297<br />

298<br />

299<br />

300<br />

301<br />

302<br />

303<br />

304<br />

305<br />

306<br />

307<br />

308<br />

309<br />

310<br />

311<br />

312<br />

313<br />

314<br />

315<br />

316<br />

317<br />

318<br />

319<br />

320<br />

321<br />

322<br />

323<br />

324<br />

325<br />

326<br />

327<br />

328<br />

329<br />

330<br />

331<br />

332<br />

333<br />

esta questão <strong>do</strong>s cursos <strong>de</strong> extensão, porque senão a gente estará a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> aqui<br />

um trabalho voluntário. Sou favorável a discussão <strong>de</strong> critérios pra que existam cursos<br />

<strong>de</strong> extensão que você possa cobrar os custos mínimos pra manutenção <strong>de</strong>stes cursos,<br />

agora vamos discutir os critérios. Da mesma forma que a gente tem que discutir outras<br />

formas <strong>de</strong> extensão, mas eu vou ser contra um trabalho que ponha aluno, professor e<br />

funcionário pra fazer trabalho social sem que eles pelo menos tenham as condições<br />

mínimas e que não seja trabalho voluntário. O PSDB instituiu esta coisa <strong>do</strong> voluntaria<strong>do</strong><br />

pra não ter que arcar com estas questões sociais. Não se esqueçam que uma série <strong>de</strong><br />

ONGs começaram a surgir por aí porque o Esta<strong>do</strong> não cumpria seu papel. É<br />

inconstitucional mas a gente tem que entrar neste barco com o pé no chão. Nós<br />

estamos forman<strong>do</strong> quem aqui? Profissional! Tem que ganhar pelo que ele apren<strong>de</strong>u e<br />

exerce, mesmo o artista tem que ser valoriza<strong>do</strong> pelo que é. O artista não tem que<br />

ganhar pelo que faz? O merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> arte neste país é uma droga, tem gente que vai<br />

lá fora pra se dar bem porque aqui não consegue. A gente não po<strong>de</strong> alimentar uma<br />

ciranda on<strong>de</strong> nós fazemos um trabalho que não é valoriza<strong>do</strong>. Eu acho que retirar <strong>de</strong><br />

pauta não resolve. Eu só aprovo a retirada <strong>de</strong> pauta se tiver algo consistente que<br />

garanta que a discussão sobre extensão aconteça realmente, porque senão, nós<br />

estamos penalizan<strong>do</strong> estas propostas não discutin<strong>do</strong> pontualmente cada uma <strong>de</strong>las.<br />

Tem coisa aí que eu acho absur<strong>do</strong>, mas outros dá pra aprovar. A gente tem que criar<br />

alguns critérios, tem que garantir que isso aconteça,temos que valorizar a produção<br />

artística e o profissional <strong>de</strong> artes, e ninguém vai trabalhar aqui igual o Fernan<strong>do</strong><br />

Henrique queria, ou a Ruth Car<strong>do</strong>so que é o voluntaria<strong>do</strong>. A gente tem que valorizar a<br />

experiência que a gente adquire durante a nossa vida acadêmica e profissional.<br />

Vamos retirar <strong>de</strong> pauta e fazer o quê? Quem organiza, o que vai organizar, como e<br />

qual a data? Não dá pra gente jogar no vazio. A extensão é uma forma também <strong>de</strong><br />

colocar público toda a produção e acúmulo <strong>do</strong> que você faz aqui <strong>de</strong>ntro e divulgar<br />

a produção científica e acadêmica, mas isso não se faz <strong>de</strong> graça, tem que ter um<br />

custo, tanto material, operacional como <strong>de</strong> pessoal também. Sou a favor <strong>do</strong> ensino<br />

público e gratuito, mas trabalhar <strong>de</strong> graça eu sou contra. Nós vamos oferecer<br />

extensão <strong>de</strong>ntro das 40 horas <strong>de</strong> trabalho? Eu já aviso que eu voto contra a retirada<br />

<strong>de</strong> pauta se a gente não tiver alternativa concreta <strong>de</strong> quan<strong>do</strong> vamos discutir, quem<br />

organiza e como será feito. Senão a gente fica só no discurso. Sra. Presi<strong>de</strong>nte: Eu me<br />

inscrevi pra colocar algumas preocupações. Nas consultas aos Regimentos,<br />

realmente não existe restrição quanto a uma nova retirada <strong>de</strong> pauta. A obrigação<br />

era trazer <strong>de</strong> volta para esta reunião e isso foi feito. A proposta <strong>de</strong> retirada <strong>de</strong> pauta<br />

é, portanto viável e será votada <strong>de</strong>pois se for proposta <strong>de</strong> encaminhamento <strong>de</strong> um<br />

<strong>do</strong>s membros. Mas eu concor<strong>do</strong> com o Celso que, se este for o encaminhamento,<br />

<strong>de</strong>ve ser com data marcada pra voltar a Congregação com resulta<strong>do</strong>s, em 30, 60 ou<br />

90 <strong>dias</strong>, mas que a comissão traga resulta<strong>do</strong>s à Congregação. Minha preocupação<br />

principal é tirar <strong>de</strong> pauta e nada mais acontecer a não ser a discussão. Outra<br />

preocupação é reprovar to<strong>do</strong>s os cursos. Eu acho que temos que avaliar o mérito <strong>de</strong><br />

cada cursos e não reprovar ou aprovar em função <strong>de</strong> uma questão que está mal<br />

resolvida. A terceira preocupação é que mistura-se um pouco, num só conceito,<br />

várias coisas que são muito diferentes. Eu me preocupo com o curso <strong>de</strong> arte circense<br />

<strong>do</strong> Prof. Monteiro, porque tive recentemente uma reunião com pessoas <strong>do</strong> HC que<br />

são responsáveis pelo programa <strong>de</strong> estímulo junto a crianças <strong>do</strong>entes <strong>do</strong> HC e que<br />

tem ti<strong>do</strong> atendimento por parte <strong>de</strong> pessoas <strong>do</strong> IA que vão lá pra fazer a<br />

programação cultural, os “hospitalhaços”. Este curso, por exemplo, seria para<br />

7 114 a REUNIÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO/IA


334<br />

335<br />

336<br />

337<br />

338<br />

339<br />

340<br />

341<br />

342<br />

343<br />

344<br />

345<br />

346<br />

347<br />

348<br />

349<br />

350<br />

351<br />

352<br />

353<br />

354<br />

355<br />

356<br />

357<br />

358<br />

359<br />

360<br />

361<br />

362<br />

363<br />

364<br />

365<br />

366<br />

367<br />

368<br />

369<br />

370<br />

371<br />

372<br />

373<br />

374<br />

375<br />

376<br />

377<br />

378<br />

379<br />

380<br />

381<br />

capacitar pessoas <strong>do</strong> próprio hospital pra este trabalho, o que aliviaria bastante a<br />

carga das pessoas aqui <strong>do</strong> IA e dá continuida<strong>de</strong> ao programa. É um programa<br />

extremamente importante <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista hum<strong>ano</strong>. Eu fico preocupada em ver<br />

uma coisa assim sair pelo mesmo ralo por que saem os outros. Se nós levarmos à<br />

votação, eu não gostaria <strong>de</strong> levar a votação conceitualmente mas sim caso a caso.<br />

Prof. Claudiney Carrasco: A Congregação po<strong>de</strong> sim propor a não aprovação <strong>do</strong>s<br />

cursos em bloco se assim achar razoável. Eu percebo nesta discussão da extensão<br />

que nós temos um problema, porque não há uma unida<strong>de</strong> na posição <strong>do</strong> instituto.<br />

Temos posições diferenciadas. Há pessoas nos <strong>três</strong> segmentos com posições<br />

conflitantes e isso é o que mais me preocupa nesta discussão. Eu percebo que no<br />

centro <strong>de</strong>la está a questão da cobrança <strong>do</strong>s cursos. O problema não é <strong>de</strong> mérito <strong>do</strong>s<br />

cursos, o que se está avalian<strong>do</strong> é se nós concordamos ou não com a cobrança,<br />

porque se houvesse algum <strong>de</strong>stes cursos com cobrança zero já teria si<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong>. O<br />

gran<strong>de</strong> problema é a remuneração e cabe discussão. Temos que realizar este Fórum<br />

e estabelecer critérios. Eu, em princípio e em condições i<strong>de</strong>ais, até acho possível<br />

haver algum tipo <strong>de</strong> cobrança. Uma parceria com o SESC, por exemplo, eu não<br />

tenho problema nenhum que seja pago pelo SESC. Não tenho problema que algum<br />

órgão governamental compre <strong>do</strong> IA uma <strong>de</strong>terminada produção e até acho que é<br />

possível se pensar, em situações muito claras e excepcionais o seguinte: você tem um<br />

curso que é volta<strong>do</strong> a um público <strong>de</strong> alta renda, mas em situações excepcionais. Isso<br />

tu<strong>do</strong> tem que estar regulamenta<strong>do</strong>. Ou o que o Eusébio disse: nós vamos oferecer<br />

cursos ministra<strong>do</strong>s por alunos e este vão receber uma bolsa e eventualmente a gente<br />

po<strong>de</strong> oferecer cursos mais baratos que o merca<strong>do</strong> e com muita qualida<strong>de</strong>. Você<br />

po<strong>de</strong> estar oferecen<strong>do</strong> um serviço diferencia<strong>do</strong>, por exemplo, o Conservatório<br />

oferece cursos que são muito caros, então nós oferecemos cursos <strong>de</strong> música aqui,<br />

melhor que o <strong>do</strong> Conservatório e mais barato. Isso po<strong>de</strong> ser pensa<strong>do</strong> mas tem que<br />

ter regras claras no papel. O que mais me preocupa é que a cobrança como tem<br />

si<strong>do</strong> feita está geran<strong>do</strong> distorções e tem unida<strong>de</strong>s que estão se <strong>de</strong>dican<strong>do</strong> muito mais<br />

à extensão, e fazen<strong>do</strong> seu caixa da unida<strong>de</strong> e salarial a partir da extensão. Isso não é<br />

correto. Nós estamos viven<strong>do</strong> uma crise <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> professores e isso é problema. Há<br />

professores que me procuraram dizen<strong>do</strong> que não ofereceriam disciplinas por estarem<br />

oferecen<strong>do</strong> disciplina na pós e que não seria possível assumir muita coisa e aparece<br />

curso remunera<strong>do</strong> <strong>de</strong>stes professores na lista. Se po<strong>de</strong> dar curso remunera<strong>do</strong> porque<br />

não po<strong>de</strong> dar a disciplina na graduação? Esta distorção é preocupante e não é<br />

correta. Eu não tenho nada contra dinheiro. A gente tem que ganhar bem, ser bem<br />

remunera<strong>do</strong>, mas não a partir <strong>de</strong> distorções. A gente já ganha da universida<strong>de</strong> e se<br />

você é obriga<strong>do</strong> a oferecer curso <strong>de</strong> extensão para ter uma renda mínima a coisa<br />

complica. E largar uma ativida<strong>de</strong> pela qual você já é remunera<strong>do</strong> e não vai <strong>de</strong>ixar<br />

<strong>de</strong> ser pra oferecer um curso que é pago não é correto mesmo. Esta é a gran<strong>de</strong><br />

questão que está em jogo. O curso <strong>do</strong> hospital é realmente importante, mas porque<br />

cobrar? Se é <strong>de</strong>ntro da universida<strong>de</strong>, num serviço que a universida<strong>de</strong> presta pro<br />

público porque não é gratuito este treinamento pro pessoal <strong>do</strong> hospital? Há<br />

distorções no sistema que <strong>de</strong>vem ser questionadas. O Prof. Caludiney Carrasco<br />

conce<strong>de</strong> um aparte ao Prof. João Francisco: há uns seis <strong>ano</strong>s atrás eu montei um<br />

curso <strong>de</strong> extensão nas Artes Plásticas <strong>de</strong> um assunto que os meus alunos me pediram<br />

e não cabia <strong>de</strong>ntro da minha disciplinas. Eu montei o curso e disse na Escola <strong>de</strong><br />

Extensão que o curso era <strong>de</strong> graça e eles não permitiram. A cobrança é obrigatória.<br />

O Prof. Claudiney conce<strong>de</strong> um aparte à Sra. Presi<strong>de</strong>nte: quero informa que há custos<br />

8 114 a REUNIÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO/IA


382<br />

383<br />

384<br />

385<br />

386<br />

387<br />

388<br />

389<br />

390<br />

391<br />

392<br />

393<br />

394<br />

395<br />

396<br />

397<br />

398<br />

399<br />

400<br />

401<br />

402<br />

403<br />

404<br />

405<br />

406<br />

407<br />

408<br />

409<br />

410<br />

411<br />

412<br />

413<br />

414<br />

415<br />

416<br />

417<br />

418<br />

419<br />

420<br />

421<br />

422<br />

423<br />

424<br />

425<br />

426<br />

427<br />

428<br />

429<br />

nos cursos e que se não forem cobra<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s alunos irão onerar a unida<strong>de</strong>, então pelo<br />

menos um custo básico <strong>de</strong>ve ser cobra<strong>do</strong> para dar condições materiais aos cursos.<br />

Há discussão sofre distorções no caminho, porque o que estamos focalizan<strong>do</strong> e sem<br />

muita coragem <strong>de</strong> dizer, é realmente a remuneração <strong>do</strong>s professores e isso volta ao<br />

que o Zan falou, que é: os professores são contrata<strong>do</strong>s para fazer ensino, pesquisa e<br />

extensão. Aí é que está o gran<strong>de</strong> conflito. A avaliação que se tem aqui nestas<br />

planilhas não é suficiente. Numa planilha diz que o custo <strong>do</strong> professor, pra um curso<br />

que dura um semestre, é <strong>de</strong> <strong>mil</strong> e <strong>oito</strong>centos reais. O que significa isso? Aquele<br />

professor que assinou vai ganhar este valor num semestre ou são vários assistentes que<br />

vão ganhar trezentos reais cada um? Agora, um curso que tem o custo por aluno <strong>de</strong><br />

cem reais em um semestre não é um curso caro, diferente <strong>do</strong> que custa novecentos<br />

reais por aluno. Por isso que não dá pra generalizar, tem que ser caso a caso. Prof.<br />

Claudiney Carrasco: Bom, então há distorções no sistema que <strong>de</strong>vem ser<br />

questionadas. Eu aceito a explicação da Helena, acho que po<strong>de</strong> ser justificável num<br />

caso específico. Se nós tivermos regras claras, em situações excepcionais será possível<br />

cobrar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que haja uma justificativa plausível pra isso. Minha proposta <strong>de</strong><br />

encaminhamento é a seguinte: como não há consenso na posição e não há regras<br />

claras para seguir, que a gente retire <strong>de</strong> pauta pedin<strong>do</strong> esclarecimentos à cada<br />

professor que propõe os cursos sobre os seus custos e o porque <strong>do</strong>s valores. A<br />

Congregação vai julgar cada um <strong>de</strong>stes cursos, se proce<strong>de</strong> ou não a cobrança, e<br />

nós po<strong>de</strong>remos votar. Hoje não tenho condições <strong>de</strong> votar da maneira como está.<br />

Profa. Sara Lopes: Complementan<strong>do</strong> o que o Prof. João Francisco falou, curso <strong>de</strong><br />

extensão só é ofereci<strong>do</strong> pela Escola <strong>de</strong> Extensão, diferente <strong>de</strong> projeto, que você<br />

po<strong>de</strong> apresentar direto à Pró-Reitoria e acertar como fazer. Entrou na Escola, por ser<br />

curso, se não cobrar nada, a taxa <strong>de</strong> administração <strong>do</strong> curso é cobrada, mesmo que<br />

o professor queira oferecê-lo <strong>de</strong> graça. Vivien Ruiz: Eu me inscrevi pra refazer minha<br />

proposta da reunião anterior, que está registrada em ata, que é um Fórum <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>bates sobre extensão e que, a partir <strong>de</strong>ste fórum a Congregação crie uma<br />

Regulamentação da Extensão no IA. Esta regulamentação vai dizer se o IA oferece<br />

Cursos <strong>de</strong> Extensão ou não e em que termos, com qual taxa <strong>de</strong> AIU e etc. Estou<br />

reapresentan<strong>do</strong> esta proposta e acredito que temos que sair daqui com data<br />

<strong>de</strong>finida para o Seminário. Com uma Comissão que prepare o seminário junto com o<br />

Prof. Arman<strong>do</strong> Valente – Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Extensão <strong>do</strong> IA, pra que a gente possa<br />

exatamente discutir as divergências. Todas as argumentações que estão sen<strong>do</strong><br />

apresentadas aqui a favor ou contrárias aos cursos precisam ser aprofundadas e<br />

melhor discutidas com a comunida<strong>de</strong> <strong>do</strong> IA. Por exemplo, já que a gente não po<strong>de</strong><br />

oferecer curso <strong>de</strong> extensão gratuito, po<strong>de</strong>mos pensar a possibilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>sculpe se eu<br />

estiver errada, <strong>do</strong> próprio curso <strong>de</strong> cênicas ter uma disciplina prática <strong>de</strong> forma<strong>do</strong>res<br />

<strong>de</strong> palhaços pro HC e que isso conte crédito. É possível pensar alternativas <strong>de</strong><br />

oferecer nossa produção <strong>de</strong>ntro da própria universida<strong>de</strong> sem custo. Estamos<br />

entran<strong>do</strong> numa roda viva na universida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> o CEMEQ pra consertar os<br />

computa<strong>do</strong>res cobra, a gráfica pra fazer material pra própria unicamp cobra,<br />

estamos pagan<strong>do</strong> pra nós mesmos e esta lógica é completamente errada, eu acho.<br />

A universida<strong>de</strong> tem que se ajudar, as unida<strong>de</strong>s tem que ser parceiras na construção<br />

<strong>do</strong> objetivo <strong>maio</strong>r que é o ensino gratuito e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, a extensão e a pesquisa.<br />

Gabriel Rezen<strong>de</strong>: No meu mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r, a extensão é esten<strong>de</strong>r o conhecimento<br />

gera<strong>do</strong> <strong>de</strong>ntro da universida<strong>de</strong>, que é sustentada pelos impostos da comunida<strong>de</strong>. É<br />

um princípio ético. Você está receben<strong>do</strong> um ensino que é financia<strong>do</strong> por toda a<br />

9 114 a REUNIÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO/IA


430<br />

431<br />

432<br />

433<br />

434<br />

435<br />

436<br />

437<br />

438<br />

439<br />

440<br />

441<br />

442<br />

443<br />

444<br />

445<br />

446<br />

447<br />

448<br />

449<br />

450<br />

451<br />

452<br />

453<br />

454<br />

455<br />

456<br />

457<br />

458<br />

459<br />

460<br />

461<br />

462<br />

463<br />

464<br />

465<br />

466<br />

467<br />

468<br />

469<br />

470<br />

471<br />

472<br />

473<br />

474<br />

475<br />

476<br />

477<br />

socieda<strong>de</strong> e você cobra pra repassar pra esta mesma socieda<strong>de</strong> o ensino, que <strong>de</strong><br />

alguma forma ela bancou pra você. Tem uma discussão moral e ética nisso que, por<br />

princípio, me <strong>de</strong>ixa preocupa<strong>do</strong>. E nós não po<strong>de</strong>mos também confundir assistência<br />

estudantil com extensão. A assistência estudantil estava na pauta <strong>de</strong> reivindicações<br />

<strong>do</strong>s estudantes se houvesse uma greve e tem que ser batalhada em outra esfera. Se o<br />

cara está precisan<strong>do</strong> <strong>de</strong> dinheiro pra se manter aqui é a assistência estudantil que<br />

está faltan<strong>do</strong> e não cobrar um curso <strong>de</strong> extensão <strong>de</strong> gente que não po<strong>de</strong> pagar,<br />

porque <strong>de</strong>sta forma a gente elitiza a extensão. Quem po<strong>de</strong> pagar vem fazer e quem<br />

não po<strong>de</strong>, que é sempre a comunida<strong>de</strong> marginalizada, nunca vai po<strong>de</strong>r ter acesso.<br />

A universida<strong>de</strong> vai continuar cada vez mais elitista e não estará cumprin<strong>do</strong> seu papel<br />

<strong>de</strong> universida<strong>de</strong> mesmo. E eu não vejo casos em que se possa cobrar. É uma questão<br />

<strong>de</strong> princípios. Você está receben<strong>do</strong> um ensino gratuito e tem que estendê-lo <strong>de</strong><br />

forma gratuita pra que a comunida<strong>de</strong> possa também, indiscriminadamente, que é<br />

até uma questão <strong>de</strong> afirmação da <strong>de</strong>mocracia, ter acesso a este conhecimento,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo. E não é a idéia <strong>do</strong> voluntaria<strong>do</strong>, porque a<br />

extensão é uma prática <strong>do</strong> seu conhecimento. Você não está prestan<strong>do</strong> serviço, está<br />

exercitan<strong>do</strong> seu conhecimento e é diferente <strong>do</strong> voluntaria<strong>do</strong> que é alienar-se da sua<br />

produção por uma questão benevolente. Esten<strong>de</strong>r seus conhecimentos está <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>do</strong>s preceitos da universida<strong>de</strong>: ensino, pesquisa e extensão. Faz parte <strong>do</strong> seu exercício<br />

enquanto cidadão <strong>de</strong> uma universida<strong>de</strong> pública. Profa. Sara Lopes: Só esclarecen<strong>do</strong>,<br />

qualquer tipo <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços feito por um professor da universida<strong>de</strong>, em<br />

qualquer nível, gratuito ou não, entra como extensão, é absorvida como extensão.<br />

Não é Curso <strong>de</strong> Extensão mas é registrada na produção <strong>do</strong> <strong>do</strong>cente como extensão.<br />

Andréia Yonashiro: Eu quero tentar falar em nome <strong>de</strong> alguns alunos que eu an<strong>de</strong>i<br />

conversan<strong>do</strong> sobre esta questão. No caso da dança que tem <strong>três</strong> propostas <strong>de</strong><br />

extensão, no dia da nossa avaliação <strong>de</strong> curso, nós conversamos com a Marília, que<br />

além <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ra é a professora que está assinan<strong>do</strong> as propostas <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong><br />

extensão e, perante a nossa sala, que eram 20 e poucos pessoas, a gente perguntou<br />

a respeito da estrutura, se nosso <strong>de</strong>partamento teria estrutura pra oferecer estes<br />

cursos e ela afirmou que os cursos seriam durante as férias, isso na assembléia <strong>do</strong><br />

curso. Depois ela afirmou que só um era durante as férias e que os outros <strong>do</strong>is seriam<br />

durante a semana das 18 <strong>às</strong> 20 horas. O que a gente mais discutiu entre os alunos foi<br />

a questão da estrutura espacial <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> dança, que é um curso integral,<br />

com aulas <strong>de</strong> manhã e a tar<strong>de</strong>, nós não temos horário <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s. Na aula o<br />

professor propõe várias coisas pros alunos realizarem e voltarem na próxima semana<br />

pra apresentar e a gente não tem outro horário que não a noite pra usar a sala pra<br />

estu<strong>do</strong>. A gente já tem problemas <strong>de</strong> uso das salas a noite e <strong>de</strong> final <strong>de</strong> semana que<br />

já é algo que o <strong>de</strong>partamento está se articulan<strong>do</strong> pra entrar com um pedi<strong>do</strong> oficial<br />

pra congregação. A gente já ouviu muita opinião <strong>do</strong>s alunos e, pra nós que estamos<br />

tentan<strong>do</strong> trabalhar por lá, esta questão espacial é muito <strong>de</strong>terminante pro nosso<br />

trabalho, além das questões <strong>de</strong> custos. Eu acho que é uma incoerência, tem que<br />

estar especifican<strong>do</strong> quais são as referências pra estes cursos, se a própria pessoa que<br />

estava assinan<strong>do</strong>, no caso a Marília, passa a informação pra gente daquela forma.<br />

Isso é a <strong>maio</strong>r incoerência <strong>de</strong> todas, como po<strong>de</strong> acontecer? Parece que a própria<br />

Marília não tem claro o que é, porque são pessoas <strong>de</strong> fora que oferecerão os cursos,<br />

isso não está escrito na proposta, a gente não sabe quem vai dar. Temos que ver se a<br />

gente vai assumir ou não que a discussão <strong>de</strong> extensão cabe à Congregação, se<br />

vamos ter que criar comissão pra discutir isso e <strong>de</strong>pois trazer pra Congregação. A<br />

10 114 a REUNIÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO/IA


478<br />

479<br />

480<br />

481<br />

482<br />

483<br />

484<br />

485<br />

486<br />

487<br />

488<br />

489<br />

490<br />

491<br />

492<br />

493<br />

494<br />

495<br />

496<br />

497<br />

498<br />

499<br />

500<br />

501<br />

502<br />

503<br />

504<br />

505<br />

506<br />

507<br />

508<br />

509<br />

510<br />

511<br />

512<br />

513<br />

514<br />

515<br />

516<br />

517<br />

518<br />

519<br />

520<br />

521<br />

522<br />

523<br />

524<br />

525<br />

questão que surge é, se institucionalmente a universida<strong>de</strong> é local pra pesquisa, ensino<br />

e extensão, eu não enten<strong>do</strong> como, se existe um fun<strong>do</strong> da universida<strong>de</strong> pra subsidiar a<br />

pesquisa e o ensino tem que haver um fun<strong>do</strong> pra extensão. Profa. Sara está dizen<strong>do</strong><br />

que existe pra projeto e não cursos. Então o que a gente chama <strong>de</strong> curso, neste<br />

formato não po<strong>de</strong> ser transforma<strong>do</strong> em projeto? Na verda<strong>de</strong> isso tu<strong>do</strong> converge na<br />

discussão <strong>de</strong> formar ou não a Comissão e discutir ou não este assunto na<br />

Congregação. Celso Palermo: Eu vou encaminhar uma proposta. Encaminhar estes<br />

projetos <strong>de</strong> extensão pra Comissão <strong>de</strong> Legislação e Normas pra que ela estabeleça<br />

critérios em que estes cursos se a<strong>de</strong>quem a gratuida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ensino nesta universida<strong>de</strong>.<br />

Esta é uma parte da proposta. Nosso objeto <strong>de</strong> discussão são estes projetos. Existem<br />

coisas que estão extrapolan<strong>do</strong> e coisas que não estão. A cultura nesta universida<strong>de</strong> é<br />

<strong>de</strong> que isso é possível, está institucionalizada. A Congregação é o fórum para esta<br />

discussão e po<strong>de</strong> legislar sobre esta questão e amenizar esta inversão <strong>de</strong> valores, ela<br />

não vai conseguir amenizar cem por cento, mas po<strong>de</strong> criar critérios que diga que o<br />

RDIDP não po<strong>de</strong> receber mais que trinta por cento. Eu acho que a Comissão <strong>de</strong><br />

Legislação e Normas (CLN) <strong>de</strong>ve se ater a estes projetos e tentar rea<strong>de</strong>qua-los,<br />

trazen<strong>do</strong> pra esta Congregação uma série <strong>de</strong> medidas ou <strong>de</strong> normas on<strong>de</strong> a<br />

Congregação <strong>de</strong>cidin<strong>do</strong>, qualquer outro curso terá que ser nestes mol<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>sta<br />

forma estaremos reduzin<strong>do</strong> esta inversão <strong>de</strong> valores. Isso tu<strong>do</strong> com prazo. Acho que,<br />

em vez <strong>de</strong> retirar <strong>de</strong> pauta, a <strong>de</strong>liberação po<strong>de</strong> ser por adiar a votação em função<br />

<strong>de</strong> uma regulamentação ainda não existente, com prazo <strong>de</strong> 30 a 60 <strong>dias</strong> pra votar a<br />

regulamentação. A outra questão que é <strong>maio</strong>r, que é o Fórum que vai reunir to<strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong>, é abrir a discussão sobre a questão da extensão num outro patamar, <strong>de</strong><br />

princípios éticos, morais <strong>de</strong> ensino público, on<strong>de</strong> você vai envolver to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong>,<br />

inclusive a Comissão <strong>de</strong> Extensão, porque esta discussão é ética, é política e é papel<br />

da Congregação fazê-lo e não a Comissão <strong>de</strong> Extensão. A CLN está reven<strong>do</strong> to<strong>do</strong> o<br />

Regimento <strong>do</strong> Instituto <strong>de</strong> Artes e esta é uma discussão inclusive pra ir refletin<strong>do</strong> estas<br />

discussões no Regimento Interno da unida<strong>de</strong>. Não é uma discussão que está<br />

<strong>de</strong>sassociada da discussão institucional. Nós não po<strong>de</strong>mos impedir, a pessoa que se<br />

sentir prejudica vai entrar com processo e exigir que isso seja aprova<strong>do</strong>, a legislação<br />

permite. O que a gente po<strong>de</strong> fazer é amenizar os impactos em relação ao ensino<br />

público e gratuito. Eu acho que a melhor forma é essa e organizar o Fórum pra que<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 60 <strong>dias</strong> a gente tenha uma <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>ste fórum. Em 30 <strong>dias</strong> a Comissão<br />

traz uma minuta <strong>de</strong> regulamentação pra estes cursos e em 60 <strong>dias</strong> o Fórum apresenta<br />

os resulta<strong>do</strong>s pra Congregação institucionalizar a Extensão. Nestes termos, ou<br />

pareci<strong>do</strong>, a gente retira <strong>de</strong> pauta. Só retirar sem nenhum cronograma não dá. Prof.<br />

Fernan<strong>do</strong> Tacca: Eu quero falar sobre o voluntário que foi cita<strong>do</strong>, porque hoje, a<br />

concepção da ação voluntária não é da pessoa não qualificada, é exatamente<br />

pegar o que há <strong>de</strong> melhor numa pessoa qualificada para que ela possa levar isso<br />

com o conhecimento <strong>de</strong> sua área específica <strong>de</strong> trabalho pra uma área carente e<br />

que po<strong>de</strong> ser remunera<strong>do</strong> ou não. O trabalho voluntário hoje po<strong>de</strong> até ter uma<br />

possível ajuda <strong>de</strong> custo. O voluntário hoje é um sujeito qualifica<strong>do</strong>. Procura-se<br />

qualificação no voluntário. É claro que aquele que não tem <strong>de</strong>terminadas<br />

características po<strong>de</strong> se a<strong>de</strong>quar a outra situação. Mas não há uma distinção <strong>do</strong> ato<br />

voluntário da qualificação daquilo que o sujeito faz. Eu estou participan<strong>do</strong><br />

atualmente <strong>de</strong> uma ONG que visa exatamente levar tecnologia e logística social<br />

para o terceiro setor, agora isso custa caro e tem um custo operacional, mas é uma<br />

necessida<strong>de</strong> clara <strong>do</strong> terceiro setor <strong>de</strong> estar se relacionan<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> a possibilida<strong>de</strong><br />

11 114 a REUNIÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO/IA


526<br />

527<br />

528<br />

529<br />

530<br />

531<br />

532<br />

533<br />

534<br />

535<br />

536<br />

537<br />

538<br />

539<br />

540<br />

541<br />

542<br />

543<br />

544<br />

545<br />

546<br />

547<br />

548<br />

549<br />

550<br />

551<br />

552<br />

553<br />

554<br />

555<br />

556<br />

557<br />

558<br />

559<br />

560<br />

561<br />

562<br />

563<br />

564<br />

565<br />

566<br />

567<br />

568<br />

569<br />

570<br />

571<br />

572<br />

573<br />

<strong>de</strong> ter acesso a tecnologia e ter mais produtivida<strong>de</strong>. Só queria trazer esta discussão<br />

sobre o voluntaria<strong>do</strong>. Outra questão é sobre os próprios cursos. Eu acho que se houver<br />

uma <strong>de</strong>finição aqui ou no Fórum, a Congregação é soberana e vai tomar uma<br />

<strong>de</strong>cisão e se chegarmos a conclusão, mais a frente, <strong>de</strong> que possa haver uma<br />

remuneração, que isso seja pelo próprio Instituto e que isso seja padroniza<strong>do</strong>. Definir a<br />

hora/trabalho, assim não cria estas discrepâncias <strong>de</strong> cada professor <strong>de</strong>terminar o seu<br />

valor. Quanto ao professor que <strong>de</strong>ixa a disciplina, os professores tem relatórios trienais<br />

que são avalia<strong>do</strong>s, então se o professor diz que não vai dar <strong>de</strong>terminada disciplina,<br />

ele vai ter o seu relatório avalia<strong>do</strong> e a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>le na graduação e na pósgraduação,<br />

a carga didática <strong>de</strong>le será avaliada. Os relatórios trienais servem pra<br />

visualizar a própria carga didática <strong>do</strong>s professores. A gente bem sabe que estes<br />

relatórios passam por várias instâncias, e se há um buraco na carga didática isso<br />

po<strong>de</strong> ser tranqüilamente observa<strong>do</strong>. Nós temos visto que alguns relatórios trazem esta<br />

observação. Existe um processo <strong>de</strong> avaliação da carga didática <strong>do</strong>s professores.<br />

Com relação ao que o Prof. Eusébio falou com relação a espaço, os cursos passam<br />

pelo Conselho Departamental e este é consciente daquela proposta e que terá que<br />

oferecer espaço físico, agora, se o Conselho Departamental está mal informa<strong>do</strong> e<br />

<strong>de</strong>ci<strong>de</strong> mal, isso é uma outra história. Cabe uma pressão lá no momento da<br />

aprovação <strong>do</strong> curso, sobre on<strong>de</strong> ele vai ser realiza<strong>do</strong> em que condições, etc. Não é<br />

aqui o fórum pra discutir isso, cabe ao Conselho trazer pra si a responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

oferecimento <strong>de</strong>stes cursos e também acho, como a Profa. Helena colocou, que<br />

cada caso é um caso e que não po<strong>de</strong>mos colocar tu<strong>do</strong> num bojo muito gran<strong>de</strong> esta<br />

discussão. Acho muito feliz a idéia <strong>de</strong> discutir a extensão como um to<strong>do</strong> e trazer os<br />

critérios para <strong>de</strong>ntro o Instituto, mas estamos nisso há quanto tempo? A extensão é<br />

um campo muito amplo <strong>de</strong> ação, ela não é somente os cursos <strong>de</strong> extensão, são<br />

projetos, várias representações, várias ações, mesmo uma ação não institucional<br />

perante a universida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada uma ação <strong>de</strong> extensão, um trabalho<br />

voluntário <strong>de</strong> um professor, perante uma <strong>de</strong>terminada organização, fora <strong>de</strong> uma<br />

ativida<strong>de</strong> oficial da universida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada uma ação <strong>de</strong> extensão. É um<br />

campo muito amplo, muito <strong>maio</strong>r que alguns cursos <strong>de</strong> extensão. Acho que cada<br />

caso <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> separadamente e sobre o que o Zan disse, eu acho que<br />

há cursos que <strong>de</strong>mandam uma <strong>maio</strong>r tecnologia e tem um custo <strong>maio</strong>r e há cursos<br />

que <strong>de</strong>mandam menos tecnologia e tem custo menor. Temos <strong>do</strong>is caminhos possíveis:<br />

um curso que tem um alto custo po<strong>de</strong> ser previsto com abertura <strong>de</strong> vagas pra áreas<br />

carentes, subsidian<strong>do</strong> até alunos que tenham necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formação naquela<br />

<strong>de</strong>terminada área, e a segunda é, uma característica <strong>do</strong> IA é <strong>de</strong> não ter cursos com<br />

características muito merca<strong>do</strong>lógicas, tem muito mais um fun<strong>do</strong> social, cabe ao<br />

Instituto e aos proponentes buscar fontes <strong>de</strong> financiamento para estes cursos, e existe<br />

muita verba para o terceiro setor. Se programarmos, fizermos projetos bem feitos e<br />

encaminharmos pras instâncias que tem estas verbas nós conseguimos estas verbas,<br />

mas cabe ao Instituto ter efetivamente funcionan<strong>do</strong> uma secretaria <strong>de</strong> extensão ou<br />

algo que dê suporte a isso, porque o professor não po<strong>de</strong> fazer isso sozinho. A Sra.<br />

Presi<strong>de</strong>nte passa a palavra ao Prof. Arman<strong>do</strong> Valente para que, enquanto<br />

Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Extensão <strong>do</strong> IA, traga informações a Congregação e responda a<br />

possíveis dúvidas. Prof. Arman<strong>do</strong> Valente: não ouvi toda a discussão, mas vou trazer<br />

aqui um pouco <strong>do</strong> que eu tenho visto no Instituto, como Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Extensão. É<br />

parte <strong>do</strong> nosso contrato <strong>de</strong> <strong>do</strong>cente, no nosso relatório trienal tem um item específico<br />

sobre extensão. Só que com relação ao Instituto <strong>de</strong> Artes, nas reuniões que nós<br />

12 114 a REUNIÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO/IA


574<br />

575<br />

576<br />

577<br />

578<br />

579<br />

580<br />

581<br />

582<br />

583<br />

584<br />

585<br />

586<br />

587<br />

588<br />

589<br />

590<br />

591<br />

592<br />

593<br />

594<br />

595<br />

596<br />

597<br />

598<br />

599<br />

600<br />

601<br />

602<br />

603<br />

604<br />

605<br />

606<br />

607<br />

608<br />

609<br />

610<br />

611<br />

612<br />

613<br />

614<br />

615<br />

616<br />

617<br />

618<br />

619<br />

620<br />

621<br />

fizemos com diversos professores nesta Comissão <strong>de</strong> Extensão, a gente teve um<br />

pouco <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> caracterizar o que é extensão <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> Instituto <strong>de</strong> Artes e<br />

a maneira como está sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> o que é extensão é mais ou menos por exclusão.<br />

O que não é pós-graduação, o que não é graduação e o que não é pesquisa, é<br />

extensão. A gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> é que o professor, as vezes, faz uma mostra <strong>de</strong> dança<br />

ou um show e acha que aquele evento, por ser feito com a comunida<strong>de</strong>, é uma<br />

ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> extensão e na verda<strong>de</strong> a amostra é, como em outros instituto, escrever<br />

um artigo ou participar <strong>de</strong> uma conferência. Agora neste caso <strong>de</strong> dança, a<br />

professora organizou com a comunida<strong>de</strong> um espetáculo e na verda<strong>de</strong> o que ela<br />

estava tentan<strong>do</strong> era experimentar uma meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> trabalho com a comunida<strong>de</strong><br />

e este trabalho ser apresenta<strong>do</strong> como esta mostra. O fato <strong>do</strong> espetáculo não era<br />

extensão, mas o trabalho que ela fez junto a comunida<strong>de</strong> sim, por ter um cunho<br />

educacional. Primeiro: o nosso trabalho como extensão tem que ser feito externo com<br />

a comunida<strong>de</strong>, não po<strong>de</strong> ser feito com nossos alunos, porque senão caracteriza<br />

como algo <strong>de</strong> graduação, pós-graduação ou pesquisa, feito com a comunida<strong>de</strong> e<br />

com caráter eminentemente educacional. É assim que nós estamos enten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> as<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> extensão <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> Instituto. Eu não posso <strong>do</strong>ar parte <strong>do</strong> meu tempo<br />

pra igreja e isso ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> extensão, tem que saber o que eu estou fazen<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s com a igreja e se isso tem algum caráter <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong> externa à<br />

universida<strong>de</strong> e se tem o caráter educacional. Ven<strong>do</strong> <strong>do</strong> la<strong>do</strong> das pessoas que<br />

procuram estes trabalhos <strong>de</strong> extensão da universida<strong>de</strong>, eles não querem uma coisa<br />

<strong>de</strong> cunho assistencialista. A gente tem que tomar muito cuida<strong>do</strong> com isso. Eu estou<br />

fazen<strong>do</strong> um trabalho com a comunida<strong>de</strong> <strong>do</strong> São Marcos e fica muito claro isso, eles<br />

não estão esperan<strong>do</strong> carida<strong>de</strong> da universida<strong>de</strong> e nem que eu faça na comunida<strong>de</strong><br />

o que eu faço na universida<strong>de</strong>, ou seja, vou dar um curso <strong>de</strong> graduação ou <strong>de</strong> pósgraduação<br />

na comunida<strong>de</strong>. Eles querem uma ativida<strong>de</strong> diferenciada,<br />

especificamente voltada pras necessida<strong>de</strong>s que eles tem. As vezes é um serviço que<br />

envolve uma certificação da universida<strong>de</strong>. Eles querem fazer o trabalho mas eles<br />

querem que a universida<strong>de</strong> dê um certifica<strong>do</strong>. E aí tem to<strong>do</strong> um trâmite <strong>de</strong> papeis e<br />

etc na Escola <strong>de</strong> Extensão e isso, <strong>de</strong> certa maneira, custa dinheiro. A universida<strong>de</strong><br />

tem mecanismos pra cobrar as taxas pra este tipo <strong>de</strong> certificação e este serviço as<br />

vezes é contrata<strong>do</strong> e quem contrata o serviço está esperan<strong>do</strong> que este serviço seja<br />

pago pra universida<strong>de</strong>. Agora cabe a nós, Instituto, Congregação e Conselho <strong>de</strong><br />

Departamento, verificar o que é feito com os valores cobra<strong>do</strong>s. Isso fica muito<br />

caracteriza<strong>do</strong> em ativida<strong>de</strong>s que envolvem o <strong>de</strong>partamento, o conselho é a primeira<br />

instância a se manifestar sobre o que é feito com a verba, com o pagamento <strong>do</strong><br />

professor e etc. Tem Institutos que vivem praticamente das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> extensão<br />

cobran<strong>do</strong> um AIU <strong>de</strong> 35% e isso é <strong>de</strong>cisão da Direção, <strong>do</strong> Departamento ou <strong>do</strong><br />

Instituto. Uma outra coisa importante falar é que geralmente nestas ativida<strong>de</strong>s que<br />

estão sen<strong>do</strong> feitas no Instituto <strong>de</strong> Artes, pelo que eu conheço <strong>do</strong>s casos que tem aqui,<br />

o que está sen<strong>do</strong> cobra<strong>do</strong> é praticamente uma ajuda pra este professor ou aluno<br />

que está envolvi<strong>do</strong> neste curso, porque o curso <strong>de</strong> extensão é encabeça<strong>do</strong> por um<br />

professor mas po<strong>de</strong> ser realiza<strong>do</strong> por aluno, as vezes é o pagamento pro ônibus pra<br />

chegar à comunida<strong>de</strong> e po<strong>de</strong>r fazer o trabalho por lá. São coisas extremamente<br />

irrisórias, que sem estes cinco reais, por exemplo, o sujeito não teria meio <strong>de</strong> se<br />

<strong>de</strong>slocar até a comunida<strong>de</strong> pra fazer o trabalho. Como tem casos, como por<br />

exemplo, eu já fiz cursos <strong>de</strong> extensão contrata<strong>do</strong>s pelo MEC on<strong>de</strong> eles contrataram o<br />

serviço <strong>de</strong> certificação e pagaram, assinaram convênio com o MEC pra que isso fosse<br />

13 114 a REUNIÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO/IA


622<br />

623<br />

624<br />

625<br />

626<br />

627<br />

628<br />

629<br />

630<br />

631<br />

632<br />

633<br />

634<br />

635<br />

636<br />

637<br />

638<br />

639<br />

640<br />

641<br />

642<br />

643<br />

644<br />

645<br />

646<br />

647<br />

648<br />

649<br />

650<br />

651<br />

652<br />

653<br />

654<br />

655<br />

656<br />

657<br />

658<br />

659<br />

660<br />

661<br />

662<br />

663<br />

664<br />

665<br />

666<br />

667<br />

668<br />

669<br />

feito como uma prestação <strong>de</strong> serviço e pra certificação das pessoas que fizeram o<br />

curso. Eu acho que tem que se olhar caso a caso e verificar como está sen<strong>do</strong><br />

cobra<strong>do</strong>, o que está sen<strong>do</strong> feito com este dinheiro, qual a porcentagem da<br />

universida<strong>de</strong>, <strong>do</strong> instituto ou das pessoas envolvidas. O Instituto <strong>de</strong> Artes tem um<br />

potencial enorme com relação as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> extensão que a gente encontra por<br />

aí, no meu ver é o instituto que podia mais se beneficiar e beneficiar a comunida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista das ativida<strong>de</strong>s que nós estamos fazen<strong>do</strong>. Tem um cunho social e<br />

cultural muito gran<strong>de</strong> e é extremamente importante, como eu estou ven<strong>do</strong> agora<br />

com este trabalho com a comunida<strong>de</strong> <strong>do</strong> São Marcos, eles terem uma idéia <strong>de</strong> que<br />

a universida<strong>de</strong>, pelo fato da gente estar fazen<strong>do</strong> este trabalho com eles, eles tem o<br />

sentimento <strong>de</strong> estar aqui <strong>de</strong>ntro, <strong>de</strong> pertencer e <strong>de</strong> ver a universida<strong>de</strong> como uma<br />

parceira e não simplesmente como algo que está aí a <strong>do</strong>is quilômetros e nós<br />

colocamos cercas ao re<strong>do</strong>r da universida<strong>de</strong> ao invés <strong>de</strong> fazer alguma coisa com eles.<br />

Como a gente po<strong>de</strong> fazer este trabalho usan<strong>do</strong>, inclusive hoje, recursos <strong>de</strong> educação<br />

a distância, como a gente está trabalhan<strong>do</strong> com eles, na verda<strong>de</strong> a nossa atuação<br />

com as pessoas <strong>do</strong> São Marcos não é clássica, mas é uma ativida<strong>de</strong> feita por<br />

intermédio da educação a distância e eles agora, pelo fato <strong>de</strong> estar conversan<strong>do</strong><br />

com praticamente qualquer pessoa aqui <strong>de</strong>ntro via estes recursos <strong>de</strong> educação a<br />

distância, eles enten<strong>de</strong>m que eles tem a universida<strong>de</strong> no computa<strong>do</strong>r ou a<br />

universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro da comunida<strong>de</strong>. Então existem hoje mecanismos extremamente<br />

sofistica<strong>do</strong>s pra nós trabalharmos com a comunida<strong>de</strong>, com um trabalho <strong>de</strong> ponta,<br />

sem que tenhamos que compartilhar espaço. A comunida<strong>de</strong> <strong>do</strong> São marcos, por<br />

exemplo, não vem aqui na universida<strong>de</strong>, isso é feito totalmente a distância, e usan<strong>do</strong><br />

não só os <strong>do</strong>centes como alunos <strong>de</strong> pós-graduação, eu mesmo tenho sete alunos <strong>de</strong><br />

pós-graduação fazen<strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> pesquisa neste trabalho <strong>de</strong> extensão que eu<br />

faço com a comunida<strong>de</strong>. Existem tópicos pra serem pesquisa<strong>do</strong>s, extremamente<br />

interessantes <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> trabalho com estas pessoas da comunida<strong>de</strong>. É a<br />

idéia <strong>de</strong> casar serviço <strong>de</strong> extensão e usar isso como fonte <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> pesquisa<br />

ou mesmo <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> pós-graduação <strong>do</strong>s nossos alunos. É uma questão da<br />

gente enxergar como esta ativida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> servir pros diferentes segmentos. O Plenário<br />

passa a fazer perguntas ao prof. Arman<strong>do</strong> Valente que respon<strong>de</strong> da seguinte forma:<br />

Existe uma norma legal na universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que você não po<strong>de</strong> <strong>do</strong>brar o seu salário.<br />

Qualquer coisa que você fizer nunca vai triplicar o salário, no máximo <strong>do</strong>brar. Isso<br />

porque toda a extensão, ou melhor, tu<strong>do</strong> é feito via universida<strong>de</strong>. Se você vai fazer<br />

um convênio, por exemplo, e tem a interveniência da Funcamp, a Funcamp está, na<br />

verda<strong>de</strong>, repassan<strong>do</strong> este pagamento para a universida<strong>de</strong> e esta repassa ao<br />

professor, num único hollerith, o que possibilita o controle <strong>do</strong>s valores. Não é mais uma<br />

coisa que você faz e a universida<strong>de</strong> não sabe, agora é tu<strong>do</strong> centraliza<strong>do</strong> na<br />

universida<strong>de</strong>, que controla o que cada pessoa está ganhan<strong>do</strong>, então não existe a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alguém estar ganhan<strong>do</strong> <strong>três</strong> vezes o valor <strong>do</strong> salário fazen<strong>do</strong><br />

extensão. Depen<strong>de</strong> muito <strong>do</strong> trabalho que está sen<strong>do</strong> feito, eu po<strong>de</strong>ria, por exemplo,<br />

estar ganhan<strong>do</strong> o <strong>do</strong>bro <strong>do</strong> meu salário fazen<strong>do</strong> pesquisa, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> contrato que<br />

eu tenho e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> que a direção <strong>do</strong> <strong>de</strong>partamento ou o Conselho <strong>de</strong>termina,<br />

pois a primeira instância <strong>de</strong> toda a discussão é lá. Você apresenta um projeto e isso<br />

tem que ser discuti<strong>do</strong> no Conselho e aí tem que ser fala<strong>do</strong>: eu vou estar ganhan<strong>do</strong><br />

tanto e os colegas votam se aquilo é pertinente ou não. As taxas são discutidas aí,<br />

quanto <strong>de</strong> AIU, é tu<strong>do</strong> discuti<strong>do</strong> no nível <strong>do</strong> Conselho, ninguém po<strong>de</strong> fazer<br />

absolutamente nada se não tiver esta discussão. O papel que vai - o convênio ou o<br />

14 114 a REUNIÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO/IA


670<br />

671<br />

672<br />

673<br />

674<br />

675<br />

676<br />

677<br />

678<br />

679<br />

680<br />

681<br />

682<br />

683<br />

684<br />

685<br />

686<br />

687<br />

688<br />

689<br />

690<br />

691<br />

692<br />

693<br />

694<br />

695<br />

696<br />

697<br />

698<br />

699<br />

700<br />

701<br />

702<br />

703<br />

704<br />

705<br />

706<br />

707<br />

708<br />

709<br />

710<br />

711<br />

712<br />

713<br />

714<br />

715<br />

716<br />

717<br />

curso que vai pra Escola <strong>de</strong> Extensão começa no Conselho. Depen<strong>de</strong> muito <strong>do</strong> que<br />

está sen<strong>do</strong> feito neste trabalho e <strong>do</strong> quanto você está trazen<strong>do</strong> <strong>de</strong> verbas pro<br />

Instituto, e isso po<strong>de</strong> correspon<strong>de</strong>r a taxas realmente interessantes <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista<br />

<strong>de</strong> complementação <strong>do</strong> que a gente faz aqui <strong>de</strong>ntro com verbas da universida<strong>de</strong>. A<br />

segunda instância é a Congregação que po<strong>de</strong> também discutir sobre os valores ou<br />

<strong>de</strong> quem se cobra, porque eu acho que ninguém é altruista <strong>de</strong> não querer cobrar <strong>de</strong><br />

uma empresa que contrata o curso. Por exemplo o MEC está contratan<strong>do</strong> um serviço,<br />

ele quer certificação, ele está aqui porque sabe que tem qualida<strong>de</strong>, sabe o que está<br />

compran<strong>do</strong> e esperava pagar. Houve uma discussão <strong>do</strong> que faz, o quanto ganha,<br />

discuti<strong>do</strong> nas diversas instâncias e aí a universida<strong>de</strong> ou as instâncias simplesmente<br />

cumprem as taxas e assim por diante. Eu acho que esta questão <strong>de</strong> cobrar, a<br />

universida<strong>de</strong> tem uma marca muito importante pra gente ficar simplesmente fazen<strong>do</strong><br />

carida<strong>de</strong> com ela. As pessoas quan<strong>do</strong> vem aqui sabem o que querem e as vezes<br />

esperam que este tipo <strong>de</strong> serviço seja remunera<strong>do</strong>. O que tem que ser discuti<strong>do</strong> é o<br />

que é feito com este dinheiro aqui <strong>de</strong>ntro. Uma outra coisa é olhar um projeto e<br />

verificar que estão sen<strong>do</strong> cobra<strong>do</strong>s cinco reais <strong>de</strong> um aluno. O que está sen<strong>do</strong> feito<br />

com este dinheiro, qual a porcentagem que está sen<strong>do</strong> usa<strong>do</strong> pra transporte e<br />

alimentação <strong>de</strong> quem está oferecen<strong>do</strong> o curso, por que as vezes sem este dinheiro o<br />

sujeito não tem como oferecer o curso, o Instituto não tem como subsidiar isso e aí a<br />

ativida<strong>de</strong> não é feita, e ninguém está fican<strong>do</strong> rico, <strong>do</strong>bran<strong>do</strong> salário ou tiran<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

alguém que não po<strong>de</strong> pagar, é um acor<strong>do</strong> que é feito e a viabilização da ativida<strong>de</strong><br />

cobran<strong>do</strong> cinco reais não tem nenhum problema. Cada caso é um caso. Neste<br />

trabalho que estou fazen<strong>do</strong> no São Marcos eu não quero dinheiro algum, mas eu vou<br />

buscar financiamento <strong>de</strong> fora, porque tem os sete alunos que não tem financiamento<br />

algum e estão botan<strong>do</strong> dinheiro <strong>do</strong> bolso pra ir fazer o trabalho, que as vezes é parte<br />

da pesquisa <strong>de</strong>les, mas as vezes, é simplesmente um trabalho para a comunida<strong>de</strong>.<br />

Então, agora, eu estou interessa<strong>do</strong> em ter financiamento pra subsidiar este trabalho e<br />

os alunos não precisarem bancar com seu dinheiro o trabalho. Não vou pedir pra<br />

comunida<strong>de</strong> me dar um real pra repassar pros alunos. Portanto cada caso é um caso<br />

e é preciso olhar o porque está sen<strong>do</strong> cobra<strong>do</strong> e o que está sen<strong>do</strong> feito <strong>de</strong>ste<br />

dinheiro da cobrança. É mais fácil a gente fazer trabalhos merca<strong>do</strong>lógicos e fazer<br />

um fun<strong>do</strong> aqui <strong>de</strong>ntro, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que quan<strong>do</strong> chegue neste caso, que você não tem<br />

dinheiro, você possa <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> cobrar os cinco reais, mas existe um fun<strong>do</strong> que<br />

subsidia isto. A taxa <strong>de</strong> AIU cabe ao Conselho e a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir, não há limite pra<br />

taxa. A Computação cobra 20%, a Economia cobra 35%, não há limite, a unida<strong>de</strong> é<br />

que <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>. Você po<strong>de</strong> até reduzir as taxas, a começar pela sua, o AIU, e a partir<br />

disso solicitar a redução ou isenção das outras taxas <strong>de</strong> PIS, FAE e Funcamp, apesar<br />

da funcamp nunca reduzir. A Sra. Presi<strong>de</strong>nte agra<strong>de</strong>ce ao Prof. Arman<strong>do</strong> Valente<br />

pelas explicações. Esclarece ainda que a legislação estabelece o teto <strong>de</strong> 100% <strong>do</strong><br />

salário <strong>do</strong> professor, mas a unida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> estabelecer o seu teto sem ultrapassar este<br />

limite da universida<strong>de</strong>. Com relação a proposta <strong>do</strong> Celso acredito que não caiba a<br />

CLN estabelecer critérios, ela <strong>de</strong>ve analisar minutas <strong>de</strong> regulamentos mas não<br />

estabelecer as normas e critérios. Neste caso quem <strong>de</strong>ve estabelecer critérios é a<br />

Comissão <strong>de</strong> Extensão e a Comissão que tirarmos daqui e, uma vez existentes os<br />

critérios, encaminha-se à CLN pra verificar se está <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s conformes e enviar à<br />

Congregação para aprovação. A seguir a Sra. Presi<strong>de</strong>nte dá segmento as inscrições<br />

para intervenções. Sérgio Venâncio: A conclusão que eu chego, é que a discussão<br />

realmente é quem <strong>de</strong>ve ou não pagar por cursos <strong>de</strong> extensão e esse é o nosso <strong>maio</strong>r<br />

15 114 a REUNIÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO/IA


718<br />

719<br />

720<br />

721<br />

722<br />

723<br />

724<br />

725<br />

726<br />

727<br />

728<br />

729<br />

730<br />

731<br />

732<br />

733<br />

734<br />

735<br />

736<br />

737<br />

738<br />

739<br />

740<br />

741<br />

742<br />

743<br />

744<br />

745<br />

746<br />

747<br />

748<br />

749<br />

750<br />

751<br />

752<br />

753<br />

754<br />

755<br />

756<br />

757<br />

758<br />

759<br />

760<br />

761<br />

762<br />

763<br />

problema. Não quero <strong>de</strong>smerecer os cursos ou o profissionalismo <strong>de</strong> quem os oferece<br />

e neste senti<strong>do</strong> quero adaptar minha proposta a proposta da Vivien, lembran<strong>do</strong> que<br />

<strong>de</strong>vemos tirar a Comissão para organizar o fórum <strong>de</strong> discussão com a comunida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> IA e lembrar que o nosso Centro Acadêmico estará dan<strong>do</strong> to<strong>do</strong> o apoio na<br />

organização, e que temos que tirar datas pra realização <strong>do</strong> Fórum. Uma última<br />

informação é que alguns projetos da unicamp estavam pra receber um subsídio da<br />

PREAC e este apoio foi corta<strong>do</strong> e o projeto começou a se apoiar na cobrança <strong>do</strong>s<br />

próprios participantes. A minha proposta é retirar os cursos <strong>de</strong> pauta, e realizar o<br />

fórum <strong>de</strong> discussões e que esta Comissão esteja ativa nas discussões e traga pra CLN<br />

uma proposta <strong>de</strong> regulamentação pra Congregação votar em seguida. Vivien Ruiz:<br />

Eu só quero reforçar que a Congregação é que <strong>de</strong>libera com relação aos critérios. A<br />

Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Extensão e a Comissão da Congregação, com um professor, um<br />

aluno e um funcionário, organizam o Seminário ou Fórum e a partir <strong>de</strong>sta discussão,<br />

propõe a regulamentação pra Congregação. Mas não acho que po<strong>de</strong>m ser<br />

encaminhamentos paralelos, só po<strong>de</strong>mos voltar a analisar cursos <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>sta<br />

discussão feita e a regulamentação aprovada pela Congregação. Me lembrei<br />

também <strong>de</strong> algo que eu fui alertada no início <strong>de</strong>sta discussão que é que existem<br />

vários cursos no Catálogo <strong>de</strong> Extensão que são ofereci<strong>do</strong>s a qualquer momento, sem<br />

que a Congregação pense sobre isso. Então eu proponho que, a partir da<br />

regulamentação to<strong>do</strong>s os cursos <strong>de</strong> extensão sejam revistos pra se a<strong>de</strong>quarem a<br />

nova regulamentação <strong>do</strong> Instituto. Celso Palermo a<strong>de</strong>nda a proposta da Vivien para<br />

que o retorno à Congregação, referente a regulamentação da extensão no IA seja<br />

feito em 60 <strong>dias</strong>. A Sra. Presi<strong>de</strong>nte encaminha a discussão. Existem duas propostas<br />

claras <strong>de</strong> encaminhamento. Uma é a criação <strong>de</strong> um Fórum <strong>de</strong> Extensão organiza<strong>do</strong><br />

pela Comissão <strong>de</strong> Extensão que ainda não existe, mas o Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r passa a ser o<br />

presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>sta Comissão mais representantes da Congregação a serem <strong>de</strong>cidi<strong>do</strong>s<br />

aqui, um <strong>de</strong> cada categoria, com 60 <strong>dias</strong> <strong>de</strong> prazo para retornar à Congregação. O<br />

outro encaminhamento é a retirada <strong>de</strong> pauta <strong>de</strong>stes itens e que voltem instruí<strong>do</strong>s<br />

com informações <strong>de</strong> quem ministra o curso, qual o custo e justificativa <strong>do</strong>s mesmos, a<br />

estrutura o espaço físico que serão utiliza<strong>do</strong>s. EM VOTAÇÃO: A Retirada <strong>de</strong> pauta <strong>do</strong>s<br />

itens 02 a 10, lembran<strong>do</strong> que eles <strong>de</strong>vem voltar a pauta na próxima reunião, instruí<strong>do</strong>s<br />

com informações referentes a justificativa e <strong>de</strong>stinação <strong>do</strong>s custos, quem ministrará o<br />

curso e qual espaço físico e equipamentos da universida<strong>de</strong> serão utiliza<strong>do</strong>s. Tais<br />

projetos serão vota<strong>do</strong>s individualmente: 10 votos favoráveis, 3 votos contrários e<br />

nenhuma abstenção. APROVADA a retirada <strong>de</strong> pauta. Justificativa <strong>de</strong> voto <strong>de</strong> Celso<br />

Palermo: Eu votei contra porque a mesa não encaminhou outras propostas existentes<br />

sobre o mesmo assunto. EM VOTAÇÃO: Criação <strong>de</strong> um Fórum <strong>de</strong> Extensão forma<strong>do</strong><br />

pela Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Extensão e um membro <strong>de</strong> cada categoria da Congregação:<br />

APROVADO. Os membros da Comissão são: Prof. José Arman<strong>do</strong> Valente (presi<strong>de</strong>nte),<br />

Gabriel Rezen<strong>de</strong>, Celso Palermo e Prof. Eduar<strong>do</strong> Duffles <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>. APROVADOS os<br />

membros. EM VOTAÇÃO: prazo para retorno da regulamentação da Extensão no<br />

Instituto <strong>de</strong> Artes: APROVADO 60 <strong>dias</strong>. A seguir, a Sra. Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>clara encerra<strong>do</strong>s<br />

os trabalhos, e eu, Vivien Helena <strong>de</strong> Souza Ruiz, Secretária da Congregação <strong>do</strong><br />

Instituto <strong>de</strong> Artes, lavrei e digitei a presente ata para ser submetida à aprovação da<br />

Congregação. Cida<strong>de</strong> Universitária “Zeferino Vaz”, 27 <strong>de</strong> <strong>maio</strong> <strong>de</strong><br />

2003.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x..x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.<br />

16 114 a REUNIÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO/IA

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!