Daniel Goleman - Inteligencia Emocional
Daniel Goleman - Inteligencia Emocional Daniel Goleman - Inteligencia Emocional
a depressão se nutre de ruminações e preocupações com o ego ajudar aos outros O contínuo desligamento de emoções como ira ou ansiedade nos tira dessas preocupações quando empatizamos com outras pessoas com cerca de uma pessoa em seis apresenta o padrão, segundo Weinberger. sofrimentos próprios. Lançar-se no trabalho voluntário - treinar um timinho de as crianÇaS aprendem a ser imperturbáveis de várias maneiras. várzea, bancar o coronel, alimentar os sem teto era um dos mais poderosos modificadores de estado de espírito no estudo de Diane Tice Mas também um alcOÓlatras numa família onde se nega o problema. Outra é dos mais raros. pais repressores eles próprios, e que assim passam o exemplo Finalmente, pelo menos algumas pessoas aliviam sua melancolia voltando-se animaçãO ou resolução diante de sentimentos aflitivos. Ou para um poder transcendente. Diane me disse: ser simplesmente um temperamento herdado. Embora não se possa - A prece, quando se é muito religioso, funciona para todos os estados de como esse padrão começa na vida, quando os repressores atingem espírito, sobretudo a depressão. são calmos e firmes sob pressão. REPRESSÕES: NEGAÇAO 0TIMISTA aflitivas, ou simplesmente fingem calma? A resposta a isso Ele deu um chute na barriga do colega de quarto , começa a frase E termina: colaborador inicial de Weinberger. Ele mandou pessoas com ". ..mas pretendia acender a luz". imperturbabilidade associar livremente uma lista de palavras, Essa transformação de um ato de agressão num inocente - se bem que mas várias com significados hostis ou sexuais que causam Ligeiramente implausível - engano é a repressão captada in vivo Foi composta todo mundo. E, como revelaram as reações físicas dos voluntários, por um universitário que se of ereceu como voluntário para um estudo de reações de ansiedade às palavras pesadas, embora aquelas repressores, pessoas que habitual e automaticamente parecem borrar da mente a quase sempre mostrassem uma tentativa de higienizar as perturbadoras, perturbação emocional. O fragmento inicial, "Ele deu um chute na barriga do as a uma inocente. Se a primeira palavra era "ódio", a resposta colega de quarto..", foi dado ao estudante como parte de um teste de completar o estudo de Davidson valeu-se do fato de que (nas pessoas frases. Outros testes mostraram que esse pequeno ato de fuga mental fazia parte centro-chave para processar a emoção negativa é a metade de um padrão maior em sua vida, um padrão de desligamento da maioria das enquanto o centro da fala fica na esquerda. Assim que o hemisfério perturbações emocionais. Embora a princípio os pesquisadores vissem os reconhece que uma palavra é perturbadora, transmite essa repressores como um exemplo primordial de incapacidade de sentir emoção - corpus callosum, a grande divisão entre as metades do cérebro, primos dos alexitímicos, talvez - o pensamento atual os vê como bastante fala, e a palavra é dita em resposta. Usando um complexo competentes na regulação da emoção. Tornaram-se tão capazes de proteger-se Davidson pôde exibir uma palavra de modo que fosse vista contra sentimentos negativos, parece, que nem mesmo consciência têm da do campo visual. Devido à fiação do sistema visual, se a negatividade. Em vez de chamá-los de repressores, como tem sido o costume metade esquerda do campo visual, era reconhecida primeiro entre os pesquisadores, um termo mais adequado seria imperurbáveis. do cérebro, com sua sensibilidade à perturbação. Se era para Grande parte dessa pesquisa, feita principalmente por Daniel Weinberger, o sinal ia para o lado esquerdo do cérebro sem ser avaliada psicólogo que atualmente trabalha na Case Western University, mostra que Quando as palavras eram apresentadas ao hemisfério direito, embora essas pessoas pareçam calmas e imperturbáveis, às vezes fervilham de no tempo que os imperturbáveis levavam para dar uma resposta - mas perturbações fisiológicas que ignoram. No teste de complementação de frases, os voluntários também estavam sendo monitorados em seu nível de estimulação fisiológica. O verniz de calma dos repressores era negado pea agitação de seus corpos: quando diante da frase sobre companheiro de quarto violento e outras idênticas, davam todos os sinais de ansiedade, como coração disparado,
suor e pressão sanguinea em elevação. Contudo, quando perguntados, disseram-se perfeitamente calmos. O contínuo desligamento de emoções como ira ou ansieade não é incomum: cerca de uma pessoa em seis apresenta o padrão, segundo Weinberger. Em teoria, as crianças aprendem a ser imperturbáveis de várias maneiras. Uma dellas é uma estratégia para sobreviver a uma situação incômoda, como ter um dos pais alcoólatras numa família onde se nega o problema.Outra é ter um ou os dois pais repressores eles próprios, e que assim passam o exemplo de perene animação ou resolução diante de sentimentos aflitivos. Ou a característica pode ser simplesmennte um temperamento herdado. Embora não se possa dizer ainda como esse padrão começ na vida, quando os repressores atingem a idade adulta são calmos e firmes sob pressão. Permanece a questão, claro, de saber até onde eles são de fato calmos e controlados. Podem realmente não ter consciência dos sinais físicos de emoções aflitivas, ou simplesmente fingem calma? A resposta a isso veio de uma inteligente pesquisa de Richard Davidson,psicólogo da Universidade de Winsconsin e colaborador inicial de Weinberger. Ele mandou pessoas com o padrão de imperturbabilidade associar livremente uma lista de palavras, a maioria neutras,mas várias com significados hostis ou sexuais que causam ansiedade em quase todo mundo. E como revelam as reações físicas dos voluntários, todos tiveram reações de ansiedade às palavras pesadas, embora aquelas a que as associavam quase sempre mostrassem uma tentativa de higienizar as perturbações,ligando-as a uma inocente. Se a primeira palavra era ódio, a resposta podia ser amor. O estudo de Davidson valeu-se do fato de que (nas pessoas destras) um centro-chave para processar a emoção negativa é a metade direita do cérebro,enquanto o centro da fala fica na esquerda. Assim que o hemisfério direito reconhece que uma palavra é perturbadora, transmite essa informação pelo corpus callosum, a grande divisão entre as metades do cérebro, para o centro da fala, e a palavra é dita em resposta. Usando um complexo dispositivo de lentes,Davidson pôde exibir uma palavra de modo que fosse vista apenas na metade do campo visual. Devido à fiação do sistema visual, era reconhecida primeiro pela metade direita,o sinal ia para o lado esquerdo do cérebro sem ser avaliada quanto à perturbação.Quando as palavras eram apresentadas ao hemisfério direito, havia um atraso no tempo que os imperturbáveis levavam para dar umz resposta mas apenas se a palavra a que reagiam era uma das perturbadoras. Nao havia atraso na velocidade com que associavam palavras neutras. O atraso aparecia apenas quando as palavras eram apresentadas ao hemisfério direito, não ao esquerdo. Em suma, a imperturbabilidade deles parece dever-se a um mecanismo neural que torna mais lenta ou interfere com a transferência da informação perturbadora. A implicação é que eles nao estão fingindo sua falta de consciência de como estão perturbados: o cérebro nega-lhes essa informação. Mais precisamente, a suave camada de sentimento que recobre essas percepções perturbadoras bem pode dever-se à atuação do lobo pré-frontal. Para sua surpresa, quando Davidson mediu os níveis de atividade em seus lobos fré-frontais, eles tinham uma decidida da predominância de atividade no esquerdo centro do bem-estar e menos no direito, centro de negatividade. Essas pessoas "apresentam-se numa luz positiva, com um estado de espírito otimista", disse-me Davidson. Negam que a tensão as esteja perturbando, e quando simplesmente em repouso apresentam um padrão de ativação frontal esquerda, associada com sentimentos positivos. Essa atividade do cérebro
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suor e pressão sanguinea em elevação. Contudo, quando perguntados, disseram-se perfeitamente<br />
calmos.<br />
O contínuo desligamento de emoções como ira ou ansieade não é incomum:<br />
cerca de uma pessoa em seis apresenta o padrão, segundo Weinberger. Em teoria, as crianças<br />
aprendem a ser imperturbáveis de várias maneiras.<br />
Uma dellas é uma estratégia para sobreviver a uma situação incômoda, como ter um dos pais<br />
alcoólatras numa família onde se nega o problema.Outra é ter um ou os dois pais repressores eles<br />
próprios, e que assim passam o exemplo de perene animação ou resolução diante de sentimentos<br />
aflitivos. Ou a característica pode ser simplesmennte um temperamento herdado. Embora não se<br />
possa dizer ainda como esse padrão começ na vida, quando os repressores atingem a idade adulta<br />
são calmos e firmes sob pressão.<br />
Permanece a questão, claro, de saber até onde eles são de fato calmos e controlados. Podem<br />
realmente não ter consciência dos sinais físicos de emoções aflitivas, ou simplesmente fingem<br />
calma? A resposta a isso veio de uma inteligente pesquisa de Richard Davidson,psicólogo da<br />
Universidade de Winsconsin e colaborador inicial de Weinberger. Ele mandou pessoas com o<br />
padrão de imperturbabilidade associar livremente uma lista de palavras, a maioria neutras,mas<br />
várias com significados hostis ou sexuais que causam ansiedade em quase todo mundo. E como<br />
revelam as reações físicas dos voluntários, todos tiveram reações de ansiedade às palavras pesadas,<br />
embora aquelas a que as associavam quase sempre mostrassem uma tentativa de higienizar as<br />
perturbações,ligando-as a uma inocente. Se a primeira palavra era ódio, a resposta podia ser amor.<br />
O estudo de Davidson valeu-se do fato de que (nas pessoas destras) um centro-chave para processar<br />
a emoção negativa é a metade direita do cérebro,enquanto o centro da fala fica na esquerda. Assim<br />
que o hemisfério direito reconhece que uma palavra é perturbadora, transmite essa informação pelo<br />
corpus callosum, a grande divisão entre as metades do cérebro, para o centro da fala, e a palavra é<br />
dita em resposta.<br />
Usando um complexo dispositivo de lentes,Davidson pôde exibir uma palavra de modo que fosse<br />
vista apenas na metade do campo visual. Devido à fiação do sistema visual, era reconhecida<br />
primeiro pela metade direita,o sinal ia para o lado esquerdo do cérebro sem ser avaliada quanto à<br />
perturbação.Quando as palavras eram apresentadas ao hemisfério direito, havia um atraso no tempo<br />
que os imperturbáveis levavam para dar umz resposta mas apenas se a palavra a que reagiam era<br />
uma das perturbadoras. Nao havia atraso na velocidade com que associavam palavras neutras. O<br />
atraso aparecia apenas quando as palavras eram apresentadas ao hemisfério direito, não ao esquerdo.<br />
Em suma, a imperturbabilidade deles parece dever-se a um mecanismo neural que torna mais lenta<br />
ou interfere com a transferência da informação perturbadora.<br />
A implicação é que eles nao estão fingindo sua falta de consciência de como estão perturbados: o<br />
cérebro nega-lhes essa informação. Mais precisamente, a suave camada de sentimento que recobre<br />
essas percepções perturbadoras bem pode dever-se à atuação do lobo pré-frontal. Para sua surpresa,<br />
quando Davidson mediu os níveis de atividade em seus lobos fré-frontais, eles tinham uma decidida<br />
da predominância de atividade no esquerdo centro do bem-estar e menos no direito, centro de<br />
negatividade.<br />
Essas pessoas "apresentam-se numa luz positiva, com um estado de espírito otimista", disse-me<br />
Davidson.<br />
Negam que a tensão as esteja perturbando, e quando simplesmente em repouso apresentam um<br />
padrão de ativação frontal esquerda, associada com sentimentos positivos. Essa atividade do cérebro