Daniel Goleman - Inteligencia Emocional
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questões emocionais básicas, como reconhecer uma gama mais ampla de sentimentos e poder dar<br />
nomes a eles. Quando descreve os resultados de avaliação dos efeitos de seu programa, Linda<br />
observa com tanto orgulho o aumento de "consideração entre as crianças" quanto a queda nas brigas,<br />
humilhações e xingamentos.<br />
Uma convergência semelhante de alfabetização emocional ocorreu com um consórcio de psicólogos<br />
que tentava ajudar jovens numa trajetória para a vida marcada pelo crime e a violência.<br />
Dezenas de estudos desses garotos como vimos no capítulo 15 mostraram um sentido claro do<br />
caminho que a maioria tomava começando da impulsividade e da rapidez para encolerizar-se nos<br />
primeiros anos de escola,pela rejeição social no fim da escola primária, até juntar-se a um círculo de<br />
outros como eles e iniciar farras de crime nos anos de curso médio. No início da idade adulta,<br />
grande parte desses garotos adquiriram fichas policiais e uma disposição para a violência.<br />
Quando se tratou de elaborar intervenções que pudessem ajudar esses garotos a deixar a estrada<br />
para a violência, o resultado foi, uma vez mais um programa de alfabetização emocional.Um destes,<br />
criado por um consórcio do qual fazia parte Mark Greenberg, da Universidade de Washington.<br />
é o currículo PATHS (sigla de Parents and Teacbers llelping Students Pais e mestres Ajudando<br />
alunos)<br />
Embora os que correm o risco de uma trajetória para o crime e a violência para o crime e a violência<br />
sejam os que mais precisam dessas lições, o curso é dado a todos numa classe, evitando qualquer<br />
estigmatização de um subgrupo mais perturbado.<br />
Mesmo assim, as lições são úteis para todas as crianças. Entre elas está por exemplo,aprender nos<br />
primeiros anos de escola a controlar os impulsos,sem essa a aptidão, as crianças têm problema<br />
especial para prestar atenção ao ensina, e ficam para trás no aprendizado e nas notas. Outra é<br />
reconhecer os próprios sentimentos; o currículo do PATHS tem cinqüenta lições sobre diferentes<br />
emoções, ensinando as mais básicas, como felicidade e ira, às novas, e depois tocando em<br />
sentimentos mais complexos como ciúme, orgullo e culpa. As lições de consciência emocional<br />
incluem como monitorar o que eleS e os outros em volta estão sentindo, e o mais importante para os<br />
inclinados à agressão como reconhecer quando alguém é de fato hostil, em oposição a quando a<br />
atribuição de hostilidade vem de nós mesmos Uma das lições mais importantes, claro, é o controle<br />
da ira. A premissa básica que as crianças aprendem sobre a ira (e todas as outras emoções também)<br />
é que é legal ter todos os sentimentos", mas algumas reações são corretas e outras não. Aqui, um<br />
dos instrumentos para ensinar autocontrole é o mesmo exercício de "sinal de trânsito" usado no<br />
curso de New Haven. Outras unidades ajudam as crianças com suas amizades, um contrabalanço da<br />
rejeição social que pode aiudar a impelir a criança para a violência<br />
REPENSANDO ESCOLAS: O ENSINO PELO SER.<br />
COMUNIDADES QUE SE ENVOLVEM<br />
Como a vida em família não mais proporciona a crescentes números de crianças uma base segura na<br />
vida, restam as escolas como o único lugar para as quais as comunidades podem recorrer em busca<br />
de corretivos para as deficiências da garotada em competência emocional e social. Isso não quer<br />
dizer que as escolas, sozinhas, possam substituir todas as instituições sociais que demasiadas vezes<br />
já estão ou se aproximam do colapso. Mas como praticamente toda criança vai à escola (pelo menos<br />
no início), ela oferece um lugar para chegar às crianças com lições básicas para viver que talvez elas<br />
não recebam nunca em outra parte. Alfabetização emocional implica um mandado ampliado para as<br />
escolas, entrando no lugar de famílias falhas na socialização das crianças.