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Daniel Goleman - Inteligencia Emocional

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'ÃÀ gà ø8F 'ÀA çÀ 'Çpós a terapia esses padrões tendem a permanecer<br />

como tendências subjacentes, embora com uma sobrecamada de novas intuições e respostas<br />

reaprendidas.<br />

Claro, o cérebro permanece maleável durante toda a voda, embora não na medida espetacular vista<br />

na infância. Todo aprendizado implica uma mudança no cérebro, o fortalecimento de uma ligação<br />

sináptica. As mudanças no cérebro dos pacientes com perturbações obsessivo-compulsivas mostram<br />

que os hábitos emocionais são maleáveis durante toda a vida, com algum esforço constante, mesmo<br />

no nível neural. O que acontece com o cérebro no PTSD ( ou terapia, aliás) é um análogo dos<br />

efeitos trazidos por todas as experiências emocionais repetidas ou intensas para melhor ou para pior.<br />

Algumas das mais reveladoras dessas lições são de pai para filho. Há muitos hábitos emocionais<br />

diferentes instilados pelos pais cuja sintonia significa que as necessidades emocionais de uma<br />

criança são reconhecidas ou satisfeitas, ou cuja disciplina inclui empatia, de um lado, ou pais<br />

voltados para si mesmos, que ignoram a aflição da criança ou disciplinam severamente, gritando e<br />

batendo.Grande parte da psicoterapia é, num certo sentido, um remédio orientacional para o que foi<br />

distorcido ou completamente perdido antes da vida.Mas por que não fazemos o que podemos para<br />

prevenir essa necessidade, dando às crianças a proteção e orientação que cultivam as aptidões<br />

emocionais essenciais,para começar?<br />

PARTE CINCO ALFABETIZAÇÃO EMOCIONAL 15 O PREÇO DO ANALFABETISMO<br />

EMOCIONAL<br />

Começou como uma briguinha, mas cresceu. Ian Moore, ultimanista no Ginásio Jetferson, em<br />

Brooklyn, e Tyrone Sinkler, primeiranista, tinham brigado com um colega de quinze anos, Khalil<br />

Sumpter. Depois passaram a provocá-lo e a fazer-lhe ameaças. Então a coisa explodiu.<br />

Khalil, com medo de que Ian e Tyrone fossem bater-lhe, trouxe uma pistola calibre 38 para a escola<br />

uma manhã, e, a uns três metros do guarda do ginásio, matou os dois garotos com tiros disparados à<br />

queima-roupa no corredor.<br />

O incidente, por mais arrepiante que seja, pode ser interpretado como mais um sinal da desesperada<br />

necessidade de lições sobre como controlar as emoções, resolver disputas em paz e simples<br />

convivência. Os educadores, há muito perturbados com as notas baixas dos alunos em matemática e<br />

leitura, começam a compreender que existe uma deficiência diferente e mais alarmante: o<br />

analfabetismo emocional.E embora se estejam fazendo esforços louváveis para elevar os padrões<br />

acadêmicos, essa nova e perturbadora deficiência não está sendo abordada no currículo escolar<br />

padrão. Como disse um professor de Brooklyn, a atual ênfase nas escolas sugere que "nos<br />

preocupemos mais com a qualidade da leitura e escrita dos alunos do que em saber se eles vão estar<br />

vivos na semana que vem".<br />

Podem-se ver sinais dessa deficiência em incidentes violentos como os tiros em lan e Tyrone, que<br />

se tomam cada vez mais freqüentes nas escolas americanas.

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