Revista Lisboa Carris Nº 56, Série III, Ano 13, 2º Trimestre - abril ...
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C a r r i s • L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s<br />
Operadores<br />
Públicos cada<br />
vez mais verdes<br />
O 1º Salão Internacional das Empresas, Marcas,<br />
Produtos e Consumidores Amigos do Ambiente<br />
realizou-se de 28 de Maio a 1 de Junho. Os quatro<br />
operadores públicos CARRIS, Metro, CP e Transtejo,<br />
representaram o Ministério das Obras Públicas<br />
Transportes e Comunicações através da presença de<br />
um stand que pretendeu sensibilizar os visitantes para<br />
a utilização do transporte público em detrimento do<br />
transporte individual. Comunicar o transporte público<br />
como um todo, salientando a aposta cada vez maior dos<br />
operadores de transportes nas matérias relacionadas<br />
com a “pegada ecológica” foi o principal objectivo.<br />
Empresários, especialistas do ramo e inúmeras escolas,<br />
com crianças entre os 4 e os 12 anos, constituíram a<br />
maioria dos visitantes. Mais uma vez a participação<br />
conjunta traduziu-se num balanço muito positivo para a<br />
consolidação do sistema de transportes, mas também<br />
para percepção de todos do esforço que estas empresas<br />
realizam diariamente em prestar um serviço com cada<br />
vez maior qualidade.<br />
Em<br />
resultado de reclamações dos clientes e das<br />
obrigações impostas pelas certificações da empresa<br />
e de carreiras, os serviços da <strong>Carris</strong> ligados à área<br />
operacional – UCOP e Estações – têm procedido a<br />
intervenções correctivas de diversa tipologia, no sentido<br />
da melhoria da qualidade do serviço prestado aos<br />
Clientes. Destas intervenções obtiveram-se resultados<br />
bastante positivos. Por exemplo, as reclamações sobre<br />
a irregularidade, um dos problemas que mais penaliza<br />
os nossos Clientes, tiveram uma redução significativa de<br />
2006 para 2007 (de 1843 em 2006 para 815 em 2007).<br />
Saliente-se, porém, que se verificou, proporcionalmente,<br />
um aumento das reclamações de irregularidade que,<br />
após análise, se concluiu resultarem de condições<br />
adversas de circulação. Em 2006 foram recebidas 385<br />
(21% do total) e em 2007 recebidas 294 (36% do total).<br />
A este propósito, permitimo-nos destacar alguns dados<br />
e observações de alguma forma relacionados com esta<br />
questão:<br />
• Na Europa, o aumento do tráfego automóvel<br />
nas cidades tem conduzido a um fenómeno de<br />
congestionamento sistemático, com consequências<br />
negativas nos âmbitos social, ambiental e económico<br />
(tempo perdido nas deslocações, aumento da<br />
poluição, gasto de combutíveis, etc.).<br />
• Portugal, dificilmente poderá cumprir as metas do<br />
Protocolo de Quioto.<br />
• <strong>Lisboa</strong> é a região europeia com maior densidade<br />
de auto-estradas e vias rápidas, de acordo com um<br />
estudo do Eurostat que compara o comprimento das<br />
estradas com a área das regiões nos 27 países da<br />
União Europeia.<br />
• É crescente a tendência a favor da introdução<br />
de portagens em todas as entradas rodoviárias<br />
de <strong>Lisboa</strong>, como forma de estimular a opção do<br />
transporte colectivo em detrimento do individual e<br />
de estabelecer um sistema coerente e eficiente de<br />
mobilidade na Área Metropolitana de <strong>Lisboa</strong>, onde<br />
todos os dias entram e saem 457 500 veículos.<br />
• Após uma consulta pública, a Comissão Europeia<br />
confirmou a expectativa para a definição de<br />
uma política de mobilidade urbana, através<br />
da implementação da intermodalidade e da<br />
concretização de objectivos de gestão da procura de<br />
transportes.<br />
• A Comissão decidiu apresentar um Livro Verde sobre<br />
mobilidade urbana que visa a implementação de<br />
diversas acções e iniciativas concretas no sentido de<br />
uma mobilidade urbana melhor e sustentável.<br />
• Nunca como actualmente se questionaram tanto os<br />
conceitos de mobilidade, face ao aumento crescente<br />
e sem retorno do custo dos combustíveis e, talvez<br />
mais que isso, à sua escassez.<br />
Sem dúvida que são necessárias medidas que protejam<br />
e potenciem as condições de circulação do transporte<br />
colectivo à superfície.<br />
COLUNA DO PROVEDOR<br />
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