Revista Lisboa Carris Nº 56, Série III, Ano 13, 2º Trimestre - abril ...

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L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s • L i s b o a PROPRIEDADE DIRECTOR José Maia SUB-DIRECTOR Luís Vale CONSELHO REDACTORIAL Alberto Lage, Ana Catalim, António Araújo, Graça Romão, Maria João Branco, Martins Marques, Norberto Silva, Sandra Pereira, Susana Fonseca. APOIO FOTOGRÁFICO Direcção Comercial e de Marketing • EDITOR Edifício Lisboa Oriente, Av. Infante D. Henrique, nº 333 H, 4º Piso Escritório 49 1800-282 Lisboa Telef. 21 850 81 10 Fax 21 853 04 26 2 Email: lpmcom@lpmcom.pt • Powered by Boston Media • Impressão: FERGRÁFICA - Artes Gráfi cas, S.A. • Periodicidade: trimestral Tiragem: 10.000 exemplares • Distribuição gratuita aos colaboradores e reformados da Companhia Carris de Ferro de Lisboa Assinatura anual: 8 euros • ISSN: 870-676X Depósito Legal nº 12.183/86 Isento de Registo no ICS ao abrigo do artigo 9º da Lei de Imprensa nº 2/99, de 13 de Janeiro • Companhia Carris de Ferro de Lisboa Alameda António Sérgio, Estação de Mirafl ores 2795-022 Linda-Velha • www.carris.pt Têm sido conturbados os últimos tempos devido ao crescimento do preço do petróleo nos mercados internacionais e sua repercussão no preço dos combustíveis e bens destes dependentes. Mais preocupante é que não se perspectiva alguma evolução positiva. Pelo contrário, os preços vão continuar ainda a aumentar. Por outro lado, embora pouco divulgado por ser menos mediático, Portugal é um mau utilizador da energia. De facto, é grande a diferença entre a intensidade energética de Portugal e a da média da UE, sendo o sector dos Transportes, em que se inclui o transporte de passageiros colectivo e individual, o que mais contribui para essa diferença. Ao nível das emissões poluentes a situação não é melhor, porque têm vindo a aumentar e Portugal está obrigado pelos compromissos do Protocolo de Quioto, à sua redução. Também aqui os transportes têm um peso muito signifi cativo. O sector dos Transportes tem uma forte dependência dos combustíveis derivados do petróleo e estes são a principal fonte da poluição atmosférica, pelo que a redução do seu consumo é imperativa. No caso das zonas metropolitanas e, apesar dos grandes investimentos realizados, continua a verifi car-se que a mobilidade assenta, ainda, no uso maioritário do automóvel relativamente aos transportes colectivos. Pior é o facto de, na área de Lisboa, a larga maioria dos automóveis circularem apenas com o condutor. O resultado traduz-se nos sistemáticos congestionamentos. Tem sido repetido inúmeras vezes, com diversos argumentos, que é necessário alterar o paradigma da mobilidade em Lisboa, através de medidas incentivadoras do uso do transporte colectivo que teimam em não acontecer de modo evidente. Talvez agora pela via do custo dos combustíveis tal alteração venha a verifi car-se. Editorial Perguntar-se-á se os transportes colectivos estarão preparados para essa alteração. Da parte da CARRIS essa resposta só pode ser positiva. De facto, a CARRIS tem vindo preparar-se. Frota renovada e moderna, pessoal tripulante rejuvenescido e competente e uma rede mais articulada com outros modos, designadamente com o metropolitano e adaptada às necessidades da cidade e da região são factos inquestionáveis. Ao longo das páginas seguintes tal está bem evidenciado. O respeito e notoriedade nacional e internacional que a CARRIS vem crescentemente obtendo, a reconhecida competência dos nossos tripulantes, motivo de orgulho para todos, a continuação do processo de renovação da frota, a certifi cação do sistema de gestão ambiental, são excelentes exemplos da responsabilidade que a CARRIS vem assumindo no contexto da mobilidade e da imagem dos transportes públicos. Encontrando-nos no início do Verão, aproveitamos para desejar umas boas e retemperadoras férias. José Maia P.S. Após 37 anos de serviço, o Eng. António Parente terminou a sua actividade na CARRIS com a passagem à situação de pré-reforma. Nos últimos anos liderou a equipa encarregue pelo Conselho de Administração de acompanhar o processo de reestruturação e preparar os processos de certifi cação dos sistemas de gestão da qualidade e de gestão ambiental, bem como de certifi cação de carreiras, que concluiu com êxito. Para além da homenagem que a empresa já lhe prestou, aqui fi cam os nossos votos de saúde e muitas felicidades.
C a r r i s • L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s A CARRIS foi mais uma vez pioneira, como empresa pública de transportes de passageiros, na obtenção da certificação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA), como já tinha acontecido com a certificação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), reconhecida pela APCER, em Janeiro de 2006, e com a certificação das primeiras linhas/ carreiras, concedida em Fevereiro de 2006 pela CERTIF – Associação para a Certificação de Produtos. Em Outubro de 2006 a CARRIS assinou, em Bilbau, Espanha, a “Carta do Desenvolvimento Sustentável”, um documento criado pela UITP - União Internacional de Transportes Públicos, no qual é expresso o compromisso das empresas aderentes para com a sustentabilidade assente nas vertentes ambiental, social e económica. Com a obtenção da certificação do SGA, a CARRIS compromete-se a cumprir os requisitos ambientais, contribuindo para a melhoria contínua da organização e funcionamento da Empresa, bem como para o bemestar social. No âmbito da certificação do SGA, o Conselho de Administração da CARRIS, definiu as seguintes linhas estratégicas constantes da Política da Qualidade e Ambiente: contribuir para a melhoria do Sistema de Transportes na Área Metropolitana de Lisboa, assegurando a mobilidade dos Clientes em função das suas necessidades e expectativas; aumentar a eficácia e eficiência do Serviço de Transporte Público de Passageiros, através da adequação da oferta à procura e da racionalização dos recursos e métodos utilizados; cumprir permanentemente os requisitos e compromissos assumidos e expressos na Carta do Cliente, de forma a obter a sua confiança relativamente ao serviço prestado; reduzir progressivamente o consumo dos recursos naturais e de energia, bem como proceder à valorização dos resíduos, a fim de minimizar os impactes e efeitos globais, contribuindo para a protecção do meio ambiente; aumentar progressivamente o grau de satisfação dos clientes, medido através de inquéritos periódicos de avaliação; melhorar continuamente o serviço oferecido, aumentando a regularidade, fiabilidade, conforto e segurança do transporte, prevenindo a poluição através de investimentos que privilegiem as novas tecnologias, a renovação e modernização da frota e a formação de Recursos Humanos. Para o efeito, estabelece metas de CARRIS com Sistema de Gestão Ambiental certificado A CARRIS obteve a certificação do seu Sistema de Gestão Ambiental (SGA), de acordo com a norma NP EN ISO 14001:2004, pela APCER – Associação Portuguesa de Certificação, no mês de Maio. desempenho e apoia fornecedores e clientes na implementação de políticas coerentes com estes princípios. A CARRIS liderou em 2006 o ranking Euronatura, relativo à Responsabilidade Climática, com o melhor desempenho no combate às alterações climáticas, entre 40 empresas portuguesas dos transportes, banca e seguros. As vantagens do SGA As principais vantagens resultantes da certificação do SGA, para a CARRIS, traduzem-se em: • Assegurar o cumprimento da legislação ambiental e de outros requisitos da organização; • Proteger o meio ambiente e reduzir a poluição; • Prevenir os acidentes ambientais; • Reduzir a deposição de resíduos em aterro; • Optimizar o consumo dos recursos naturais; • Melhorar o desempenho ambiental; • Melhorar a imagem da CARRIS; • Aumentar a confiança dos Stake Holders 3
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