Revista Lisboa Carris Nº 56, Série III, Ano 13, 2º Trimestre - abril ...

C a r r i s • L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s • L i s b o a C a r r i s
Visto de fora...
Uma marca que deixa
os lisboetas orgulhosos
Nasci e sempre vivi em Lisboa, cidade
que adoro e com a qual me identifi co
totalmente, com as suas virtudes e
os seus defeitos. A CARRIS é parte
de Lisboa. A CARRIS foi, ao longo da
minha vida, a mobilidade em Lisboa.
Foi em autocarros da CARRIS que me
desloquei diariamente para o Liceu
Francês, onde fi z a primária. Era a
CARRIS que tinha os autocarros de
dois andares onde adorávamos viajar
para melhor vermos a cidade e onde
me ia encontrar com os amigos para
irmos para as festas da adolescência.
A imagem da minha Lisboa da
segunda metade do século XX é
indissociável da CARRIS, dos seus
eléctricos e dos seus elevadores.
O desenvolvimento económico dos
lisboetas e o consequente acesso
generalizado ao transporte automóvel
individual teve como consequência,
numa primeira fase, o decréscimo da
sua dependência face à sua CARRIS.
E entrou-se num círculo vicioso, em
que mais carros signifi cavam menos
fl uidez no trânsito e mais tempo nos
trajectos dos veículos da CARRIS.
E isso levava a menos lisboetas a
viajar na CARRIS, que assim não
tinha meios de melhorar a qualidade
da oferta. Temi por um eventual
divórcio dos lisboetas e da CARRIS.
O Metro, os automóveis particulares
e a entrada de outros operadores
de transporte rodoviário colectivo
de passageiros, que transportavam
as pessoas que cada vez mais iam
viver para os arredores de Lisboa
José Miguel Trigoso
Secretário-geral da
Prevenção Rodoviária
Portuguesa
e diariamente necessitavam de
transporte para virem trabalhar para
o interior da cidade, justifi cavam os
piores receios.
Infelizmente, ainda não foi
estancada a saída de habitantes do
centro de Lisboa para a periferia,
mas a CARRIS renasceu. E
voltou a ser uma marca que deixa
orgulhosos os lisboetas, como nos
tempos da minha infância. Voltou
cheia de capacidade para servir os
lisboetas com qualidade, traduzida
fundamentalmente em comodidade,
segurança, economia e preservação
do ambiente. Considero a qualidade
da formação do pessoal tripulante
dos seus veículos um caso singular
de sucesso no panorama nacional.
A PRP é adepta da Visão Zero
– a construção de um sistema de
transportes rodoviários que garanta
à sociedade zero mortos e zero
feridos graves. Os transportes
colectivos de passageiros são
um elemento fundamental na
construção de tal sistema, que
assenta num princípio ético que
considero indiscutível: - a vida
humana e a saúde devem estar
acima de todos os benefícios
advenientes do sistema de
transportes rodoviários, incluindo
a mobilidade. Estou certo que o
caminho que vem sendo trilhado
pela CARRIS está a contribuir
para o sucesso que a luta contra a
sinistralidade rodoviária em Portugal
vem alcançando.
Novos
tripulantes
Guarda-freios
ADMITIDOS A 24 MARÇO
Ana Josefi na Figueiredo
Anjinho; Carlos Manuel
Santos Teixeira; Filipe
Alexandre Mota Gaspar;
Filipe Miguel Magalhães
Carvalho; Hélio Fernando
Almeida Pinto; Susana
Patrícia Barreleiro Nora.
Motoristas
ADMITIDOS A 21 ABRIL
Américo Martins Menezes
Mabessa; Amilcar Tiago
Onofre Cordeiro; Bruno
Miguel Andrade Magro;
Carlos Eduardo Mendonça
Figueiredo; Daniel José
Oliveira Godinho;
Esmeralda Fernanda Matos
Gomes Abrantes; Fábio
Ricardo Nunes Pinto;
Gonçalo Filipe Antunes
Vicente; Hélder Bruno
Barata Baeta; João Pedro
Gonçalves Albino; José Luis
Duarte Esperanço; Marco
Paulo Salgueiro Sardinha;
Maria Helena Ribeiro Pereira
Carrinho; Mário Fernando
Silva Duarte Carvalho; Nuno
Gonçalo Simões Martins;
Patrícia Alexandra Almeida
Ferreira; Ricardo Jorge
Pereira Monteiro; Ricardo
José Carqueija Silva; Selma
Sofi a Viegas Salvador.
15