Livro em PDF - Racionalismo Cristão
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acionalistas cristãos sab<strong>em</strong> distinguir o b<strong>em</strong> do mal. A Doutrina<br />
ensina o ser humano a discernir sobre tudo isso, mostra a verdade<br />
espiritual. Como diss<strong>em</strong>os, o <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> nos permite<br />
conquistar a felicidade relativa que este mundo oferece, porque<br />
a felicidade total só é conseguida quando o espírito ascende aos<br />
planos superiores da evolução, rompendo de vez os grilhões que o<br />
prendiam a este planeta.<br />
Que bela Doutrina que nos ensina tudo isso! Muitas outras falam<br />
algo s<strong>em</strong>elhante, mas não chegam à concepção exata, correta,<br />
apurada, do que seja a verdadeira espiritualidade. Nossa Doutrina<br />
não foi implantada à s<strong>em</strong>elhança de outras tantas que exist<strong>em</strong> por<br />
aí, não para enganar a humanidade, mas para lhe mostrar a realidade.<br />
Se assim não fosse, poderíamos, como elas, ditar palavras<br />
melosas ao sabor da mística humana, dizer palavras ilusórias, enganosas,<br />
cheias de fantasias. Mas, basta analisar o signifi cado de<br />
cada palavra de nossas irradiações para nos convencermos da realidade<br />
espiritual que o <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> d<strong>em</strong>onstra, realidade<br />
concebida dentro da racionalidade.<br />
Portanto, vamos amar com grandeza d’alma tudo que nos é<br />
ensinado, tudo que nos foi legado por esses três grandes mestres<br />
que acabamos de citar e que também foram citados por nosso ilustre<br />
presidente, Dr Madeira Pina. Vamos benefi ciar a humanidade<br />
com princípios salutares. Mas para isso é preciso que primeiramente<br />
saibamos nos aprimorar, aperfeiçoando a personalidade,<br />
educando o t<strong>em</strong>peramento, aprimorando nossa espiritualidade,<br />
tendo assim condição moral e ex<strong>em</strong>plar para transmitir esses ensinamentos<br />
a todos que chegam às casas racionalistas cristãs. É o<br />
que nossa querida Doutrina quer de cada um.<br />
Reiteramos agora nosso agradecimento pelas palavras amáveis<br />
do ilustre amigo Dr. Madeira Pina e pela atenção, ternura e afeto<br />
espiritual d<strong>em</strong>onstrados <strong>em</strong> todos os recantos da terra lusa desde<br />
o primeiro dia que aqui chegamos. Esta nossa alegria serve para<br />
nos conscientizar do papel de racionalistas cristãos que dev<strong>em</strong>os<br />
des<strong>em</strong>penhar, e que alguns se ufanam de proclamar. Muitos que<br />
freqüentam o meio racionalista cristão diz<strong>em</strong> que o são, mas não<br />
colocam <strong>em</strong> prática o que diz<strong>em</strong>. Não basta irradiar às horas certas<br />
e ter freqüência assídua <strong>em</strong> nossas Casas. Ser racionalista cristão é<br />
pôr <strong>em</strong> prática os princípios doutrinários <strong>em</strong> todos os momentos da<br />
vida quotidiana, na luta que cada um <strong>em</strong>preende neste mundo.<br />
É o que o <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> quer das criaturas. Para isso<br />
foi implantado na Terra. Como frisamos reiteradas vezes no meio<br />
racionalista cristão, num ambiente de alta espiritualidade e de<br />
elevado psiquismo como este, é necessário que as pessoas saibam<br />
compreender-se, saibam tolerar-se, pois não existe o ser infalível,<br />
não existe o gênero humano perfeito.<br />
A Doutrina é intocável e seus princípios imutáveis, como as<br />
próprias leis naturais. Mas nós, seus instrumentos, somos falíveis.<br />
Então, é necessário que o militante saiba se vigiar, faça sua autocrítica,<br />
se analise, para que consiga de fato projetar-se no meio racionalista<br />
cristão com ex<strong>em</strong>plos dignifi cantes. Qu<strong>em</strong> assim procede<br />
não se deixa dominar por vaidades ou pelo encantamento ilusório<br />
do cargo que ocupa <strong>em</strong> nossas Casas. Não se deixa dominar pela<br />
incompreensão ou pela intolerância, sabe, portanto, compreender e<br />
tolerar o s<strong>em</strong>elhante, dentro dos limites da racionalidade. Não pod<strong>em</strong>os<br />
permitir, contudo, as falhas ditas imperdoáveis, como o vício e<br />
a maledicência, que tanto prejuízo traz ao próprio agente.<br />
Mas, como s<strong>em</strong>pre ressaltamos, exist<strong>em</strong> as pequeninas falhas,<br />
as arestas que precisam ser aparadas dentro de cada um. No<br />
meio racionalista cristão, saibamos efetivamente cultivar a mais<br />
alta capacidade de compreensão e tolerância, para que, de fato,<br />
viceje e prossiga diss<strong>em</strong>inando princípios com ex<strong>em</strong>plos dignifi<br />
cantes por parte de seus militantes. O assistente deve observar<br />
dignidade, moral e elevação de sentimentos <strong>em</strong> cada colaborador<br />
presente <strong>em</strong> nossas Casas.<br />
Não nos cansar<strong>em</strong>os de enfatizar esses ex<strong>em</strong>plos superiores<br />
entre os militantes racionalistas cristãos de todo o mundo, para<br />
que as gerações futuras, nos séculos vindouros, prossigam no esclarecimento<br />
total da humanidade, através da prática do nosso espiritualismo.<br />
Esta é a mensag<strong>em</strong> que traz<strong>em</strong>os da Casa-Chefe para a Casa<br />
pioneira de nossa querida Doutrina <strong>em</strong> Portugal, neste dia solene.<br />
Há sessenta anos, Diamantino Correia dos Reis, o grande precursor,<br />
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