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avaliação da resistência insulínica na síndrome de turner ...

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RESUMO<br />

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA INSULÍNICA NA SÍNDROME DE<br />

TURNER CONSIDERANDO O PESO AO NASCER<br />

ANDRESSA DOELINGER RAMOS<br />

ORIENTADORA: PROF a . DR a . MARÍLIA MARTINS GUIMARÃES<br />

Resumo <strong>da</strong> Dissertação <strong>de</strong> Mestrado submeti<strong>da</strong> ao Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em<br />

Medici<strong>na</strong>, área <strong>de</strong> concentração em Endocrinologia, <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título <strong>de</strong> Mestre em<br />

Medici<strong>na</strong> (Endocrinologia).<br />

Introdução: Crianças com baixo peso ao <strong>na</strong>scer (BPN; < 2,5 Kg) po<strong>de</strong>m ser<br />

programa<strong>da</strong>s intra-útero para <strong>de</strong>senvolver <strong>resistência</strong> <strong>insulínica</strong> (RI) quando adultas. A<br />

<strong>síndrome</strong> <strong>de</strong> Turner (ST) cursa com maior incidência <strong>de</strong> BPN e RI.<br />

Objetivo: Avaliar se pacientes com ST com BPN são mais resistentes à insuli<strong>na</strong> que<br />

aquelas com peso a<strong>de</strong>quado ao <strong>na</strong>scer (PAN).<br />

Pacientes e Métodos: Pacientes com ST diagnostica<strong>da</strong>s por cariótipo foram agrupa<strong>da</strong>s<br />

por peso ao <strong>na</strong>scer, cariótipo, estadiamento puberal, uso <strong>de</strong> GH e uso <strong>de</strong><br />

estrógeno+acetato <strong>de</strong> medroxi-progestero<strong>na</strong> (AMP). Foram avaliados parâmetros<br />

antropométricos, glicemia e insulinemia <strong>de</strong> jejum, HOMA-IR, HOMA-beta e QUICKI. Estas<br />

variáveis foram compara<strong>da</strong>s entre os grupos.<br />

Resultados: Selecio<strong>na</strong><strong>da</strong>s 48 pacientes com i<strong>da</strong><strong>de</strong> média <strong>de</strong> 19±8,9 anos. Quatorze<br />

tiveram BPN, 50% apresentou cariótipo 45,X, 20,8% 45,X/46,XX e 29,2% outros<br />

cariótipos. Quinze pacientes eram impúberes, 4 púberes e 29 <strong>de</strong> padrão adulto. BPN e<br />

PAN não diferiram quanto à glicemia (P=0,28), insulinemia (p=0,8), HOMA-IR (p=0,91),<br />

HOMA-beta (P=0,16) e QUICKI (p=0,91). Estas variáveis também não diferiram entre os<br />

grupos <strong>de</strong> cariótipo. Adultas apresentaram maiores valores <strong>de</strong> insuli<strong>na</strong> e HOMA-beta<br />

(p=0,009 e p=0,0002, respectivamente) e glicemias menores (p=0,0003) do que as<br />

impúberes. Usuárias e não usuárias <strong>de</strong> GH não diferiram. Vinte e duas pacientes usavam<br />

estrógeno+AMP e apresentaram médias <strong>de</strong> insuli<strong>na</strong>, HOMA-IR e QUICKI <strong>de</strong><br />

6,5±3,4µU/mL, 1,1±0,7 e 0,39±0,04, respectivamente. IMC, cintura, quadril e relação<br />

cintura/quadril não diferiram em nenhum dos grupos.<br />

Conclusão: Pacientes com ST <strong>na</strong>sci<strong>da</strong>s com baixo peso não apresentaram maior grau<br />

<strong>de</strong> RI do que aquelas <strong>na</strong>sci<strong>da</strong>s com peso a<strong>de</strong>quado.<br />

Palavras-chave: Síndrome <strong>de</strong> Turner, <strong>resistência</strong> <strong>insulínica</strong>, baixo peso ao <strong>na</strong>scer.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

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