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avaliação da resistência insulínica na síndrome de turner ...

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<strong>da</strong> casuística geral. Não foi feita distinção entre o tipo <strong>de</strong> estrógeno empregado<br />

(etinilestradiol ou estrógenos conjugados) por não ser este um dos propósitos <strong>da</strong><br />

pesquisa. O progestágeno utilizado pelas pacientes foi o AMP, sem exceção.<br />

Gravholt e cols. avaliaram 26 pacientes com ST e 24 controles normais antes e<br />

durante reposição com 17β-estradiol e noretistero<strong>na</strong> por meio <strong>de</strong> TOTG e Minimal Mo<strong>de</strong>l.<br />

Os autores <strong>de</strong>monstraram que as pacientes adultas com ST sem reposição hormo<strong>na</strong>l<br />

apresentavam, frequentemente, intolerância à glicose, diminuição <strong>da</strong> primeira fase <strong>de</strong><br />

secreção <strong>da</strong> insuli<strong>na</strong>, hipertensão arterial sistêmica, e diminuição <strong>da</strong> massa magra. Após<br />

6 meses <strong>de</strong> TRH ocorreu piora significativa <strong>da</strong> tolerância à glicose, apesar <strong>de</strong> efeitos<br />

benéficos <strong>na</strong> massa magra e <strong>na</strong> pressão arterial e <strong>da</strong> não evidência <strong>de</strong> piora <strong>da</strong> RI.<br />

Aventaram ain<strong>da</strong> a hipótese <strong>de</strong> ser a noretistero<strong>na</strong> a mediadora dos efeitos <strong>de</strong>letérios no<br />

metabolismo <strong>da</strong> glicose, por sua conheci<strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> androgênica 39 . Alves e cols. não<br />

observaram diferença significativa <strong>na</strong> sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> à insuli<strong>na</strong>, IMC e RCQ <strong>de</strong> pacientes<br />

com ST por meio <strong>da</strong> realização <strong>de</strong> KITT após 12 meses <strong>de</strong> tratamento com estrógenos<br />

eqüinos conjugados + AMP ou após o mesmo período <strong>de</strong> tempo em uso <strong>de</strong> 17β-estradiol<br />

transdérmico + AMP 108 .<br />

Geloneze e cols. avaliaram uma amostra populacio<strong>na</strong>l brasileira adulta <strong>de</strong> 240<br />

mulheres e 72 homens, provenientes do Brazilian Metabolic Syndrome Study (BRAMS),<br />

sem fatores <strong>de</strong> risco para RI. Foi obtido valor médio <strong>de</strong> HOMA-IR <strong>de</strong> 1,66±0,79. Os<br />

resultados foram estratificados em percentis, e o valor do percentil 90 (2,71) foi<br />

consi<strong>de</strong>rado como ponto <strong>de</strong> corte para RI <strong>na</strong>quela população 109 . No presente estudo,<br />

consi<strong>de</strong>rando o percentil 90, foi encontrado o valor <strong>de</strong> HOMA-IR <strong>de</strong> 2,74 para o grupo <strong>de</strong><br />

crianças (n=28) e <strong>de</strong> 1,71 para o grupo <strong>de</strong> adultos (n=20). A partir <strong>de</strong>stes valores, po<strong>de</strong>-<br />

se inferir que 3 crianças e 2 adultas apresentariam RI. Consi<strong>de</strong>rando o percentil 10 como<br />

limítrofe para o índice QUICKI, encontrou-se o valor <strong>de</strong> 0,33 para crianças e 0,35 para<br />

adultas, po<strong>de</strong>ndo ser classifica<strong>da</strong>s 5 crianças e 4 adultas como resistentes à insuli<strong>na</strong>.<br />

Em suma, o presente estudo não <strong>de</strong>monstrou que pacientes com ST <strong>na</strong>sci<strong>da</strong>s<br />

com baixo peso apresentaram maior grau <strong>de</strong> RI do que aquelas <strong>na</strong>sci<strong>da</strong>s com peso<br />

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