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avaliação da resistência insulínica na síndrome de turner ...

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<strong>de</strong> uso <strong>de</strong> GH nestas pacientes (9 no grupo impúbere versus 1 no grupo adulto), pelo seu<br />

provável efeito hiperglicemiante, principalmente quando utilizado em doses supra-<br />

fisiológicas, como <strong>na</strong> ST 70 . Apesar <strong>da</strong> ausência <strong>de</strong> significância estatística, a média <strong>de</strong><br />

glicemia <strong>da</strong>s pacientes usuárias <strong>de</strong> GH foi discretamente superior à <strong>da</strong>s não usuárias.<br />

As pacientes <strong>de</strong> padrão sexual adulto apresentaram valores do índice HOMA-beta<br />

mais elevados (p=0,0002) do que as impúberes, sugerindo ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> secretória <strong>da</strong>s<br />

células beta pancreáticas mais intensa <strong>na</strong>quelas pacientes. Porém, ain<strong>da</strong> não existe<br />

padronização <strong>da</strong> interpretação <strong>de</strong> tal índice, uma vez que indivíduos normais não<br />

secretam insuli<strong>na</strong> <strong>de</strong> forma semelhante para um mesmo valor <strong>de</strong> glicemia. Sabe-se que o<br />

HOMA-beta estima a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcio<strong>na</strong>l <strong>da</strong>s células beta e que seus valores po<strong>de</strong>m<br />

estar aumentados em estados <strong>de</strong> hiperinsulinismo, como no pré-diabetes 53 . Sugere-se<br />

que as pacientes <strong>de</strong> padrão sexual adulto <strong>de</strong>ste estudo encontram-se com níveis<br />

significativamente mais elevados <strong>de</strong> insuli<strong>na</strong> e <strong>de</strong> HOMA-beta, porém sem<br />

conseqüências evi<strong>de</strong>nciáveis no metabolismo <strong>da</strong> glicose, já que a glicemia <strong>de</strong> jejum, o<br />

HOMA-IR e o QUICKI foram semelhantes aos <strong>da</strong>s pacientes impúberes.<br />

Ao a<strong>na</strong>lisar o uso exclusivo <strong>de</strong> GH <strong>na</strong> faixa etária pediátrica, observou-se que não<br />

houve diferença entre usuárias ou não <strong>de</strong> GH quanto aos parâmetros clínicos,<br />

laboratoriais e índices <strong>de</strong> RI. Diversos autores observaram que o tratamento com GH <strong>na</strong><br />

infância po<strong>de</strong> contribuir para o aumento <strong>da</strong> RI 2,8,9,10 . Corroborando com estes achados,<br />

Gravholt e cols. avaliaram a administração <strong>de</strong> GH à curto prazo em 3 grupos <strong>de</strong><br />

indivíduos (ST em uso <strong>de</strong> GH, ST em uso <strong>de</strong> placebo e controles), em estudo duplo-cego,<br />

e evi<strong>de</strong>nciaram intolerância à glicose e aumento <strong>da</strong> RI no grupo com ST que fez uso do<br />

hormônio, além <strong>de</strong> redução <strong>da</strong> massa corporal gor<strong>da</strong> e aumento <strong>da</strong> massa magra nestas<br />

pacientes 9 .<br />

Em relação à estrogenioterapia, optou-se pela realização <strong>de</strong> análise estatística<br />

<strong>de</strong>scritiva <strong>de</strong> 22 pacientes em uso <strong>de</strong> estrógeno + AMP, por ser este um grupo<br />

homogêneo quanto à medicação utiliza<strong>da</strong> <strong>de</strong>ntre a diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> casuística. Este grupo<br />

apresentou valores <strong>da</strong>s médias <strong>de</strong> glicose, insuli<strong>na</strong>, HOMA-IR e QUICKI semelhantes aos<br />

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