avaliação da resistência insulínica na síndrome de turner ...
avaliação da resistência insulínica na síndrome de turner ... avaliação da resistência insulínica na síndrome de turner ...
5.5 – Avaliação do perfil clínico e laboratorial da casuística, em relação ao uso de medicamentos Em relação à medicação, 13 pacientes faziam uso de GH, sendo que 10 usavam apenas GH (1 delas com menarca espontânea; caso 18) e 3 usavam GH + estrógeno (casos 17, 19 e 21). Estrogenioterapia era feita por 29 pacientes. Estrógeno sem associação com AMP era usado por 7 pacientes, 6 em indução de puberdade (3 delas usuárias de GH) e 1 já adulta previamente gonadectomizada e histerectomizada (caso 46; 45,X/46,XY). Vinte e duas pacientes encontravam-se em uso de estrógeno + AMP. Todas as usuárias de estrógeno eram maiores de 14 anos. Nove pacientes não utilizavam nenhuma medicação. Três delas apresentaram menarca espontânea (casos 15, 20 e 28) e não faziam uso de estrógeno. As outras seis eram crianças e não usavam GH devido à miocardiopatia dilatada (casos 5 e 11) e por estarem em fase de realização de exames iniciais no ambulatório (casos 1, 4, 8 e 9). Estratificando as pacientes da faixa etária pediátrica de acordo com o uso de GH, excluindo outras medicações, encontramos os seguintes resultados, apresentados nas Tabelas 11 e 12. A dose média de GH utilizada foi de 0,046±0,02 mg/kg/dia. Não houve diferença estatisticamente significativa entre usuárias ou não de GH quanto aos parâmetros clínicos, laboratoriais e índices de RI. Tabela 11 - Análise estatística das variáveis clínicas, segundo o uso de GH na faixa etária pediátrica. Variável GH n Média DP Mediana Mínimo Máximo p valor Idade (anos) sim não 10 9 10,7 11,1 3,0 5,1 10,7 10,2 6,3 2,2 16,1 19,7 1,0 Percentil IMC sim não 10 9 46,6 60,7 33,2 27,8 60,7 69,8 0,04 1,5 80,9 87,3 0,22 Z-score IMC sim não 10 9 -0,58 0,13 1,66 1,04 0,25 0,52 -3,34 -2,17 0,87 1,14 0,29 Cintura (cm) sim não 10 9 53,8 59,1 6,3 11,5 51,5 57,5 48 46 67 84,3 0,23 n: número de pacientes; DP: desvio padrão; IMC: índice de massa corporal. 44 44
Tabela 12 - Análise estatística das variáveis laboratoriais e índices de resistência insulínica, segundo o uso de GH na faixa etária pediátrica. Variável GH n Média DP Mediana Mínimo Máximo p valor Glicose (mg/dL) sim 10 84,4 10,4 86 70 98 não 9 79,4 11,5 80 63 98 Insulina (µU/mL) sim 10 5,12 3,35 4,65 0,7 11,1 não 9 6,74 6,2 4,5 1,32 21,6 HOMA-IR sim 10 1,09 0,73 0,91 0,12 2,3 não 9 1,25 0,98 0,82 0,25 3,4 HOMA-beta sim 10 94,9 64,3 79,3 31,9 212 não 9 307,6 619,7 82,2 33,9 1836 QUICKI sim 10 0,41 0,08 0,39 0,34 0,59 não 9 0,39 0,05 0,40 0,32 0,50 n: número de pacientes; DP: desvio padrão. 0,35 0,74 0,81 0,72 0,81 Estratificando as pacientes de acordo com o uso ou não de estrógeno + AMP, encontramos os seguintes resultados, apresentados nas Tabelas 13 e 14. Tabela 13 - Análise descritiva das variáveis clínicas, segundo o uso estrógeno + AMP. Variável n Média DP Mediana Mínimo Máximo Idade (anos) 22 25,5 6,7 24,7 18,2 46,2 IMC (Kg/m 2 ) 22 23,2 3,3 23,3 15,6 29,1 Cintura (cm) 22 71,7 7,3 69 60 88 n: número de pacientes; DP: desvio padrão; IMC: índice de massa corporal. Tabela 14 - Análise descritiva das variáveis laboratoriais e índices de resistência insulínica, segundo o uso de estrógeno + AMP. Variável n Média DP Mediana Mínimo Máximo Glicose (mg/dL) 22 69,6 9,3 68 54 88 Insulina (µU/mL) 22 6,5 3,4 5,7 1,8 15,4 HOMA-IR 22 1,1 0,7 0,9 0,4 3,2 HOMA-beta 22 621,2 784,6 271,5 40,5 2412 QUICKI 22 0,39 0,04 0,39 0,32 0,46 n: número de pacientes; DP: desvio padrão. 45 45
- Page 1 and 2: Universidade Federal do Rio de Jane
- Page 3 and 4: 3 3
- Page 5 and 6: DEDICATÓRIA Ao Adilson, pelo amor
- Page 7 and 8: RESUMO AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA
- Page 9 and 10: SUMÁRIO 2007 1 - INTRODUÇÃO.....
- Page 11 and 12: LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS AMP
- Page 13 and 14: Tabela 14 - Análise descritiva das
- Page 15 and 16: 1 - INTRODUÇÃO A síndrome de Tur
- Page 17 and 18: gonadal é suficientemente grave pa
- Page 19 and 20: 2.2 - Resistência Insulínica - As
- Page 21 and 22: Acredita-se que o HOMA seja uma alt
- Page 23 and 24: 2.3 - Resistência Insulínica na s
- Page 25 and 26: 2.4 - Baixo Peso ao Nascer e Altera
- Page 27 and 28: Gale e cols. avaliaram homens e mul
- Page 29 and 30: 4 - PACIENTES E MÉTODOS 4.1 - Casu
- Page 31 and 32: As pacientes foram submetidas a pun
- Page 33 and 34: 3.3.2 para análise dos dados. O cr
- Page 35 and 36: A média do peso ao nascer na casu
- Page 37 and 38: 5.2 - Avaliação do perfil clínic
- Page 39 and 40: 5.3 - Avaliação do perfil clínic
- Page 41 and 42: 5.4 - Avaliação do perfil laborat
- Page 43: 65 272 p=0,0002 Figura 3 - Valores
- Page 47 and 48: =0,127; p=0,39 Figura 4 - Dispersã
- Page 49 and 50: Percentil 90 2,33 HOMA-IR Figura 6
- Page 51 and 52: 43 o mosaicismo poderia justificar
- Page 53 and 54: de uso de GH nestas pacientes (9 no
- Page 55 and 56: adequado. A etiopatogenia da RI na
- Page 57 and 58: 8 - REFERÊNCIAS 1. Chromosome abno
- Page 59 and 60: 20. Manuel M, Katayama PK, Jones HW
- Page 61 and 62: 43. Cesaretti ML, Kohlmann Junior O
- Page 63 and 64: 62. Rasio E, Antaki A, Van Campenho
- Page 65 and 66: 85. Ibanez L, Jimenez R, de Zegher
- Page 67: metabolism, circulating adipokines,
5.5 – Avaliação do perfil clínico e laboratorial <strong>da</strong> casuística, em relação ao<br />
uso <strong>de</strong> medicamentos<br />
Em relação à medicação, 13 pacientes faziam uso <strong>de</strong> GH, sendo que 10 usavam<br />
ape<strong>na</strong>s GH (1 <strong>de</strong>las com me<strong>na</strong>rca espontânea; caso 18) e 3 usavam GH + estrógeno<br />
(casos 17, 19 e 21). Estrogenioterapia era feita por 29 pacientes. Estrógeno sem<br />
associação com AMP era usado por 7 pacientes, 6 em indução <strong>de</strong> puber<strong>da</strong><strong>de</strong> (3 <strong>de</strong>las<br />
usuárias <strong>de</strong> GH) e 1 já adulta previamente go<strong>na</strong><strong>de</strong>ctomiza<strong>da</strong> e histerectomiza<strong>da</strong> (caso<br />
46; 45,X/46,XY). Vinte e duas pacientes encontravam-se em uso <strong>de</strong> estrógeno + AMP.<br />
To<strong>da</strong>s as usuárias <strong>de</strong> estrógeno eram maiores <strong>de</strong> 14 anos.<br />
Nove pacientes não utilizavam nenhuma medicação. Três <strong>de</strong>las apresentaram<br />
me<strong>na</strong>rca espontânea (casos 15, 20 e 28) e não faziam uso <strong>de</strong> estrógeno. As outras seis<br />
eram crianças e não usavam GH <strong>de</strong>vido à miocardiopatia dilata<strong>da</strong> (casos 5 e 11) e por<br />
estarem em fase <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> exames iniciais no ambulatório (casos 1, 4, 8 e 9).<br />
Estratificando as pacientes <strong>da</strong> faixa etária pediátrica <strong>de</strong> acordo com o uso <strong>de</strong> GH,<br />
excluindo outras medicações, encontramos os seguintes resultados, apresentados <strong>na</strong>s<br />
Tabelas 11 e 12. A dose média <strong>de</strong> GH utiliza<strong>da</strong> foi <strong>de</strong> 0,046±0,02 mg/kg/dia. Não houve<br />
diferença estatisticamente significativa entre usuárias ou não <strong>de</strong> GH quanto aos<br />
parâmetros clínicos, laboratoriais e índices <strong>de</strong> RI.<br />
Tabela 11 - Análise estatística <strong>da</strong>s variáveis clínicas, segundo o uso <strong>de</strong> GH <strong>na</strong> faixa<br />
etária pediátrica.<br />
Variável GH n Média DP Media<strong>na</strong> Mínimo Máximo p valor<br />
I<strong>da</strong><strong>de</strong> (anos) sim<br />
não<br />
10<br />
9<br />
10,7<br />
11,1<br />
3,0<br />
5,1<br />
10,7<br />
10,2<br />
6,3<br />
2,2<br />
16,1<br />
19,7<br />
1,0<br />
Percentil IMC sim<br />
não<br />
10<br />
9<br />
46,6<br />
60,7<br />
33,2<br />
27,8<br />
60,7<br />
69,8<br />
0,04<br />
1,5<br />
80,9<br />
87,3<br />
0,22<br />
Z-score IMC sim<br />
não<br />
10<br />
9<br />
-0,58<br />
0,13<br />
1,66<br />
1,04<br />
0,25<br />
0,52<br />
-3,34<br />
-2,17<br />
0,87<br />
1,14<br />
0,29<br />
Cintura (cm) sim<br />
não<br />
10<br />
9<br />
53,8<br />
59,1<br />
6,3<br />
11,5<br />
51,5<br />
57,5<br />
48<br />
46<br />
67<br />
84,3<br />
0,23<br />
n: número <strong>de</strong> pacientes; DP: <strong>de</strong>svio padrão; IMC: índice <strong>de</strong> massa corporal.<br />
44<br />
44