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avaliação da resistência insulínica na síndrome de turner ...

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Acredita-se que o HOMA seja uma alter<strong>na</strong>tiva importante às técnicas mais<br />

sofistica<strong>da</strong>s e trabalhosas <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong> <strong>da</strong> RI em humanos, com aplicabili<strong>da</strong><strong>de</strong> em<br />

estudos <strong>de</strong> larga escala 50 . No entanto, existem algumas críticas ao método, como o fato<br />

<strong>de</strong> tratar-se <strong>de</strong> um índice no qual os parâmetros utilizados são exclusivos <strong>de</strong> jejum,<br />

momento em que a captação <strong>de</strong> glicose é realiza<strong>da</strong> principalmente por tecidos<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong> ação <strong>da</strong> insuli<strong>na</strong>. Também critica-se o fato <strong>de</strong> o HOMA estimar a SI<br />

para o corpo-total, assumindo que a RI seria a mesma no fígado e nos tecidos<br />

periféricos 50 .<br />

O método QUICKI, <strong>de</strong>scrito por Katz e cols. em 2000, também baseia-se em<br />

valores <strong>de</strong> glicemia e insulinemia <strong>de</strong> jejum, tal qual o HOMA, porém, sofrem uma<br />

transformação logarítmica para normalizar a gran<strong>de</strong> variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos valores,<br />

principalmente <strong>da</strong> insuli<strong>na</strong>, permitindo a obtenção <strong>de</strong> um índice <strong>de</strong> acordo com a seguinte<br />

fórmula 54 :<br />

QUICKI= 1 ÷ (Log insuli<strong>na</strong> + Log glicemia)<br />

Trata-se <strong>de</strong> um método simples, passível <strong>de</strong> ser utilizado em estudos<br />

populacio<strong>na</strong>is e que discrimi<strong>na</strong> satisfatoriamente diferentes estados <strong>de</strong> RI, como graus <strong>de</strong><br />

obesi<strong>da</strong><strong>de</strong> e tolerância à glicose 55 .<br />

A técnica do clamp <strong>de</strong> glicose, <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> em 1979 por DeFronzo e cols.,<br />

permite ao investigador exami<strong>na</strong>r a sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> tecidual à insuli<strong>na</strong>, tanto em músculo<br />

como em fígado, bem como exami<strong>na</strong>r a resposta <strong>da</strong> célula beta à glicose em situações<br />

<strong>de</strong> constância <strong>de</strong> glicemia e insulinemia. Tal técnica apresenta duas principais variações:<br />

o clamp hiperglicêmico, que avalia a resposta secretória <strong>de</strong> insuli<strong>na</strong> à glicose e quantifica<br />

o consumo do organismo como um todo sob condições constantes <strong>de</strong> hiperglicemia; e<br />

ain<strong>da</strong> o clamp euglicêmico, que permite a mensuração <strong>da</strong> captação total <strong>de</strong> glicose em<br />

resposta a uma hiperinsulinemia fixa 56 . A variante <strong>de</strong> clamp euglicêmico hiperinsulinêmico<br />

é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> o padrão-ouro para <strong>avaliação</strong> <strong>da</strong> RI, pois fornece a mais pura e<br />

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