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REABSORÇÃO RADICULAR EXTERNA De quem é a culpa ?

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<strong>REABSORÇÃO</strong> <strong>RADICULAR</strong> <strong>EXTERNA</strong><br />

<strong>De</strong> <strong>quem</strong> <strong>é</strong> a <strong>culpa</strong> ?<br />

WWW.INSTITUTOWERNECK.COM


Processo<br />

Inflamatório<br />

Gera estresse celular (forma das c<strong>é</strong>lulas) + Alteração de PH<br />

Lesões na<br />

membrana com<br />

perda de<br />

Fosfolipídeos da<br />

integridade da<br />

mesma<br />

1 a FASE<br />

At<strong>é</strong> 02 dias ocorre movimento<br />

dentro do alv<strong>é</strong>olo !<br />

Ativam a via do<br />

Ácido Araquidônico<br />

Prostaglandina - Leucotrieno<br />

<strong>De</strong>gradam<br />

Fosfolipídeos<br />

liberando...<br />

Krishnan & Davidovitch (2005)


1 a FASE<br />

At<strong>é</strong> 02 dias ocorre<br />

movimento dentro<br />

do alv<strong>é</strong>olo !<br />

leucotrieno<br />

Analg<strong>é</strong>sico ?<br />

Antiinflamatório ?<br />

Participam nos processos de inflamação crônica,<br />

aumentando a permeabilidade vascular e<br />

favorecendo, portanto, o edema da zona<br />

afetada.<br />

Krishnan & Davidovitch (2005)


1 a FASE<br />

At<strong>é</strong> 02 dias ocorre<br />

movimento dentro<br />

do alv<strong>é</strong>olo !<br />

leucotrieno<br />

Meloxican<br />

Inibidores<br />

(lonaflan)<br />

da Ácido Mefenâmico<br />

prostaglandina<br />

(ponstan)<br />

Cetoprofeno<br />

(algiprofen)<br />

Diclofenaco Potássico<br />

(cataflan)<br />

Piroxican<br />

(feldene)<br />

Diclofenaco Sódico<br />

(voltaren)<br />

Participam nos processos de inflamação crônica,<br />

aumentando a permeabilidade vascular e favorecendo,<br />

portanto, o edema da zona afetada.<br />

Krishnan & Davidovitch (2005)


1 a FASE<br />

At<strong>é</strong> 02 dias ocorre<br />

movimento dentro<br />

do alv<strong>é</strong>olo !<br />

prostaglandina<br />

Causam maior<br />

permeabilidade<br />

capilar e tamb<strong>é</strong>m<br />

tem o poder da<br />

quimiotaxia,<br />

atraindo c<strong>é</strong>lulas<br />

como macrófagos<br />

especializados na<br />

fagocitose de<br />

restos celulares<br />

resultantes do<br />

processo<br />

inflamatório.<br />

Krishnan & Davidovitch (2005)


1 a FASE<br />

At<strong>é</strong> 02 dias ocorre<br />

movimento dentro<br />

do alv<strong>é</strong>olo !<br />

Reabsorção<br />

Radicular<br />

Externa<br />

Ação direta sobre os osteoclastos,<br />

aumentando seu número, com<br />

efeito sobre a reabsorção óssea.<br />

PGE 1 e PGE 2<br />

O PGE 2 tamb<strong>é</strong>m estimula a diferenciação celular osteoblástica<br />

com conseqüente formação de osso novo.<br />

Krishnan & Davidovitch (2005)


1 a FASE<br />

At<strong>é</strong> 02 dias ocorre<br />

movimento dentro<br />

do alv<strong>é</strong>olo !<br />

3 a FASE<br />

Após a remoção do tecido necrótico<br />

formado na 2 a FASE<br />

o movimento dental se acelera...<br />

2 a FASE<br />

Entre 20 a 30 dias<br />

quando cessa o<br />

movimento !<br />

PGE 1 e PGE 2<br />

4 a FASE<br />

Começa a partir de 40 dias de<br />

aplicação da força<br />

ortodôntica...<br />

Krishnan & Davidovitch (2005)


Após 24 horas de aplicação de força haverá atividade do C-fos<br />

(neurônio imunorreativo). Esta informação dada pela movimentação<br />

dentária <strong>é</strong> transmitida e modulada em várias regiões do c<strong>é</strong>rebro.<br />

Dor<br />

x<br />

Movimento<br />

<strong>De</strong>ntário<br />

PGE 1 e PGE 2<br />

Estes estímulos ativam sistemas de controle endógenos da dor, e<br />

importantes para limitar a função mastigatória durante a<br />

movimentação dos dentes.<br />

Krishnan & Davidovitch (2005)


... pelo menos 26 genes estão envolvidos na diferenciação dos<br />

osteoclastos.<br />

Mecanismo<br />

Gen<strong>é</strong>tico<br />

PGE 1 e PGE 2<br />

O gene IL-1B contribui com uma predisposição importante para<br />

este problema comum.<br />

Al-Qwasmi et al (2003)


São três os graus de severidade de reabsorção radicular :<br />

2. Reabsorção<br />

de dentina<br />

(cemento e<br />

dentina são<br />

reabsorvidos e<br />

reparados com<br />

cemento), com<br />

o formato da<br />

raiz podendo ou<br />

não ser<br />

diferente do<br />

formato<br />

original.<br />

1. Reabsorção da superfície de cemento<br />

(assemelha-se a remodelação de<br />

trabeculado ósseo).<br />

Brezniak et al. (2005)<br />

Brezniak et al. (2005)<br />

3. Estrutura radicular abaixo do cemento <strong>é</strong><br />

perdida, com a regeneração do mesmo sendo<br />

impossível !<br />

Brezniak & Wasserstein (2002)


São três os graus de severidade de reabsorção radicular :<br />

Superfície radicular no terço cervical com dentina<br />

normal (d), cemento acelular (c) e ligamento (p);<br />

Reabsorção radicular no terço cervical;<br />

Reparação parcial com cemento acelular (a-c)<br />

no terço cervical da raiz. Observe a dentina (d);<br />

Reparação parcial com cemento celular (c-c)<br />

no terço apical da raiz. Observe a dentina (d);<br />

Reparação funcional com cemento celular (c-c)<br />

no terço apical da raiz. Observe a dentina (d);<br />

Reparação anatômica com cemento celular (a-c)<br />

no terço m<strong>é</strong>dio da raiz. Observe a dentina (d).<br />

Ouman-Moll & Kurol (1995)


A reabsorção radicular pode ser detectada em fases precoces<br />

(nivelamento) do tratamento ortodôntico !<br />

Apenas 4,1% dos<br />

pacientes apresentam<br />

m<strong>é</strong>dia maior de 1,5 mm<br />

para incisivos superiores,<br />

e 15,5% apresentam um<br />

incisivo ou mais , com<br />

reabsorção maior que 2,0<br />

mm no prazo de 3 a 9<br />

meses do início do<br />

tratamento ortodôntico.<br />

Smale et al (2003)


A reabsorção radicular pode<br />

ser detectada em fases<br />

precoces (nivelamento) do<br />

tratamento ortodôntico !<br />

Smale et al (2003)


A avaliação do nível de reabsorção radicular com o CONE<br />

BEAM colabora em casos limítrofes porque a radiografia<br />

convencional não <strong>é</strong> tão precisa !<br />

A utilização desta forma<br />

de avaliação será<br />

extremamente útil<br />

quando estivermos na<br />

dúvida entre<br />

continuarmos ou<br />

modificarmos o<br />

tratamento ortodôntico !<br />

Dudic et al (2009)


Hábitos de sucção, onicofagia, raízes malformadas, dentes<br />

traumatizados e quantia de movimentação tem sido apontados<br />

como fatores de risco !<br />

A presença de fatores de<br />

risco não predispõe a<br />

reabsorção após 6 meses<br />

de tratamento ativo.<br />

Após 6 meses de tratamento ativo<br />

apenas 4% da amostra evidencia<br />

níveis clínicos significantes de<br />

reabsorção radicular !<br />

Makedonas et al (2011)


A maior<br />

probabilidade<br />

de<br />

reabsorção<br />

acontece nas<br />

superfícies<br />

proximais !<br />

<strong>De</strong>ntes sem nenhuma força ortodôntica<br />

apresentam menores lacunas de reabsorção<br />

que os dentes tratados ortodonticamente !<br />

Após 12 meses a m<strong>é</strong>dia de reabsorção <strong>é</strong><br />

de 0,9% do volume total de raiz !<br />

Wierzbicki et al (2009)


Qual o tratamento para as reabsorções radiculares<br />

externas ?<br />

Calma...


Qual o tratamento para as reabsorções radiculares<br />

externas ?<br />

“Our results confirm that<br />

endodontic treatment is a<br />

preventive factor for apical root<br />

resorption”.<br />

Mirabella & Artun (1995)


Qual o tratamento para as reabsorções radiculares<br />

externas ?<br />

“If root resorption is found, the literature<br />

supports an inactive phase of 4 to 6 months before<br />

the resumption of treatment. In extreme cases,<br />

treatment must be halted; appliances must be<br />

removed, and a surgical or prosthetic treatment<br />

plan must be adopted”.<br />

16/04/93<br />

Sameshima & Sinclair (2001)


Qual o tratamento para as reabsorções radiculares<br />

externas ?<br />

“Root resorption rarely results in<br />

significant morbidity after<br />

orthodontic therapy, and the<br />

resorptive process ceases with the<br />

removal of active forces”.<br />

21/03/94<br />

Sameshima & Sinclair (2001)


Qual o tratamento para as reabsorções radiculares<br />

externas ?<br />

“After 16 weeks of<br />

passive retention after<br />

the application of 2<br />

weeks of heavy (50 g)<br />

orthodontic force,<br />

62.5% to 69.5% of the<br />

resorption craters were<br />

repaired”.<br />

22/03/95<br />

Gonzales et al (2010)


Qual o tratamento para as reabsorções radiculares<br />

externas ?<br />

The time span between each<br />

orthodontic adjustment might allow<br />

for healing to occur. Frequent<br />

reactivation of the orthodontic<br />

appliances, causing reestablishment<br />

of new or additional mechanical<br />

loading before the repair process,<br />

overcomes the resorption process<br />

and might cause severe root<br />

resorption.<br />

16/04/96<br />

Gonzales et al (2010)


Qual o tratamento para as reabsorções radiculares<br />

externas ?<br />

23/10/96<br />

“Currently, there is no<br />

consistent evidence<br />

regarding the long-term<br />

stability of teeth with severe<br />

root resorption”.<br />

“In this context, an important factor in the case presented<br />

here is the fact that the patient reported healthy oral<br />

hygiene habits over the years and frequent visits to a dentist<br />

for prophylactic procedures”.<br />

Marques et al (2009)


Qual o tratamento para as reabsorções radiculares<br />

externas ?<br />

Another significant aspect<br />

as the magnitude of root<br />

resorption could<br />

compromise mastication<br />

function and efficiency<br />

with foods of a harder<br />

consistency.<br />

20/11/06<br />

Marques et al (2009)


Qual o tratamento para as reabsorções radiculares<br />

externas ?<br />

Marques et al (2009)

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