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Centro Biotecnológico avança na cidade de Beja - Correio Alentejo

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P.02 REGIÃO<br />

José Sócrates<br />

visitou<br />

Canhestros<br />

Suplemento<br />

“Alqueva<br />

& Regadio”<br />

JORNAL SEMANÁRIO REGIONAL EDITADO EM BEJA E DISTRIBUÍDO NO BAIXO ALENTEJO<br />

semanário regio<strong>na</strong>l // ÀS SEXTAS // 2006.06.30<br />

Anjos actuam<br />

sábado em<br />

Castro Ver<strong>de</strong><br />

Investimento. Inovação e formação <strong>de</strong> quadros vão ser as gran<strong>de</strong>s apostas da estrutura<br />

<strong>Centro</strong> <strong>Biotecnológico</strong><br />

<strong>avança</strong> <strong>na</strong> <strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Beja</strong><br />

REGIÃO p.04 Ambiente p.05 Cultura<br />

p.16 Acessibilida<strong>de</strong>s<br />

Câmara <strong>de</strong> Moura<br />

celebra protocolo<br />

com Direcção Florestal<br />

Câmara <strong>de</strong> <strong>Beja</strong><br />

suspen<strong>de</strong> Além Rock<br />

e <strong>Beja</strong>lter<strong>na</strong>tiva<br />

DESTAQUE P.24 CULTURA<br />

DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 1 // N 15 // € 0,70 [IVA INCLUÍDO]<br />

Projecto i<strong>de</strong>alizado por João Lopes Ribeiro vai ser impulsio<strong>na</strong>do mediante a criação <strong>de</strong> uma associação científi<br />

ca e técnica sem fi ns lucrativos e <strong>de</strong>verá representar um investimento <strong>na</strong> or<strong>de</strong>m dos três milhões <strong>de</strong> euros.<br />

Economia<br />

Priorida<strong>de</strong><br />

ao <strong>Alentejo</strong><br />

A Agência Portuguesa para<br />

a Investimento tem todo o<br />

<strong>Alentejo</strong> como “priorida<strong>de</strong><br />

regio<strong>na</strong>l”. A garantia foi <strong>de</strong>ixada<br />

em <strong>Beja</strong> pelo presi<strong>de</strong>nte<br />

da agência, Basílio Horta. Alqueva,<br />

Turismo, porto <strong>de</strong> Sines<br />

e indústria extractiva são “os<br />

pilares do <strong>de</strong>senvolvimento”.<br />

P. 10 | DINHEIRO & NEGÓCIOS<br />

Aeroporto <strong>de</strong> <strong>Beja</strong><br />

CEMFA aprova<br />

projecto<br />

O Chefe do Estado-Maior da<br />

Força Aérea garante ao “CA”<br />

que a activida<strong>de</strong> do futuro aeroporto<br />

<strong>de</strong> <strong>Beja</strong> “não vai colidir”<br />

com o cumprimento da<br />

missão da Força Aérea (FAP)<br />

<strong>na</strong> Base Aérea 11 e sublinha<br />

o “excelente relacio<strong>na</strong>mento”<br />

mantido com a EDAB.<br />

P. 04 | REGIÃO<br />

pub.<br />

284 602 175<br />

ALJUSTREL<br />

Exercício militar<br />

termi<strong>na</strong> em <strong>Beja</strong><br />

“Rotas sem Barreiras”<br />

<strong>avança</strong>m no<br />

Baixo <strong>Alentejo</strong><br />

Mil e quinhentos militares dos exércitos português e espanhol <strong>de</strong>sfi lam sexta-feira,<br />

30, pelas ruas <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, para assi<strong>na</strong>lar o fi m do exercício militar que<br />

esta sema<strong>na</strong> <strong>de</strong>correu no distrito para preparar as forças portuguesas que<br />

<strong>de</strong>verão partir para o Kosovo e Afeganistão em Setembro. O <strong>de</strong>sfi le, que vai<br />

<strong>de</strong>correr entre as 10h e as 12h, <strong>de</strong>verá partir do Parque <strong>de</strong> Feiras e Exposições<br />

<strong>de</strong> <strong>Beja</strong>. Com o nome <strong>de</strong> código “Apolo 06”, o exercício começou no dia 23 e<br />

teve como “teatros” <strong>de</strong> operações os concelhos <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, Castro Ver<strong>de</strong> e Mértola.<br />

P. 02 | REGIÃO<br />

p.17 Contrafactos<br />

Manuel Camacho<br />

fala sobre projecto<br />

da água em alta<br />

p.19 Desporto<br />

Ourique DC<br />

procura<br />

reabilitação<br />

JOSÉ TOMÉ MÁXIMO


sexta-feira<br />

2006.06.30<br />

02<br />

CAMPOS DE FÉRIAS EM NOUDAR<br />

Estão abertas as inscrições para a<br />

iniciativa “Férias em Noudar”, que<br />

se vai realizar <strong>de</strong> 23 a 28 <strong>de</strong> Julho<br />

no Parque <strong>de</strong> Natureza <strong>de</strong> Noudar,<br />

Barrancos, proprieda<strong>de</strong> da EDIA.<br />

REGIÃO BAIXO ALENTEJO<br />

ALJUSTREL ALMODÔVAR ALVITO BARRANCOS BEJA CASTRO VERDE CUBA FERREIRA DO ALENTEJO MÉRTOLA MOURA ODEMIRA OURIQUE SERPA VIDIGUEIRA<br />

“[Cebal será] Factor constante<br />

<strong>de</strong> inovação e formação <strong>de</strong><br />

quadros”.<br />

João Lopes Ribeiro<br />

Professor Aposentado<br />

Tecnologia. Primeiro-ministro assistiu em Canhestros à ligação da última central telefónica da PT<br />

Banda larga já<br />

cobre todo o país<br />

José Sócrates visitou<br />

Canhestros e assistiu à<br />

cerimónia <strong>de</strong> ligação<br />

da última central telefónica<br />

da PT em banda<br />

larga.<br />

Portugal é agora<br />

um dos cinco países da<br />

União Europeia que tem<br />

todo o território coberto<br />

com acesso à Internet<br />

em banda larga.<br />

Oprimeiro-ministro José<br />

Sócrates afirmou <strong>na</strong> segunda-feira,<br />

26, que Portugal<br />

entrou no clube restrito<br />

dos países europeus que têm<br />

cobertura <strong>de</strong> Internet em banda<br />

larga, com a ligação da última<br />

central telefónica em Canhestros,<br />

no concelho <strong>de</strong> Ferreira do<br />

<strong>Alentejo</strong>.<br />

“Portugal ficou hoje [N.d.r.:<br />

segunda-feira, 26] a pertencer<br />

ao restrito clube dos cinco países<br />

europeus que têm todo o seu<br />

território coberto com acesso <strong>de</strong><br />

Internet em banda larga e que<br />

oferecem os preços mais baixos”,<br />

afirmou.<br />

“Foi um passo muito impor-<br />

tante para o crescimento e <strong>de</strong>senvolvimento<br />

económico e tecnológico<br />

do país”, disse.<br />

O primeiro-ministro falava<br />

em Canhestros, no concelho <strong>de</strong><br />

Ferreira do <strong>Alentejo</strong>, durante a<br />

cerimónia <strong>de</strong> ligação da última<br />

central telefónica da Portugal Telecom<br />

(PT) em banda larga.<br />

Acompanhado pelo ministro<br />

das Obras Públicas, Transportes e<br />

Comunicações, Mário Lino, José<br />

Sócrates <strong>de</strong>stacou que, a partir<br />

<strong>de</strong> agora, esta “infra-estrutura<br />

<strong>de</strong>cisiva” permite que, em qualquer<br />

ponto do país, “qualquer<br />

cidadão possa ace<strong>de</strong>r à Internet<br />

em banda larga”. No domínio da<br />

banda larga, sublinhou o Chefe<br />

do Governo, Portugal está “entre<br />

os países que estão mais à frente”.<br />

“Somos dos poucos países que<br />

têm todo o seu território coberto<br />

e todas as escolas públicas ligadas<br />

à Internet através <strong>de</strong> banda larga<br />

e, ao mesmo tempo, somos um<br />

dos países europeus que oferece<br />

os preços <strong>de</strong> acesso mais baratos<br />

e as condições <strong>de</strong> velo<strong>cida<strong>de</strong></strong> mais<br />

atractivas”, frisou.<br />

Durante a cerimónia, foram<br />

apresentados alguns dados sobre<br />

a Internet <strong>de</strong> banda larga, tendo<br />

sido referido que, entre o primeiro<br />

trimestre <strong>de</strong> 2005 e o primeiro<br />

trimestre <strong>de</strong>ste ano, “o número <strong>de</strong><br />

clientes <strong>de</strong> banda larga subiu cerca<br />

<strong>de</strong> 40 por cento”.<br />

Uma evolução que, segundo<br />

Sócrates, é “muito significativa” e<br />

representa “um dos crescimentos<br />

mais altos verificados entre os países<br />

mais <strong>de</strong>senvolvidos”.<br />

Quanto à taxa <strong>de</strong> penetração<br />

(relação entre o número <strong>de</strong> clientes<br />

<strong>de</strong> Banda Larga em função do<br />

total da população), no mesmo<br />

período, “subiu <strong>de</strong> nove para 12,5<br />

%”, realçou José Sócrates. “É uma<br />

progressão muito significativa e<br />

que colocou Portugal ligeiramente<br />

acima da média europeia”, acrescentou<br />

o primeiro-ministro.<br />

No “pelotão da frente”. Na ocasião,<br />

o presi<strong>de</strong>nte da PT, Henrique<br />

Gra<strong>na</strong><strong>de</strong>iro, garantiu que Portugal<br />

está hoje no “pelotão da frente”<br />

dos países europeus com cobertura<br />

total <strong>de</strong> ligação à Internet <strong>de</strong><br />

banda larga e com os preços mais<br />

acessíveis.<br />

“A partir <strong>de</strong> hoje [N.d.r.: segunda-feira,<br />

26], com a totalida<strong>de</strong> das<br />

centrais PT dotadas <strong>de</strong> banda larga<br />

e com uma oferta <strong>de</strong> referência<br />

<strong>de</strong> quatro megabits por segundo<br />

(Mbps) acessível a 99 % da população,<br />

Portugal está no pelotão da<br />

frente dos três países da União Europeia<br />

que dispõem <strong>de</strong> cobertura<br />

total” daquela tecnologia, sublinhou<br />

o responsável.<br />

“Portugal está também no pelotão<br />

da frente dos cinco países que<br />

oferecem o preço mais acessível” à<br />

Internet <strong>de</strong> banda larga, sublinhou<br />

também Henrique Gra<strong>na</strong><strong>de</strong>iro.<br />

A título <strong>de</strong> comparação, o responsável<br />

da PT, referiu-se aos preços<br />

praticados em Espanha, para<br />

afiançar que, em Portugal, esse<br />

acesso “é duas vezes e meia mais<br />

barato”.<br />

FEIRA DE TURISMO EM BEJA<br />

O Parque <strong>de</strong> Feiras e Exposições <strong>de</strong><br />

<strong>Beja</strong> recebe <strong>de</strong> 21 a 24 <strong>de</strong> Setembro<br />

a primeira edição da Fertur<br />

- Feira <strong>de</strong> Turismo Activo. A organização<br />

é da Campo dos Media.<br />

<strong>Alentejo</strong> Litoral<br />

Municípios<br />

criam centro<br />

<strong>de</strong> dados<br />

<strong>na</strong> Internet<br />

O <strong>Alentejo</strong> Litoral vai dispor<br />

<strong>de</strong> um <strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Dados <strong>na</strong><br />

Internet, num projecto <strong>de</strong> um<br />

milhão <strong>de</strong> euros <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>do a<br />

promover aquela região junto<br />

dos ciber<strong>na</strong>utas, segundo<br />

revelaram os seus promotores.<br />

O novo <strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Dados<br />

vai alojar um portal para<br />

promover a região do Litoral<br />

Alentejano, que envolve os<br />

concelhos <strong>de</strong> Alcácer do Sal,<br />

Grândola, Santiago do Cacém,<br />

Sines e O<strong>de</strong>mira.<br />

O projecto está a ser <strong>de</strong>senvolvido<br />

pela Regi – Planeamento<br />

e Desenvolvimento<br />

Regio<strong>na</strong>l, uma empresa intermunicipal<br />

se<strong>de</strong>ada em Sines e<br />

criada em Março <strong>de</strong> 2005 pela<br />

Associação <strong>de</strong> Municípios do<br />

Litoral Alentejano.<br />

“O <strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Dados Regio<strong>na</strong>l<br />

vai alojar <strong>na</strong> Internet,<br />

além dos sítios das cinco autarquias,<br />

o Portal Regio<strong>na</strong>l<br />

do <strong>Alentejo</strong> Litoral e outras<br />

pági<strong>na</strong>s temáticas”, explicou<br />

à Agência Lusa A<strong>na</strong> Massano,<br />

administradora executiva da<br />

Regi, empresa que está a executar<br />

o projecto Região Digital<br />

do Litoral Alentejano.<br />

Segundo a responsável, o<br />

projecto, actualmente em fase<br />

<strong>de</strong> adjudicação, <strong>de</strong>verá entrar<br />

em funcio<strong>na</strong>mento no último<br />

trimestre <strong>de</strong>ste ano e terá se<strong>de</strong><br />

em Grândola. Além <strong>de</strong> reforçar<br />

a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> da região através<br />

da uniformização das pági<strong>na</strong>s<br />

da Internet dos cinco municípios,<br />

o projecto, segundo A<strong>na</strong><br />

Massano, po<strong>de</strong>rá “funcio<strong>na</strong>r<br />

como uma ‘alavanca’ para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do Litoral<br />

Alentejano”.<br />

“Além <strong>de</strong> agregar projectos,<br />

o <strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Dados funcio<strong>na</strong>rá<br />

como um catalisador para o<br />

surgimento <strong>de</strong> outros, agilizando<br />

a economia regio<strong>na</strong>l e<br />

contribuindo para a consolidação<br />

da imagem e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

territoriais do <strong>Alentejo</strong> Litoral”,<br />

vincou.<br />

Entre as vantagens do projecto,<br />

a responsável indicou<br />

ainda a competitivida<strong>de</strong> tecnológica<br />

e económica e a publicação<br />

<strong>de</strong> websites e outras<br />

activida<strong>de</strong>s junto dos agentes<br />

regio<strong>na</strong>is.<br />

O <strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Dados Regio<strong>na</strong>l<br />

está integrado no projecto<br />

“Cida<strong>de</strong>s e Regiões Digitais”,<br />

fi <strong>na</strong>nciado pelo Programa<br />

Operacio<strong>na</strong>l da Socieda<strong>de</strong> da<br />

Informação.


Exército. Exercício militar <strong>de</strong>correu ao longo da sema<strong>na</strong> em três concelhos do distrito<br />

“Apolo 06” chega ao fi m<br />

“Apolo 06” envolveu 1400 militares portugueses e uma cente<strong>na</strong> <strong>de</strong> pára-quedistas espanhóis<br />

Exercício serviu para<br />

preparar os militares<br />

que partirem em Setembro<br />

para o Kosovo<br />

e Afeganistão”.<br />

Mil e quinhentos militares dos exércitos<br />

português e espanhol <strong>de</strong>sfi lam<br />

sexta-feira, 30, pelas ruas <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>,<br />

para assi<strong>na</strong>lar o fi m do exercício militar<br />

que esta sema<strong>na</strong> <strong>de</strong>correu no<br />

distrito para preparar as forças portuguesas<br />

que <strong>de</strong>verão partir para o Kosovo<br />

e Afeganistão em Setembro.<br />

Em <strong>de</strong>clarações ao “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>”,<br />

o General Lima Pinto, Comandante<br />

da BrigRR, explicou que o <strong>de</strong>sfi<br />

le preten<strong>de</strong> “home<strong>na</strong>gear a <strong>cida<strong>de</strong></strong>,<br />

agra<strong>de</strong>cendo a forma como recebeu<br />

os militares”.<br />

O <strong>de</strong>sfi le, que vai <strong>de</strong>correr entre<br />

as 10h e as 12h00, <strong>de</strong>verá partir do<br />

Parque <strong>de</strong> Feiras e Exposições <strong>de</strong><br />

<strong>Beja</strong>, passando pela zo<strong>na</strong> da Pisci<strong>na</strong><br />

Municipal, on<strong>de</strong> irá realizar-se uma<br />

peque<strong>na</strong> cerimónia militar, seguindo<br />

pela zo<strong>na</strong> central até termi<strong>na</strong>r junto<br />

ao Parque da Cida<strong>de</strong>.<br />

Com o nome <strong>de</strong> código “Apolo 06”,<br />

o exercício, que começou no dia 23<br />

e teve como “teatros” <strong>de</strong> operações<br />

os concelhos <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, Castro Ver<strong>de</strong> e<br />

Mértola, envolveu 1400 militares da<br />

Brigada <strong>de</strong> Reacção Rápida (BrigRR)<br />

do Exército Português e 100 da Briga-<br />

Corte. Erro da PT <strong>de</strong>ixou corporação incontactável durante quase um dia<br />

Bombeiros <strong>de</strong> Castro sem telefone<br />

Um erro técnico levou a Portugal Telecom<br />

(PT) a cortar in<strong>de</strong>vidamente o<br />

telefone aos Bombeiros Voluntários<br />

<strong>de</strong> Castro Ver<strong>de</strong> (BVCV), <strong>de</strong>ixando a<br />

corporação incontactável e incomunicável<br />

durante quase 12 horas.<br />

Tudo aconteceu porque a PT, dando<br />

resposta ao pedido <strong>de</strong> uma cliente<br />

sua, <strong>de</strong>u início ao processo <strong>de</strong> cessação<br />

temporária do serviço telefónico<br />

<strong>de</strong>sta. Foi então que surgiu o erro,<br />

pois como o número da cliente ape<strong>na</strong>s<br />

diferia do dos BVCV no indicativo,<br />

o técnico da PT acabou por trocar<br />

o indicativo correcto pelo <strong>de</strong> Castro<br />

Ver<strong>de</strong> (286), <strong>de</strong>ixando a corporação<br />

sem telefones.<br />

A situação, insólita, é, <strong>na</strong> opinião<br />

do presi<strong>de</strong>nte da Associação Humanitária<br />

dos BVCV, “simplesmente lamentável”.<br />

“Estivemos um dia inteiro<br />

da Pára-quedista (BRIPAC) do Exército<br />

Espanhol.<br />

Segundo o comandante, o exercício,<br />

além <strong>de</strong> testar os operacio<strong>na</strong>is<br />

da BrigRR, serviu para “preparar os<br />

militares das formações que <strong>de</strong>verão<br />

partir, em Setembro, para o Kosovo e<br />

Afeganistão”.<br />

O contingente que <strong>de</strong>verá partir<br />

para o Kosovo inclui 300 militares<br />

do 1º Batalhão <strong>de</strong> Pára-quedistas<br />

do Regimento <strong>de</strong> Infantaria nº 15<br />

(Tomar) e, para o Afeganistão, partem<br />

150 militares da Companhia do<br />

2º Batalhão <strong>de</strong> Pára-quedistas <strong>de</strong> S.<br />

Jacinto.<br />

“Foi o último exercício <strong>de</strong> aprontamento<br />

que permitiu avaliar a capa<strong>cida<strong>de</strong></strong><br />

das duas formações para <strong>de</strong>sempenhar<br />

o seu papel <strong>na</strong>queles dois<br />

teatros <strong>de</strong> operações”, acrescentou.<br />

Com um efectivo <strong>de</strong> 3000 militares,<br />

a BrigRR, que inclui todas as<br />

tropas <strong>de</strong> elite do Exército (páraquedistas,<br />

comandos e operações<br />

especiais), é uma das três brigadas<br />

do Exército Português e está vocacio<strong>na</strong>da<br />

para respon<strong>de</strong>r rapidamente<br />

a “curtos avisos” <strong>de</strong> participação<br />

em situações <strong>de</strong> crise ou <strong>de</strong> guerra<br />

em que Portugal esteja envolvido no<br />

âmbito da política exter<strong>na</strong>.<br />

A escolha da região <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> para<br />

realizar o “Apolo 06”, segundo Lima<br />

Pinto, surgiu <strong>na</strong> sequência da política<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>scentralização das acções<br />

das Forças Armadas Portuguesas<br />

por todo o território português.<br />

sem telefones, o que é complicadíssimo<br />

numa instituição daquelas”, vinca<br />

ao “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>” Aníbal Coelho<br />

Nobre.<br />

Admitindo que “não há ninguém<br />

que não possa errar”, o presi<strong>de</strong>nte<br />

dos BVCV critica ainda a <strong>de</strong>mora da<br />

PT em reparar o erro <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> o ter<br />

<strong>de</strong>tectado. “Percebo perfeitamente<br />

que qualquer pessoa possa errar.<br />

Mas a partir do momento em que é<br />

certifi cada a <strong>de</strong>fi ciência, o telefone<br />

<strong>de</strong>via ser imediatamente ligado e não<br />

estarmos à espera do processo normal<br />

para fazer a ligação daquilo ao<br />

fi m <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> horas. A partir do<br />

momento em que foi <strong>de</strong>tectada a <strong>de</strong>fi<br />

ciência, os telefones tinham <strong>de</strong> ser<br />

ligados e mais <strong>na</strong>da”, sublinha com<br />

veemência.<br />

Adianta ainda Aníbal Coelho No-<br />

REGIÃO BAIXO ALENTEJO 03<br />

A facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recriar <strong>na</strong> região<br />

cenários e situações próximas dos<br />

teatros <strong>de</strong> operações, que os militares<br />

vão enfrentar no Kosovo e no<br />

Afeganistão, a partir <strong>de</strong> Setembro,<br />

também <strong>de</strong>terminou a escolha.<br />

“Com a cooperação das autarquias<br />

e autorida<strong>de</strong>s locais conseguimos<br />

criar cenários que permitiram<br />

aos militares encontrar, já com algum<br />

realismo, as condições que vão<br />

enfrentar no Kosovo e no Afeganistão”,<br />

precisou.<br />

O exercício, que <strong>de</strong>correu num<br />

arquipélago fi ctício com várias<br />

ilhas, incluiu várias simulações <strong>de</strong><br />

operações <strong>de</strong> apoio à paz.<br />

O “apogeu” do “Apolo 06”, presidido<br />

pelo Chefe do Estado-Maior<br />

do Exército, General Valença Pinto,<br />

<strong>de</strong>correu <strong>na</strong> manhã <strong>de</strong> quarta-feira,<br />

28, nos “céus” do Monte <strong>de</strong> Linhares,<br />

próximo da Barragem dos<br />

Grous (<strong>Beja</strong>), com saltos tácticos <strong>de</strong><br />

500 pára-quedistas.<br />

Além dos exercícios militares do<br />

“Apolo 06”, o Exército realizou ainda<br />

um conjunto <strong>de</strong> acções que envolveram<br />

a população civil <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> e<br />

que serviram para divulgar o trabalho<br />

e a missão das Forças Armadas<br />

Portuguesas.<br />

Durante toda a sema<strong>na</strong>, o Parque<br />

da Cida<strong>de</strong> foi “palco” <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações<br />

<strong>de</strong> equipas <strong>de</strong> cães <strong>de</strong> guerra,<br />

voos estáticos em balão <strong>de</strong> ar quente,<br />

actuações da Fanfarra da BrigRR<br />

e <strong>de</strong> outras acções <strong>de</strong> promoção.<br />

bre que o caso, além <strong>de</strong> caricato, podia<br />

ter acarretado fortes danos para<br />

os BVCV. “Mais do que os monetários,<br />

o prejuízo maior seria se alguém<br />

pedisse socorro e a gente, por <strong>de</strong>sconhecimento<br />

e por estarmos incontactáveis,<br />

não pudéssemos chegar<br />

lá. Até podia ter falecido uma pessoa<br />

ou ter havido um problema grave por<br />

falta <strong>de</strong> comunicações”, observa.<br />

A questão vai agora ser <strong>de</strong>batida<br />

<strong>na</strong> próxima reunião <strong>de</strong> direcção dos<br />

BVCV, no sentido <strong>de</strong> serem <strong>de</strong>cididas<br />

as medidas a tomar pela corporação.<br />

“Alguém terá <strong>de</strong> assumir as responsabilida<strong>de</strong>s<br />

disto”, garante Aníbal Coelho<br />

Nobre, referindo <strong>de</strong> seguida que<br />

a PT ainda “não disse <strong>na</strong>da” aos responsáveis<br />

pela instituição. “Mandaram<br />

lá o técnico e mais <strong>na</strong>da. Até hoje<br />

não nos disseram <strong>na</strong>da”, conclui.<br />

O<strong>de</strong>mira<br />

<strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

“livre” <strong>de</strong> papéis<br />

Castro Ver<strong>de</strong><br />

Câmara Municipal<br />

celebra protocolo<br />

A Câmara Municipal <strong>de</strong> Castro<br />

Ver<strong>de</strong>, a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong><br />

Santa Bárbara <strong>de</strong> Padrões e a<br />

Associação <strong>de</strong> Cante Alentejano<br />

Os Cardadores vão assi<strong>na</strong>r<br />

um protocolo <strong>de</strong> cooperação. O<br />

objectivo do acordo passa por<br />

“<strong>de</strong>senvolver um conjunto <strong>de</strong><br />

acções no campo da tradição”.<br />

Nesse sentido, o protocolo a<br />

assi<strong>na</strong>r vai contemplar o apoio<br />

à activida<strong>de</strong> dos grupos corais<br />

que a associação di<strong>na</strong>miza - Os<br />

Cardadores da Sete, As Papoilas<br />

do Corvo e o “Grupo Violas<br />

Campaniças -, assim como activida<strong>de</strong>s<br />

no campo da construção<br />

e toque da Viola Campaniça<br />

ou acções variadas junto <strong>de</strong><br />

“diferentes públicos” que visem<br />

“a preservação e afi rmação da<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>”.<br />

Moura<br />

sexta-feira<br />

2006.06.30<br />

Os <strong>Centro</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> O<strong>de</strong>mira e Portalegre, juntamente com o<br />

Hospital <strong>de</strong> Chaves, vão estar até ao fi <strong>na</strong>l do ano totalmente informatizados,<br />

tor<strong>na</strong>ndo-se <strong>de</strong>sse modo as primeiras unida<strong>de</strong>s públicas<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> livres <strong>de</strong> papel.<br />

Trata-se do projecto-piloto “Alert paper free” (livre <strong>de</strong> papel), em<br />

que toda a informação clínica passa a circular via digital, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a triagem,<br />

até à prescrição <strong>de</strong> exames e meios complementares <strong>de</strong> diagnóstico.<br />

Os <strong>Centro</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> O<strong>de</strong>mira e Portalegre são os primeiros do<br />

país “paper free” (livres <strong>de</strong> papel) até ao fi <strong>na</strong>l do ano. Em <strong>de</strong>clarações<br />

à Agência Lusa, Conceição Margalho, da Administração Regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong> do <strong>Alentejo</strong>, revelou que o projecto <strong>de</strong> “informatização global”<br />

<strong>de</strong>stes centros <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> está a <strong>de</strong>correr há mais <strong>de</strong> um ano e será alargado<br />

a outras unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, se for bem sucedido.<br />

Mértola<br />

Autarquia apresenta<br />

Plano <strong>de</strong> Acção<br />

A Câmara Municipal <strong>de</strong> Moura<br />

está a proce<strong>de</strong>r à apresentação<br />

do Plano <strong>de</strong> Acção elaborado no<br />

âmbito da Agenda 21 Local em<br />

todas as freguesias do concelho.<br />

Depois <strong>de</strong> Póvoa <strong>de</strong> S. Miguel,<br />

Amareleja, Santo Amador<br />

e Safara, autarquia apresenta o<br />

plano em Santo Aleixo da Restauração<br />

(18h30) e Sobral da<br />

Adiça (21h) <strong>na</strong> segunda-feira,<br />

3 <strong>de</strong> Julho, em Moura <strong>na</strong> terça,<br />

4, às 18h <strong>na</strong> Sala <strong>de</strong> Sessões da<br />

Câmara Municipal.<br />

O Plano <strong>de</strong> Acção contém<br />

“uma proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

global para o concelho<br />

<strong>de</strong> Moura e foi elaborado a<br />

partir da i<strong>de</strong>ntifi cação <strong>de</strong> eixos<br />

estratégicos em áreas como<br />

Energia, Turismo, Ambiente e<br />

Agro-Florestal”.<br />

Casa do Mineiro i<strong>na</strong>ugurada<br />

<strong>na</strong> Mi<strong>na</strong> <strong>de</strong> São Domingos<br />

A Câmara <strong>de</strong> Mértola e a Fundação Serrão Martins i<strong>na</strong>uguraram no<br />

início da sema<strong>na</strong>, 26, o espaço museológico “Casa do Mineiro - <strong>Centro</strong><br />

<strong>de</strong> Documentação”. A recuperação e musealização <strong>de</strong>ste espaço vai <strong>de</strong><br />

encontro à intenção da autarquia <strong>de</strong> revitalizar a Mi<strong>na</strong> <strong>de</strong> São Domingos<br />

através da “reconstrução e dignifi cação da al<strong>de</strong>ia mineira, das suas<br />

gentes e das suas memórias”.<br />

O espaço da “Casa do Mineiro”, fi <strong>na</strong>nciado no âmbito do programa<br />

Interreg III vai colocar à disposição dos seus visitantes dois distintos,<br />

mas complementares, equipamentos. O primeiro, o Quarto do Mineiro,<br />

preten<strong>de</strong> “mostrar a realida<strong>de</strong> física do espaço <strong>de</strong> vivência <strong>de</strong> uma família<br />

mineira”, em que quatro, cinco ou mais pessoas tinham <strong>de</strong> viver em<br />

ape<strong>na</strong>s 16 m2. O segundo, um <strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Documentação, vai procurar<br />

“ser um espaço <strong>de</strong> recolha, arquivo, estudo e tratamento <strong>de</strong> todo o tipo<br />

<strong>de</strong> documentação (fotográfi ca, documental, material) que a comunida<strong>de</strong><br />

mineira queira disponibilizar pare ajudar a construir e dignifi car o<br />

que resta da memória dos 150 anos <strong>de</strong> História do complexo industrial<br />

da Mi<strong>na</strong> <strong>de</strong> São Domingos”.


sexta-feira<br />

2006.06.30 04 REGIÃO BAIXO ALENTEJO<br />

Força Aérea. Chefe do Estado-Maior sublinha “excelente relacio<strong>na</strong>mento” com EDAB<br />

Aeroporto e Base Aérea<br />

não são incompatíveis<br />

General Manuel Taveira Martins garante empenho<br />

e cooperação da Força Aérea Portuguesa<br />

no projecto do aeroporto <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>.<br />

Efectivo <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 750 pessoas da Base Aérea<br />

11 contribui também para a “prosperida<strong>de</strong>”<br />

da região <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>.<br />

CARLOS PINTO<br />

O Chefe do Estado-Maior da Força<br />

Aérea (CEMFA) garante que a<br />

activida<strong>de</strong> do futuro aeroporto<br />

<strong>de</strong> <strong>Beja</strong> “não vai colidir” com o<br />

cumprimento da missão da Força<br />

Aérea (FAP) <strong>na</strong> Base Aérea 11<br />

(BA 11) e sublinha o “excelente<br />

relacio<strong>na</strong>mento” mantido com<br />

a administração da Empresa <strong>de</strong><br />

Desenvolvimento do Aeroporto<br />

<strong>de</strong> <strong>Beja</strong> (EDAB) <strong>na</strong> execução do<br />

projecto.<br />

Em entrevista ao “<strong>Correio</strong><br />

<strong>Alentejo</strong>”, o General Manuel Taveira<br />

Martins, que foi comandante<br />

da BA 11 entre Novembro<br />

<strong>de</strong> 1989 e Junho <strong>de</strong> 1992, explica<br />

que “estão <strong>de</strong>finidas as infra-estruturas<br />

<strong>de</strong> utilização comum,<br />

cabendo à FAP o controle <strong>de</strong> tráfego<br />

aéreo e o serviço <strong>de</strong> assistência<br />

e socorro”.<br />

“Haverá também placas próprias<br />

para estacio<strong>na</strong>mento das<br />

aero<strong>na</strong>ves civis e o escoamento<br />

do tráfego será feito segundo<br />

as normas em vigor, <strong>de</strong> modo a<br />

salvaguardar o cumprimento da<br />

missão da FAP e as activida<strong>de</strong>s<br />

da parte civil”, acrescenta.<br />

Negando qualquer tipo <strong>de</strong><br />

oposição por parte da FAP à criação<br />

<strong>de</strong> um aeroporto civil em<br />

<strong>Beja</strong>, o general Taveira Martins<br />

General Taveira Martins vinca “excelente relacio<strong>na</strong>mento” com EDAB<br />

Moura. Documento vai ser assi<strong>na</strong>do segunda-feira, 3 <strong>de</strong> Julho, no âmbito <strong>de</strong> um seminário sobre <strong>de</strong>sertifi cação<br />

Câmara Municipal celebra protocolo<br />

com Direcção Geral dos Recursos Florestais<br />

A Câmara <strong>de</strong> Moura celebra <strong>na</strong><br />

segunda-feira, 3 <strong>de</strong> Julho, um protocolo<br />

com a Direcção Geral dos<br />

Recursos Florestais/ Circunscrição<br />

Florestal do Sul (DGRF). O documento<br />

vai ser assi<strong>na</strong>do durante<br />

o seminário “Novas Tecnologias<br />

para a Observação e o Controlo<br />

do Fenómeno da Desertificação”,<br />

que se realizará no Cine-Teatro<br />

Carida<strong>de</strong>, a partir das 10h.<br />

“Transformar a Herda<strong>de</strong> da<br />

Contenda num pólo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento,<br />

criando condições<br />

para que esta seja um instrumento<br />

ao serviço da população,<br />

potenciando as suas valências<br />

vinca a “abertura e colaboração”<br />

da FAP “relativamente ao projecto<br />

da EDAB, dada a sua “importância”<br />

para o “<strong>de</strong>senvolvimento<br />

da região”. Nesse sentido, observa,<br />

há a <strong>de</strong>stacar o “excelente<br />

relacio<strong>na</strong>mento com a administração<br />

da EDAB, para que o<br />

termi<strong>na</strong>l civil da BA 11 seja uma<br />

realida<strong>de</strong>”.<br />

Contribuir “para a prosperida<strong>de</strong><br />

da região”. Há muito se<strong>de</strong>ada <strong>na</strong><br />

região, a BA 11 representa hoje<br />

um forte contributo “para a prosperida<strong>de</strong><br />

da região”. É essa, pelo<br />

menos, a opinião do CEMFA,<br />

escudada no facto da unida<strong>de</strong><br />

militar contar com um efectivo<br />

a rondar as 750 pessoas, “entre<br />

militares e civis”.<br />

“Na <strong>cida<strong>de</strong></strong> e <strong>na</strong> região, para<br />

além dos funcionários daqui<br />

oriundos, vivem cerca <strong>de</strong> 200 militares<br />

com as suas famílias que<br />

contribuem para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da activida<strong>de</strong> económica,<br />

nomeadamente <strong>na</strong> área do comércio<br />

e restauração, dando assim<br />

também um contributo para<br />

a prosperida<strong>de</strong> da região”, frisa o<br />

General Manuel Taveira Martins.<br />

Acrescenta ainda o CEMFA<br />

que a maioria das aquisições<br />

para a BA 11 “são feitas, preferencialmente,<br />

no mercado local”,<br />

e<strong>na</strong>ltecendo <strong>de</strong> seguida a “estreita<br />

ligação” entre o Comando da<br />

BA 11 e as entida<strong>de</strong>s locais.<br />

ambientais, culturais, pedagógicas,<br />

recreativas e turísticas” é o<br />

objectivo do protocolo, que visa<br />

igualmente garantir “a gestão<br />

conjunta daquele perímetro florestal”,<br />

o que será feito tendo por<br />

base o Plano <strong>de</strong> Or<strong>de</strong><strong>na</strong>mento e<br />

Gestão da Contenda, no respeito<br />

pelos regimes florestal e do or<strong>de</strong><strong>na</strong>mento<br />

cinegético vigentes, assim<br />

como o Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s<br />

que será elaborado anualmente<br />

e aprovado pela Comissão <strong>de</strong><br />

Acompanhamento da Execução<br />

dos Planos.<br />

A comissão será composta por<br />

cinco elementos, entre os quais o<br />

No âmbito da FAP, à BA 11 está<br />

actualmente atribuída a missão<br />

primária <strong>de</strong> formar todos os pilotos<br />

militares. A formação inicia-se<br />

<strong>na</strong> Esquadra 101, on<strong>de</strong> é<br />

ministrada a instrução elementar<br />

e básica <strong>de</strong> pilotagem em aviões<br />

Épsilon. Seguem-se as fases<br />

complementares <strong>de</strong> instrução<br />

presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong> Moura,<br />

José Maria Pós-<strong>de</strong>-Mi<strong>na</strong>.<br />

Seminário <strong>de</strong>bate <strong>de</strong>sertifi cação.<br />

O protocolo a celebrar entre a Câmara<br />

<strong>de</strong> Moura e a DGRF vai ser<br />

assi<strong>na</strong>do no âmbito do seminário<br />

“Novas Tecnologias para a Observação<br />

e o Controlo do Fenómeno<br />

da Desertificação”. A iniciativa é<br />

organizada pelo Instituto <strong>de</strong> Estudos<br />

Superiores em Recursos<br />

Naturais e o seu início está agendado<br />

para as 10h no Cine-Teatro<br />

Carida<strong>de</strong>, em Moura.<br />

A apresentação do Plano <strong>de</strong><br />

Or<strong>de</strong><strong>na</strong>mento e Gestão da Her-<br />

em aviões <strong>de</strong> combate <strong>na</strong> Esquadra<br />

103, com o Alpha-Jet, ou <strong>de</strong><br />

pilotagem em helicóptero <strong>na</strong> Esquadra<br />

552, com os Aluette III. A<br />

instrução complementar <strong>de</strong> multimotores<br />

é a única fase que não<br />

é ministrada em <strong>Beja</strong>, mas sim<br />

<strong>na</strong> Base Aérea 1, em Sintra, com<br />

o C-212 Aviocar.<br />

da<strong>de</strong> da Contenda, a Central Fotovoltaica<br />

<strong>de</strong> Amareleja – Inovação<br />

no Combate à Desertificação,<br />

Influência da Componente Solos<br />

<strong>na</strong> Avaliação da Susceptibilida<strong>de</strong><br />

à Desertificação <strong>na</strong> Margem<br />

Esquerda do Guadia<strong>na</strong> e a Implementação<br />

do Projecto DesertWatch<br />

<strong>na</strong> Margem Esquerda do<br />

Guadia<strong>na</strong> serão alguns dos temas<br />

a abordar durante o seminário.<br />

Os trabalhos encerram ao fim<br />

do dia, numa cerimónia que <strong>de</strong>ve<br />

contar com a presença do secretário<br />

<strong>de</strong> Estado do Desenvolvimento<br />

Rural e das Florestas, Rui<br />

Nobre Gonçalves.<br />

Alcácer do Sal<br />

Turismo<br />

no rio Sado<br />

A empresa Rotas do Sal quer promover<br />

passeios fl uviais turísticos<br />

no rio Sado, entre Alcácer do Sal e<br />

Setúbal, em barcos semi-rígidos<br />

e galeões, num projecto <strong>de</strong> 75 mil<br />

euros que arrancará já em Julho.<br />

Para o arranque do projecto,<br />

segundo Celso Santos, um dos<br />

dois empresários que formam a<br />

socieda<strong>de</strong> Rotas do Sal, “só falta a<br />

licença para a activida<strong>de</strong> marítimo-turística”,<br />

a cargo da Capitania<br />

do Porto <strong>de</strong> Setúbal.<br />

Celso Santos explicou à Agência<br />

Lusa que numa primeira fase<br />

os passeios fl uviais vão ser realizados<br />

ape<strong>na</strong>s em embarcações<br />

semi-rígidas. “Só mais tar<strong>de</strong> haverá<br />

passeios com os galeões do<br />

sal ‘Amendoeira’ e ‘Pinto Luísa’,<br />

ambos actualmente em estaleiro<br />

para instalação <strong>de</strong> novos motores”,<br />

adiantou.<br />

Os passeios, com partida <strong>de</strong><br />

Alcácer do Sal ou Setúbal, serão<br />

feitos entre as duas localida<strong>de</strong>s,<br />

com visitas a pontos <strong>de</strong> interesse<br />

do Rio e do Estuário do Sado,<br />

como Comporta, Carvalhal,<br />

Mourisca ou Tróia.<br />

O projecto está integrado <strong>na</strong><br />

primeira fase <strong>de</strong> candidaturas do<br />

Sivetur - Sistema <strong>de</strong> Incentivos a<br />

Produtos Turísticos <strong>de</strong> Vocação<br />

Estratégica. Se for seleccio<strong>na</strong>do,<br />

po<strong>de</strong>rá receber um apoio do Estado<br />

português entre 15 e 50 por<br />

cento do investimento total.<br />

Serpa<br />

Baal 17 promove<br />

trocas culturais<br />

A companhia <strong>de</strong> teatro Baal 17<br />

quer criar um “mercado cultural<br />

transfronteiriço” com cinco municípios<br />

da província espanhola<br />

<strong>de</strong> Huelva para potenciar trocas<br />

<strong>de</strong> artistas e produções entre o<br />

<strong>Alentejo</strong> e a Andaluzia.<br />

Rui Garcia, produtor da Baal<br />

17 - Companhia <strong>de</strong> Teatro <strong>na</strong><br />

Educação do Baixo <strong>Alentejo</strong>,<br />

com se<strong>de</strong> em Serpa, explicou à<br />

Agência Lusa que o “mercado”<br />

preten<strong>de</strong> “aproximar e estimular<br />

as relações culturais entre o<br />

<strong>Alentejo</strong> e a Andaluzia, promovendo<br />

a troca <strong>de</strong> artistas e produções”.<br />

Por outro lado, o mercado<br />

visa também “explorar a oferta e<br />

a procura <strong>de</strong> propostas artísticas<br />

e culturais alenteja<strong>na</strong>s e andaluzas,<br />

permitindo às companhias<br />

das duas regiões apresentarem<br />

as suas produções nos dois lados<br />

da fronteira”.<br />

Neste sentido, a Baal 17 está<br />

a <strong>de</strong>senvolver intercâmbios para<br />

a criação da re<strong>de</strong> com os municípios<br />

espanhóis <strong>de</strong> Arace<strong>na</strong>,<br />

Aroche, Cortega<strong>na</strong>, Santa Bárbara<br />

<strong>de</strong> la Casa e Rosal, todos <strong>na</strong><br />

província <strong>de</strong> Huelva.<br />

De acordo com Rui Garcia, a<br />

i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> <strong>avança</strong>r com o “mercado<br />

cultural transfronteiriço” surgiu<br />

como “prolongamento” do<br />

projecto “TEATRAIA - Teatro <strong>na</strong><br />

Raia”, que a companhia está a <strong>de</strong>senvolver<br />

e com o qual preten<strong>de</strong><br />

“explorar e aproveitar o vasto público<br />

da província <strong>de</strong> Huelva”.


REGIÃO BEJA CIDADE 05<br />

Investimento. Estrutura vai apostar <strong>na</strong> “inovação” e “formação <strong>de</strong> quadros”<br />

<strong>Centro</strong> biotecnológico<br />

<strong>de</strong>ve <strong>avança</strong>r em 2007<br />

Investimento no Cebal <strong>de</strong>ve rondar os três<br />

milhões <strong>de</strong> euros, estando já garantidas<br />

algumas parcerias.<br />

Fazer do centro “factor constante <strong>de</strong><br />

inovação e formação <strong>de</strong> quadros” é o<br />

principal objectivo do mentor do projecto.<br />

CARLOS PINTO<br />

Vai <strong>na</strong>scer <strong>na</strong> <strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> o<br />

<strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Investigação <strong>de</strong> Biotecnologia<br />

Agro-Alimentar e Agrícola<br />

do Baixo <strong>Alentejo</strong> (Cebal). A i<strong>de</strong>ia<br />

pertence a João Lopes Batista, professor<br />

aposentado da Universida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Aveiro, que nos últimos meses<br />

tem vindo a estabelecer contactos<br />

no sentido <strong>de</strong> dar andamento ao<br />

projecto.<br />

O Cebal foi apresentado <strong>na</strong><br />

quarta-feira, 28, durante a reunião<br />

<strong>de</strong> trabalho “Baixo <strong>Alentejo</strong> e <strong>Alentejo</strong><br />

Litoral, Regiões para Investir”,<br />

promovida pelo Nerbe. Na ocasião,<br />

João Lopes Ribeiro explicou ao<br />

“<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>” que neste momento<br />

o projecto, que <strong>de</strong>verá rondar<br />

um total <strong>de</strong> três milhões <strong>de</strong> euros,<br />

“é perfeitamente irreversível”.<br />

Revela Lopes Ribeiro que a Câmara<br />

<strong>de</strong> <strong>Beja</strong> já disponibilizou ao<br />

Cebal o terreno e o projecto <strong>de</strong><br />

engenharia para a construção das<br />

instalações, que fi carão localizadas<br />

junto ao parque industrial da<br />

<strong>cida<strong>de</strong></strong>. Além <strong>de</strong>ste contributo, o<br />

centro <strong>de</strong>verá também contar com<br />

os apoios da Fundação Calouste<br />

Gulbenkian e da Fundação <strong>Alentejo</strong><br />

– Terra Mãe.<br />

Paralelamente, o Cebal tem vindo<br />

a estabelecer alguns contactos,<br />

tendo já confi rmadas algumas<br />

parcerias. Assim, o director técnico<br />

do centro será um professor<br />

“<strong>de</strong> nomeada”, que virá da norte-<br />

america<strong>na</strong> North Caroli<strong>na</strong> State<br />

University, enquanto que os seus<br />

trabalhadores serão, muito provavelmente,<br />

bolseiros da Fundação<br />

para a Ciência e Tecnologia e ainda<br />

o pessoal disponibilizado pelo<br />

Instituto <strong>de</strong> Tecnologia Química e<br />

Biológica, da Universida<strong>de</strong> Nova <strong>de</strong><br />

Lisboa, e pelo Instituto <strong>de</strong> Biologia<br />

Experimental e Tecnológica.<br />

“Os ingredientes estão quase<br />

todos aqui. Só nos falta instalar o<br />

centro no edifício que vier a ser<br />

construído”, resume João Lopes Ribeiro,<br />

garantindo que até fi <strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />

2007 tudo <strong>de</strong>ve estar a funcio<strong>na</strong>r e<br />

que nos primeiros anos, fruto das<br />

parcerias já estabelecidas, o Cebal<br />

não terá “<strong>de</strong>spesas”.<br />

“É como ter uma belíssima<br />

equipa <strong>de</strong> futebol, com jogadores<br />

do Benfi ca e do Real Madrid, sem<br />

lhes pagar or<strong>de</strong><strong>na</strong>do”, acrescenta.<br />

Inovação e conhecimento. A i<strong>de</strong>ia<br />

<strong>de</strong> criar um centro <strong>de</strong> investigação do<br />

género em <strong>Beja</strong> tem por base o aproveitamento<br />

<strong>de</strong> projectos estruturantes<br />

como Alqueva ou o futuro aeroporto<br />

civil, que po<strong>de</strong>m captar maior<br />

investimento<br />

para a região.<br />

Decisão. Difi culda<strong>de</strong>s orçamentais po<strong>de</strong>rão levar autarquia a pensar no fi m <strong>de</strong> ambas as iniciativas<br />

Câmara suspen<strong>de</strong> <strong>Beja</strong>lter<strong>na</strong>tiva e AlémRock<br />

A Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> <strong>de</strong>cidiu<br />

suspen<strong>de</strong>r a realização este ano da<br />

<strong>Beja</strong>lter<strong>na</strong>tiva e do concurso <strong>de</strong> música<br />

AlémRock <strong>de</strong>vido a difi culda<strong>de</strong>s<br />

orçamentais e admite o “possível fi m”<br />

dos dois eventos.<br />

Em <strong>de</strong>clarações ao “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>”,<br />

Francisco Santos, presi<strong>de</strong>nte<br />

da autarquia explicou que, <strong>de</strong>vido às<br />

restrições fi <strong>na</strong>nceiras do Orçamento<br />

do Estado <strong>de</strong> 2006 para as autarquias,<br />

“o orçamento bastante restritivo e <strong>de</strong><br />

contenção da câmara obrigou ao corte<br />

<strong>de</strong> algumas <strong>de</strong>spesas”.<br />

Por isso, continuou, a autarquia<br />

“suspen<strong>de</strong>u as edições <strong>de</strong>ste ano da<br />

<strong>Beja</strong>lter<strong>na</strong>tiva e do AlémRock porque<br />

não é possível suportar os custos das<br />

Região do conhecimento<br />

Tor<strong>na</strong>r o Baixo <strong>Alentejo</strong> numa “região do conhecimento”<br />

é, <strong>na</strong> opinião <strong>de</strong> João Lopes Ribeiro,<br />

uma forma <strong>de</strong> captar novos investimentos<br />

e potenciar o seu <strong>de</strong>senvolvimento. “É com o<br />

conhecimento que se <strong>de</strong>senvolvem as regiões”,<br />

vinca, consi<strong>de</strong>rando que a criação do Cebal<br />

po<strong>de</strong>r ser um incentivo para que tal se<br />

concretize.<br />

Acrescenta João Lopes Ribeiro que<br />

juntamente com o Cebal po<strong>de</strong>riam<br />

<strong>na</strong>scer mais centros <strong>de</strong> investigação,<br />

todos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes uns<br />

dos outros, mas, simultaneamente,<br />

interligados. Propõe<br />

assim este professor <strong>de</strong> Engenharia<br />

dos Materiais<br />

aposentado que se crie um<br />

centro <strong>de</strong> investigação em<br />

Aquacultura em O<strong>de</strong>mira<br />

ou Vila Nova <strong>de</strong> Milfontes,<br />

um outro <strong>de</strong> Energia Solar<br />

em Moura ou Serpa, um <strong>de</strong><br />

Energia das Marés em Sines e,<br />

fi <strong>na</strong>lmente, um quarto centro <strong>de</strong><br />

investigação em Químicas Ver<strong>de</strong>s<br />

em Aljustrel ou <strong>na</strong> Mi<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />

São Domingos.<br />

duas iniciativas que implicam recursos<br />

fi <strong>na</strong>nceiros muito avultados”.<br />

Por outro lado, continuou, os<br />

mo<strong>de</strong>los actuais dos dois eventos<br />

“terão que ser repensados, porque,<br />

justifi cou, “tratam-se <strong>de</strong> dois festivais<br />

muito específi cos e os investimentos<br />

realizados não têm correspondido às<br />

expectativas e à afl uência <strong>de</strong> público”.<br />

Neste sentido, o autarca admitiu o<br />

“possível fi m” da <strong>Beja</strong>lter<strong>na</strong>tiva e do<br />

AlémRock como festivais isolados.<br />

Como contrapartida, prosseguiu,<br />

a autarquia está a estudar a hipótese<br />

<strong>de</strong> realizar, no próximo ano, um<br />

único festival <strong>de</strong>dicado à juventu<strong>de</strong>,<br />

que inclua as principais vertentes<br />

da <strong>Beja</strong>lter<strong>na</strong>tiva, do AlémRock e do<br />

Festival Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Banda Desenhada<br />

<strong>de</strong> <strong>Beja</strong>.<br />

A reabertura do Teatro Municipal<br />

Pax Julia, em Junho <strong>de</strong> 2005, também<br />

provocou “alguns problemas” às iniciativas<br />

promovidas pela Casa da<br />

Cultura, como aqueles três festivais<br />

promovidos pelo pelouro da Juventu<strong>de</strong><br />

da autarquia.<br />

“Com um público relativamente<br />

restrito em <strong>Beja</strong>, a autarquia não<br />

po<strong>de</strong> consumir orçamentos a duplicar<br />

espectáculos muitas vezes concorrentes”,<br />

precisou, acrescentando<br />

que a autarquia está a “reformular o<br />

actual funcio<strong>na</strong>mento e fi gurino da<br />

Casa da Cultura”.<br />

Nesse sentido, explica João Lopes<br />

Ribeiro, “as empresas que vierem<br />

não vão trazer tudo para cá,<br />

precisam <strong>de</strong> encontrar algumas<br />

competências”. “Temos <strong>de</strong> ter ambição<br />

para criar este centro, que<br />

seja factor constante <strong>de</strong> inovação e<br />

formação <strong>de</strong> quadros”, acrescenta.<br />

O projecto do Cebal vai ser impulsio<strong>na</strong>do<br />

mediante a criação <strong>de</strong> uma<br />

associação científi ca e técnica sem<br />

fi ns lucrativos, que terá por objectivos<br />

a investigação científi ca <strong>na</strong>s áreas<br />

da biotecnologia, da <strong>na</strong>notecnologia<br />

e das engenharias associadas,<br />

promover acções <strong>de</strong> formação <strong>na</strong>s<br />

suas áreas e promover acções que<br />

conduzam ao aparecimento <strong>de</strong> uma<br />

cultura <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dorismo, e<br />

promover apoio técnico a empresas<br />

públicas e privadas, assistindo-as <strong>na</strong><br />

introdução ou aperfeiçoamento <strong>na</strong><br />

biotecnologia ou <strong>na</strong>notecnologia.<br />

Ao Cebal po<strong>de</strong>m juntar-se pessoas<br />

singulares e colectivos, que<br />

irão pagar, em cinco anos, quotas<br />

no valor total <strong>de</strong> 500 e 25 mil euros,<br />

respectivamente. Sublinha<br />

João Lopes Ribeiro que o centro<br />

po<strong>de</strong> interessar directamente a<br />

empresas ligadas aos sectores do vinho,<br />

azeite, lacticínios ou da hortofl<br />

oricultura, assim como a todas<br />

aquelas “que pretendam<br />

participar em novos<br />

investimentos empresariais”<br />

ou que<br />

estejam “interessadas<br />

em promover<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

do Baixo<br />

<strong>Alentejo</strong> e <strong>Alentejo</strong><br />

Litoral”.<br />

De momento,<br />

ainda não existem<br />

projectos com instalação<br />

confi rmada no<br />

Cebal, mas existe já a<br />

intenção <strong>de</strong> lá serem<br />

instalados dois investimentos,<br />

um <strong>na</strong> área<br />

dos herbicidas e outro<br />

<strong>na</strong> produção <strong>de</strong> um<br />

antioxidante à base <strong>de</strong><br />

produtos <strong>de</strong> oliveira.<br />

“Preten<strong>de</strong>mos concentrar todos<br />

os espectáculos no Pax Julia e transformar<br />

a Casa da Cultura numa escola<br />

<strong>de</strong> artes, apostando nos ateliers que<br />

aquele espaço já promove”, explicou.<br />

Assumindo-se como o “reino do<br />

não convencio<strong>na</strong>l”, a <strong>Beja</strong>lter<strong>na</strong>tiva,<br />

já com oito edições, é um festival <strong>de</strong>dicado<br />

ao “mundo” alter<strong>na</strong>tivo, com<br />

o objectivo <strong>de</strong> promover a troca <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ias e experiências sobre outras realida<strong>de</strong>s,<br />

culturas e formas <strong>de</strong> expressão.<br />

O festival AlémRock, com nove<br />

edições, é um concurso <strong>de</strong> música<br />

<strong>de</strong>sti<strong>na</strong>do a promover projectos dos<br />

jovens locais e do sul do País, procurando<br />

contribuir, <strong>de</strong>sta forma, para incrementar<br />

a produção musical local.<br />

Comércio<br />

Mini Preço<br />

no Mercado<br />

sexta-feira<br />

2006.06.30<br />

O grupo Mini Preço venceu o<br />

concurso em hasta pública para<br />

garantir a concessão <strong>de</strong> uma loja<br />

no Mercado Municipal <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>.<br />

A iniciativa <strong>de</strong>correu <strong>na</strong> passada<br />

sexta-feira, 23, no Salão Nobre da<br />

autarquia e o grupo Mini Preço<br />

acabou por ser o único interessado,<br />

garantindo a concessão da loja<br />

pelo valor <strong>de</strong> 600 euros.<br />

No fi <strong>na</strong>l da sessão, o vereador Miguel<br />

Ramalho disse à Rádio Voz<br />

da Planície que a aposta da autarquia<br />

passa por garantir uma renda<br />

mensal fi xa, revelando esperar<br />

que as vendas dos restantes concessionários<br />

também benefi ciem<br />

com a chegada do Mini Preço ao<br />

Mercado <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>.<br />

Ganho o concurso, o grupo<br />

Mini Preço precisa <strong>de</strong> entregar<br />

<strong>na</strong>s autorida<strong>de</strong>s competentes os<br />

projectos necessários no prazo <strong>de</strong><br />

um mês a partir da obtenção da<br />

autorização <strong>de</strong> instalação da Direcção<br />

Regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Economia.<br />

Assembleia Distrital<br />

Edifício do<br />

GAT à venda<br />

A Assembleia Distrital <strong>de</strong> <strong>Beja</strong><br />

vai ven<strong>de</strong>r o edifício que alberga<br />

actualmente a <strong>de</strong>legação <strong>de</strong><br />

<strong>Beja</strong> do Gabinete <strong>de</strong> Apoio Técnico<br />

(GAT). O prédio, sito <strong>na</strong><br />

Avenida Miguel Fer<strong>na</strong>n<strong>de</strong>s, está<br />

à venda e o concurso, por carta<br />

fechada, <strong>de</strong>ve realizar-se em<br />

meados do mês <strong>de</strong> Julho.<br />

Em <strong>de</strong>clarações à Rádio Voz<br />

da Planície, Francisco Santos,<br />

presi<strong>de</strong>nte da Assembleia Distrital<br />

e da Câmara Municipal <strong>de</strong><br />

<strong>Beja</strong>, revelou que o edifício está<br />

à venda por um preço base <strong>de</strong><br />

400 mil euros, existindo já uma<br />

instituição interessada <strong>na</strong> sua<br />

aquisição, que, revelou a estação<br />

radiofónica, po<strong>de</strong>rá ser a<br />

Universida<strong>de</strong> Mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong>.<br />

Feira<br />

Campitur<br />

em Setembro<br />

A <strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> vai ter mais uma<br />

feira. Denomi<strong>na</strong>do Campitur e organizado<br />

pela Alentexpo, o certame<br />

será <strong>de</strong>dicado à Caça, à Pesca,<br />

ao Turismo e à Gastronomia da<br />

região. A iniciativa vai realizar-se<br />

no Parque <strong>de</strong> Feiras e Exposições<br />

entre os dias 7 e 10 <strong>de</strong> Setembro.<br />

“Tendo como referência o<br />

que <strong>de</strong> melhor existe <strong>na</strong> região, a<br />

Campitur ambicio<strong>na</strong> reunir instituições<br />

e entida<strong>de</strong>s públicas e<br />

privadas em torno <strong>de</strong> um único<br />

objectivo – pensar e criar ‘Um<br />

<strong>Alentejo</strong> com futuro’”, explica a<br />

Alentexpo <strong>na</strong> brochura <strong>de</strong> apresentação<br />

da feira.<br />

Mostras <strong>de</strong> fau<strong>na</strong> cinegética,<br />

concursos <strong>de</strong> pesca, <strong>de</strong>monstrações<br />

<strong>de</strong> falcoaria, <strong>de</strong>sportos <strong>de</strong><br />

aventura, seminários e música<br />

são alguns dos <strong>de</strong>staques da primeira<br />

edição da Campitur.


sexta-feira<br />

2006.06.30<br />

06<br />

CORREIO AZUL<br />

editor do CORREIO ALENTEJO*<br />

E as <strong>de</strong>sculpas?<br />

CARLOS PINTO *<br />

O que aconteceu aos Bombeiros Voluntários <strong>de</strong><br />

Castro Ver<strong>de</strong> (BVCV) é caso para entrar no anedotário<br />

<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l. Imagine-se o que é uma corporação<br />

<strong>de</strong> bombeiros fi car uma dúzia <strong>de</strong> horas - leu bem,<br />

uma dúzia <strong>de</strong> horas!!! - incontactável <strong>de</strong>vido a um<br />

erro da Portugal Telecom (PT), que, i<strong>na</strong>dvertidamente,<br />

<strong>de</strong>sligou os telefones dos BVCV. A situação,<br />

insólita e caricata, parece mentira quando contada,<br />

mas infelizmente aconteceu mesmo num país<br />

que se diz mo<strong>de</strong>rno. E se é certo que os erros acontecem<br />

a qualquer um, também é verda<strong>de</strong> que há<br />

erros mais graves que outros. E aqui, sejamos<br />

frontais, a PT errou e <strong>de</strong> forma grave. É que se <strong>na</strong><br />

casa <strong>de</strong> qualquer um <strong>de</strong> nós, um simples corte no<br />

telefone por engano seria mal menor, numa casa<br />

como a dos BVCV po<strong>de</strong> ter efeitos fatais.<br />

Por isso mesmo, urge à PT mudar os seus comportamentos<br />

e ter mais atenção para com os seus<br />

clientes. É que se todos pagamos a tempo e horas<br />

as nossas facturas, também a PT nos <strong>de</strong>ve respeitar<br />

e agir com educação. E neste caso, a PT <strong>de</strong>ve,<br />

no mínimo, um pedido <strong>de</strong> <strong>de</strong>sculpas aos Bombeiros<br />

<strong>de</strong> Castro Ver<strong>de</strong>.<br />

1128. Batalha <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong>, entre D.<br />

Afonso Henriques e sua mãe, D.<br />

Teresa<br />

1833. Desembarque das tropas constitucio<strong>na</strong>is,<br />

comandadas pelo duque<br />

da Terceira no Algarve, <strong>na</strong> praia da<br />

Alagoa. Atravessando o <strong>Alentejo</strong>,<br />

chegarão a Lisboa a 24 <strong>de</strong> Julho.<br />

1901. Abertura da primeira exibição <strong>de</strong><br />

obras <strong>de</strong> Pablo Picasso.<br />

RETRATO 7 DIAS<br />

RESUMO DA SEMANA AS ESCOLHAS DO CORREIO ALENTEJO OPINIÕES INQUÉRITOS IMPRENSA EFEMÉRIDES HOJE É SEXTA<br />

“<br />

Há roturas [<strong>na</strong> Infra-estrutura 12] que vão<br />

aparecendo com alguma frequência, até muito<br />

superior ao que <strong>de</strong>via ser.”<br />

Manuel Canilhas Reis | Presi<strong>de</strong>nte da Aboro<br />

s_24 SÁBADO d_25 DOMINGO s_26 SEGUNDA t_27 TERÇA<br />

ÁRBITROS DE BEJA ENCERRAM<br />

ÉPOCA. O Conselho <strong>de</strong> Arbitragem<br />

da Associação <strong>de</strong> Futebol<br />

<strong>de</strong> <strong>Beja</strong> assi<strong>na</strong>lou o fecho <strong>de</strong><br />

mais uma época <strong>de</strong>sportiva<br />

reunindo <strong>na</strong> Vidigueira todos<br />

os árbitros, árbitros assistentes<br />

e observadores num almoçoconvívio.<br />

Sobre a mesa esteve<br />

também a análise à temporada<br />

agora fi <strong>na</strong>lizada.<br />

QUIOSQUE DIA-A-DIA<br />

“EXPRESSO”<br />

Portugal atrai<br />

cada vez mais<br />

cientistas estrangeiros.<br />

Os<br />

últimos dados<br />

da Fundação<br />

para a Ciência e<br />

Tecnologia relativos<br />

a 2000/<br />

2006 mostram que existem<br />

no país 753 doutorados<br />

estrangeiros a quem foram<br />

atribuídas bolsas para fazerem<br />

investigação.<br />

NO MESMO DIA...<br />

FRASE DA SEMANA<br />

FACAL CHEGA AO FIM. Chegou<br />

ao fi m mais uma edição<br />

da Feira <strong>de</strong> Artes e Cultura<br />

<strong>de</strong> Almodôvar. Ao todo,<br />

foram quatro dias <strong>de</strong> muita<br />

animação <strong>na</strong> “vila negra”,<br />

por on<strong>de</strong> passaram nomes<br />

gran<strong>de</strong>s da música portuguesa<br />

como A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> Ferreira,<br />

Sérgio Godinho ou Mónica<br />

Sintra.<br />

“PÚBLICO”<br />

O corpo <strong>de</strong><br />

uma das<br />

vítimas do<br />

alegado<br />

assassino em<br />

série <strong>de</strong> Santa<br />

Comba Dão,<br />

um antigo<br />

cabo da GNR,<br />

foi encontrado e retirado<br />

pelos bombeiros, ao fi <strong>na</strong>l da<br />

tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> sábado, 24, numa<br />

albufeira da barragem da<br />

Aguieira, perto <strong>de</strong> Oliveira<br />

do Mon<strong>de</strong>go (Pe<strong>na</strong>cova).<br />

1766. É publicada em Portugal a carta<br />

da lei limitadora do direito<br />

<strong>de</strong> testar, a qual protege os<br />

her<strong>de</strong>iros legítimos contra as<br />

fraudulentas e ímpias negociações<br />

dos testamentos.<br />

1975. In<strong>de</strong>pên<strong>de</strong>ncia<br />

<strong>de</strong> Moçambique<br />

OLHÓ BONECO!... ONOFRE VARELA<br />

SÓCRATES EM CANHES-<br />

TROS. O primeiro-ministro,<br />

juntamente com o ministro<br />

das Obras Públicas, Transportes<br />

e Comunicações, visitou a<br />

peque<strong>na</strong> al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Canhestros<br />

e assistiu à cerimónia<br />

<strong>de</strong> ligação da última central<br />

telefónica da PT. Portugal<br />

tem agora todo o território<br />

coberto pela re<strong>de</strong> <strong>de</strong> banda<br />

larga.<br />

“A BOLA”<br />

Portugal garantiu<br />

ontem<br />

a presença<br />

nos quartos<strong>de</strong>-fi<br />

<strong>na</strong>l do<br />

Mundial da<br />

Alemanha,<br />

ao bater em<br />

Nuremberga<br />

a Holanda. Maniche<br />

marcou o único golo <strong>de</strong> um<br />

jogo on<strong>de</strong> a gran<strong>de</strong> fi gura<br />

acabou por ser o árbitro<br />

russo Valentin Ivanov, que<br />

mostrou 16 amarelos e<br />

quatro vermelhos.<br />

1282. Casamento, em Trancoso <strong>de</strong><br />

D. Dinis, Rei <strong>de</strong> Portugal e<br />

Isabel <strong>de</strong> Aragão.<br />

1819. A bicicleta é patenteada.<br />

1945. A Carta das Nações Unidas<br />

é assi<strong>na</strong>da em São Francisco<br />

por representantes <strong>de</strong> 50 países.<br />

A carta foi ratifi cada em<br />

24 <strong>de</strong> Outubro seguinte.<br />

JERÓNIMO EM SANTIAGO.<br />

O secretário-geral do PCP<br />

apelou em Santiago do Cacém<br />

às “gran<strong>de</strong>s potências”<br />

para que “<strong>de</strong>ixem o povo<br />

timorense construir o seu<br />

próprio país”, sem ingerências<br />

exter<strong>na</strong>s. “Deixem os<br />

timorenses construir a sua<br />

própria pátria”, disse Jerónimo<br />

<strong>de</strong> Sousa.<br />

“DIÁRIO DE NOTÍCIAS”<br />

O constitucio<strong>na</strong>lista<br />

Gomes<br />

Canotilho<br />

<strong>de</strong>fen<strong>de</strong><br />

que o Tribu<strong>na</strong>lConstitucio<strong>na</strong>l<br />

e<br />

o Supremo<br />

Tribu<strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />

Justiça <strong>de</strong>vem ser colocados<br />

lado a lado no Protocolo <strong>de</strong><br />

Estado, mas, a ser dada precedência,<br />

esta <strong>de</strong>ve caber ao<br />

representante do Supremo.<br />

1491. Nasce Henrique VIII, Rei <strong>de</strong><br />

Inglaterra e fundador da Igreja<br />

Anglica<strong>na</strong>.<br />

1948. Morre Bento <strong>de</strong> Jesus Caraça,<br />

matemático famoso e militante<br />

comunista.<br />

2004. Término da ocupação ofi cial<br />

do Iraque <strong>na</strong> chamada 3ª<br />

Guerra do Golfo.<br />

q_28<br />

QUARTA<br />

BASÍLIO HORTA VISITOU<br />

BEJA. O presi<strong>de</strong>nte da<br />

Agência Portuguesa para o<br />

Investimento esteve em <strong>Beja</strong><br />

à conversa com os empresários<br />

da região e fi cou a par<br />

do que tem vindo a ser feito<br />

em projectos como o empreendimento<br />

<strong>de</strong> Alqueva,<br />

o aeroporto <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> ou as<br />

Pirites Alenteja<strong>na</strong>s.<br />

“CORREIO DA MANHÔ<br />

José Sócrates<br />

e Vieira da<br />

Silva apresentaram<br />

em<br />

Lisboa mais<br />

um projecto<br />

on-line<br />

vocacio<strong>na</strong>do<br />

para facilitar<br />

o processo <strong>de</strong> procura <strong>de</strong><br />

emprego. O NETemprego<br />

<strong>avança</strong> já com 2500 ofertas<br />

<strong>de</strong> trabalho, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> áreas<br />

<strong>de</strong> trabalho indiferenciadas<br />

até empregos qualifi cados.<br />

1919. Assi<strong>na</strong>tura do Tratado <strong>de</strong> Paz<br />

<strong>de</strong> Versalhes. Afonso Costa<br />

assi<strong>na</strong> por Portugal.<br />

1940. Descoberto carvão <strong>na</strong> Ilha <strong>de</strong><br />

Vancouver, no Ca<strong>na</strong>dá.<br />

1958. Nasce Rosa Mota, atleta portuguesa.<br />

q_29<br />

QUINTA<br />

ARRANCA A 9ª FEIRA DO<br />

REGADIO. Tem hoje início a<br />

no<strong>na</strong> edição da Feira Nacio<strong>na</strong>l<br />

da Água e do Regadio em Ferreira<br />

do <strong>Alentejo</strong>. Seminários,<br />

<strong>de</strong>bates, mostras <strong>de</strong> artesa<strong>na</strong>to<br />

e muita animação são<br />

os <strong>de</strong>staques <strong>de</strong> um certame<br />

organizado pela Câmara<br />

Municipal e pela ADTR que<br />

termi<strong>na</strong> ape<strong>na</strong>s no domingo,<br />

2 <strong>de</strong> Julho.<br />

“JORNAL DE NOTÍCIAS”<br />

O Instituto<br />

para o Acompanhamento<br />

e Análise da<br />

Reconstrução<br />

<strong>de</strong> Timor-Leste<br />

(Institute<br />

for Reconstruction<br />

Monitoring and A<strong>na</strong>lysis),<br />

uma ONG se<strong>de</strong>ada em Díli,<br />

pediu às Nações Unidas<br />

o envio urgente <strong>de</strong> uma<br />

nova missão da ONU para<br />

Timor-Leste.<br />

67. Faleceu São Pedro, discípulo<br />

<strong>de</strong> Jesus e 1º papa.<br />

1911. Morte <strong>de</strong> Eudóxio César<br />

Azedo Gneco. Jor<strong>na</strong>lista e<br />

gravador, foi fundador do<br />

Partido Socialista em 10 <strong>de</strong><br />

Janeiro <strong>de</strong> 1875.<br />

2006. I<strong>na</strong>uguração do Museu da<br />

Língua Portuguesa.


POSITIVO<br />

A FIGURAVAI A<br />

João Lopes Ribeiro<br />

Mentor do <strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Investigação <strong>de</strong> Biotecnologia Agro-Alimentar e Agrícola<br />

do Baixo <strong>Alentejo</strong><br />

API<br />

A criação <strong>de</strong> um centro <strong>de</strong> investigação em <strong>Beja</strong> é, sem<br />

dúvida, uma boa notícia para a economia da região.<br />

Porque não há <strong>de</strong>senvolvimento sem conhecimento, a<br />

i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> José Lopes Ribeiro po<strong>de</strong> abrir novas janelas <strong>de</strong><br />

oportunida<strong>de</strong> no Baixo <strong>Alentejo</strong>.<br />

FOTO DA SEMANA<br />

Idosos <strong>de</strong> Ourique<br />

fi zeram cruzeiro<br />

no Guadia<strong>na</strong><br />

Em visita a <strong>Beja</strong>, o presi<strong>de</strong>nte da Agência<br />

Portuguesa para o Investimento fez questão<br />

<strong>de</strong> vincar que o <strong>Alentejo</strong> em geral, e<br />

o distrito <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> em particular, são priorida<strong>de</strong>s<br />

para a instituição. Uma boa notícia<br />

para a economia da região.<br />

Alegria e emoção, cante e diversão.<br />

Foram estes os principais<br />

ingredientes do passeio que os<br />

idosos do concelho <strong>de</strong> Ourique<br />

tiveram oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer<br />

<strong>na</strong> segunda-feira, 26, pelo rio<br />

Guadia<strong>na</strong>.<br />

A iniciativa pertenceu à Câmara<br />

<strong>de</strong> Ourique, permitindo que<br />

quase três cente<strong>na</strong>s <strong>de</strong> idosos<br />

experimentassem, pela primeira<br />

vez <strong>na</strong> suas vidas, a sensação <strong>de</strong><br />

entrar <strong>na</strong>s águas do Guadia<strong>na</strong> a<br />

bordo <strong>de</strong> um cruzeiro, que passou<br />

pelo Pomarão e Alcoutim,<br />

entre outras localida<strong>de</strong>s.<br />

Uma oportunida<strong>de</strong> única para os<br />

mais velhos <strong>de</strong>ixarem a solidão<br />

vetusta das suas casas caiadas e<br />

conviverem como se estivessem<br />

<strong>de</strong> regresso a tempos idos, em<br />

que as suas vidas se faziam <strong>de</strong><br />

labor no campo <strong>de</strong>baixo do Sol e<br />

<strong>de</strong>pois, mais à noite, <strong>de</strong> alegria<br />

nos bailes <strong>de</strong> Verão.<br />

alentejanos da história<br />

Portugal<br />

Cristóvão Colombo<br />

O cubense que <strong>de</strong>scobriu<br />

as “Américas”<br />

A sua <strong>na</strong>turalida<strong>de</strong> é ainda hoje pomo <strong>de</strong> discórdia entre historiadores<br />

portugueses, espanhóis e italianos e foi mesmo um dos temas<br />

centrais do recente Co<strong>de</strong>x 632, do jor<strong>na</strong>lista José Rodrigues dos<br />

Santos. Afi<strong>na</strong>l, on<strong>de</strong> <strong>na</strong>sceu Cristóvão Colombo? Uns apontam para<br />

Génova, em Itália, outros indicam Valladolid, em Espanha, mas a<br />

tese que parece ser mais sustentada é a <strong>de</strong> Mascarenhas Barreto e<br />

Manuel Luciano da Silva, que afiança ser Colombo um <strong>na</strong>do da vila<br />

<strong>de</strong> Cuba, filho <strong>de</strong> D. Fer<strong>na</strong>ndo, Duque <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, e <strong>de</strong> Isabel Sciarra da<br />

Câmara.<br />

Adoptada esta teoria, resta relembrar que o <strong>de</strong>scobridor do continente<br />

americano <strong>na</strong>sceu em 1452 e foi um dos mais intrépidos e<br />

importantes <strong>na</strong>vegadores <strong>na</strong> época da expansão marítima. A 12 <strong>de</strong><br />

Outubro <strong>de</strong> 1492, ao serviço dos reis <strong>de</strong> Espanha, chegou às Caraíbas<br />

ao comando da <strong>na</strong>u Santa Maria, crendo tratar-se da Índia, o<br />

que provaria a sua teoria <strong>de</strong> que a Terra não era mais que uma esfera<br />

relativamente peque<strong>na</strong>. Morreu em Valladolid a 20 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1506,<br />

seguindo-se uma gran<strong>de</strong> epopeia com seus restos mortais, cuja localização<br />

actual motiva ainda gran<strong>de</strong>s discussões.<br />

RETRATO 7 DIAS<br />

NEGATIVO TEMPO...<br />

Telecom<br />

O que aconteceu aos Bombeiros<br />

Voluntários <strong>de</strong> Castro Ver<strong>de</strong> ape<strong>na</strong>s<br />

vem provar a incúria que muitas<br />

vezes toma <strong>de</strong> assalto algumas empresas<br />

que, supostamente, <strong>de</strong>vem<br />

servir bem quem bem lhes paga.<br />

NÚMEROAI A<br />

1500 Foi o número <strong>de</strong> \militares que ao longo <strong>de</strong> uma<br />

sema<strong>na</strong> participaram no exercício “Apolo 06”. A iniciativa<br />

passou pelos concelhos <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, Castro Ver<strong>de</strong><br />

e Mértola e serviu <strong>de</strong> preparação para as próximas<br />

missões portuguesas no Kosovo e no Afeganistão.<br />

JOSÉ TOMÉ MÁXIMO<br />

“CA” SELECCIONA<br />

a empresa//<br />

Corte Gafo Servi<br />

Apartado 59<br />

Corte Gafo<br />

7750 - 909 Mértola<br />

www.cortegafoservimertola.planetaclix.pt<br />

Fundada em 1998 <strong>na</strong> peque<strong>na</strong><br />

localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Corte Gafo, esta<br />

empresa tem por objectivo dar<br />

resposta à procura que existe por<br />

activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>sporto e lazer<br />

<strong>na</strong> região. Nesse sentido, a Corte<br />

Gafo Servi disponibiliza a todos<br />

os interessados activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

animação <strong>de</strong> <strong>na</strong>tureza, além <strong>de</strong><br />

alguns roteiros <strong>de</strong> interesse paisagístico,<br />

cultural ou histórico.<br />

o blog//<br />

Moura Viva<br />

En<strong>de</strong>reço: http://mouraviva.blogs.sapo.pt<br />

Um blog recente por on<strong>de</strong> passam<br />

os assuntos que marcam o quotidiano<br />

da <strong>cida<strong>de</strong></strong>-salúquia, com<br />

fotos e textos a incitar os visitantes<br />

a <strong>de</strong>ixarem o seu contributo para<br />

a melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida <strong>na</strong><br />

<strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Moura.<br />

o sítio//<br />

Associação <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

Terras do Regadio<br />

En<strong>de</strong>reço: www.adtr.pt<br />

Através do seu sítio <strong>na</strong> Internet,<br />

a Associação <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

Terras do Regadio preten<strong>de</strong>, “em<br />

tempo útil”, “facilitar a divulgação<br />

<strong>de</strong> informação relevante,<br />

não só sobre os intervenientes<br />

em acções <strong>de</strong> apoio ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />

local e regio<strong>na</strong>l mas,<br />

sobretudo, sobre as suas acções e<br />

públicos alvo”.<br />

HOJE SEXTA.JUNHO.2006<br />

30<br />

181º dia do ano no calendário gregoriano<br />

(182º em anos bissextos) .<br />

Faltam 184 para acabar o ano.<br />

CELEBRA-SEVAI A TEMPO...<br />

Dia <strong>de</strong> S. Marçal,<br />

protector das queimaduras<br />

PROVÉRBIOS TEMPO...<br />

POPULAR<br />

“Junho fl oreiro,<br />

paraíso verda<strong>de</strong>iro.”<br />

AGRÍCOLA/TEMPO<br />

“Até ao S. Pedro, o vinho tem<br />

medo.”<br />

AINDA VAI A TEMPO...<br />

07 sexta-feira<br />

2006.06.30<br />

BEJA<br />

III Festa do Cante<br />

O palco do auditório do Cine-Teatro Municipal<br />

Pax Júlia recebe <strong>na</strong> sexta-feira e no<br />

sábado, 30 e 1 <strong>de</strong> Julho, a terceira edição<br />

da Festa do Cante. Duas noites <strong>de</strong> muitas<br />

modas “à alenteja<strong>na</strong>”, com grupos como<br />

os Cantadores <strong>de</strong> Vila Nova <strong>de</strong> São Bento,<br />

os Ceifeiros <strong>de</strong> Cuba ou o Grupo Coral<br />

Feminino Terras <strong>de</strong> Catari<strong>na</strong>.<br />

CASTRO VERDE<br />

Quinta do Bill e Anjos <strong>na</strong>s Festas da<br />

Vila<br />

O Largo da Feira, em Castro Ver<strong>de</strong>, recebe<br />

a partir <strong>de</strong> sexta-feira, 30, e até domingo,<br />

2 <strong>de</strong> Julho, mais uma edição das festas da<br />

vila. Animação <strong>de</strong> rua, bailes, artesa<strong>na</strong>to,<br />

<strong>de</strong>sportos radicais, insufl áveis, bares e<br />

restaurantes são alguns dos <strong>de</strong>staques da<br />

“ementa”. A música vai fi car a cargo, entre<br />

outros, dos Quinta do Bill (sexta-feira, 30, às<br />

23h30, e dos Anjos, no sábado, 1 <strong>de</strong> Julho,<br />

também às 23h30. As entradas são livres.


sexta-feira<br />

2006.06.30 08<br />

Futuro<br />

Apassagem do presi<strong>de</strong>nte<br />

da Agência Portuguesa<br />

para o Investimento<br />

(API) por <strong>Beja</strong> foi bem<br />

mais interessante do que aquilo<br />

que à partida muitos - entre os<br />

quais me incluo - supunham.<br />

Apesar do atraso com que chegou<br />

ao auditório do Nerbe <strong>na</strong> manhã<br />

<strong>de</strong> quarta-feira, 28, Basílio<br />

Horta <strong>de</strong>u uma verda<strong>de</strong>ira lição<br />

sobre os caminhos que o Baixo<br />

<strong>Alentejo</strong> e a sua economia têm <strong>de</strong><br />

percorrer para chegar ao ponto por<br />

que todos <strong>de</strong>sejamos, isto é, uma<br />

região próspera e <strong>de</strong>senvolvida,<br />

sem problemas <strong>de</strong> emprego e on<strong>de</strong><br />

os mais novos não tenham <strong>de</strong> partir<br />

para o litoral em busca <strong>de</strong> mais<br />

e melhores oportunida<strong>de</strong>s.<br />

Que disse então o responsável<br />

máximo da API em <strong>Beja</strong>? Pois bem,<br />

fez-nos ver que mais que expectativas<br />

e reivindicações, o que os<br />

baixo-alentejanos têm mesmo <strong>de</strong><br />

fazer é apostar em projectos estruturados<br />

e viáveis, assentes <strong>na</strong>s<br />

qualida<strong>de</strong>s e potencialida<strong>de</strong>s do<br />

seu território.<br />

Nesse campo, Basílio Horta indicou<br />

os quatro pilares que são fundamentais<br />

para o futuro da região.<br />

Primeiro, o aproveitamento <strong>de</strong> Alqueva<br />

e <strong>de</strong> todas as valências que<br />

em seu redor circulam. Depois, a<br />

di<strong>na</strong>mização da indústria extractiva,<br />

através da acção da Somincor e<br />

das Pirites Alenteja<strong>na</strong>s. Um terceiro<br />

pilar passa pela estrutura portuária<br />

<strong>de</strong> Sines, tirando partido do maior<br />

porto europeu <strong>de</strong> águas profundas.<br />

E fi <strong>na</strong>lmente, o Turismo, valorizando<br />

a beleza <strong>na</strong>tural do Litoral Alentejano.<br />

EDITORIAL<br />

CARLOS PINTO<br />

Apesar do atraso com<br />

que chegou ao auditório<br />

do Nerbe <strong>na</strong> manhã<br />

<strong>de</strong> quarta-feira,<br />

28, Basílio Horta <strong>de</strong>u<br />

uma verda<strong>de</strong>ira lição<br />

sobre os caminhos que<br />

o Baixo <strong>Alentejo</strong> e a<br />

sua economia têm <strong>de</strong><br />

percorrer para chegar<br />

ao ponto por que todos<br />

<strong>de</strong>sejamos, isto é,<br />

uma região próspera e<br />

<strong>de</strong>senvolvida.<br />

Ouvindo Basílio Horta, o sentimento com que fi camos é <strong>de</strong> esperança.<br />

Afi <strong>na</strong>l, os “ingredientes” estão cá todos. Tenhamos inteligência<br />

a conjugá-los e po<strong>de</strong>remos colocar para trás das costas, <strong>de</strong><br />

uma vez por todas, o eterno fardo do sub-<strong>de</strong>senvolvimento, rumo<br />

a um futuro bem diferente... Para melhor!<br />

PS: Não resisto e volto a <strong>de</strong>dicar estas últimas linhas à selecção<br />

portuguesa. Depois do jogo que fez com a Holanda, a equipa <strong>de</strong><br />

Scolari tem razões mais que sufi cientes para aspirar a um lugar<br />

<strong>na</strong>s meias-fi <strong>na</strong>is do Mundial. Com o Brasil...<br />

Jor<strong>na</strong>l regio<strong>na</strong>l semanário editado em <strong>Beja</strong><br />

Director: António José Brito<br />

Editor: Carlos Pinto<br />

Redacção: Luís Lourenço, Paulo Nobre, José Tomé Máximo (fotografi a)<br />

Pagi<strong>na</strong>ção: Pedro Moreira<br />

Infografi a: I+G - www.imaisg.com<br />

Secretariado: Ruben Figueira Ramos<br />

Colaboradores Permanentes: Cláudia Gonçalves e Napoleão Mira<br />

Colunistas: António Revez, Carlos Montever<strong>de</strong>, João Espinho, Jorge Serafi m, Miguel Rêgo,<br />

Paulo Barriga, Ro<strong>de</strong>ia Machado, Rui Sousa Santos, Sandra Serra e Vítor Encar<strong>na</strong>ção<br />

Projecto Gráfi co: Sérgio Braga – Atelier I+G<br />

Departamento Comercial: Fer<strong>na</strong>ndo Cotovio [967 818 953]<br />

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ANÁLISES & OPINIÃO<br />

EDITORIAL COMENTÁRIOS DEBATES BLOGS RECORTES DA IMPRENSA<br />

RECORTES FRASES FEITAS<br />

“A baralhação é tal que<br />

já classifi cam Cavaco Silva<br />

como o secretário-geral<br />

socialista e José Sócrates<br />

o presi<strong>de</strong>nte do PPD/ PSD.<br />

Está tudo a fi car zarolho<br />

com estas trocas e baldrocas.”<br />

ponto car<strong>de</strong>al<br />

médico*<br />

José Raul Santos<br />

in “Diário do <strong>Alentejo</strong>”, 23.06.2006<br />

RUI SOUSA SANTOS*<br />

Apetece-me ser claramente provocatório e<br />

colocar algumas questões que consi<strong>de</strong>ro<br />

relevantes: interessa realmente a alguém<br />

que o <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>do Movimento para a Defesa<br />

<strong>de</strong> <strong>Beja</strong> vá para a frente e atinja as fi <strong>na</strong>lida<strong>de</strong>s<br />

para que foi criado? Por que é que só “apareceu” agora?<br />

Por que é que foi “organizado” da maneira que<br />

todos conhecemos? Interessa, <strong>na</strong> realida<strong>de</strong>, a quem?<br />

Por que é que se <strong>de</strong>fi ne pela negativa, sendo “contra”<br />

várias coisas, numa base <strong>de</strong> “exigência”, e não<br />

apresenta propostas claras <strong>de</strong> pistas proactivas para<br />

a resolução do <strong>de</strong>senvolvimento do Baixo <strong>Alentejo</strong>?<br />

On<strong>de</strong> está o efectivo trabalho preparatório <strong>de</strong> um<br />

movimento <strong>de</strong>ste tipo? Com que dados é suposto<br />

trabalhar-se neste quadro?<br />

(Há cerca <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos, mais ano menos ano, <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ou-se<br />

um embrião <strong>de</strong> um movimento com<br />

algumas características semelhantes às do actual,<br />

a propósito da vonta<strong>de</strong> política então expressa por<br />

António Guterres <strong>de</strong> serem criadas, no país, duas<br />

novas Faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>. Já então se começava<br />

a fazer sentir a carência <strong>de</strong> profi ssio<strong>na</strong>is da área<br />

que hoje nos atinge fortemente. Se bem me lembro,<br />

foi a direcção do Nerbe quem, <strong>na</strong> altura, tomou a<br />

iniciativa e convocou, para as suas instalações uma<br />

reunião para a qual foram convidadas <strong>de</strong>ze<strong>na</strong>s <strong>de</strong><br />

pessoas, a título individual e institucio<strong>na</strong>l. A sala<br />

estava cheia e a discussão foi interessante. Percebeu-se,<br />

então, que a criação <strong>de</strong> uma Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Medici<strong>na</strong> po<strong>de</strong>ria constituir um ponto forte <strong>de</strong> ancoragem<br />

numa estratégia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento. E,<br />

tirando algumas intervenções anedóticas <strong>de</strong> uma<br />

ou outra perso<strong>na</strong>gem politicamente anedótica, estabeleceu-se<br />

o consenso: parecia viável utilizar o tecido<br />

assistencial Hospitalar e <strong>de</strong> Cuidados <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

Primários existente no conjunto do <strong>Alentejo</strong> como<br />

terreno formativo <strong>na</strong> área clínica, o que permitiria<br />

um marcado investimento ao nível das estruturas<br />

e dos profi ssio<strong>na</strong>is potencialmente envolvidos. Decidiu-se<br />

a criação <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> trabalho, que<br />

integrei, mandatado para apresentar uma proposta<br />

<strong>de</strong> plano <strong>de</strong> acção. Fizemos o nosso trabalho,<br />

contactei quem da matéria sabia muito mais do<br />

que eu, colhi e tratei, em conjunto com os outros<br />

integrantes do grupo, a informação recolhida. Dez<br />

anos <strong>de</strong>pois, mais ano menos, ano, continuamos à<br />

espera da segunda reunião plenária. As Faculda<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>, essas, foram para Braga e para a Covilhã,<br />

como é sabido.)<br />

A luta pelo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma região po<strong>de</strong><br />

e <strong>de</strong>ve constituir uma plataforma <strong>de</strong> entendimento<br />

entre os diferentes actores da ce<strong>na</strong> política. O<br />

combate político é legítimo e, mau grado o olhar<br />

<strong>de</strong> lado que a expressão “política” hoje merece (por<br />

outras or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> razões que não cabe aqui a<strong>na</strong>li-<br />

“É tempo <strong>de</strong> Portugal assumir<br />

que tem uma relação<br />

especial com Timor-Leste,<br />

com obrigações correspon<strong>de</strong>ntes<br />

num processo lento<br />

<strong>de</strong> construção do Estado,<br />

incluindo responsabilida<strong>de</strong>s<br />

no domínio da segurança.”<br />

Jorge Sampaio<br />

in “Expresso” 24.06.2006<br />

“Não faço golos, não faço<br />

passes, ape<strong>na</strong>s dou o meu<br />

contributo para as vitórias<br />

mas valerá a pe<strong>na</strong> cantar<br />

o hino português para<br />

<strong>de</strong>pois dizerem que sou<br />

um produto <strong>de</strong> imagem e<br />

<strong>de</strong> marketing? Será que<br />

não percebem que, quando<br />

canto o hino, estou a<br />

senti-lo?“<br />

A alter<strong>na</strong>tiva<br />

das avestruzes<br />

Luiz Felipe Scolari<br />

in “A Bola” 26.06.2006<br />

sar) ao cidadão comum, po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve constituir um<br />

dos factores do <strong>de</strong>senvolvimento global das socieda<strong>de</strong>s.<br />

Mas também o combate político tem <strong>de</strong> ter<br />

regras, a menos importante das quais não <strong>de</strong>verá<br />

ser a honestida<strong>de</strong> e a transparência das intenções. E<br />

aqui surge a porca, no que ao torcer do rabo da dita<br />

concerne: o que surgiu a público, antes e <strong>de</strong>pois, da<br />

“ Sejamos claros e<br />

concisos: o Baixo <strong>Alentejo</strong> precisa<br />

<strong>de</strong> ser repensado com urgência.<br />

Não em função <strong>de</strong> estratégias<br />

partidárias, mas em função das<br />

pessoas que nele habitam, do seu<br />

futuro e do dos seus fi lhos.<br />

reunião <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> Junho, seja por palavras expressas,<br />

seja por entendidos <strong>de</strong> entrelinhas, fez temer, por<br />

razões diferentes, potenciais participantes no movimento.<br />

Uns por medo <strong>de</strong> serem, mais ou menos<br />

conscientemente, manipulados pela força política<br />

que, travestida <strong>de</strong> uma das suas múltiplas e costumadas<br />

formas, está <strong>na</strong> origem do <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>amento<br />

das coisas. Outros porque, com consciência clara do<br />

que se passa, recusam, agra<strong>de</strong>cidos, a vocação para<br />

o suicídio político com que os tentaram frentisticamente<br />

aliciar.<br />

Sejamos claros e concisos: o Baixo <strong>Alentejo</strong> precisa<br />

<strong>de</strong> ser repensado com urgência. Não em função<br />

<strong>de</strong> estratégias partidárias, mas em função das pessoas<br />

que nele habitam, do seu futuro e do dos seus<br />

fi lhos. Não contra o <strong>de</strong>senvolvimento do Alto <strong>Alentejo</strong><br />

e/ou do <strong>Alentejo</strong> Central, mas em consonância<br />

com estes. Quem mais alto vocifera hoje contra os<br />

“rapazes <strong>de</strong> Évora”, sejam eles quem foram e estejam<br />

ou não em Évora, é quem menos fez para que a<br />

realida<strong>de</strong> não fosse como é. Chegou, meus amigos,<br />

a hora da verda<strong>de</strong>: quem está disposto a <strong>avança</strong>r<br />

com a criação <strong>de</strong> um verda<strong>de</strong>iro movimento suprapartidário<br />

que aposte no <strong>de</strong>senvolvimento sustentado<br />

e proactivo <strong>de</strong> toda a região? Com Évora e com<br />

Portalegre, bem entendido. A alter<strong>na</strong>tiva é a mesma<br />

das avestruzes.<br />

P.S. – Força, António José Brito. Estamos todos à tua<br />

espera!


crónica da <strong>cida<strong>de</strong></strong><br />

investigador*<br />

ANTÓNIO MANUEL REVEZ *<br />

Para quem já julgava que não havia<br />

saída para o “sub<strong>de</strong>senvolvimento”<br />

do Baixo <strong>Alentejo</strong>, eis que um grupo<br />

<strong>de</strong> ilustres e notáveis “representativos”<br />

<strong>de</strong>scobre o mal <strong>de</strong> que enferma tudo<br />

isto e <strong>de</strong>scobre também a pólvora! A culpa é<br />

do PRACE que, em virtu<strong>de</strong> dos anunciados<br />

objectivos <strong>de</strong> “mo<strong>de</strong>rnizar e racio<strong>na</strong>lizar a<br />

Administração Central; melhorar a qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> serviços prestados aos cidadãos pela<br />

Administração; e colocar a Administração<br />

Central mais próxima e dialogante com o<br />

cidadão” prevê, no âmbito da <strong>de</strong>sconcentração<br />

e <strong>de</strong>scentralização <strong>de</strong> organismos<br />

da Administração Central, <strong>de</strong>slocar alguns<br />

<strong>de</strong>sses serviços e direcções regio<strong>na</strong>is para<br />

Évora. E a solução para os nossos males é,<br />

<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o movimento <strong>de</strong> opinião emergente,<br />

resistir a essa ofensiva e manter esses<br />

serviços em <strong>Beja</strong>. Ou seja, se tudo voltar ao<br />

que tínhamos há uns anos, <strong>Beja</strong> será salva e<br />

continuará <strong>na</strong> senda do progresso!<br />

Podia ser mais risível? Não creio.<br />

Parece que para este animado “movimento”<br />

a centralida<strong>de</strong> sub-regio<strong>na</strong>l consegue-se<br />

com um punhadozito <strong>de</strong> directores<br />

regio<strong>na</strong>is, técnicos e secretárias (que nos<br />

têm brindado muitas vezes com serviços<br />

burocratizados, <strong>de</strong>morados e ineficientes).<br />

Pergunto mesmo se não ficaremos<br />

melhor servidos com “novos ca<strong>na</strong>is <strong>de</strong> comunicação<br />

e prestação <strong>de</strong> serviços (Callcenters,<br />

Internet, contratualização local<br />

<strong>de</strong> serviços) e <strong>de</strong>senvolver numa lógica<br />

<strong>de</strong> one-stopshoping, soluções estruturais<br />

que possibilitem respostas globais, e num<br />

só momento, aos Cidadãos (Balcões Únicos)”,<br />

tal como preconiza o PRACE. Ou<br />

seja, se gran<strong>de</strong> parte da “papelada” pu<strong>de</strong>r<br />

ser “<strong>de</strong>spachada” numa mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong>, ágil e<br />

operativa Loja do Cidadão ou num Balcão<br />

Único Multiserviços a funcio<strong>na</strong>r em <strong>Beja</strong>,<br />

os utentes só têm a ganhar.<br />

Mais: <strong>na</strong> 2ª fase do PRACE admite-se a<br />

criação <strong>de</strong> “centros presenciais <strong>de</strong> atendimento<br />

público a nível sub-regio<strong>na</strong>l, municipal<br />

e <strong>de</strong> freguesia”. Isto é mau?! Significa<br />

isto a subalternização <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>?<br />

E quanto ao papão do esvaziamento ad-<br />

ANÁLISES & OPINIÃO<br />

O movimentozinho<br />

“<br />

A melhor maneira <strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r os interesses<br />

do Baixo <strong>Alentejo</strong> é, sem bairrismos bacocos, invejas provincia<strong>na</strong>s,<br />

lobismo coxo e politiquices rasteiras, unir todos<br />

os alentejanos (<strong>de</strong> norte a sul, do litoral ao interior) em<br />

torno <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s projectos estruturantes[...].<br />

ministrativo sub-regio<strong>na</strong>l (neste caso <strong>de</strong><br />

<strong>Beja</strong>)? Como admito que não perceba puto<br />

do que está escrito, aqui vai mais um excerto<br />

do PRACE à vossa consi<strong>de</strong>ração: “A<br />

reorganização da administração <strong>de</strong>sconcentrada<br />

teve ainda em consi<strong>de</strong>ração uma<br />

equilibrada distribuição dos organismos<br />

do Estado no âmbito das regiões, evitando<br />

in<strong>de</strong>sejáveis fenómenos <strong>de</strong> neo-centralismo<br />

regio<strong>na</strong>l. A adopção do mo<strong>de</strong>lo NUTS<br />

II como estrutura nuclear da organização<br />

da administração <strong>de</strong>sconcentrada não significa<br />

que esse seja o único nível territorial<br />

<strong>de</strong> representação do Estado. Tendo em<br />

atenção as activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas e as<br />

competências específicas foram adoptados<br />

mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> organização sub-regio<strong>na</strong>l<br />

a<strong>de</strong>quados às situações <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong><br />

com os cidadãos e agentes económicos.”<br />

Um movimento <strong>de</strong> opinião para a <strong>de</strong>fesa<br />

dos interesses do Baixo <strong>Alentejo</strong>, tal<br />

como se está a <strong>de</strong>senhar, não passa <strong>de</strong> um<br />

frouxo instrumento <strong>de</strong> pressão sobre o Governo<br />

mas perfeitamente inútil e estéril<br />

quanto ao que verda<strong>de</strong>iramente importa.<br />

E o que importa é uma viragem <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong><br />

nos agentes institucio<strong>na</strong>is, associativos,<br />

cívicos e partidários, atrofiados por miopias<br />

paroquiais e rivalida<strong>de</strong>s absurdas. O<br />

Baixo <strong>Alentejo</strong> é melhor <strong>de</strong>fendido se todo<br />

o <strong>Alentejo</strong> for <strong>de</strong>fendido melhor. E isso<br />

passa por uma concertação conjunta com<br />

entida<strong>de</strong>s representativas <strong>de</strong> todo o <strong>Alentejo</strong>,<br />

envolvendo municípios, associações<br />

<strong>de</strong> municípios, governos civis, associações<br />

empresariais, sindicatos, universida<strong>de</strong>s,<br />

etc., no sentido <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar linhas<br />

<strong>de</strong> cooperação estratégica (institucio<strong>na</strong>l,<br />

empresarial, associativa, científico-tecnológica),<br />

em sectores como o turismo, o<br />

ensino superior, a formação profissio<strong>na</strong>l, o<br />

investimento público e privado, formando<br />

“task-forces” <strong>de</strong> âmbito regio<strong>na</strong>l, promovendo<br />

a cooperação transfronteiriça e <strong>de</strong>senvolvendo<br />

sinergias sub-regio<strong>na</strong>is com<br />

parcerias entre Universida<strong>de</strong>s, Associações<br />

Empresariais, Regiões <strong>de</strong> Turismo, etc.,<br />

numa lógica regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> subsidiarieda<strong>de</strong> e<br />

sustentabilida<strong>de</strong>. É assim que se colabora<br />

para a coesão territorial. Assi<strong>na</strong>ndo, por<br />

exemplo, protocolos <strong>de</strong> cooperação entre<br />

Universida<strong>de</strong>s e Institutos Superiores, pois<br />

é inconcebível que a Univ. <strong>de</strong> Évora e várias<br />

instituições do Ensino Superior em <strong>Beja</strong> e<br />

Portalegre ofereçam uma série <strong>de</strong> cursos<br />

concorrentes entre si.<br />

A melhor maneira <strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r os interesses<br />

do Baixo <strong>Alentejo</strong> é, sem bairrismos<br />

bacocos, invejas provincia<strong>na</strong>s, lobismo<br />

coxo e politiquices rasteiras, unir todos os<br />

alentejanos (<strong>de</strong> norte a sul, do litoral ao<br />

interior) em torno <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s projectos<br />

estruturantes (não ape<strong>na</strong>s o IP-8 e o aeroporto<br />

<strong>de</strong> <strong>Beja</strong>), que promovam a nossa<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, reivindiquem soluções socioeconómicas<br />

<strong>de</strong> alcance regio<strong>na</strong>l e protejam<br />

o nosso património comum, pois os<br />

coliformes fecais espanhóis e <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is<br />

que empestam a água do Alqueva afectam<br />

tanto o operador ou agente turístico <strong>de</strong> Reguengos,<br />

como o banhista <strong>de</strong> Portel, como<br />

o autarca <strong>de</strong> Moura. E nem aproveitam ao<br />

especulador fundiário, pois a água assim<br />

podre não é <strong>na</strong>da boa pró negócio.<br />

sul suave<br />

*jor<strong>na</strong>lista<br />

09 sexta-feira<br />

2006.06.30<br />

SANDRA SERRA<br />

Gaspacho, Vi<strong>na</strong>grada,<br />

Arjamolho<br />

*<br />

A base é a mesma: alho, tomate, óregãos,<br />

pimento, pepino, água, azeite e<br />

vi<strong>na</strong>gre. Depois há as variações. Com<br />

ou sem presunto; há quem goste com<br />

ovo cozido; com o pão junto ou em<br />

separado; com iogurte; com os ingredientes<br />

triturados ou partidos<br />

em pequenos pedaços, para sentir o<br />

“tarrincar”. Na minha terra come-se<br />

assim, a tarrincar o tomate, o pimento,<br />

o pepino e com o alho bem batido.<br />

A acompanhar é o belo do carapau<br />

(janquinzinho) frito. E embora<br />

<strong>na</strong>s ementas dos restaurantes o prato<br />

apareça <strong>de</strong>sig<strong>na</strong>do como Gaspacho,<br />

a sabedoria popular sempre lhe chamou<br />

Vi<strong>na</strong>grada.<br />

Não sou especialista <strong>na</strong> história<br />

<strong>de</strong>sta sopa fria tão típica no <strong>Alentejo</strong>,<br />

mais no Baixo que no Alto, com<br />

<strong>de</strong>scida pelo Algarve e entrada <strong>na</strong> vizinha<br />

Espanha, mas sou especialista<br />

<strong>na</strong> <strong>de</strong>gustação do dito Gaspacho, Vi<strong>na</strong>grada,<br />

Arjamolho. Não há restaurante<br />

por on<strong>de</strong> tenha passado que<br />

tenha no menu Gaspacho que eu não<br />

tenha provado. Apreciei alguns, outros<br />

nem tanto, alguns eram mesmo<br />

maus. Posso até dizer que esta sema<strong>na</strong><br />

já comi Gaspachos em Cortega<strong>na</strong>,<br />

<strong>na</strong> Andaluzia espanhola, em dois restaurantes<br />

<strong>de</strong> Serpa, e em Montemoro-Novo.<br />

O melhor, sem dúvida: o da<br />

minha mãe com as sopas partidas<br />

pelo meu pai. Fazendo uma pesquisa<br />

rápida <strong>na</strong> internet com a palavra<br />

Gaspacho encontram-se receitas<br />

alenteja<strong>na</strong>s, algarvias, várias espanholas,<br />

francesas, chile<strong>na</strong>s, italia<strong>na</strong>s,<br />

e até Gaspacho <strong>de</strong> Los Angeles. Todos<br />

chamam a sim os créditos da fama da<br />

receita.<br />

Tudo isto para dizer o quê? Nada<br />

<strong>de</strong> especial, que é o que se tem feito<br />

nos últimos tempos em Portugal e no<br />

mundo. Como sobre o Campeo<strong>na</strong>to<br />

Mundial <strong>de</strong> Futebol pouco ou <strong>na</strong>da<br />

po<strong>de</strong>ria escrever, a não ser repetir a<br />

informação com que sou bombar<strong>de</strong>ada<br />

<strong>de</strong> manhã à noite <strong>na</strong>s televisões,<br />

rádios e jor<strong>na</strong>is, mais vale um elogio<br />

ao Gaspacho. Com o País parado em<br />

torno dos jogos <strong>de</strong> futebol da selecção,<br />

quando se cancelam espectáculos<br />

e apresentações <strong>de</strong> festivais com<br />

orçamentos <strong>de</strong> milhões, quando o<br />

País pára para assistir aos jogos da<br />

selecção portuguesa, o que fazer?<br />

Uma boa opção é saborear um<br />

bom Gaspacho, e mesmo assim não<br />

conseguiremos fugir ao Campeo<strong>na</strong>to<br />

do Mundo <strong>de</strong> Futebol, porque ele<br />

próprio tem muito do dito. A base é a<br />

mesma. Cada país faz uma selecção<br />

dos seus melhores jogadores, coloca<br />

como trei<strong>na</strong>dor uma pessoa com<br />

prestígio no mundo futebolístico,<br />

veste os jogadores com equipamentos<br />

<strong>de</strong>senhados por um costureiro<br />

famoso e um faz contrato exclusivo<br />

com uma televisão para transmissão<br />

dos jogos. Todos movem milhões. Todos<br />

querem ganhar. Todos chamam<br />

a si os créditos da fama da receita.<br />

Depois há as variações. De uns gosta-se,<br />

<strong>de</strong> outros nem por isso, e todos<br />

temos a preferência pelo “tal”.<br />

PS: Para o Brito aquele abraço e os<br />

sinceros votos <strong>de</strong> melhoras.


sexta-feira<br />

2006.06.30 DINHEIRO<br />

10<br />

POSITIVO<br />

A criação <strong>de</strong> novas rotas<br />

<br />

turísticas é um bom si<strong>na</strong>l para<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um dos<br />

<br />

sectores com mais potencialida<strong>de</strong>s<br />

<strong>na</strong> região.<br />

Economia. Basílio Horta participou no encontro promovido <strong>na</strong> quarta-feira, 28, pelo Nerbe<br />

Alqueva, activida<strong>de</strong> mineira, porto <strong>de</strong> Sines e<br />

turismo são os quatro pilares para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da região.<br />

Basílio Horta gostaria que EDIA tivesse relação<br />

<strong>de</strong> maior proximida<strong>de</strong> com a Agência Portuguesa<br />

para o Investimento.<br />

A<br />

Agência Portuguesa para<br />

a Investimento (API) tem<br />

todo o <strong>Alentejo</strong> como<br />

“priorida<strong>de</strong> regio<strong>na</strong>l”. A garantia<br />

foi <strong>de</strong>ixada em <strong>Beja</strong> pelo presi<strong>de</strong>nte<br />

da agência, Basílio Horta,<br />

durante a reunião <strong>de</strong> trabalho<br />

“Baixo <strong>Alentejo</strong> e <strong>Alentejo</strong> Litoral,<br />

Regiões para Investir”.<br />

O encontro foi promovido<br />

pelo Núcleo Empresarial da Região<br />

<strong>de</strong> <strong>Beja</strong> (Nerbe) <strong>na</strong> manhã<br />

<strong>de</strong> quarta-feira, 28, e teve por<br />

fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> apresentar e <strong>de</strong>bater<br />

os principais projectos estruturantes<br />

para a região, como o<br />

empreendimento <strong>de</strong> Alqueva, o<br />

aeroporto <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> ou a activida<strong>de</strong><br />

mineira.<br />

& NEGÓCIOS<br />

ECONOMIA BOLSAS COTAÇÕES EMPRESAS SECTORES COMERCIAIS DÚVIDAS FISCAIS MARCAS OPORTUNIDADES AGENDA OPINIÕES<br />

NEGATIVO<br />

Os investimentos públicos no<br />

<strong>Alentejo</strong> estão quase sempre<br />

envoltos em gran<strong>de</strong> secretismo.<br />

O “apelo” <strong>de</strong> Basílio Horta à<br />

EDIA ilustra bem esse facto.<br />

NÚMERO<br />

24. É o número <strong>de</strong> empresários<br />

turísticos do concelho <strong>de</strong> O<strong>de</strong>mira<br />

que a<strong>de</strong>riram à “Escapadinha”.<br />

“Priorida<strong>de</strong> regio<strong>na</strong>l”<br />

para o <strong>Alentejo</strong><br />

Basílio Horta esteve em <strong>Beja</strong> e vincou que gostaria <strong>de</strong> ver a EDIA trabalhar “mais intimamente” com a API<br />

Na ocasião, e sublinhando<br />

que o distrito <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> “vai sofrer<br />

nos próximos tempos profundas<br />

mudanças”, Basílio Horta vincou<br />

a sua “priorida<strong>de</strong> regio<strong>na</strong>l” para<br />

a API, que elaborou um estudo<br />

on<strong>de</strong> foi feita a análise objectiva<br />

das potencialida<strong>de</strong>s da região,<br />

dos obstáculos que se colocam<br />

ao seu <strong>de</strong>senvolvimento e que<br />

resultou num conjunto <strong>de</strong> dossiers<br />

comerciais a apresentar nos<br />

contactos com investidores.<br />

“Achamos que esta região vai<br />

ter, a médio e longo prazo, um<br />

gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e <strong>de</strong>ve<br />

preparar-se para ele”, explicou<br />

Basílio Horta, revelando que o<br />

estudo foi entregue ao gover<strong>na</strong>-<br />

dor civil <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, que por sua vez<br />

o distribuirá por autarcas e empresários.<br />

Bastante optimista, Basílio<br />

Horta reiterou a vonta<strong>de</strong> da API<br />

em “ajudar e acompanhar” os<br />

projectos que estão a ser di<strong>na</strong>mizados<br />

<strong>na</strong> região. Nesse âmbito,<br />

elegeu a Empresa <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

e Infra-estruturas <strong>de</strong><br />

Alqueva (EDIA), a indústria extractiva,<br />

a activida<strong>de</strong> portuária<br />

em Sines e o Turismo no Litoral<br />

Alentejano como os quatro gran<strong>de</strong>s<br />

“pilares do <strong>de</strong>senvolvimento<br />

regio<strong>na</strong>l”.<br />

Potencialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Alqueva.<br />

Entre os quatro pilares que consi<strong>de</strong>ra<br />

essenciais ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />

do distrito <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, Basílio<br />

Horta <strong>de</strong>posita gran<strong>de</strong>s expectativas<br />

em Alqueva. Não só <strong>na</strong> sua<br />

vertente agrícola, mas também<br />

pela via energética e turística.<br />

Por isso mesmo, o presi<strong>de</strong>nte da<br />

API não resistiu a solicitar à EDIA<br />

que trabalhasse “mais intimamente”<br />

com a agência.<br />

“Queremos conhecer melhor<br />

quais são as oportunida<strong>de</strong>s que<br />

se oferecem em Alqueva. Temos<br />

tido contactos no sector do Turismo<br />

com gran<strong>de</strong>s investidores<br />

e temos todo o interesse em que<br />

certos obstáculos sejam ultrapassados”,<br />

sublinhou, quase sugerindo<br />

“um protocolo não formal<br />

ou uma cooperação muito<br />

estreita por forma a que, <strong>na</strong> API,<br />

possamos fazer dossiers comerciais<br />

concretos dando a conhecer<br />

o projecto <strong>de</strong> Alqueva”.<br />

Outra área prioritária para<br />

a região, segundo o presi<strong>de</strong>nte<br />

da API, “é o sector tecnológico”.<br />

Nesse sentido, Basílio Horta disse<br />

ver “com enorme interesse” o<br />

trabalho e as importantes parcerias<br />

estabelecidas pelo <strong>Centro</strong><br />

<strong>de</strong> Investigação <strong>de</strong> Biotecnologia<br />

Agro-Alimentar e Agrícola do<br />

Baixo <strong>Alentejo</strong>.<br />

“<strong>Centro</strong>s tecnológicos como<br />

este são aspectos importantes<br />

para esta região que acarinhamos<br />

com extremo cuidado. Aliás,<br />

esse é o futuro do país e não só<br />

da região”, reforçou.<br />

Optimista, o presi<strong>de</strong>nte da API<br />

lembrou que nos últimos tempos<br />

o <strong>Alentejo</strong> tem recebido várias<br />

“notícias <strong>de</strong> progresso, que <strong>de</strong>vem<br />

entusiasmar as pessoas”.<br />

“Depois <strong>de</strong> um período em que o<br />

<strong>Alentejo</strong> foi ignorado e esquecido,<br />

agora abre-se uma perspectiva<br />

<strong>de</strong> progresso”, concluiu.<br />

MEDIDA<br />

A Galp Energia, a Câmara <strong>de</strong> Sines e outras<br />

entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sines assi<strong>na</strong>ram <strong>na</strong> sexta-feira, 23,<br />

protocolos <strong>de</strong> colaboração para 2006. Nesse<br />

sentido, a empresa vai apoiar com 150 mil euros<br />

a realização do Festival Músicas do Mundo.<br />

O<strong>de</strong>mira<br />

Município a<strong>de</strong>re<br />

ao programa<br />

“Escapadinhas”<br />

A Câmara Municipal <strong>de</strong><br />

O<strong>de</strong>mira, através da Região <strong>de</strong><br />

Turismo Planície Dourada, a<strong>de</strong>riu<br />

mais uma vez à “Escapadinha”,<br />

uma iniciativa <strong>de</strong> cariz<br />

promocio<strong>na</strong>l di<strong>na</strong>mizada pelo<br />

Instituto <strong>de</strong> Turismo <strong>de</strong> Portugal<br />

e pela Associação Nacio<strong>na</strong>l<br />

das Regiões <strong>de</strong> Turismo.<br />

No concelho <strong>de</strong> O<strong>de</strong>mira a<br />

a<strong>de</strong>são à inciativa é consi<strong>de</strong>rada<br />

“bastante positiva”. Ao todo, são<br />

24 os empresários turísticos que,<br />

para já, vão participar <strong>na</strong> “Escapadinha”<br />

integrando propostas<br />

como a “Escapadinha Divertida<br />

no <strong>Alentejo</strong>”, a “Escapadinha<br />

em Família no <strong>Alentejo</strong>” ou a<br />

“Escapadinha Romântica no<br />

<strong>Alentejo</strong>”.<br />

A “Escapadinha” tem por<br />

principal meta “incentivar o Turismo<br />

interno”, disponibilizando<br />

a todos os interessados programas<br />

<strong>de</strong> duas noites consecutivas<br />

em alojamentos a<strong>de</strong>rentes<br />

a preços promocio<strong>na</strong>is. Além<br />

<strong>de</strong>sse <strong>de</strong>sconto, todos os clientes<br />

recebem uma espécie <strong>de</strong> passaporte<br />

que os i<strong>de</strong>ntifi ca como<br />

utilitários do programa, o que<br />

lhes proporcio<strong>na</strong>rá igualmente<br />

usufruir <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontos adicio<strong>na</strong>is<br />

nos restaurantes, lojas, empresas<br />

<strong>de</strong> animação e outros serviços<br />

a<strong>de</strong>rentes à iniciativa.<br />

Santiago do Cacém<br />

Hotel <strong>de</strong> quatro<br />

estrelas em<br />

antiga pousada<br />

A Pousada <strong>de</strong> Santiago do Cacém,<br />

antiga proprieda<strong>de</strong> da E<strong>na</strong>tur,<br />

vai ser transformada num hotel<br />

<strong>de</strong> quatro estrelas, num projecto<br />

<strong>de</strong> quase cinco milhões <strong>de</strong> euros<br />

e que <strong>de</strong>verá estar concluído no<br />

fi <strong>na</strong>l <strong>de</strong> 2007.<br />

O projecto, que prevê a abertura<br />

do Hotel “Caminhos <strong>de</strong> Santiago”,<br />

representa um “gran<strong>de</strong><br />

investimento para o concelho”,<br />

segundo referiu o presi<strong>de</strong>nte do<br />

município, Vítor Proença.<br />

“Trata-se <strong>de</strong> um investimento<br />

próximo dos cinco milhões<br />

<strong>de</strong> euros e que envolve a<br />

recuperação do antigo edifício<br />

da pousada, com 2.354 metros<br />

quadrados <strong>de</strong> área bruta, e a<br />

construção <strong>de</strong> um novo, com<br />

734 metros quadrados”, precisou<br />

o autarca.<br />

O projecto <strong>de</strong>ste hotel <strong>de</strong> quatro<br />

estrelas, que vai “<strong>na</strong>scer” <strong>na</strong><br />

antiga Pousada Regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Santiago<br />

do Cacém da E<strong>na</strong>tur, <strong>de</strong>sactivada<br />

em 2001, está a cargo<br />

dos arquitectos Aires e Mateus,<br />

revelou ainda Vítor Proença.


ZONA DE ALBUFEIRA<br />

Terreno para construção<br />

- 250 m 2 já construídos;<br />

- 350 m 2 aprovados para construção;<br />

- Área total do terreno: 48.500 m 2 .<br />

11 sexta-feira<br />

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Rua do Sembrano, n.º 3 - 7800-487 BEJA<br />

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sexta-feira<br />

2006.06.30<br />

12<br />

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ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO NÚMERO 15 DO JORNAL SEMANÁRIO CORREIO ALENTEJO | SEXTA-FEIRA | 2006.06.30 DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO<br />

Agricultura. Culturas à base <strong>de</strong> água po<strong>de</strong>rão ser a alter<strong>na</strong>tiva mais viável aos cereais<br />

<strong>Alentejo</strong> aposta no regadio<br />

Agricultores, técnicos, autarcas e empresários acreditam que o futuro da agricultura nos campos<br />

do Baixo <strong>Alentejo</strong> vai ter <strong>de</strong> passar, impreterivelmente, pelas culturas <strong>de</strong> regadio. Investimentos<br />

nesse sector têm vindo a aumentar gradualmente <strong>na</strong> região.<br />

Ferreira do <strong>Alentejo</strong> Tecnologia<br />

Feira da Água e do<br />

Regadio até domingo<br />

Isaurindo Oliveira<br />

<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> regadio<br />

Entrevista. Manuel Canilhas Reis<br />

Campanha<br />

agrícola <strong>de</strong> 2006<br />

“vai ser melhor”<br />

O presi<strong>de</strong>nte da Associação <strong>de</strong> Benefi ciários da Obra<br />

<strong>de</strong> Rega <strong>de</strong> Odivelas revela que a campanha agrícola<br />

<strong>de</strong> 2006 “vai ser melhor” que a do passado ano,<br />

embora sublinhe que persistem alguns problemas<br />

<strong>na</strong> Infra-estrutura 12. Diz ainda Manuel Canilhas<br />

Reis que se não fosse o transvaze <strong>de</strong> 27 milhões<br />

<strong>de</strong> metros cúbicos <strong>de</strong> água <strong>de</strong> Alvito o regadio em<br />

Odivelas fi caria em risco.


sexta-feira<br />

2006.06.30 02 CADERNO ALQUEVA & REGADIO<br />

Projecto<br />

Alqueva – Uma aposta<br />

no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

OEmpreendimento <strong>de</strong> Fins Múltiplos<br />

<strong>de</strong> Alqueva, projecto em<br />

curso no <strong>Alentejo</strong>, tem conhecido<br />

ao longo dos últimos anos<br />

importantes avanços no sentido <strong>de</strong> o afirmar<br />

como um Projecto estruturante on<strong>de</strong><br />

assenta o futuro <strong>de</strong>senvolvimento económico<br />

e social da região.<br />

E um projecto <strong>de</strong>sta gran<strong>de</strong>za, não se<br />

programa, projecta e executa <strong>de</strong> um dia<br />

para o outro, dir-se-ia mais, <strong>de</strong> uma década<br />

para a outra.<br />

De facto o conjunto <strong>de</strong> infraestruturas<br />

que o enformam não encontra paralelo<br />

<strong>na</strong> história hidráulico-agrícola do nosso<br />

país.<br />

Mais do que uma barragem, a <strong>de</strong> Alqueva,<br />

o projecto engloba ainda um infindável<br />

número <strong>de</strong> outras infraestruturas, todas<br />

elas alvo <strong>de</strong> projectos próprios, estudos<br />

<strong>de</strong> impacte ambiental individualizados,<br />

concursos e empreitadas, que obrigam a<br />

um extenso calendário para implementação<br />

do Empreendimento. O mesmo é<br />

dizer que não basta querer…para o fazer<br />

há que ultrapassar uma série <strong>de</strong> etapas.<br />

Fazer Alqueva implica um esforço técnico,<br />

operacio<strong>na</strong>l e fi<strong>na</strong>nceiro monumental.<br />

Esta introdução serve tão só para dizer<br />

que a EDIA tudo está a fazer para encurtar<br />

tanto quanto a técnica, a operacio<strong>na</strong>lida<strong>de</strong><br />

e as disponibilida<strong>de</strong>s fi<strong>na</strong>nceiras o<br />

permitem para cumprir com aquilo que<br />

foi a <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>ção do Governo: Antecipar<br />

Alqueva em 10 anos.<br />

E para que Alqueva preencha todos os<br />

espaços do Projecto há que garantir a ligação<br />

<strong>de</strong> Alqueva às albufeiras já existentes<br />

no <strong>Alentejo</strong> e assim abastece-las.<br />

Estamos a falar <strong>de</strong> ca<strong>na</strong>is, túneis e condutas<br />

<strong>de</strong> dimensão significativa que no<br />

seu conjunto ultrapassam os 300 quilómetros.<br />

Mais 15 barragens intermédias.<br />

Depois temos as re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> rega que servirão<br />

110 mil hectares.<br />

Estas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> rega englobam ainda a<br />

construção <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 2.200 quilómetros<br />

<strong>de</strong> condutas enterradas, mais barragens,<br />

estações elevatórias, bocas <strong>de</strong> rega…<br />

E todas as intervenções são acompanhadas<br />

por rigorosas medidas <strong>de</strong> minimização<br />

<strong>de</strong> impactes ambientais e patrimoniais,<br />

compensações, e outras acções,<br />

assentes em aturados estudos e trabalhos<br />

<strong>de</strong> campo.<br />

A Missão da EDIA é construir Alqueva e<br />

entregá-la ao serviço do <strong>de</strong>senvolvimento<br />

económico e social da região.<br />

Esse trabalho não pára.<br />

Prova disso são as empreitadas recentemente<br />

concluídas: Barragem e Central<br />

<strong>de</strong> Pedrógão; Barragens dos Álamos I, II,<br />

e III, Barragem do Loureiro e o respectivo<br />

ca<strong>na</strong>l com 11 km <strong>de</strong> extensão.<br />

Foi um investimento superior a 136 milhões<br />

<strong>de</strong> euros.<br />

Outras obras encontram-se em execução:<br />

o ca<strong>na</strong>l <strong>de</strong> adução Loureiro/Monte<br />

Novo. São mais <strong>de</strong> 26 quilómetros <strong>de</strong>stas<br />

“auto-estradas” da água que irá garantir o<br />

abastecimento público a partir da Barragem<br />

do Monte Novo ainda em 2006.<br />

O Túnel Loureiro/Alvito. Uma impressio<strong>na</strong>nte<br />

obra <strong>de</strong> engenharia com 11<br />

quilómetros <strong>de</strong> extensão e que permitirá<br />

colocar água <strong>de</strong> Alqueva <strong>na</strong> albufeira <strong>de</strong><br />

Alvito no Verão <strong>de</strong> 2007.<br />

Estas obras implicam um investimento<br />

superior a 67 milhões <strong>de</strong> euros.<br />

Mas outras se avizinham para breve.<br />

O ca<strong>na</strong>l Alvito/Pisão está prestes a iniciar-se.<br />

São 36 quilómetros <strong>de</strong> uma obra<br />

orçada em mais <strong>de</strong> 103 milhões <strong>de</strong> euros.<br />

Estas fazem parte <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong><br />

empreitadas prioritárias e que irão permitir<br />

o abastecimento público <strong>de</strong> água a<br />

mais <strong>de</strong> 200 mil pessoas, ou seja, as ligações<br />

a Monte Novo e Alvito, este ano e no<br />

Verão <strong>de</strong> 2007, ao Enxoé, em 2008, e ao<br />

Roxo, em 2009.<br />

Mas se esta é uma priorida<strong>de</strong> para a<br />

EDIA, outra há que está intimamente ligada<br />

a estas aduções <strong>de</strong> Água. Uma vez<br />

concluída da Re<strong>de</strong> Primária, aquela que<br />

transporta a água <strong>de</strong> Alqueva até às res-<br />

GABINETE DE COMUNICAÇÃO DA EDIA tantes albufeiras, po<strong>de</strong>mos dar garantias<br />

pub.<br />

para abastecimento aos novos perímetros<br />

<strong>de</strong> rega e ao reforço dos já existentes.<br />

Neste campo também a EDIA tem em<br />

curso um conjunto <strong>de</strong> empreitadas ten<strong>de</strong>ntes<br />

a aumentar a área regada <strong>de</strong> Alqueva<br />

e que <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> três anos <strong>de</strong>verá<br />

ocupar pelo menos mais 20 mil novos<br />

hectares.<br />

Nesta data está em ple<strong>na</strong> implementação<br />

a área <strong>de</strong> rega do Monte Novo, perto<br />

<strong>de</strong> oito mil hectares. Mas também no Pisão<br />

já há obra da re<strong>de</strong> secundária. Tratase<br />

da barragem do Pisão, incluindo a sua<br />

central mini hídrica, à qual se irá juntar<br />

em breve o respectivo bloco <strong>de</strong> rega, uma<br />

área com mais <strong>de</strong> 2.500 hectares e cujas<br />

propostas para execução da empreitada<br />

estão agora a ser avaliadas.<br />

Em breve será lançada outro importante<br />

bloco, o bloco <strong>de</strong> rega Alvito/Pisão,<br />

com cerca <strong>de</strong> 10 mil hectares e ainda, para<br />

equipar até 2009, alguns blocos <strong>de</strong> rega da<br />

margem esquerda do Guadia<strong>na</strong>. No total<br />

estes investimentos representam um valor<br />

acima dos 190 milhões <strong>de</strong> euros.<br />

A aposta no equipamento <strong>de</strong> novas áreas<br />

<strong>de</strong> regadio é uma aposta no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da região.<br />

Alqueva representa o maior investimento<br />

público em curso em Portugal e o<br />

maior alguma vez feito no <strong>Alentejo</strong> num<br />

espaço <strong>de</strong> tempo tão curto.<br />

As suas sinergias ultrapassam em muito<br />

aquilo que é a Missão da EDIA: Dotar a<br />

região com um instrumento estruturante<br />

que permita o <strong>de</strong>senvolvimento social e<br />

económico.<br />

Outros investimentos aproveitarão as<br />

oportunida<strong>de</strong>s criadas por Alqueva sem<br />

que necessariamente se coloquem opções<br />

<strong>de</strong> uma ou outra. Po<strong>de</strong>m muito bem<br />

coexistir <strong>na</strong> fórmula <strong>de</strong> uma e outra. É o<br />

caso das Agro-indústrias, da Energia, dos<br />

recursos Ambientais e do Turismo.<br />

A viabilização <strong>de</strong> uma região não se faz<br />

com todos os ovos no mesmo cesto. É <strong>na</strong><br />

diversificação e complementarida<strong>de</strong> que<br />

se cria riqueza e se consolida o <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Iniciativa<br />

Feira da Água<br />

e do Regadio<br />

anima Ferreira<br />

Até domingo, 2 <strong>de</strong> Julho, é muita a animação<br />

em Ferreira do <strong>Alentejo</strong> com a realização<br />

da 9ª edição da Feira Nacio<strong>na</strong>l da Água<br />

e do Regadio (FNAR). Colóquios e seminários,<br />

música e mostra <strong>de</strong> artesa<strong>na</strong>to são<br />

alguns dos <strong>de</strong>staques da iniciativa, promovida<br />

em conjunto pela Câmara Municipal<br />

<strong>de</strong> Ferreira do <strong>Alentejo</strong> e pela Associação <strong>de</strong><br />

Desenvolvimento Terras <strong>de</strong> Regadio.<br />

A feira arrancou <strong>na</strong> quinta-feira, 29, no<br />

<strong>Centro</strong> Cultural Manuel da Fonseca, com<br />

a sessão pública <strong>de</strong> apresentação do futuro<br />

Plano <strong>de</strong> Or<strong>de</strong><strong>na</strong>mento da Albufeira <strong>de</strong><br />

Odivelas, seguida <strong>de</strong> um <strong>de</strong>sfi le <strong>de</strong> vestidos<br />

<strong>de</strong> chita pelos idosos do concelho no palco<br />

secundário e da i<strong>na</strong>uguração ofi cial do certame.<br />

Sexta-feira, 30, a FNAR arranca às 9h30<br />

com o colóquio “Energias renováveis e<br />

efi ciência energética” no <strong>Centro</strong> Cultural<br />

Manuel da Fonseca, enquanto que à tar<strong>de</strong>,<br />

a partir das 14h30, se realiza um ciclo <strong>de</strong><br />

workshops subordi<strong>na</strong>dos ao tema “Água:<br />

Quais as oportunida<strong>de</strong>s para o <strong>Alentejo</strong>?<br />

Quais as ameaças? Como Fazer?”, no âmbito<br />

da Agenda Local no Baixo <strong>Alentejo</strong>.<br />

A noite está reservada para a música,<br />

com a actuação do Grupo Coral e Instrumental<br />

da Associação <strong>de</strong> Reformados e Idosos<br />

da Freguesia <strong>de</strong> Peroguarda no palco<br />

secundário da feira logo às 19h. Seguem-se,<br />

no palco principal, os sons alter<strong>na</strong>tivos do<br />

“<strong>Alentejo</strong> Amplifi cado” com os Excumalha,<br />

The I<strong>na</strong><strong>de</strong>quate Álgebra, Best Before Full<br />

Moon e Sordid Sight Time, e os DJ’s TKO,<br />

HUKA e Philjay.<br />

No sábado, 1 <strong>de</strong> Julho, o dia começa às<br />

9h30 com o colóquio “A oportunida<strong>de</strong> do<br />

Turismo do Vinho – O vinho enquanto elemento<br />

estruturante no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

rural”. Mais à tar<strong>de</strong>, há música com o Grupo<br />

Musical D’Novo (19h) e Cristiane Sollari<br />

(22h30).<br />

A 9ª FNAR termi<strong>na</strong> no domingo, 2 <strong>de</strong><br />

Julho. Para o último dia estão previstas as<br />

actuações do Grupo Coral e Instrumental<br />

Terras do Regadio (19h) e da popular Roma<strong>na</strong><br />

(22h30).<br />

Uma Mostra <strong>de</strong> Artesa<strong>na</strong>to dos Concelhos<br />

do Alqueva, a Feira da Saú<strong>de</strong>, uma feira<br />

<strong>de</strong> produtos biológicos, pista <strong>de</strong> prevenção<br />

rodoviária, Mercado Animado do Livro<br />

Infantil e animação <strong>de</strong> rua são outros dos<br />

<strong>de</strong>staques da 9ª FNAR.


CADERNO ALQUEVA & REGADIO 03<br />

Agricultura. Presi<strong>de</strong>nte da Câmara mostra-se confi ante em Alqueva<br />

Futuro <strong>de</strong> Ferreira do <strong>Alentejo</strong> passa<br />

“directa e indirectamente” pelo regadio<br />

Aníbal Reis Costa diz que regadio é “estratégico”<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento do município.<br />

Presi<strong>de</strong>nte da autarquia sublinha “importância<br />

fundamental” da Feira Nacio<strong>na</strong>l da Água e<br />

do Regadio para a região.<br />

O futuro socio-económico do concelho<br />

<strong>de</strong> Ferreira do <strong>Alentejo</strong> passa<br />

“directa e indirectamente” por Alqueva<br />

e pelo seu aproveitamento<br />

agrícola, nomeadamente ao nível<br />

das culturas <strong>de</strong> regadio. Quem o<br />

afi rma é o presi<strong>de</strong>nte do município<br />

ferreirense, que encara o Empreendimento<br />

<strong>de</strong> Fins Múltiplos <strong>de</strong><br />

Alqueva (EFMA) como uma gran<strong>de</strong><br />

“janela <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s”.<br />

Para Aníbal Reis Costa, o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da exploração agrícola<br />

em Ferreira do <strong>Alentejo</strong> continua<br />

a ser “fundamental” para a economia<br />

local. Nesse âmbito, o olival<br />

assume gran<strong>de</strong> importância, assim<br />

como as culturas <strong>de</strong> regadio,<br />

em que Ferreira do <strong>Alentejo</strong> possui<br />

uma “tradição acentuada” <strong>de</strong>vido<br />

aos perímetros <strong>de</strong> rega <strong>de</strong> Odivelas<br />

e do Roxo. “É nesse sentido que<br />

continuaremos a <strong>de</strong>senvolver a<br />

nossa activida<strong>de</strong> em termos agrí-<br />

colas”, vinca o autarca.<br />

A juntar ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da activida<strong>de</strong> agrícola, o EFMA<br />

proporcio<strong>na</strong>rá também “indirectamente”<br />

ao concelho <strong>de</strong> Ferreira do<br />

<strong>Alentejo</strong> “novas janelas <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s”,<br />

sobretudo ao nível das<br />

energias renováveis.<br />

“Há fortes intenções <strong>de</strong> investir<br />

no concelho nesse domínio e o colóquio<br />

[realizado hoje, sexta-feira,<br />

30, a partir das 9h30, no <strong>de</strong>correr da<br />

Feira Nacio<strong>na</strong>l da Água e Regadio]<br />

servirá também para dar a conhecer<br />

algumas <strong>de</strong>ssas intenções e também<br />

para informar os próprios agricultores<br />

que é importante que continuem<br />

a pensar <strong>na</strong> agricultura como uma<br />

activida<strong>de</strong> rentável e com futuro,<br />

que po<strong>de</strong> ter um objectivo já não só<br />

<strong>de</strong> consumo directo mas também<br />

para transformação em formas <strong>de</strong><br />

energia, como os bio-combustíveis”,<br />

explica Aníbal Reis Costa.<br />

Contudo, o autarca socialista<br />

“fecha-se em copas” quando instado<br />

a revelar um pouco mais sobre<br />

os possíveis investimentos a realizar<br />

em Ferreira do <strong>Alentejo</strong> no domínio<br />

dos bio-combustíveis. “Estamos<br />

a <strong>de</strong>senvolver esforços e neste<br />

momento já há bastantes certezas<br />

<strong>de</strong> que as coisas realmente se vão<br />

fazer”, disse ape<strong>na</strong>s.<br />

Feira tem “importância fundamental”.<br />

Convicto <strong>na</strong>s “janelas <strong>de</strong><br />

oportunida<strong>de</strong>s” abertas pelo EFMA<br />

em Ferreira do <strong>Alentejo</strong>, o presi<strong>de</strong>nte<br />

da Câmara Municipal reconhece<br />

à 9ª Feira Nacio<strong>na</strong>l da Água<br />

e do Regadio, que o município<br />

organiza em parceria com a Associação<br />

<strong>de</strong> Desenvolvimento Terras<br />

<strong>de</strong> Regadio, “uma importância fundamental<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

socio-económico <strong>na</strong> região”.<br />

Nesse sentido, explica o autarca,<br />

“tem sido intenção da Câmara<br />

Municipal, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a primeira edição<br />

da feira, ter a preocupação <strong>de</strong> promover<br />

um sector que nos parece<br />

estratégico e fundamental para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do concelho”.<br />

Pioneirismo com o Parque do Penique<br />

sexta-feira<br />

2006.06.30<br />

Vincando que o município <strong>de</strong><br />

Ferreira do <strong>Alentejo</strong> vai continuar<br />

a “<strong>de</strong>senvolver” a exploração<br />

agrícola do seu território, Aníbal<br />

Reis Costa <strong>de</strong>staca no programa<br />

da feira a abordagem <strong>de</strong> novas<br />

temáticas, entre as quais as energias<br />

renováveis ou o enoturismo.<br />

“Tratam-se <strong>de</strong> assuntos que, em<br />

nosso enten<strong>de</strong>r, são fundamentais<br />

para que o concelho tenha aí<br />

também um papel <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque e<br />

<strong>de</strong> vanguarda no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

do <strong>Alentejo</strong>, em especial no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento motivado pelas<br />

oportunida<strong>de</strong>s que se abrem com<br />

Alqueva”, conclui.<br />

A convicção no <strong>de</strong>senvolvimento económico do concelho através das potencialida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> Alqueva e da sua vertente agrícola levou a Câmara <strong>de</strong> Ferreira<br />

do <strong>Alentejo</strong> a <strong>avança</strong>r, juntamente com a EDIA e a Caixa <strong>de</strong> Crédito<br />

Agrícola Mútuo, com a criação do Parque Agro-Industrial do Penique. Trata-se<br />

<strong>de</strong> uma área com cerca <strong>de</strong> 50 hectares para um projecto “pioneiro a<br />

nível <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l” e que Aníbal Reis Costa sublinha ser “bastante importante<br />

para a região”.<br />

“Temos <strong>de</strong> apostar <strong>na</strong>s activida<strong>de</strong>s que se tornem reprodutivas<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e emprego <strong>na</strong> região e o Parque Agro-Industrial<br />

do Penique vai ser seguramente isso”, vinca o autarca,<br />

acrescentando que este projecto “é a prova provada<br />

<strong>de</strong> que Alqueva e a sua vertente agrícola têm uma sustentabilida<strong>de</strong><br />

assegurada por vários anos”.<br />

pub.


sexta-feira<br />

2006.06.30 04 CADERNO ALQUEVA & REGADIO<br />

Confi ante numa boa campanha em 2006, o presi<strong>de</strong>nte da Aboro vinca que o transvaze <strong>de</strong> Alvito para Odivelas foi indispensável<br />

para viabilizar o regadio este ano. Manuel Canilhas Reis lamenta também que a Infra-estrutura 12 continue com alguns problemas.<br />

Manuel Canilhas Reis<br />

Campanha agrícola <strong>de</strong> 2006<br />

“vai ser melhor que a do ano passado”<br />

Em entrevista ao “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>”, o presi<strong>de</strong>nte<br />

da Associação <strong>de</strong> Benefi ciários da Obra <strong>de</strong><br />

Rega <strong>de</strong> Odivelas (Aboro) revela que a campanha<br />

agrícola <strong>de</strong> 2006 “vai ser melhor” que a do<br />

passado ano, embora sublinhe que persistem<br />

alguns problemas <strong>na</strong> Infra-estrutura 12. Diz<br />

ainda Manuel Canilhas Reis que se não fosse o<br />

transvaze <strong>de</strong> 27 milhões <strong>de</strong> metros cúbicos <strong>de</strong><br />

água <strong>de</strong> Alvito, tão contestado pela Associação<br />

<strong>de</strong> Municípios do <strong>Alentejo</strong> Central, o regadio<br />

em Odivelas fi caria em risco.<br />

Começou o Verão. Qual é o ponto da situação<br />

relativamente ao perímetro <strong>de</strong> rega <strong>de</strong> Odivelas?<br />

O Verão começou <strong>na</strong> passada sema<strong>na</strong>, mas<br />

a rega já começou há algum tempo. Este ano,<br />

felizmente, até começou um pouco mais tar<strong>de</strong><br />

que em 2005, pois sempre choveu alguma<br />

coisa. Começámos a campanha em Abril, está<br />

a ser feito o transvaze <strong>de</strong> Alvito e está tudo a<br />

correr normalmente. Temos alguns problemas<br />

<strong>na</strong> Infra-estrutura 12 (I 12), roturas e outras situações<br />

que vão aparecendo e se vai conseguindo<br />

resolver.<br />

Os problemas <strong>na</strong> I 12 são quase recorrentes…<br />

É um problema que tem vindo a<br />

acontecer constantemente <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

2004, quando a I 12 começou a<br />

funcio<strong>na</strong>r. Há roturas que vão aparecendo<br />

com alguma frequência, até<br />

muito superior ao que <strong>de</strong>via ser. Foi<br />

uma obra feita para não ter problemas<br />

<strong>de</strong>sta dimensão mas estão a acontecer.<br />

Há neste momento reuniões<br />

entre a EDIA e o empreiteiro para a substituição<br />

<strong>de</strong> algumas condutas e troços. Esperemos que<br />

tudo corra bem e que essas alterações permitam<br />

que <strong>de</strong> futuro a I 12 possa fornecer água<br />

aos agricultores sem qualquer interrupção ou<br />

impedimento e com melhor qualida<strong>de</strong> ainda.<br />

Não quer dizer que agora esteja a ser fornecida<br />

com má qualida<strong>de</strong>.<br />

É fundamental uma rápida resolução <strong>de</strong>sses<br />

problemas <strong>na</strong> I 12?<br />

São problemas graves e obviamente que vão ter<br />

<strong>de</strong> ser resolvidos, para que a gravida<strong>de</strong> não seja<br />

maior. Mas tenho a certeza que a EDIA está a<br />

fazer os possíveis para solucio<strong>na</strong>r esta situação.<br />

E há datas para a conclusão <strong>de</strong>sse processo <strong>de</strong><br />

reparação da I 12?<br />

De momento não. É um processo que tem vindo<br />

a ser discutido, mas sei que em algumas condutas<br />

essa substituição se vai iniciar no fi m do<br />

Verão, no fi m da campanha.<br />

Quais são as perspectivas<br />

para esta campanha?<br />

Vai ser melhor<br />

que 2005?<br />

Em termos <strong>de</strong><br />

consumo <strong>de</strong><br />

água sim. Temos<br />

uma taxa <strong>de</strong><br />

a<strong>de</strong>são bastante<br />

NOME COMPLETO:<br />

Manuel António Canilhas Reis<br />

IDADE:<br />

36<br />

NATURALIDADE:<br />

<strong>Beja</strong><br />

elevada e penso que esta campanha vai ser melhor<br />

que a do ano passado.<br />

Continua a verifi car-se a transferência <strong>de</strong> agricultores<br />

do perímetro do Roxo para Odivelas, à<br />

imagem do ano passado? Isso não po<strong>de</strong> saturar<br />

este perímetro?<br />

Não causa saturação nenhuma, pelo contrário.<br />

Todos os agricultores que venham para este perímetro<br />

produzir são bem vindos. Verifi cou-se<br />

o ano passado uma <strong>de</strong>slocação e este ano também,<br />

que o Roxo, infelizmente, não tem água<br />

para regadio. São pessoas com experiência, que<br />

estão a fazer um bom trabalho e a ter boas culturas<br />

neste perímetro. A obra foi feita para ser<br />

utilizada e acho que é bom que haja cada vez<br />

mais a<strong>de</strong>são e utilização do perímetro.<br />

Regadio tem<br />

“Per<strong>na</strong>s para andar”<br />

O regadio é ainda uma incógnita ou trata-se<br />

mesmo <strong>de</strong> um sector com potencialida<strong>de</strong>s?<br />

O regadio é viável, tem per<strong>na</strong>s para andar e esta<br />

zo<strong>na</strong> é o exemplo disso. Temos a primeira fase<br />

do perímetro <strong>de</strong> Odivelas a funcio<strong>na</strong>r há 30<br />

anos e vê-se que criou alguma riqueza no concelho<br />

<strong>de</strong> Ferreira do <strong>Alentejo</strong>. É, contudo, um<br />

perímetro que está bastante <strong>de</strong>gradado, pois<br />

tem 30 anos, e como tudo ,tem um tempo <strong>de</strong><br />

vida útil, que está, praticamente no seu limiar.<br />

A água <strong>de</strong> Alqueva não tem <strong>de</strong>morado a chegar?<br />

Tem <strong>de</strong>morado, mas isso são questões que nos<br />

PROFISSÃO:<br />

Empresário agrícola<br />

CARGO:<br />

Presi<strong>de</strong>nte da Associação <strong>de</strong> Benefi ciários<br />

da Obra <strong>de</strong> Rega <strong>de</strong> Odivelas (Aboro)<br />

transcen<strong>de</strong>m. Têm que ver com investimento e<br />

tanto quanto sei o país não está numa situação<br />

que tenha tanto dinheiro para fazer obras <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> dimensão num curto espaço <strong>de</strong> tempo.<br />

Sei que a EDIA tem lançado muitas obras e o<br />

projecto está a andar. Mas há uma certa impaciência<br />

da nossa parte, alentejanos, que queríamos<br />

maior rapi<strong>de</strong>z <strong>na</strong>s obras. Isso infelizmente<br />

não tem sido possível, pois também há uma série<br />

<strong>de</strong> factores que atrasam ou prejudicam o andamento<br />

das coisas, como estudos <strong>de</strong> impacte<br />

ambiental ou outros.<br />

A burocracia…<br />

Sim. E tudo isso impe<strong>de</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento e<br />

que as coisas levem menos tempo.<br />

Quantos hectares rega o perímetro <strong>de</strong> Odivelas?<br />

Entre a primeira e a segunda fase, cerca <strong>de</strong> 12<br />

mil hectares. Há uma taxa <strong>de</strong> utilização muito<br />

boa. Na segunda fase, por exemplo, ronda os<br />

60%.<br />

A realização da Feira Nacio<strong>na</strong>l da Água e do Regadio<br />

em Ferreira do <strong>Alentejo</strong> é importante para<br />

quem trabalha neste sector?<br />

Sim, é sempre importante. Sobretudo para<br />

dar a conhecer às pessoas <strong>de</strong> fora a região e<br />

os seus produtos ou os investimentos que se<br />

po<strong>de</strong>m aqui fazer. Ferreira do <strong>Alentejo</strong> tem<br />

agora um parque industrial e outro agro-industrial<br />

e seria importante atrair para aqui<br />

agro-indústrias. Isso seria importante para a<br />

Agricultura da região e para os seus perímetros<br />

<strong>de</strong> rega.<br />

Transvaze <strong>de</strong> Alvito para Odivelas “era vital”<br />

Ano após ano, a polémica repete-se. Odivelas está neste momento a receber da barragem<br />

do Alvito um transvaze <strong>de</strong> 27 milhões <strong>de</strong> metros cúbicos <strong>de</strong> água, numa operação bastante contestada<br />

pela Associação <strong>de</strong> Municípios do <strong>Alentejo</strong> Central (Amcal). Uma situação que o presi<strong>de</strong>nte<br />

da Aboro diz não compreen<strong>de</strong>r, <strong>de</strong>ixando bem claro que sem a água <strong>de</strong> Alvito, Odivelas<br />

não iria regar este ano.<br />

Neste momento Odivelas está a receber água da albufeira do Alvito. Esse<br />

é sempre um processo que merece forte contestação da Amcal. Como é que vê<br />

essa posição dos cinco municípios do <strong>Alentejo</strong> central?<br />

Nestas condições, não percebo porquê tanta polémica. O Alvito estava há bem<br />

pouco tempo com cerca <strong>de</strong> 105 milhões <strong>de</strong> metros cúbicos <strong>de</strong> água e está a transferir<br />

27 milhões <strong>de</strong> metros cúbicos. As populações consomem um milhão <strong>de</strong> metros<br />

cúbicos por ano. Logo não vejo qual será a difi culda<strong>de</strong> <strong>de</strong> haver um transvaze<br />

<strong>de</strong> 27 milhões <strong>de</strong> metros cúbicos. Por outro lado, aquela barragem foi feita para<br />

reforçar a barragem <strong>de</strong> Odivelas e já tendo em vista esta segunda fase <strong>de</strong> Odivelas,<br />

a chamada I 12. Temos um documento que nos diz que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a barragem<br />

<strong>de</strong> Odivelas necessite <strong>de</strong> água para regadio e Alvito tenha, terá <strong>de</strong> ser feito um<br />

transvaze para ser garantido o regadio.<br />

E agora era indispensável?<br />

Este transvaze era vital. Sem este transvaze, a I 12 não iria regar.<br />

Ficava o regadio em causa?<br />

Sim. Este ano não haveria regadio em Odivelas se não fosse o transvaze do<br />

Alvito.


CADERNO ALQUEVA & REGADIO 05<br />

Tecnologia. Apesar das reservas, director técnico do COTR acredita <strong>na</strong> viabilida<strong>de</strong> do sector<br />

Regadio precisa <strong>de</strong> mercado<br />

Isaurindo Oliveira acredita <strong>na</strong>s potencialida<strong>de</strong>s<br />

do regadio, mas vinca a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se<br />

criar mercado para o sector.<br />

<strong>Centro</strong> Operativo e <strong>de</strong> Tecnologia do Regadio<br />

preten<strong>de</strong> servir <strong>de</strong> meio <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong><br />

informação aos agricultores.<br />

O director técnico do <strong>Centro</strong><br />

Operativo e <strong>de</strong> Tecnologia do<br />

Regadio (COTR) consi<strong>de</strong>ra que<br />

“não existe outra saída” para a<br />

agricultura do <strong>Alentejo</strong> que não<br />

seja a aposta <strong>na</strong>s culturas <strong>de</strong> regadio.<br />

“Não digo que seja a sua<br />

[da Agricultura] safa, mas é a alter<strong>na</strong>tiva<br />

mais viável”, sublinha<br />

Isaurindo Oliveira.<br />

Reconhecendo que, neste momento,<br />

“as culturas <strong>de</strong> sequeiro<br />

não são rentáveis”, o responsável<br />

máximo pelo COTR coloca, contudo,<br />

algumas reservas ao futuro<br />

do sector, uma vez que <strong>na</strong> sua<br />

opinião há que “garantir a viabilida<strong>de</strong><br />

do regadio”.<br />

Nesse sentido, Isaurindo<br />

Oliveira consi<strong>de</strong>ra que o que o<br />

<strong>Alentejo</strong> necessita não é <strong>de</strong> água,<br />

“apesar <strong>de</strong> alguns períodos <strong>de</strong><br />

seca”, mas sim <strong>de</strong> “mercado”. “A<br />

generalida<strong>de</strong> das culturas <strong>de</strong> re-<br />

gadio que têm havido no <strong>Alentejo</strong><br />

são <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> duvidosa. Por<br />

outro lado, para aquelas que são<br />

apontadas como hipótese viável,<br />

não temos mercado, não temos<br />

organização”, argumenta.<br />

O director técnico do COTR diz<br />

que a “situação é complicada” e<br />

faz lembrar “uma pescadinha <strong>de</strong><br />

rabo <strong>na</strong> boca”. Por isso mesmo,<br />

alerta Isaurindo Oliveira, “se a<br />

indústria não aparecer e as associações<br />

não se unirem para conseguir<br />

arranjar uma produção<br />

a larga escala, para competir a<br />

nível <strong>de</strong> mercado, um agricultor<br />

individual não tem hipóteses”.<br />

“Uma das principais dificulda<strong>de</strong>s<br />

que temos para <strong>de</strong>senvolver<br />

esta situação é a falta duma estrutura<br />

do género. As coisas que<br />

falham são a assistência técnica<br />

e as organizações <strong>de</strong> escoamento<br />

<strong>de</strong> produto. Se esses passos não<br />

COTR forma técnicos<br />

para serviço <strong>de</strong> assistência<br />

Um dos projectos que o COTR tem neste momento em mãos é a criação, juntamente<br />

com nove associações agrícolas (Portalegre, Campo Maior, Elvas, <strong>Beja</strong>,<br />

Moura, Brinches, Beringel, Ferreira do <strong>Alentejo</strong> e Algarve), <strong>de</strong> um Serviço <strong>de</strong><br />

Assistência Técnica ao Regante (SATR). “Estamos a formar nove técnicos,<br />

para que <strong>de</strong>pois estes façam o trabalho <strong>de</strong> roti<strong>na</strong> que estávamos a fazer,<br />

utilizando as nossas ferramentas informáticas”, explica Isaurindo<br />

Oliveira, revelando que o “objectivo é ir conseguindo esten<strong>de</strong>r, como<br />

um polvo, os laços do COTR em estruturas que não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong>le,<br />

mas que possam ser coor<strong>de</strong><strong>na</strong>das pelo COTR”.<br />

A projecto <strong>de</strong> criação <strong>de</strong>ste serviço SATR termi<strong>na</strong> em 2007 e o<br />

director técnico do COTR garante fi car “muito satisfeito” se<br />

no seu fi <strong>na</strong>l fi carem a trabalhar “quatro ou cinco” dos técnicos<br />

que estão neste momento a ser formados.<br />

forem dados, arriscamo-nos a<br />

ter água, mas não a utilizamos”,<br />

acrescenta o responsável, sublinhando<br />

ser imperativa a resolução<br />

dos problemas dos regadios<br />

<strong>de</strong> agora, “para que os novos não<br />

pa<strong>de</strong>çam das mesmas dificulda<strong>de</strong>s”.<br />

“Se não resolvermos os problemas<br />

<strong>de</strong> <strong>na</strong>tureza técnica e<br />

estruturais <strong>de</strong> mercado, nem Alqueva<br />

nos vale”, fi<strong>na</strong>liza Isaurindo<br />

Oliveira.<br />

Informar os agricultores. Criado<br />

há sete anos por 46 instituições<br />

públicas e privadas, o papel do<br />

COTR é, ainda hoje, <strong>de</strong>sconhecido<br />

para a maioria dos agricultores<br />

do Baixo <strong>Alentejo</strong>. Actuando<br />

ao nível da tecnologia e<br />

da gestão da rega, a instituição<br />

tem por missão potenciar o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

agrário da região,<br />

nomeadamente através<br />

da conversão da agricultura <strong>de</strong><br />

sequeiro em regadio, promover<br />

e realizar projectos necessários<br />

à criação e difusão<br />

do conhecimento e ao intercâmbio<br />

técnico-científico,<br />

promover e realizar acções<br />

<strong>de</strong> formação e qualificação<br />

profissio<strong>na</strong>l, incentivar a informação<br />

científica e técnica<br />

no domínio das culturas<br />

regadas e promover e realizar<br />

reuniões científicas <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is<br />

ou inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is<br />

a<strong>de</strong>quadas à realização dos<br />

seus fins.<br />

“Aquilo que se preten<strong>de</strong> é que<br />

o COTR não vá duplicar estruturas<br />

existentes, mas sim que as<br />

potencie”, sintetiza o director<br />

técnico da instituição.<br />

Para Isaurindo Oliveira, o<br />

gran<strong>de</strong> trabalho do COTR passa<br />

pela difusão <strong>de</strong> informação ao<br />

agricultor, sobretudo a nível técnico.<br />

“Muitos dos equipamentos<br />

<strong>de</strong> rega não estão a funcio<strong>na</strong>r <strong>na</strong>s<br />

condições propagadas. Há um<br />

número significativo <strong>de</strong> equipamentos<br />

<strong>de</strong> rega que funcio<strong>na</strong>m<br />

menos bem. No caso dos pivots,<br />

há muitos a funcio<strong>na</strong>r menos<br />

bem, <strong>na</strong> rega localizada há muitos<br />

a funcio<strong>na</strong>r muito mal. Essa<br />

é a parte mais visível do<br />

sexta-feira<br />

2006.06.30<br />

COTR, pois há muitos agricultores<br />

a recorrerem ao COTR para<br />

terem esse tipo <strong>de</strong> informação,<br />

fazendo auditorias e ajudando a<br />

transformar”, explica.<br />

A experimentação assume<br />

igual papel <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque no<br />

COTR, que privilegia as parcerias<br />

com a Escola Agrária <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> e<br />

as universida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Évora e Algarve.<br />

Apesar <strong>de</strong> satisfeito com<br />

a relação mantida entre o COTR<br />

e estes estabelecimentos <strong>de</strong> ensino<br />

superior, Isaurindo Oliveira<br />

faz questão <strong>de</strong> salientar a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> “mudar as mentalida<strong>de</strong>s”<br />

instaladas em algumas universida<strong>de</strong>s,<br />

que, <strong>na</strong> sua opinião,<br />

“vivem para <strong>de</strong>ntro” e estão <strong>na</strong><br />

maioria das vezes “divorciadas<br />

dos utilizadores”.<br />

Consi<strong>de</strong>rando que nos últimos<br />

anos o COTR conseguiu “criar<br />

um conjunto <strong>de</strong> informação<br />

que não existia”, Isaurindo<br />

Oliveira quer agora estreitar<br />

a relação do centro com<br />

os agricultores. “Queremos<br />

agora conseguir fazer<br />

aquela ligação directa ao<br />

agricultor, fazer com que<br />

ele se habitue a lembrar-se<br />

que tem aqui uma instituição<br />

que no domínio da rega<br />

o po<strong>de</strong> ajudar a reduzir os<br />

custos <strong>de</strong> produção e, por<br />

essa mesma via, a aumentar<br />

as suas produções”, conclui.


sexta-feira<br />

2006.06.30 06 CADERNO ALQUEVA & REGADIO<br />

Negócios. Empresa Irripax confi a <strong>na</strong> evolução das culturas <strong>de</strong> regadio<br />

À espera <strong>de</strong> Alqueva<br />

Luís Brito reconhece<br />

que empreendimento<br />

<strong>de</strong> Alqueva abre boas<br />

perspectivas <strong>de</strong> negócio.<br />

Empresário diz que<br />

agricultores ainda não<br />

sabem bem em que<br />

culturas <strong>de</strong> regadio<br />

apostar.<br />

Foi Alqueva que os fez arrancar e é<br />

Alqueva que os faz sonhar. Fundada<br />

por quatro empresários há quase<br />

uma década, a Irripax, empresa bejense<br />

especializada no comércio <strong>de</strong><br />

máqui<strong>na</strong>s agrícolas e industriais,<br />

continua a <strong>de</strong>positar gran<strong>de</strong>s esperanças<br />

no gran<strong>de</strong> lago e no que <strong>de</strong>le<br />

po<strong>de</strong> advir em termos agrícolas, sobretudo<br />

ao nível do regadio.<br />

“[A barragem] Foi um gran<strong>de</strong><br />

impulso para as empresas que operam<br />

nesta área”, reconhece um dos<br />

quatro sócios-gerentes da Irripax,<br />

Luís Brito.<br />

pub.<br />

Dez anos <strong>de</strong> vida<br />

Fundada em 1996 por “quatro alentejanos empreen<strong>de</strong>dores” – Luís<br />

Brito, Maria Elisa Dias, Arlindo Rebolo e Francisco Crujo –, a Irripax<br />

especializou-se no comércio e reparação <strong>de</strong> máqui<strong>na</strong>s e material<br />

agrícola <strong>na</strong> área da rega. Actualmente, a empresa conta com<br />

uma carteira <strong>de</strong> quase sete cente<strong>na</strong>s <strong>de</strong> clientes, numa área <strong>de</strong> intervenção<br />

que vai <strong>de</strong> Setúbal até à margem esquerda do Guadia<strong>na</strong>,<br />

abrangendo também o litoral alentejano e a zo<strong>na</strong> <strong>de</strong> Évora.<br />

A empresa conta <strong>de</strong> momento com 12 trabalhadores e a sua gran<strong>de</strong><br />

meta para o futuro é a expansão. Nesse sentido, a Irripax já criou<br />

há um par <strong>de</strong> anos a Irrirent, uma fi rma <strong>de</strong> aluguer <strong>de</strong> maqui<strong>na</strong>ria,<br />

e o próximo passo passa pela instalação <strong>de</strong> um pólo da empresa<br />

em Ferreira do <strong>Alentejo</strong>.<br />

Ainda assim, e apesar <strong>de</strong> reconhecer<br />

em Alqueva e no regadio um<br />

imenso campo <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s,<br />

o empresário não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> apontar<br />

o <strong>de</strong>do crítico a alguns aspectos.<br />

Des<strong>de</strong> logo, à <strong>de</strong>mora que tem marcado<br />

todo o processo <strong>de</strong> conclusão<br />

dos ca<strong>na</strong>is dos vários perímetros do<br />

empreendimento, o que, <strong>na</strong> sua opinião,<br />

causa alguns transtornos aos<br />

agricultores.<br />

“Muitos agricultores já investiram,<br />

mas estão com medo, pois<br />

ainda não aproveitamos a água da<br />

barragem para o regadio”, nota Luís<br />

Brito, explicando <strong>de</strong> seguida que a<br />

sua empresa tem feito “muitos trabalhos<br />

a pensar nesse aproveitamento<br />

e <strong>na</strong>s peque<strong>na</strong>s barragens que vão<br />

funcio<strong>na</strong>r a partir daí [<strong>de</strong> Alqueva]”.<br />

“Há quem já tenha tudo preparado<br />

para fazer o regadio em pleno quando<br />

a água chegar”, acrescenta.<br />

Outra das questões levantadas<br />

por Luís Brito sobre o regadio no Baixo<br />

<strong>Alentejo</strong> passa pelas duas gran<strong>de</strong>s<br />

dúvidas que assolam a maioria dos<br />

agricultores, mesmo aqueles que já<br />

investiram e esperam ape<strong>na</strong>s pela<br />

chegada da água.<br />

A primeira gran<strong>de</strong> questão pren<strong>de</strong>-se<br />

com o preço da água, que<br />

muitos agricultores esperam, sem<br />

o <strong>de</strong>sejar, que seja <strong>de</strong>masiado caro<br />

para a usar. A outra dúvida relacio<strong>na</strong>-se<br />

com que culturas <strong>de</strong> regadio<br />

trabalhar.<br />

“Os agricultores não sabem qual<br />

será o melhor tipo <strong>de</strong> cultura para<br />

investir porque, como se tem visto,<br />

há dois anos a beterraba era tida<br />

como um bom investimento e agora<br />

o seu cultivo está a acabar. O mesmo<br />

aconteceu com o algodão e agora<br />

estamos <strong>na</strong> fase das oliveiras e da<br />

vinha. Até nós queremos ver o que é<br />

que isto vai dar”, elucida.<br />

A estas duas dúvidas, Luís Brito<br />

acrescenta uma terceira, relacio<strong>na</strong>da<br />

com o previsível fi m das ajudas<br />

à Agricultura no âmbito do próximo<br />

Quadro Comunitário <strong>de</strong> Apoio<br />

para 2007-2013, que tanto po<strong>de</strong><br />

prejudicar empresários agrícolas<br />

como empresas que, tal como a<br />

Irripax, trabalhem neste campo.<br />

Contudo, o empresário confi a que<br />

tudo será resolvido em prol da activida<strong>de</strong><br />

agrícola.<br />

“Já pensámos nessa possibilida<strong>de</strong>,<br />

mas eu penso que se acabarem<br />

com os subsídios e se pagarem aos<br />

agricultores o valor justo que as<br />

coisas têm, as culturas vão continuar.<br />

Um agricultor não po<strong>de</strong> ter<br />

investido milhares <strong>de</strong> contos num<br />

sistema para fazer regadio e <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong>sistir <strong>de</strong> o utilizar. Se um agricultor<br />

plantar melão, milho, ou olival,<br />

e se este for pago ao preço justo, a<br />

activida<strong>de</strong> será sustentável”, conclui<br />

Luís Brito.


CADERNO ALQUEVA & REGADIO 07<br />

sexta-feira<br />

2006.06.30


CADERNO ALQUEVA & REGADIO<br />

08 sexta-feira<br />

2006.06.30


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13<br />

sexta-feira<br />

2006.06.30


sexta-feira<br />

2006.06.30 14<br />

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PROCESSO N.º 13/2003<br />

Nos termos do Decreto-Lei N.º 555/99, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Dezembro, com nova redacção dada pelo Decreto-Lei N.º<br />

177/01, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Junho, tor<strong>na</strong>-se público que a Câmara Municipal supra emitiu em 2006/06/19 o Alvará <strong>de</strong> Licença<br />

<strong>de</strong> Loteamento N.º 6/2006 em nome <strong>de</strong> JOSÉ MANUEL GONÇALVES BERNARDO, portador do Bilhete<br />

<strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> n.º 6328700 e Contribuinte n.º 119086751, resi<strong>de</strong>nte em Bairro Municipal, Lote 4, através do<br />

qual é licenciado o loteamento e respectivas obras <strong>de</strong> urbanização do prédio sito em Má Hora - Cavaleiro, da<br />

freguesia <strong>de</strong> São Teotónio, <strong>de</strong>scrito <strong>na</strong> Conservatória do Registo Predial <strong>de</strong> O<strong>de</strong>mira, sob o n.º 02212/271095<br />

e inscrito <strong>na</strong> matriz predial rustica da respectiva freguesia, sob o artigo 110-U.<br />

A área está abrangida pelo Plano Director Municipal <strong>de</strong> O<strong>de</strong>mira, publicado <strong>na</strong> 1ª Série B do Diário da República<br />

N.º 196 <strong>de</strong> 25/08/2000 e <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> rectifi cação N.º 7-AF/2000, <strong>de</strong> 31/08/2000.<br />

Operação <strong>de</strong> Loteamento com as seguintes características:<br />

- Área do prédio a lotear: 4000 m 2 ;<br />

- Área total <strong>de</strong> construção do loteamento: 1199 m 2 ;<br />

- Volume total <strong>de</strong> construção: 4320 m 3 ;<br />

- Número <strong>de</strong> lotes 9 com a área <strong>de</strong> 272 m 2 a 450 m 2 ;<br />

- Número <strong>de</strong> pisos máximos: 1;<br />

- Número <strong>de</strong> fogos total: 9;<br />

- 9 lotes <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>dos à construção <strong>de</strong> moradia.<br />

<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong> nº 15 <strong>de</strong> 30/06/2006 Única Publicação<br />

CÂMARA MUNICIPAL<br />

DE ODEMIRA<br />

AVISO N.º 116<br />

LOTEAMENTO URBANO<br />

COM OBRAS DE URBANIZAÇÃO<br />

Foram cedidos ao Município <strong>de</strong> O<strong>de</strong>mira, as seguintes parcelas <strong>de</strong> terreno:<br />

- Infra-estruturas viárias e passeios com a área <strong>de</strong> 929.00 m 2 .<br />

Para a conclusão das obras <strong>de</strong> urbanização foi fi xado o prazo <strong>de</strong> 6 meses.<br />

O<strong>de</strong>mira, 19 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2006<br />

O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara,<br />

(Assi<strong>na</strong>tura Ilegível)<br />

- António Manuel Camilo Coelho -


PROPOSTA SOBRE MONTADO APROVADA<br />

A proposta <strong>de</strong> trabalho “Defen<strong>de</strong>r o<br />

Montado, Valorizar a Fileira da Cortiça”,<br />

apresentada pelo grupo parlamentar do<br />

PCP mereceu a aprovação unânime da sub-<br />

-comissão <strong>de</strong> Agricultura.<br />

VIDA ACTUAL POLÍTICA<br />

POLÍTICA > Estado | parlamento | câmaras municipais | juntas <strong>de</strong> freguesia SOCIEDADE SAÚDE URBANISMO EMPREGO TECNOLOGIA<br />

STAL ENTREGOU PETIÇÃO NA ASSEMBLEIA<br />

O Sindicato dos Trabalhadores da Administração<br />

Local entregou <strong>na</strong> quarta-feira, 28, uma petição<br />

<strong>na</strong> Assembleia da República a exigir a discussão<br />

sobre a regulamentação do suplemento <strong>de</strong><br />

insalubrida<strong>de</strong>, penosida<strong>de</strong> e risco.<br />

Proposta. Sociais-<strong>de</strong>mocratas <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m “nova marca e ritmo” <strong>na</strong> aplicação do dinheiro que vem <strong>de</strong> Bruxelas<br />

PSD quer fundos europeus<br />

melhor aplicados no país<br />

Laranjas <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m<br />

maior envolvimento<br />

dos municípios.<br />

OPSD apresentou quinta-feira,<br />

29, no Parlamento um<br />

projecto <strong>de</strong> resolução com<br />

orientações para imprimir “uma<br />

nova marca e ritmo” <strong>na</strong> aplicação<br />

dos fundos comunitários, mantendo<br />

a proposta da sua utilização<br />

num programa <strong>de</strong> “rescisões amigáveis”<br />

<strong>na</strong> função pública.<br />

“Trata-se <strong>de</strong> imprimir uma nova<br />

marca e um novo ritmo no processo<br />

<strong>de</strong> aplicação dos fundos comunitários,<br />

abando<strong>na</strong>ndo alguns<br />

dos aspectos menos positivos que<br />

caracterizam a execução dos anteriores<br />

Quadros Comunitários <strong>de</strong><br />

Apoio”, afi rmou o vice-presi<strong>de</strong>nte<br />

do PSD Luís Pais Antunes, em conferência<br />

<strong>de</strong> imprensa.<br />

No projecto <strong>de</strong> resolução que<br />

os sociais-<strong>de</strong>mocratas entregaram<br />

quinta-feira <strong>na</strong> Assembleia<br />

da República, o PSD aponta como<br />

“<strong>de</strong>sígnio <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l” a concretização<br />

do objectivo <strong>de</strong> fazer com que<br />

Portugal atinja em 2013 “um nível<br />

<strong>de</strong> rendimento por habitante equivalente<br />

a 80% da média da União<br />

Europeia”.<br />

“Para tal, é fundamental estabelecer<br />

priorida<strong>de</strong>s claras. Essas<br />

priorida<strong>de</strong>s são quatro: a qualifi cação<br />

das pessoas e das instituições<br />

públicas e privadas, o reforço da<br />

competitivida<strong>de</strong> da nossa economia,<br />

a aposta <strong>na</strong> valorização terri<br />

torial e ambiental do nosso país<br />

e a promoção da inclusão social”,<br />

adiantou Pais Antunes.<br />

Questio<strong>na</strong>do sobre se o PSD insiste<br />

<strong>na</strong> proposta <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong><br />

fundos comunitários para fi <strong>na</strong>n-<br />

pub.<br />

ALJUSTREL<br />

VENDE-SE<br />

MORADIA<br />

com:<br />

2 quartos,<br />

casa <strong>de</strong> banho,<br />

sala <strong>de</strong> estar,<br />

cozinha e quintal.<br />

PREÇO:<br />

€ 93.000.00<br />

CONTACTO:<br />

286 322 060<br />

Proposta social-<strong>de</strong>mocrata foi apresentada <strong>na</strong> Assembleia da República<br />

ciar um programa <strong>de</strong> “rescisões<br />

amigáveis” <strong>na</strong> função pública, que<br />

uma porta-voz da Comissão Europeia<br />

já disse não ser possível concretizar<br />

, Pais Antunes garantiu que<br />

o partido mantém essa “proposta<br />

<strong>de</strong> trabalho”.<br />

“É uma porta não <strong>de</strong>ve ser fechada.<br />

O Governo fechou <strong>de</strong>masiado<br />

cedo essa proposta”, disse,<br />

<strong>de</strong>svalorizando as <strong>de</strong>clarações da<br />

porta-voz da Comissão Europeia.<br />

“Nada está previsto antes <strong>de</strong> estar<br />

previsto. Só porque a matéria<br />

não está prevista nos regulamentos,<br />

isso não po<strong>de</strong> ser entendido<br />

como um obstáculo”, salientou,<br />

recordando que os regulamentos<br />

então em vigor também não<br />

previam a criação do programa<br />

PEDIP.<br />

Por isso, acrescentou Pais Antunes,<br />

a proposta do PSD <strong>de</strong>ve ser<br />

entendida como “um ponto <strong>de</strong><br />

partida” para a sua discussão e negociação<br />

com Bruxelas.<br />

PCP. Deputados comunistas querem que Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Radioterapia seja instalada em Évora<br />

José Soeiro e Abílio Fer<strong>na</strong>n<strong>de</strong>s<br />

questio<strong>na</strong>m Governo<br />

Os <strong>de</strong>putados do PCP José Soeiro<br />

e Abílio Fer<strong>na</strong>n<strong>de</strong>s, eleitos<br />

por <strong>Beja</strong> e Évora respectivamente,<br />

apresentaram <strong>na</strong> Assembleia<br />

da República um requerimento<br />

on<strong>de</strong> questio<strong>na</strong>m o Governo,<br />

através do Ministério da Saú<strong>de</strong>,<br />

sobre as razões que justificam o<br />

atraso <strong>na</strong> implementação da prometida<br />

Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Radioterapia<br />

no Hospital do Espírito Santo,<br />

em Évora.<br />

No projecto <strong>de</strong> resolução do<br />

PSD, o partido apresenta outras<br />

recomendações para a aplicação<br />

dos fundos comunitários que serão<br />

atribuídos a Portugal para o<br />

período 2007-2013, como a “simplifi<br />

cação <strong>de</strong> procedimentos”, a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assegurar uma “repartição<br />

equilibradas dos recursos<br />

fi <strong>na</strong>nceiros, quer entre sectores,<br />

quer entre regiões” e a promoção<br />

da “selectivida<strong>de</strong>” nos projectos a<br />

fi <strong>na</strong>nciar.<br />

A promoção <strong>de</strong> uma “gestão<br />

partilhada” é igualmente <strong>de</strong>fendida<br />

pelos sociais-<strong>de</strong>mocratas, que<br />

preconizam um maior envolvimentos<br />

dos municípios, atribuindo-lhes<br />

“uma posição maioritária<br />

nos órgãos <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> programas<br />

ou medidas que respeitem as<br />

componentes <strong>de</strong> investimentos <strong>de</strong><br />

<strong>na</strong>tureza municipal ou intermunicipal”.<br />

Ainda nesse âmbito, o PSD propõe<br />

a contratualização <strong>de</strong> sub-pro-<br />

Sublinhando que os estudos já<br />

realizados comprovam a viabilida<strong>de</strong><br />

económica <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong><br />

do género no <strong>Alentejo</strong>, Soeiro e<br />

Fer<strong>na</strong>n<strong>de</strong>s querem também saber<br />

quando pensa o Governo <strong>avança</strong>r<br />

“efectivamente” com a construção<br />

da mesma, até porque, garantem,<br />

“está <strong>de</strong>corrido mais <strong>de</strong> um<br />

ano <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que foi dada resposta<br />

ao requerimento do <strong>de</strong>putado<br />

José Soeiro referindo a aprova-<br />

gramas “com dimensão fi <strong>na</strong>nceira<br />

signifi cativa” a entida<strong>de</strong>s como as<br />

áreas metropolita<strong>na</strong>s e as comunida<strong>de</strong>s<br />

urba<strong>na</strong>s.<br />

No diploma, os sociais-<strong>de</strong>mocratas<br />

<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m também que a<br />

concretização dos “gran<strong>de</strong>s projectos”<br />

<strong>de</strong>ve ser antecedida <strong>de</strong> uma<br />

“profunda análise <strong>de</strong> custo-benefício”<br />

e <strong>de</strong> uma “discussão ampla e<br />

aberta” sobre o seu impacto.<br />

Questio<strong>na</strong>do sobre se entre<br />

estes “gran<strong>de</strong>s projectos” o PSD<br />

inclui a construção do novo aeroporto<br />

da Ota, Pais Antunes admitiu<br />

que sim, congratulando-se por “o<br />

Governo parecer estar a repensar<br />

essa matéria”.<br />

Antes, Pais Antunes tinha já <strong>de</strong>fendido<br />

que “o reforço do nosso<br />

país não é mais compatível com<br />

obras <strong>de</strong> fachada”, que po<strong>de</strong>m ser<br />

interessantes do ponto <strong>de</strong> vista político,<br />

mas que “pouco contribuem<br />

para o efectivo <strong>de</strong>senvolvimento”<br />

<strong>de</strong> Portugal.<br />

ção já havida, pelo Ministério da<br />

Saú<strong>de</strong>, do Programa Funcio<strong>na</strong>l da<br />

Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Radioterapia a instalar<br />

no referido hospital”.<br />

Os <strong>de</strong>putados comunistas justificam<br />

a necessida<strong>de</strong> da unida<strong>de</strong><br />

no <strong>Alentejo</strong> por se tratar <strong>de</strong> uma<br />

região que tem nesta altura mais<br />

<strong>de</strong> 25% da sua população [536 mil<br />

habitantes] com mais <strong>de</strong> 65 anos<br />

<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e conta com mais <strong>de</strong> um<br />

milhar <strong>de</strong> doentes oncológicos.<br />

15<br />

sexta-feira<br />

2006.06.30<br />

MACEDO FALTOU A REUNIÃO<br />

Ao contrário do anunciado, o secretário-geral<br />

do PSD, Miguel Macedo,<br />

acabou por não marcar presença <strong>na</strong><br />

reunião da Assembleia Distrital <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>,<br />

que se realizou <strong>na</strong> segunda-feira, 26.<br />

<strong>Beja</strong><br />

Manuel Reis<br />

coor<strong>de</strong><strong>na</strong><br />

concelhia do PCP<br />

A nova Comissão Concelhia <strong>de</strong><br />

<strong>Beja</strong> do PCP reuniu pela primeira<br />

vez <strong>na</strong> passada sema<strong>na</strong>, 22, numa<br />

sessão on<strong>de</strong> foi eleito o novo órgão<br />

executivo e secretariado, e<br />

escolhido Manuel Reis como coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dor.<br />

Foi também <strong>de</strong>cidido<br />

o funcio<strong>na</strong>mento, a distribuição<br />

das tarefas e respectivas responsabilida<strong>de</strong>s,<br />

e a nova estrutura<br />

orgânica da Comissão Concelhia<br />

<strong>de</strong> <strong>Beja</strong> do PCP.<br />

A reunião serviu igualmente<br />

para os comunistas <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> a<strong>na</strong>lisarem<br />

algumas das questões da<br />

situação política e social do momento.<br />

Nesse sentido, foi congratulado<br />

o “êxito” da reunião <strong>de</strong> dia<br />

17, tendo em vista a criação <strong>de</strong><br />

um movimento pela <strong>de</strong>fesa dos<br />

interesses <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, e manifestada<br />

a preocupação pela retirada do<br />

apoio médico às populações <strong>de</strong><br />

São Brissos e Quintos. A Comissão<br />

Concelhia <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> do PCP criticou<br />

ainda a “política centralista<br />

e <strong>de</strong>suma<strong>na</strong> que já percorre as<br />

escolas e outras responsabilida<strong>de</strong>s<br />

do Estado”.<br />

Barrancos<br />

PS faz críticas<br />

ao executivo<br />

camarário<br />

A Comissão Política Concelhia<br />

<strong>de</strong> Barrancos do PS, juntamente<br />

com os seus eleitos <strong>na</strong> Câmara<br />

Municipal, emitiu <strong>na</strong> passada<br />

sexta-feira, 23, um comunicado<br />

on<strong>de</strong> critica o actual executivo<br />

camarário, li<strong>de</strong>rado pelo comunista<br />

António Tereno, pelo facto<br />

<strong>de</strong> as Pisci<strong>na</strong>s Municipais não terem<br />

sido abertas.<br />

O comunicado socialista surge<br />

<strong>na</strong> sequência <strong>de</strong> uma nota <strong>de</strong><br />

imprensa emitida pela Câmara <strong>de</strong><br />

Barrancos no dia 16. Alega a concelhia<br />

barranquenha do PS que<br />

“ao longo do mandato anterior,<br />

2002-2005, as pisci<strong>na</strong>s municipais<br />

sofreram várias intervenções,<br />

principalmente ao nível da substituição<br />

<strong>de</strong> tubagens e reparação do<br />

tanque <strong>de</strong> compensação”, o que,<br />

dizem, permitiu o normal funcio<strong>na</strong>mento<br />

das pisci<strong>na</strong>s ao longo<br />

<strong>de</strong>sses anos.<br />

Nesse sentido, a concelhia do<br />

PS acusa o executivo camarário <strong>de</strong><br />

“total incapa<strong>cida<strong>de</strong></strong>, <strong>de</strong>sorganização<br />

e incompetência”, garantindo<br />

que a Câmara Municipal teve bastante<br />

tempo para efectuar as “obras<br />

<strong>de</strong> fundo” que agora estão a impedir<br />

a abertura do equipamento. O<br />

“<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>” procurou obter<br />

uma reacção do autarca António<br />

Tereno, o que não foi possível até<br />

ao fecho da edição.


sexta-feira<br />

2006.06.30 16<br />

VIDA ACTUAL SOCIEDADE<br />

Mobilida<strong>de</strong>. Projecto “Rotas sem Barreiras” foi apresentado <strong>na</strong> segunda-feira, 26, em <strong>Beja</strong><br />

Rotas para <strong>de</strong>fi cientes<br />

<strong>avança</strong>m no <strong>Alentejo</strong><br />

Iniciativa envolve as<br />

associações <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

local alenteja<strong>na</strong>s<br />

Terras Dentro<br />

e Esdime e mais duas<br />

espanholas.<br />

“Rotas sem Barreiras”<br />

é um projecto que<br />

preten<strong>de</strong> criar um roteiro<br />

turístico trans<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l<br />

para pessoas <strong>de</strong><br />

mobilida<strong>de</strong> reduzida.<br />

Os turistas com <strong>de</strong>fi ciência ou idosos<br />

vão ter novas oportunida<strong>de</strong>s<br />

para viajar no <strong>Alentejo</strong> e <strong>na</strong> Extremadura<br />

espanhola, através <strong>de</strong><br />

uma rota turística trans<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l<br />

sem barreiras, a criar até fi <strong>na</strong>l do<br />

ano. Denomi<strong>na</strong>do “Rotas sem Barreiras”,<br />

o projecto luso-espanhol,<br />

apresentado <strong>na</strong> segunda-feira, 26,<br />

no Museu do Sítio em <strong>Beja</strong>, aposta<br />

<strong>na</strong> “promoção do turismo acessível<br />

a todos”.<br />

A iniciativa envolve duas associações<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento local<br />

alenteja<strong>na</strong>s (Terras Dentro e Esdime)<br />

e outras duas espanholas, das<br />

comarcas <strong>de</strong> Olivença (A<strong>de</strong>rco) e <strong>de</strong><br />

Tentudía (Ce<strong>de</strong>co), <strong>na</strong> província <strong>de</strong><br />

Badajoz, região da Extremadura.<br />

Elsa Branco, da Terras Dentro,<br />

adiantou à Agência Lusa que este<br />

projecto-piloto foi criado para<br />

“promover, através da activida<strong>de</strong><br />

turística, a igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s<br />

e favorecer a integração<br />

social <strong>de</strong> pessoas com mobilida<strong>de</strong><br />

reduzida”.<br />

Neste sentido, continuou, o projecto<br />

preten<strong>de</strong> “tor<strong>na</strong>r-lhes acessíveis<br />

as infra-estruturas turísticas<br />

dos territórios <strong>de</strong> intervenção dos<br />

promotores para, posteriormente,<br />

integrarem uma rota turística<br />

trans<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l sem barreiras”.<br />

“A rota irá incluir todas as infra-estruturas<br />

turísticas que contemplem<br />

as necessida<strong>de</strong>s das<br />

pessoas com mobilida<strong>de</strong> reduzida,<br />

permitindo-lhes a sua utilização<br />

e a <strong>de</strong>scoberta daqueles territórios”,<br />

explicou.<br />

No <strong>Alentejo</strong>, a rota abrange 13<br />

concelhos, sete <strong>de</strong>les <strong>na</strong> zo<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />

intervenção da Terras Dentro (Alcácer<br />

do Sal, Alvito, Cuba, Montemor-o-Novo,<br />

Portel, Via<strong>na</strong> do<br />

<strong>Alentejo</strong> e Vidigueira) e seis da Esdime<br />

(Aljustrel, Almodôvar, Castro<br />

Ver<strong>de</strong>, Ferreira do <strong>Alentejo</strong>, O<strong>de</strong>mira<br />

e Ourique). Na Extremadura<br />

espanhola, a rota irá passar por 19<br />

municípios da província <strong>de</strong> Badajoz,<br />

nove dos quais <strong>na</strong> Comarca <strong>de</strong><br />

Tentudía e 10 <strong>na</strong> <strong>de</strong> Olivença.<br />

Segundo Elsa Branco, entre Outubro<br />

<strong>de</strong> 2005 e Abril <strong>de</strong>ste ano foram<br />

a<strong>na</strong>lisadas as acessibilida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> todas as infra-estruturas turísti-<br />

Teatro Pax Júlia está no reoteiro<br />

cas das áreas abrangidas pelo projecto,<br />

resultando num inventário<br />

das barreiras existentes.<br />

“Os resultados foram surpreen<strong>de</strong>ntes<br />

pela negativa no lado português”,<br />

salientou, precisando que,<br />

ao contrário do que acontece <strong>na</strong><br />

Extremadura espanhola, “a maior<br />

parte das infra-estruturas turísticas<br />

no <strong>Alentejo</strong> não são acessíveis<br />

a pessoas com <strong>de</strong>fi ciências”.<br />

Os resultados e as alterações a<br />

realizar <strong>na</strong>s infra-estruturas também<br />

já foram apresentadas às autarquias,<br />

agentes e empresários<br />

turísticos, seguindo-se, a partir <strong>de</strong><br />

Julho, a planifi cação do percurso<br />

da rota, cujo primeiro esboço <strong>de</strong>verá<br />

estar <strong>de</strong>fi nido em Outubro.<br />

“Nesta fase, as autarquias,<br />

agentes e empresários turísticos<br />

interessados em a<strong>de</strong>rir à rota terão<br />

que elimi<strong>na</strong>r as barreiras e adaptar<br />

as suas infra-estruturas <strong>de</strong> acordo<br />

com as recomendações sugeridas,<br />

tor<strong>na</strong>ndo-as acessíveis”, explicou<br />

Elsa Branco.<br />

Os custos <strong>de</strong>ssas adaptações,<br />

acrescentou, fi carão a cargo dos<br />

próprios a<strong>de</strong>rentes, visto que o<br />

projecto “só irá suportar as intervenções<br />

consi<strong>de</strong>radas indispensáveis<br />

e cujo fi <strong>na</strong>nciamento não seja<br />

garantido <strong>de</strong> outra forma”.<br />

A formação <strong>de</strong> guias, agentes<br />

e empresários turísticos seleccio<strong>na</strong>dos<br />

para a rota e <strong>de</strong> pessoal dos<br />

gabinetes técnicos das autarquias<br />

são outros dos passos <strong>de</strong>sta fase <strong>de</strong><br />

planifi cação.<br />

A partir <strong>de</strong> Outubro, disse, <strong>de</strong>verá<br />

seguir-se a experimentação<br />

e validação da rota, que será posteriormente<br />

divulgada através da<br />

edição, até ao fi <strong>na</strong>l do ano, <strong>de</strong> um<br />

roteiro em três línguas (português,<br />

espanhol e inglês).<br />

A criação da marca “Rotas sem<br />

Barreiras” e a edição <strong>de</strong> um ca<strong>de</strong>rno<br />

<strong>de</strong> requisitos para as acessibilida<strong>de</strong>s<br />

em infra-estruturas turísticas,<br />

como o património histórico<br />

edifi cado, alojamentos e restaurantes,<br />

são outras das iniciativas do<br />

projecto. Depois da rota ser criada,<br />

adiantou Elsa Branco, os parceiros<br />

irão avaliar a experiência e estudar<br />

a sua possível continuida<strong>de</strong>.<br />

Além dos promotores, o projecto<br />

conta com a parceria das autarquias<br />

dos concelhos incluídos <strong>na</strong><br />

rota, <strong>de</strong> três associações <strong>de</strong> <strong>de</strong>fi -<br />

cientes do <strong>Alentejo</strong>, das Regiões <strong>de</strong><br />

Turismo <strong>de</strong> Évora e Planície Dourada,<br />

e do Secretariado Nacio<strong>na</strong>l<br />

para a Reabilitação e Integração<br />

das Pessoas com Defi ciência.<br />

Com um investimento global<br />

<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 268 mil euros, a iniciativa,<br />

<strong>de</strong>senvolvida no quadro do<br />

Programa Lea<strong>de</strong>r +, é fi<strong>na</strong>nciada<br />

pela União Europeia (57,35 %),<br />

sendo a restante verba assegurada<br />

pelos ministérios da Agricultura<br />

português e espanhol, e pelos<br />

promotores.<br />

cá <strong>de</strong>ntro<br />

Matosinhos<br />

Pescadores exigem<br />

apoios da UE<br />

Um conjunto <strong>de</strong> pescadores<br />

promoveu <strong>na</strong> terça-feira, 27,<br />

uma sardinhada em frente à<br />

Câmara <strong>de</strong> Matosinhos, aproveitando<br />

a visita <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>legação<br />

da Comissão <strong>de</strong> Pescas<br />

da União Europeia para alertar<br />

para a crise do sector e exigir<br />

medidas <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is e comunitárias.<br />

“A Comissão Europeia diz<br />

que passa pelos governos <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is<br />

e estes dizem que não<br />

estão autorizados pela Comissão<br />

Europeia a conce<strong>de</strong>r<br />

apoios, mas a situação é insustentável<br />

e está a pôr em causa a<br />

sobrevivência do sector”, disse<br />

à Agência Lusa o coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dor<br />

da Fe<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> Sindicatos do<br />

Sector da Pesca.<br />

Constância<br />

Ponte preocupa<br />

<strong>de</strong>putados<br />

A Comissão Parlamentar <strong>de</strong><br />

Obras Públicas alertou <strong>na</strong> terça-feira,<br />

27, para a falta <strong>de</strong> segurança<br />

da ponte sobre o rio Tejo<br />

entre as localida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Constância<br />

e Barquinha, cujo estado<br />

<strong>de</strong> conservação vai obrigar à interdição<br />

do trânsito <strong>de</strong> pesados<br />

<strong>na</strong>quela via.<br />

Um grupo <strong>de</strong> <strong>de</strong>putados da<br />

Comissão <strong>de</strong> Obras Públicas,<br />

Transportes e Comunicações<br />

visitou a ponte e foi confrontado<br />

com as reivindicações dos<br />

autarcas locais que reclamam a<br />

reparação da estrutura e a construção<br />

<strong>de</strong> uma nova travessia.<br />

Lisboa<br />

Casas para jovens<br />

em Entrecampos<br />

A Empresa Pública <strong>de</strong> Urbanização<br />

<strong>de</strong> Lisboa (EPUL) anunciou<br />

terça-feira, 27, um novo<br />

concurso para a venda a jovens<br />

até 39 anos <strong>de</strong> 298 casas do<br />

empreendimento Praça <strong>de</strong> Entrecampos.<br />

Em comunicado,<br />

a empresa municipal adianta<br />

que o concurso, que se prolonga<br />

até 5 <strong>de</strong> Agosto, se <strong>de</strong>sti<strong>na</strong> à<br />

venda do lote 3 do empreendimento<br />

situado <strong>na</strong> Avenida das<br />

Forças Armadas.<br />

As inscrições <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>m-se a<br />

jovens até aos 39 anos e po<strong>de</strong>m<br />

ser feitas on-line, através do<br />

site da empresa (www.epul.pt),<br />

à semelhança do concurso lançado<br />

pela EPUL no Verão passado<br />

para a comercialização<br />

<strong>de</strong> 305 apartamentos da Praça<br />

<strong>de</strong> Entrecampos. A venda das<br />

casas será feita por concurso<br />

público, através <strong>de</strong> um sorteio<br />

entre os candidatos inscritos.<br />

lá fora<br />

Médio Oriente<br />

Palestinianos<br />

reconhecem Israel<br />

Os movimentos rivais palestinianos<br />

Hamas e Fatah concluíram<br />

<strong>na</strong> terça-feira, 27, um acordo sobre<br />

um plano que reconhece implicitamente<br />

Israel, pondo fi m a<br />

sema<strong>na</strong>s <strong>de</strong> árduas negociações,<br />

disseram responsáveis dos dois<br />

grupos.<br />

O acordo foi rubricado pelo<br />

conjunto dos grupos palestinianos,<br />

com excepção da Jihad Islâmica,<br />

adiantaram as mesmas<br />

fontes. “Temos um acordo sobre<br />

o documento”, disse Ibrahim Abu<br />

Najah, coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dor do “diálogo<br />

<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l” sobre a proposta.<br />

O presi<strong>de</strong>nte palestiniano<br />

Mahmud Abbas, da Fatah, exerceu<br />

pressões contínuas sobre o<br />

Hamas para que apoiasse o documento,<br />

que prevê a existência<br />

<strong>de</strong> um Estado palestiniano ao<br />

lado <strong>de</strong> Israel.<br />

Holanda<br />

Museu Van Gogh<br />

comprou 55 cartas<br />

O Museu Van Gogh, em Amesterdão,<br />

comprou um total <strong>de</strong><br />

55 cartas que o pintor holandês<br />

escreveu a Anthon van Rappard<br />

e que ajudam a compreen<strong>de</strong>r<br />

algumas das chaves do<br />

seu génio criador.<br />

As cartas, algumas das quais<br />

com esboços, foram adquiridas<br />

por um preço não divulgado a<br />

um coleccio<strong>na</strong>dor norte-americano,<br />

que as guardou durante<br />

<strong>de</strong>ze<strong>na</strong>s <strong>de</strong> anos e faz questão<br />

<strong>de</strong> permanecer no anonimato.<br />

Na óptica <strong>de</strong> responsáveis<br />

do Museu, a leitura das cartas,<br />

escritas entre 1881 e 1885,<br />

permite conhecer <strong>de</strong> forma um<br />

pouco mais profunda a evolução<br />

artística <strong>de</strong> um Van Gogh<br />

ainda jovem e em processo <strong>de</strong><br />

aprendizagem.<br />

Alemanha<br />

Joschka Fisher<br />

muda-se para os EUA<br />

O ex-ministro dos Negócios<br />

Estrangeiros alemão Joschka<br />

Fischer, figura principal do<br />

partido Os Ver<strong>de</strong>s, vai pôr fim<br />

à sua carreira política para ser<br />

professor numa universida<strong>de</strong><br />

norte-america<strong>na</strong>, foi terça-feira,<br />

27, anunciado em Berlim.<br />

Fischer, que chefiou a diplomacia<br />

alemã entre 1998 e<br />

Setembro <strong>de</strong> 2005, durante o<br />

governo <strong>de</strong> centro-esquerda<br />

SPD/Ver<strong>de</strong>s, granjeando consi<strong>de</strong>rável<br />

prestígio inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l,<br />

renunciará em breve<br />

ao seu mandato <strong>de</strong> <strong>de</strong>putado,<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter aceite o convite<br />

da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Princeton<br />

para ser professor convidado.


Presi<strong>de</strong>nte da Amalga revela que projecto <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água em alta em 9 concelhos do Baixo <strong>Alentejo</strong><br />

está em condições <strong>de</strong> ser homologado, apesar dos sucessivos atrasos que consi<strong>de</strong>ra terem origem “política”.<br />

MANUEL CAMACHO<br />

CARLOS PINTO<br />

FRANCISO PALMA CARVALHO (RÁDIO PAX)<br />

Em entrevista ao “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>” e à<br />

Rádio Pax, o presi<strong>de</strong>nte do conselho<br />

<strong>de</strong> administração da Associação <strong>de</strong><br />

Municípios Alentejanos para a Gestão do<br />

Ambiente (Amalga) revela que o projecto<br />

<strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água em alta já reúne<br />

todas as condições para ser homologado em<br />

Bruxelas. Bastante crítico, Manuel Camacho<br />

justifi ca os sucessivos avanços e recuos do<br />

projecto com a tentativa, “política”, <strong>de</strong> entregar<br />

o monopólio das águas no país à empresa<br />

Águas <strong>de</strong> Portugal.<br />

Em que ponto está o projecto <strong>de</strong> abastecimento<br />

<strong>de</strong> água em alta?<br />

As informações que temos são que, fi <strong>na</strong>lmente,<br />

algumas das questões levantadas<br />

foram <strong>de</strong>vidamente enviadas para Bruxelas,<br />

nomeadamente licenças pen<strong>de</strong>ntes no Instituto<br />

<strong>de</strong> Conservação da Natureza. O presi<strong>de</strong>nte<br />

da Câmara <strong>de</strong> Montemor-o-Novo<br />

esteve em Bruxelas no dia 19, falou com pessoas<br />

ligadas ao projecto e as informações são<br />

<strong>de</strong> que, uma vez a<strong>na</strong>lisadas essas respostas,<br />

julgamos haver condições para que <strong>de</strong>fi nitivamente<br />

esse projecto seja homologado.<br />

E <strong>de</strong>pois, quais serão os próximos passos?<br />

Relativamente à Amalga, temos vindo a<br />

fazer o chamado trabalho <strong>de</strong> casa. Temos<br />

quatro empreitadas adjudicadas, mais seis<br />

concursos lançados. Estamos a elaborar<br />

projectos para concursos e <strong>na</strong> terça-feira,<br />

17, tivemos uma reunião <strong>de</strong> conselho <strong>de</strong> administração<br />

on<strong>de</strong> lançámos mais uma obra<br />

importante para o concelho <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, que é<br />

a remo<strong>de</strong>lação da ETA do Roxo, a conduta<br />

entre Santa Vitória e Beringel e o aumento<br />

da capa<strong>cida<strong>de</strong></strong> dos reservatórios da Atalaia.<br />

CONTRA FACTOS É UM ESPAÇO DE ENTREVISTA COM EDIÇÃO NO “CORREIO ALENTEJO” E EMISSÃO NA RÁDIO PAX À QUINTA-FEIRA DAS 18 ÀS 19H00<br />

[a entrevista é retransmitida <strong>na</strong>s rádios Castrense, Singa e Vidigueira]<br />

“<br />

NOME COMPLETO:<br />

Manuel Francisco Colaço Camacho<br />

IDADE:<br />

50 anos<br />

NATURALIDADE:<br />

Aljustrel<br />

“Se tivéssemos a<strong>de</strong>rido<br />

à Águas <strong>de</strong> Portugal<br />

o nosso problema<br />

estava resolvido”<br />

não está em causa<br />

a permanência ou evolução<br />

da própria EMAS, antes<br />

pelo contrário.<br />

Em Portugal, a água tem<br />

sido gerida, e esperemos<br />

que assim continue no futuro,<br />

pelos municípios.<br />

Isso tudo somado são cerca <strong>de</strong> três milhões<br />

e meio <strong>de</strong> euros <strong>de</strong> investimento só para o<br />

concelho <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>. Temos adjudicado um reservatório<br />

para Aljustrel, uma conduta entre<br />

a captação das águas em Moura e a própria<br />

<strong>cida<strong>de</strong></strong>, uma ETAR em Al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Fer<strong>na</strong>n<strong>de</strong>s<br />

e também uma conduta entre o Roxo e a<br />

estação elevatória <strong>de</strong> Rio <strong>de</strong> Moinhos. Em<br />

suma, das cerca <strong>de</strong> 25 empreitadas que temos,<br />

quatro estão adjudicadas, oito estão<br />

lançadas e até fi <strong>na</strong>l do ano teremos os projectos<br />

todos completos para que possamos<br />

cumprir aquilo que temos em vista, que é<br />

até fi <strong>na</strong>l <strong>de</strong> 2007 termos as obras todas concluídas.<br />

Paralelamente, em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> assembleias<br />

municipais, estão a ser aprovados os<br />

estatutos para a criação da empresa [N.d.r.:<br />

CONTRA FACTOS 17 sexta-feira<br />

2006.06.30<br />

Águas do <strong>Alentejo</strong> Sul] que vai ser a<br />

gestora <strong>de</strong> todo o sistema.<br />

Empresa essa que, no caso<br />

<strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, gerou alguns receios<br />

da oposição, dado<br />

o seu enquadramento<br />

com a Empresa Municipal<br />

<strong>de</strong> Água e Saneamento<br />

(EMAS)…<br />

Esta empresa vai gerir<br />

ape<strong>na</strong>s os sistemas em<br />

alta e vai fazer o controlo e<br />

gestão das ETAR’s com mais <strong>de</strong> 500 habitantes.<br />

Toda a outra parte, chamada em baixa,<br />

fi cará nesta fase e enquanto os municípios<br />

assim o enten<strong>de</strong>rem, às suas expensas. Isto<br />

é, a gestão em baixa será feita numa primeira<br />

fase pelas Câmaras. O que não quer dizer que,<br />

caso a caso, no futuro não se verticalize todo<br />

o sector, ou seja, integrando a alta e a baixa.<br />

Esta empresa já prevê essa possibilida<strong>de</strong>. No<br />

que toca a <strong>Beja</strong>, julgo que não haverá necessida<strong>de</strong><br />

disso, uma vez que é uma estrutura<br />

com provas dadas, sustentável, e nesta fase<br />

não se justifi ca que a EMAS <strong>de</strong>sapareça. Pelo<br />

contrário. A EMAS po<strong>de</strong> ter um papel importante<br />

nesta fase do ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> know-<br />

-how técnico acumulado, da experiência <strong>de</strong><br />

gestão que tem e, sobretudo, da existência <strong>de</strong><br />

um laboratório para análises químicas. Este<br />

laboratório no futuro po<strong>de</strong>rá ser expandido e<br />

em vez <strong>de</strong> prestar serviços só para <strong>Beja</strong>, po<strong>de</strong>rá<br />

prestá-los para os nove municípios e, eventualmente,<br />

para outros sistemas. Ou seja, não<br />

está em causa a permanência ou evolução da<br />

própria EMAS, antes pelo contrário.<br />

A convivência entre as duas empresas é então<br />

favorável a ambas?<br />

Não iríamos criar uma empresa para criar<br />

constrangimentos ou difi culda<strong>de</strong>s. Antes<br />

pelo contrário. O que preten<strong>de</strong>mos, com a<br />

agregação dos municípios, é ganhar escala,<br />

como se fez com os resíduos e a Amalga. Não<br />

estamos a inventar <strong>na</strong>da e o que se preten<strong>de</strong><br />

é ter uma única estrutura que faça, numa<br />

primeira fase, a captação, o tratamento, o<br />

transporte e o armaze<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> água. Isso<br />

com vantagens acrescidas, como o controlo<br />

<strong>de</strong> fugas, a tele-gestão, a gestão do pessoal<br />

integrada e a uniformização <strong>de</strong> tarifas ou<br />

harmonização das mesmas.<br />

Neste projecto da água em alta a Amalga optou<br />

pelo sistema intermunicipal em <strong>de</strong>trimen-<br />

FORMAÇÃO:<br />

Bacharel em Engenharia Electrotécnica<br />

CARGO:<br />

Presi<strong>de</strong>nte da Associação <strong>de</strong> Municípios<br />

Alentejanos para a Gestão do Ambiente<br />

to do multi-municipal. Porquê?<br />

Porque no sistema multi-municipal as autarquias<br />

per<strong>de</strong>m o património e a capa<strong>cida<strong>de</strong></strong><br />

estratégica <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir os tarifários, os<br />

investimentos, a contratação <strong>de</strong> pessoal, a<br />

<strong>de</strong>fi nição <strong>de</strong> salários e regalias… Isso tem<br />

<strong>de</strong> estar tudo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da vonta<strong>de</strong> dos<br />

municípios, porque a lei lhes confere esse<br />

direito. Em Portugal, a água tem sido gerida,<br />

e esperemos que assim continue no futuro,<br />

pelos municípios. O gran<strong>de</strong> know-how e<br />

capital acumulado <strong>de</strong> conhecimento <strong>de</strong>riva<br />

dos municípios. Todos sabemos que quem<br />

tem infra-estruturado o país e quem tem<br />

dado conta <strong>de</strong>ste problema que é o abastecimento<br />

da água pública são os municípios.<br />

Agora, não estamos satisfeitos, queremos<br />

melhorar, queremos qualifi car, dar melhores<br />

condições e para isso temos <strong>de</strong> criar sistemas<br />

e empresas que tenham capa<strong>cida<strong>de</strong></strong><br />

para o fazer.<br />

Há quem afi rme que os atrasos que o projecto<br />

tem conhecido se <strong>de</strong>vem a essa visão que<br />

acabou <strong>de</strong> apresentar…<br />

No fundo, o quadro que encerra todo este<br />

problema é político. Não po<strong>de</strong>mos ignorar<br />

isso. Se tivéssemos a<strong>de</strong>rido à Águas <strong>de</strong> Portugal<br />

tal como a<strong>de</strong>riram seis ou sete municípios<br />

em Évora, o nosso problema estava resolvido.<br />

Quem fez a candidatura do sistema<br />

multi-municipal <strong>de</strong> Évora foi a mesma empresa<br />

que está a fazer a nossa. É um problema<br />

político porque, efectivamente, há uma<br />

estratégia que passa pelas Águas <strong>de</strong> Portugal<br />

terem o monopólio no sector em Portugal,<br />

com o intuito <strong>de</strong> mais tar<strong>de</strong> esta gran<strong>de</strong> empresa<br />

pública ter um património invejável<br />

e ser bastante cobiçada, porque po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>pois<br />

alie<strong>na</strong>r gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>sse património.<br />

Aí, as Câmaras não terão dinheiro para comprar<br />

aquilo que ce<strong>de</strong>ram nem capa<strong>cida<strong>de</strong></strong><br />

fi <strong>na</strong>nceira para estar em pé <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong><br />

com empresas que se engajam atrás da banca<br />

inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l. Isto é um problema político,<br />

que tem <strong>de</strong> ser pensado á la longue, que<br />

<strong>de</strong>via ser <strong>de</strong>batido a nível <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l e on<strong>de</strong><br />

muitas Câmaras que a<strong>de</strong>riram ao sistema<br />

multi-municipal estão redondamente arrependidas.<br />

É um problema políticos e temos<br />

sofrido por isso. O nosso projecto está emperrado<br />

há estes anos todos justamente porque,<br />

teimosamente, queremos que seja um<br />

sistema intermunicipal, on<strong>de</strong> os municípios<br />

tenham capa<strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> forma<br />

maioritária.


sexta-feira<br />

2006.06.30<br />

18 284 329 400 PUBLICIDADE<br />

Regulamento do Concurso<br />

Assine o “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>”<br />

e viaje para o México<br />

1 – O jor<strong>na</strong>l “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>”, proprieda<strong>de</strong><br />

da empresa Jota CBS – Comunicação e Imagem,<br />

Lda., em conjunto com a Agência <strong>de</strong> Viagens Olé<br />

Tours, levam a efeito <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Abril a 30 <strong>de</strong> Setembro<br />

<strong>de</strong> 2006 um concurso <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>do “Assine<br />

o «<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>» e viaje para o México”<br />

2 – Para concorrer, os interessados terão <strong>de</strong> adquirir<br />

uma assi<strong>na</strong>tura do jor<strong>na</strong>l “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>”<br />

pelo período <strong>de</strong> um ano com um custo <strong>de</strong><br />

25 euros.<br />

3 – No acto da contratação da assi<strong>na</strong>tura será entregue<br />

ao seu titular um cupão numerado entre<br />

0001 e 1499, <strong>de</strong> acordo com a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> entrada<br />

da respectiva assi<strong>na</strong>tura e seu pagamento nos<br />

serviços administrativos do “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>”.<br />

4 – O total <strong>de</strong> prémios a atribuir durante o concurso<br />

é uma viagem <strong>de</strong> turismo para duas pessoas<br />

à região <strong>de</strong> Riviera Maia, no México, com<br />

bilhetes <strong>de</strong> avião e estadia num resort <strong>de</strong> luxo<br />

totalmente pagos e a realizar durante o mês <strong>de</strong><br />

Novembro.<br />

5 – O sorteio será realizado com a introdução <strong>de</strong><br />

senhas numeradas entre 0001 e 1499 numa ur<strong>na</strong>,<br />

sendo retirada uma única senha que indicará o<br />

número vencedor.<br />

6 – O sorteio será realizado no dia 2 <strong>de</strong> Outubro<br />

<strong>de</strong> 2006, às 17 horas, <strong>na</strong> redacção do “<strong>Correio</strong><br />

<strong>Alentejo</strong>”, com a presença do director do jor<strong>na</strong>l,<br />

um representante da Olé Tours e todos os interessados<br />

que ao acto pretendam assistir.<br />

7 – O concurso será publicitado em local <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque<br />

e com regularida<strong>de</strong> <strong>na</strong>s edições do “<strong>Correio</strong><br />

<strong>Alentejo</strong>”, publicadas todas as sextas-feiras.<br />

9 – O premiado será informado por carta registada<br />

com aviso <strong>de</strong> recepção e o seu nome será<br />

divulgado <strong>na</strong> edição do “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>” a publicar<br />

no dia 6 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2006.<br />

10 – O prémio terá <strong>de</strong> ser reclamado até ao dia<br />

22 <strong>de</strong> Outubro.<br />

11 – Não serão admitidos ao concurso os administradores<br />

e trabalhadores da Jota CBS – Comunicação<br />

e Imagem, Lda. e da Agência <strong>de</strong> Viagens<br />

Olé Tours.


ALJUSTREL ALMODôVAR ALVITO BARRANCOS BEJA CASTRO VERDE CUBA FERREIRA DO ALENTEJO MÉRTOLA MOURA ODEMIRA OURIQUE SERPA VIDIGUEIRA<br />

ENCARNADOS APRESENTAM-SE SEGUNDA<br />

O Benfi ca regressa ao trabalho <strong>na</strong> segunda-feira,<br />

3 <strong>de</strong> Julho, agora com Fer<strong>na</strong>ndo<br />

Santos no leme. A primeira parte do estágio<br />

realiza-se em Nyon (Suíça). Para o dia 8<br />

está previsto um jogo com a equipa local.<br />

CORREIO DESPORTIVO<br />

Crise. Nova comissão administrativa procura apurar as dívidas do clube<br />

Ourique DC com<br />

futuro em suspenso<br />

Comissão administrativa está a tentar apurar<br />

o total das dívidas do Ourique DC junto dos<br />

credores.<br />

Objectivo é reabilitar o clube e manter em<br />

activida<strong>de</strong> os escalões <strong>de</strong> formação do futebol.<br />

Longe vão os tempos em que<br />

o Ourique Desportos Clube<br />

participava (e brilhava) <strong>na</strong><br />

3ª Divisão Nacio<strong>na</strong>l. Nos últimos<br />

anos, o clube quase <strong>de</strong>sapareceu<br />

em termos <strong>de</strong>sportivos, viu as dívidas<br />

acumularem-se e a extinção<br />

<strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser encarada como uma<br />

mera hipótese remota.<br />

Há cerca <strong>de</strong> dois meses o problema<br />

agudizou-se e o até aí presi<strong>de</strong>nte<br />

da comissão administrativa<br />

entregou, simbolicamente, as chaves<br />

da se<strong>de</strong> <strong>na</strong> Câmara Municipal,<br />

<strong>de</strong>ixando à autarquia ouriquense o<br />

ónus <strong>de</strong> resolver o problema.<br />

Foi então convocada uma Assembleia<br />

Geral (AG) <strong>de</strong> associados,<br />

on<strong>de</strong> foi escolhida uma nova<br />

comissão administrativa,<br />

composta<br />

por cinco pessoas, que fi cou responsável<br />

por apurar o valor total<br />

da dívida da clube, para <strong>de</strong>pois, em<br />

nova AG, ser <strong>de</strong>cidido o futuro do<br />

Ourique DC.<br />

“O retrato que se po<strong>de</strong> fazer do<br />

clube, infelizmente, não é muito<br />

bom. Há dívidas muito gran<strong>de</strong>s a<br />

vários fornecedores e as pessoas<br />

que vierem a pegar no clube e a<br />

querer que os miúdos joguem terão,<br />

quase por inerência e por uma<br />

razão <strong>de</strong> cidadania, que fazer face<br />

a essas dívidas para que o clube<br />

possa voltar a funcio<strong>na</strong>r enquanto<br />

instituição”, explicou ao “<strong>Correio</strong><br />

<strong>Alentejo</strong>” Vítor Encar<strong>na</strong>ção, um<br />

dos cinco associados, juntamente<br />

com Rita Ramos, Rui Lança, Pau-<br />

PAREDES PODE SER REFORÇO<br />

O médio paraguaio Carlos Pare<strong>de</strong>s,<br />

jogador do Reggi<strong>na</strong> <strong>de</strong> Itália, po<strong>de</strong> ser<br />

o próximo reforço do Sporting, <strong>de</strong>pois<br />

do sueco Farnerud. Pare<strong>de</strong>s esteve no<br />

Mundial e já jogou no FC Porto.<br />

lo Ascensão e Vítor Marques, que<br />

compõem a actual comissão administrativa.<br />

O prazo para os credores apresentarem<br />

documentos comprovativos<br />

das dívidas do clube terminou<br />

<strong>na</strong> quinta-feira, 29, e agora irá<br />

ser marcada uma nova AG, on<strong>de</strong><br />

será <strong>de</strong>batida a real situação do<br />

clube e <strong>de</strong>fi nida uma solução para<br />

o seu futuro.<br />

“Estabelecemos um prazo para<br />

que os credores pu<strong>de</strong>ssem falar<br />

connosco e nós pudéssemos negociar<br />

as dívidas que existem a longo<br />

prazo. Havia outra possibilida<strong>de</strong><br />

que era, pura e simplesmente, extinguir<br />

o clube, não lhe ligar mais e<br />

tentar criar outro clube. Mas numa<br />

terra <strong>de</strong>stas, em que as pessoas se<br />

conhecem todas, isso seria pouco<br />

honroso”, explica Vítor Encar<strong>na</strong>ção.<br />

A próxima AG será, portanto,<br />

<strong>de</strong>cisiva e Vítor Encar<strong>na</strong>ção não dá<br />

como garantida a continuida<strong>de</strong> da<br />

actual comissão administrativa. “O<br />

prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta comissão é<br />

até à próxima AG”, garante, acrescentando<br />

que po<strong>de</strong>rão continuar<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que haja “condições mínimas”<br />

para “enfrentar a dívida”, que<br />

passam, sobretudo, pelo apoio da<br />

Câmara Municipal e da Junta <strong>de</strong><br />

Freguesia.<br />

“Se enten<strong>de</strong>rmos que existem<br />

essas condições, em princípio<br />

<strong>avança</strong>mos. Mas queremos uma<br />

lista variada, com pessoas <strong>de</strong> várias<br />

sensibilida<strong>de</strong>s mas com o objectivo<br />

comum que é permitir a prática do<br />

futebol entre os jovens”, reforça.<br />

A confi rmar-se a continuida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sta comissão administrativa,<br />

Vítor Encar<strong>na</strong>ção garante que o<br />

objectivo passa exclusivamente,<br />

além do saneamento fi <strong>na</strong>nceiro do<br />

clube e consequente “reabilitação”,<br />

por manter as equipas <strong>de</strong> futebol<br />

dos escalões <strong>de</strong> formação em activida<strong>de</strong>.<br />

“Achamos que é altura <strong>de</strong> reabilitar<br />

o clube para que os jovens<br />

possam praticar <strong>de</strong>sporto em<br />

Ourique. Não há outro objectivo<br />

que não seja esse. Paralelamente,<br />

vamos tentar também resolver o<br />

passivo que foi criado para que em<br />

termos futuros o Ourique possa<br />

regressar à normalida<strong>de</strong>”, conclui<br />

Vítor Encar<strong>na</strong>ção, acrescentando<br />

que pensar em regressar ao futebol<br />

sénior será “<strong>de</strong>masiado ambicioso”<br />

dadas as “<strong>de</strong>spesas” que esse escalão<br />

já exige, mesmo no panorama<br />

distrital.<br />

FC Serpa<br />

19<br />

MILEVSKY NA MIRA PORTISTA<br />

O jovem inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l ucraniano Artem<br />

Milevsky é o novo alvo do FC Porto, que<br />

procura insistentemente um <strong>avança</strong>do<br />

no mercado. Os portista já contactaram<br />

o Dí<strong>na</strong>mo <strong>de</strong> Kiev.<br />

Reforços vêem<br />

<strong>de</strong> Aljustrel<br />

sexta-feira<br />

2006.06.30<br />

O FC Serpa continua a preparar<br />

a nova temporada, on<strong>de</strong><br />

vai participar <strong>na</strong> Série F da 3ª<br />

Divisão Nacio<strong>na</strong>l, e já garantiu<br />

mais dois reforços, ambos provenientes<br />

do Mineiro Aljustrelense.<br />

O <strong>de</strong>fesa Nuno Alves e o médio<br />

Nuno Martins juntam-se<br />

assim ao plantel às or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong><br />

Carlos Simão, on<strong>de</strong> já estão os<br />

também ex-Mineiro João Paulo<br />

Agatão, José Cláudio e Facaia.<br />

Pedro Peraltinha, Filipe Costa<br />

e Bruno Rebocho (todos ex-<br />

Desportivo <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>), e Semedo<br />

(ex-Coruchense) fecham o lote<br />

<strong>de</strong> reforços da turma da <strong>cida<strong>de</strong></strong>branca,<br />

que irá regressar ao trabalho<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> pouco menos<br />

<strong>de</strong> um mês, a 24 <strong>de</strong> Julho.<br />

Moura AC<br />

Combadão e Ventura<br />

continuam<br />

A dupla formada por António<br />

Combadão e Carlos Ventura vai<br />

continuar a comandar a equipa<br />

principal do Moura Atlético<br />

Clube em 2006-2007.<br />

Recor<strong>de</strong>-se que esta dupla<br />

orientou a equipa <strong>na</strong> parte fi<strong>na</strong>l<br />

da época passada, <strong>de</strong>pois da saída<br />

do técnico Benvindo Assis,<br />

tendo alcançado bons resultados.<br />

Por isso mesmo, a <strong>de</strong>cisão<br />

da direcção mourense em manter<br />

a aposta nos dois técnicos<br />

da casa não espanta.<br />

Para já, poucas mais novida<strong>de</strong>s<br />

se sabe sobre o plantel que<br />

estará à disposição da dupla, estando<br />

ape<strong>na</strong>s garantida a saída<br />

<strong>de</strong> Vitinha, o melhor marcador<br />

em 2005-2006, para o Desportivo<br />

<strong>de</strong> <strong>Beja</strong>.<br />

Mineiro<br />

Jorge Shéu é<br />

o trei<strong>na</strong>dor<br />

Jorge Shéu é o novo trei<strong>na</strong>dor do<br />

Mineiro Aljustrelense. De regresso<br />

aos campeo<strong>na</strong>tos distritais, o emblema<br />

tricolor escolheu o jovem<br />

técnico, que há dois anos levou<br />

o FC Castrense ao título <strong>de</strong> campeão<br />

e que <strong>na</strong> última temporada<br />

foi adjunto <strong>de</strong> Miguel Fer<strong>na</strong>n<strong>de</strong>s<br />

enquanto o técnico algarvio trabalhou<br />

em Castro Ver<strong>de</strong>.<br />

A coadjuvar Jorge Shéu vai estar<br />

Carlos Capeta, antigo jogador do<br />

clube e que orientava <strong>na</strong> passada<br />

temporada a equipa <strong>de</strong> iniciados<br />

do Mineiro. Quanto a reforços,<br />

poucas novida<strong>de</strong>s há, embora seja<br />

<strong>de</strong> esperar que gran<strong>de</strong> parte do<br />

plantel <strong>de</strong> 2005-2006 se mantenha<br />

em Aljustrel.


sexta-feira<br />

2006.06.30 20<br />

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Festival. Ao longo <strong>de</strong> duas noites o cante alentejano vai estar em <strong>de</strong>staque em <strong>Beja</strong><br />

Cante em festa<br />

no Teatro Pax Júlia<br />

Terceira edição da<br />

iniciativa vai realizar-se<br />

no auditório do Cine-<br />

Teatro Pax Júlia <strong>na</strong><br />

sexta-feira e sábado.<br />

Cante alentejano<br />

dá o mote a uma festa<br />

on<strong>de</strong> se po<strong>de</strong> também<br />

ouvir os sons do Minho<br />

e <strong>de</strong> Itália.<br />

Oauditório do Cine-Teatro<br />

Pax Júlia recebe esta sextafeira<br />

e sábado, 30 <strong>de</strong> Junho<br />

e 1 <strong>de</strong> Julho, a terceira edição da<br />

Festa do Cante.<br />

A iniciativa, promovida em conjunto<br />

pela Câmara Municipal <strong>de</strong><br />

<strong>Beja</strong>, Região <strong>de</strong> Turismo Planície<br />

Dourada, MODA – Associação do<br />

Cante Alentejano e Associação <strong>de</strong><br />

Defesa do Património Cultural da<br />

Região <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, tem por objectivo<br />

“celebrar uma forma <strong>de</strong> expressão<br />

genui<strong>na</strong>mente alenteja<strong>na</strong>, mas<br />

abrindo-a à participação <strong>de</strong> outras<br />

manifestações musicais que se po<strong>de</strong>m<br />

cruzar com o cante”.<br />

A III Festa do Cante arranca <strong>na</strong><br />

noite <strong>de</strong> sexta-feira, a partir das<br />

21h30, com as actuações do Grupo<br />

Coral Os Amigos do Barreiro, o Grupo<br />

<strong>de</strong> Violas Campaniças <strong>de</strong> Castro<br />

Ver<strong>de</strong> e o Rancho <strong>de</strong> Cantadores <strong>de</strong><br />

JAZZ EM ODEMIRA<br />

A terceira edição do Festival <strong>de</strong> Jazz <strong>de</strong><br />

O<strong>de</strong>mira termi<strong>na</strong> esta sexta-feira, 30, no<br />

Jardim da Fonte Férrea com a actuação<br />

do Hugo Alves Taksi Trio. O espectáculo<br />

está agendado para as 21h30.<br />

Os Ceifeiros <strong>de</strong> Cuba actuam <strong>na</strong> noite <strong>de</strong> sábado, 1 <strong>de</strong> Julho<br />

Feira. Iniciativa promovida pela Câmara Municipal realiza-se sexta-feira, 30<br />

Festa do Barão anima noite em Alvito<br />

“Aos trinta dias do mês <strong>de</strong> Junho<br />

manda o Barão <strong>de</strong> Alvito e sua<br />

mui nobre esposa que se convi<strong>de</strong><br />

toda a boa gente <strong>de</strong>stas Terras<br />

da Baronia <strong>de</strong> Alvito para assistir<br />

à Festa <strong>de</strong> Baptizado <strong>de</strong> seu mui<br />

nobre e estimado filho”. É este o<br />

convite que dá o mote para mais<br />

uma Festa do Barão, iniciativa<br />

promovida pela Câmara <strong>de</strong> Alvito<br />

<strong>na</strong> sexta-feira, 30, no Largo<br />

das Alcaçarias.<br />

O evento, que conta com os<br />

apoios da Região <strong>de</strong> Turismo Planície<br />

Dourada e da Escola Profissio<strong>na</strong>l<br />

<strong>de</strong> Alvito, preten<strong>de</strong> recriar<br />

a época tardo-medieval “à moda<br />

da Baronia <strong>de</strong> Alvito”.<br />

Nesse sentido, irá ser servido<br />

um banquete real da época,<br />

Al<strong>de</strong>ia Nova <strong>de</strong> São Bento.<br />

Na mesma noite vão ainda estar<br />

em palco o músico Paulo Ribeiro<br />

com o Grupo Coral Os Camponeses<br />

<strong>de</strong> Pias e as Faraualla, um quarteto<br />

vocal exclusivamente femenino<br />

que se <strong>de</strong>sloca directamente <strong>de</strong><br />

Bari, em Itália.<br />

Na segunda noite, sábado, 1 <strong>de</strong><br />

Julho, o palco do auditório do Pax<br />

Júlia vai ser pisado pelo Grupo Coral<br />

Feminino Terras <strong>de</strong> Catari<strong>na</strong> e pelo<br />

num “misto <strong>de</strong> história, cultura<br />

e lazer” com o objectivo <strong>de</strong> fazer<br />

“reviver o passado nos seus<br />

NOITES DE RUA CHEIA EM SERPA<br />

A Câmara <strong>de</strong> Serpa, em conjunto com<br />

as Juntas <strong>de</strong> Freguesia do concelho,<br />

promovem ao longo <strong>de</strong> todo o mês<br />

<strong>de</strong> Julho a quinta edição das “Noites<br />

<strong>de</strong> Rua Cheia”.<br />

Grupo Coral Os Ceifeiros <strong>de</strong> Cuba.<br />

Ao cante alentejano <strong>de</strong>stes, seguem-se<br />

as sonorida<strong>de</strong>s do Minho<br />

com a Rusga <strong>de</strong> São Vicente, <strong>de</strong><br />

Braga, e o ritmo italiano, novamente<br />

com as Faraualla.<br />

A festa termi<strong>na</strong> <strong>de</strong>pois com o<br />

espectáculo “A Tradição”, on<strong>de</strong> será<br />

recriado um antigo serão alentejano.<br />

Em palco estarão um pianista e<br />

uma cantora do Conservatório Regio<strong>na</strong>l<br />

do Baixo <strong>Alentejo</strong> que irão<br />

encantos, <strong>na</strong> ru<strong>de</strong>za do repasto,<br />

<strong>na</strong>s infinitas e diversas iguarias<br />

e manjares e <strong>na</strong> particularida<strong>de</strong><br />

da animação”. Sopa <strong>de</strong> Agraço<br />

ou Galinha Mourisca guarnecida<br />

com cenoura e cominhos em<br />

Azeite são dois dos <strong>de</strong>staques da<br />

ementa.<br />

Além do jantar, a organização<br />

tem também prevista a realização<br />

<strong>de</strong> uma peque<strong>na</strong> Feira Quinhentista,<br />

um Torneio a Cavalo<br />

e muita música e folia, tudo a<br />

cargo da companhia <strong>de</strong> teatro<br />

Vivarte.<br />

Este ano, a Festa do Barão<br />

muda-se da Pousada <strong>de</strong> Alvito<br />

para o Largo das Alcaçarias. O<br />

objectivo é tor<strong>na</strong>r o evento “ainda<br />

mais popular”.<br />

reproduzir aquelas “noites mágicas”<br />

que tinham lugar em algumas<br />

casas particulares da região, “on<strong>de</strong><br />

as tradicio<strong>na</strong>is modas alenteja<strong>na</strong>s<br />

eram acompanhadas ao piano”.<br />

O preço dos bilhetes para a a III<br />

Festa do Cante é <strong>de</strong> dois por noite.<br />

Contudo, a organização disponibiliza<br />

a todos os interessados uma<br />

espécie <strong>de</strong> “passe” para as duas<br />

noites ao simbólico preço <strong>de</strong> três<br />

euros.<br />

Vidigueira<br />

Feira dos Queijinhos<br />

Música, <strong>de</strong>sporto, tauromaquia<br />

e animação <strong>de</strong> rua são<br />

alguns dos <strong>de</strong>staques da Feira<br />

<strong>de</strong> São Tiago, mais conhecida<br />

como a “Feira dos Queijinhos”,<br />

que vai animar a vila <strong>de</strong> Vidigueira<br />

entre os próximos dias 7<br />

e 9 <strong>de</strong> Julho.<br />

A iniciativa, organizada pela<br />

Câmara Municipal com o apoio<br />

da Rádio Vidigueira, Bombeiros<br />

Voluntários <strong>de</strong> Vidigueira, Clube<br />

Cinófi lo do <strong>Alentejo</strong> e GNR,<br />

arranca às 19h <strong>de</strong> dia 7 <strong>de</strong> Julho<br />

e às 22h realiza-se uma corrida<br />

<strong>de</strong> toiros, seguida do espectáculo<br />

<strong>de</strong> música fl amenca com<br />

os Serva La Bar.<br />

No sábado, 8 <strong>de</strong> Julho, actua<br />

a banda Jet Set e no domingo é<br />

vez dos Psss Tó Maxoste.<br />

21<br />

ESPÍRITO SANTO EM FESTA<br />

A localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Espírito Santo, no<br />

concelho <strong>de</strong> Mértola, celebra este<br />

fi m-<strong>de</strong>-sema<strong>na</strong> as suas tradicio<strong>na</strong>is<br />

festas. O programa é marcado por<br />

muita música.<br />

GUIA CULTURAL<br />

EXPOSIÇÕES | 7<br />

ALVITO<br />

<strong>Centro</strong> Cultural<br />

Até dia 30 <strong>de</strong> Junho<br />

Pintura <strong>de</strong> Carlos Jorge<br />

ALJUSTREL<br />

Biblioteca Municipal<br />

Até 15 <strong>de</strong> Julho<br />

Exposição colectiva do NAVA<br />

FERREIRA DO ALENTEJO<br />

Museu Municipal<br />

Até dia 30 <strong>de</strong> Novembro<br />

Meninos <strong>de</strong> Ontem e <strong>de</strong> Hoje<br />

- Sonhos e Brinca<strong>de</strong>iras<br />

Capela <strong>de</strong> Santo António<br />

Até dia 15 <strong>de</strong> Julho<br />

Pintura <strong>de</strong> Vítor Costa<br />

MÉRTOLA<br />

Casa <strong>de</strong> Artes Mário Elias<br />

Até dia 30 <strong>de</strong> Junho<br />

Imagens <strong>de</strong> Mértola<br />

ODEMIRA<br />

Biblioteca Municipal José Saramago<br />

Até dia 24 <strong>de</strong> Julho<br />

A cor das nuvens<br />

SERPA<br />

Museu do Relógio<br />

Até dia 15 <strong>de</strong> Julho<br />

250 anos <strong>de</strong> relógios mecânicos usados<br />

no <strong>Alentejo</strong><br />

MÚSICA | 6<br />

ODEMIRA<br />

Jardim da Fonte Férrea<br />

Hugo Alves Taksi Trio<br />

Sexta-Feira | dia 30 | 22h00<br />

BEJA<br />

Cine-Teatro Pax Júlia<br />

III Festa do Cante<br />

Sexta e sábado | dias 30 e 1 <strong>de</strong> Julho |<br />

21h30<br />

CASTRO VERDE<br />

Largo da Feira<br />

Quinta do Bill<br />

Sexta | dia 30 | 23h30<br />

Anjos<br />

Sábado | dia 1 <strong>de</strong> Julho | 23h30<br />

FERREIRA DO ALENTEJO<br />

Feira Nacio<strong>na</strong>l da Água e do Regadio<br />

Cristianne Sollari<br />

Sábado | 1 <strong>de</strong> Julho | 22h30<br />

Roma<strong>na</strong><br />

Domingo | dia 2 <strong>de</strong> Julho | 22h<br />

sexta-feira<br />

2006.06.30<br />

CINEMA | 6<br />

ALJUSTREL<br />

Cine Oriental<br />

Infi ltrado<br />

Sexta e Domingo | dias 30 e 2 <strong>de</strong> Julho |<br />

21h30<br />

BEJA<br />

Teatro Pax Julia<br />

Boa Noite e Boa Sorte<br />

Segunda-feira | dia 3 | 21h30<br />

MÉRTOLA<br />

Cine-Teatro Marques Duque<br />

O Código Da Vinci<br />

Sexta | dia 30 | 21h30<br />

MOURA<br />

Cine-Teatro Carida<strong>de</strong><br />

O Código Da Vinci<br />

Sexta a Domingo | dias 30 a 2 <strong>de</strong> Julho |<br />

21h45<br />

SERPA<br />

Cine-Teatro Municipal<br />

Infi ltrado<br />

Sexta e Domingo | dias 30 e 2 <strong>de</strong> Julho |<br />

21h45<br />

VILA NOVA DE SÃO BENTO<br />

Cine-Teatro Maria Lamas<br />

Instinto Fatal 2<br />

Sexta e Sábado | dias 30 e 1 <strong>de</strong> Julho |<br />

21h45


sexta-feira<br />

2006.06.30<br />

22<br />

TEMPO FARMÁCIAS<br />

Céu nublado<br />

Céu nublado<br />

Céu nublado<br />

SOL LUA<br />

SEXTA<br />

SÁBADO<br />

DOMINGO<br />

<strong>na</strong>scente<br />

05h15<br />

ocaso<br />

19h55<br />

TELEVISAO<br />

RÁDIO<br />

FM<br />

RTP1<br />

PREVISÃO NA REGIÃO DO ALENTEJO<br />

HOJE<br />

Céu geralmente pouco nublado ou<br />

limpo. Vento fraco. Nevoeiro ou<br />

nebli<strong>na</strong> mati<strong>na</strong>l no litoral.<br />

SÁBADO<br />

Céu pouco nublado ou limpo, apresentando-se<br />

muito nublado <strong>na</strong>s<br />

regiões do Litoral até ao fi m da<br />

manhã.<br />

DOMINGO<br />

Céu pouco nublado ou limpo. Nebli<strong>na</strong><br />

ou nevoeiro mati<strong>na</strong>l no litoral.<br />

Peque<strong>na</strong> subida das temperaturas<br />

mínimas.<br />

<strong>na</strong>scente<br />

09h45<br />

ocaso<br />

23h18<br />

crescente<br />

03 Julho<br />

cheia<br />

11 Julho<br />

PROVÉRBIO POPULAR SOBRE O TEMPO<br />

“Chuva junhal , fome geral.<br />

06:30 Bom Dia Portugal<br />

10:00 Praça da Alegria<br />

13:00 Jor<strong>na</strong>l da Tar<strong>de</strong><br />

14:15 Essas Mulheres<br />

15:30 Portugal no Coração<br />

18:00 Portugal em Directo<br />

19:15 Em Família<br />

20:00 Telejor<strong>na</strong>l<br />

21:15 A Herança<br />

22:10 Contra-Informação<br />

22:15 Alemanha 2006<br />

00:15 Sessão da Meia Noite<br />

“O Sargento <strong>de</strong> Ferro”<br />

02:30 Última Sessão<br />

“O Quarto Anjo”<br />

04:15 Só Visto!<br />

05:00 Televendas<br />

07:00 Todos ao Pavilhão do<br />

Conhecimento<br />

08:00 Brinca Comigo<br />

09:30 Ecoman<br />

10:00 Praça da Alegria<br />

12:30 Contra-Informação<br />

13:00 Jor<strong>na</strong>l da Tar<strong>de</strong><br />

14:10 Top +<br />

15:45 Na Terra dos Ricos<br />

17:00 Sessão da Tar<strong>de</strong><br />

“O Micro-herói”<br />

19:15 Em Família<br />

20:00 Telejor<strong>na</strong>l<br />

21:15 A Herança<br />

22:15 Alemanha 2006<br />

00:15 Sessão da Noite<br />

“Inocente ou Culpado?”<br />

02:15 Última Sessão<br />

“Jogo <strong>de</strong> Lágrimas”<br />

04:00 A Hora da Sorte<br />

04:15 Televendas<br />

06:25 Boletim das Pescas<br />

07:00 Brincar a Brincar<br />

08:00 Brinca Comigo<br />

09:30 O Homem dos Leões<br />

10:00 Eucaristia Dominical<br />

11:00 Equipados para Matar<br />

12:00 A Minha Sogra é Uma<br />

Bruxa<br />

12:30 Camilo, O Pendura<br />

13:00 Jor<strong>na</strong>l da Tar<strong>de</strong><br />

14:15 Só Visto!<br />

15:15 Perdidos: Reckoning<br />

16:45 Perdidos<br />

18:00 Sessão da Tar<strong>de</strong><br />

20:00 Telejor<strong>na</strong>l<br />

21:15 As Escolhas <strong>de</strong> Marcelo<br />

Rebelo <strong>de</strong> Sousa<br />

21:45 Príncipes do Nada<br />

22:15 Alemanha 2006<br />

00:15 Lotação Esgotada<br />

“21 Gramas”<br />

02:30 Formula 1 - G.P. EUA<br />

02:45 Última Sessão<br />

“A Residência Espanhola”<br />

04:45 Televendas<br />

90.0<br />

Rádio<br />

Vidigueira<br />

92.6<br />

TLA - Telefonia<br />

Local <strong>de</strong> Aljustrel<br />

temperatura média prevista para hoje<br />

32<br />

14<br />

minguante<br />

17 Julho<br />

nova<br />

25 Julho<br />

Sines<br />

O<strong>de</strong>mira<br />

Alcácer<br />

do Sal<br />

Grândola<br />

Santiago<br />

do Cacém<br />

Ferreira<br />

do <strong>Alentejo</strong><br />

Ourique<br />

Aljustrel<br />

Alvito<br />

Castro<br />

Ver<strong>de</strong><br />

Almôdovar<br />

Cuba<br />

Faro<br />

BEJA<br />

Vidigueira<br />

Mértola<br />

Serpa<br />

Moura<br />

Barrancos<br />

céu limpo<br />

céu nublado<br />

abertas<br />

aguaceiros<br />

céu muito<br />

nublado<br />

muito nublado<br />

com abertas<br />

chuva<br />

trovoadas<br />

neve<br />

nevoeiro<br />

geada<br />

fonte: http//weather.msn.com<br />

2: SIC TVI CABO/SATÉLITE<br />

07:00 Euronews<br />

07:15 Zig Zag<br />

14:00 Socieda<strong>de</strong> Civil<br />

15:30 O Mundo Aqui<br />

16:00 Entre Nós<br />

16:30 Euronews<br />

17:00 Natio<strong>na</strong>l Geographic<br />

17:30 Hora Discovery(R/)<br />

18:30 A Fé dos Homens<br />

19:00 Negócios à Parte<br />

19:45 Zig Zag<br />

20:30 Diário <strong>de</strong> Sofi a<br />

20:45 Friends<br />

21:15 Hora Discovery<br />

22:00 Jor<strong>na</strong>l 2:<br />

22:30 Câmara Clara<br />

23:30 Vidas<br />

00:30 Noites da 2:<br />

“A Letra ‘L’”<br />

01:30 Bastidores(R/)<br />

02:00 Negócios à Parte(R/)<br />

02:30 Euronews<br />

03:30 Câmara Clara(R/)<br />

04:30 Socieda<strong>de</strong> Civil(R/)<br />

07:00 Euronews<br />

07:30 África 7 Dias<br />

08:00 Notícias <strong>de</strong> Portugal<br />

09:00 Universida<strong>de</strong> Aberta<br />

12:00 Natio<strong>na</strong>l Geographic(R/)<br />

12:30 Vida Por Vida<br />

13:00 Haja Saú<strong>de</strong><br />

14:00 Câmara Clara(R/)<br />

15:00 Desporto 2:<br />

19:00 Arte & Emoção<br />

19:30 Gente da Cida<strong>de</strong> 2006<br />

20:00 Carlos Clone<br />

20:25 Zeroman<br />

21:00 Vidas(R/)<br />

21:45 A Hora da Sorte<br />

22:00 Jor<strong>na</strong>l 2:<br />

22:30 Calma Larry<br />

23:00 Sala 2:<br />

“Esporas <strong>de</strong> Aço”<br />

00:30 Músicas<br />

“Roger Waters<br />

In The Flesh”<br />

02:45 Euronews<br />

03:00 Desporto 2:(R/)<br />

07:00 Euronews<br />

07:30 Músicas <strong>de</strong> África<br />

08:30 Áfric@global<br />

09:00 Caminhos<br />

09:30 70x7<br />

10:00 Nós<br />

11:00 Da Terra ao Mar<br />

11:30 Consigo<br />

12:00 Sabores<br />

12:30 Olhar o Mundo<br />

15:00 Desporto 2:<br />

20:00 Diário <strong>de</strong> Sofi a<br />

20:30 Os Simpsons<br />

21:00 Bombordo<br />

21:30 A Alma e a Gente<br />

22:00 Jor<strong>na</strong>l 2:<br />

22:30 Diga Lá Excelência<br />

23:15 Britcom<br />

23:45 Onda-curta<br />

00:30 Casais e Duos<br />

02:15 Euronews<br />

03:00 Desporto 2:<br />

92.8<br />

Rádio Planície<br />

Moura<br />

19º<br />

1,5-2m<br />

Dias. T. 284 600 020<br />

Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251<br />

<strong>Beja</strong> > Silveira Suc. T. 284 311 620<br />

Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Salgado. T. 284 732 242<br />

Mértola > Maktub. T. 286 612 820<br />

Moura > Ferreira da Costa. T. 285 252 156<br />

O<strong>de</strong>mira > Central. T. 283 322 183<br />

Serpa > Central. T. 284 549 107<br />

Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274<br />

SÁBADO | 01<br />

Aljustrel > Dias. T. 284 600 020<br />

Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251<br />

<strong>Beja</strong> > Palma. T. 284 322 498<br />

Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Salgado. T. 284 732 242<br />

Mértola > Maktub. T. 286 612 820<br />

Moura > Nataniel Pedro. T. 285 252 338<br />

O<strong>de</strong>mira > Central. T. 283 322 183<br />

Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485<br />

Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274<br />

DOMINGO | 02<br />

Aljustrel > Dias. T. 284 600 020<br />

Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251<br />

<strong>Beja</strong> > Central. T. 284 322 899<br />

Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Salgado. T. 284 732 242<br />

Mértola > Maktub. T. 286 612 820<br />

Moura > Rodrigues. T. 285 252 266<br />

O<strong>de</strong>mira > Central. T. 283 322 183<br />

Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485<br />

Vidigueira > Luís A. da Costa. T. 284 434 129<br />

SEGUNDA | 03<br />

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181<br />

Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254<br />

<strong>Beja</strong> > J. A. Pacheco. T. 284 322 501<br />

Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Singa. T. 284 732 235<br />

Mértola > Pancada. T. 286 612 176<br />

Moura > Faria. T. 285 252 412<br />

O<strong>de</strong>mira > Confi ança. T. 283 300 010<br />

Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485<br />

Vidigueira > Luís A. da Costa. T. 284 434 129<br />

TERÇA | 04<br />

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181<br />

Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254<br />

<strong>Beja</strong> > Fonseca. T. 284 324 413<br />

Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Singa. T. 284 732 235<br />

Mértola > Pancada. T. 286 612 176<br />

Moura > Ferreira da Costa. T. 285 252 156<br />

O<strong>de</strong>mira > Confi ança. T. 283 300 010<br />

Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485<br />

Vidigueira > Luís A. da Costa. T. 284 434 129<br />

QUARTA | 05<br />

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181<br />

Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254<br />

<strong>Beja</strong> > Oliveira Suc. T. 284 323 819<br />

Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Singa. T. 284 732 235<br />

Mértola > Pancada. T. 286 612 176<br />

Moura > Nataniel Pedro. T. 285 252 338<br />

O<strong>de</strong>mira > Confi ança. T. 283 300 010<br />

Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485<br />

Vidigueira > Luís A. da Costa. T. 284 434 129<br />

QUINTA | 06<br />

Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181<br />

Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254<br />

<strong>Beja</strong> > Silveira Suc. T. 284 311 620<br />

Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Singa. T. 284 732 235<br />

Mértola > Pancada. T. 286 612 176<br />

Moura > Rodrigues. T. 285 252 266<br />

O<strong>de</strong>mira > Confi ança. T. 283 300 010<br />

Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485<br />

Vidigueira > Luís A. da Costa. T. 284 434 129<br />

URGÊNCIAS<br />

112<br />

Emergência Social<br />

Polícia <strong>de</strong> Segurança Pública<br />

114<br />

117<br />

Emergência Social<br />

144<br />

Protecção à fl oresta<br />

SEGURANÇA<br />

Bombeiros<br />

t. 284 311 660<br />

GNR - BT<br />

t. 284 324 428<br />

OUTROS<br />

<strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> > Rua António<br />

Sardinha // tel: 284 329 706<br />

<strong>Centro</strong> Regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Segurança Social<br />

> Serviço Sub-regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> | Rua Prof.<br />

Bento <strong>de</strong> Jesus Caraça. 25 <strong>Beja</strong>. //<br />

tel 284 312 700<br />

Táxis > tel: 284 322474<br />

Instituto Politécnico <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> > Rua <strong>de</strong><br />

Santo António, n.º 1 - A //<br />

tel: 284 314 400<br />

Posto <strong>de</strong> Turismo >Rua Cap. João Francisco<br />

<strong>de</strong> Sousa, n.º 25 //<br />

Tel:284 320 281<br />

Polícia <strong>de</strong> Segurança Pública (PSP) ><br />

Largo D. Nuno Álvares Pereira. //<br />

tel: 284 322022<br />

Protecção Civil > Rua D. Nuno Álvares<br />

Pereira. // tel. 284 320 340


TEXTOS: NAPOLEÃO MIRA<br />

fi m <strong>de</strong> sema<strong>na</strong> | sentado no sofá<br />

TELEVISÃO<br />

SÁBADO<br />

RTP1: | 15h45 Na Terra dos Ricos<br />

A vida <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> amigos e das suas famílias muda<br />

para sempre com a chegada <strong>de</strong> Ryan Atwood à <strong>cida<strong>de</strong></strong><br />

<strong>de</strong> Orange County, <strong>na</strong> Califórnia, um paraíso i<strong>de</strong>al, uma<br />

rica comunida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> tudo aparenta ser perfeito...<br />

SÁBADO<br />

SIC | 16h00 Inglaterra - Portugal<br />

A selecção portuguesa vai discutir uma vaga <strong>na</strong>s meiasfi<br />

<strong>na</strong>is do Mundial perante a po<strong>de</strong>rosa e sempre temível<br />

Inglaterra.<br />

pequeno ecrã | fi lme*****| > sábado.15h00 | HOLLYWOOD<br />

PERIGO NO OCEANO<br />

Um empresário investe duzentos milhões <strong>de</strong> dólares num projecto<br />

para ajudar a combater o cancro no cérebro. A bióloga Susan McAlester<br />

arranja uma maneira <strong>de</strong> fazer testes no cérebro <strong>de</strong> tubarões.<br />

Mas, a experiência faz com que estes se tornem extremamente<br />

inteligentes...<br />

prazeres //Livro<br />

Napoleon Hill, um jovem jor<strong>na</strong>lista, entrevistou Andrew<br />

Carnegie – o americano mais rico do início do<br />

século XX. Na conversa que tiveram, Carnegie lançou<br />

ao repórter um <strong>de</strong>safi o: entrevistar 500 milionários<br />

para <strong>de</strong>scobrir o que tinham em comum. Durante<br />

20 anos, Napoleon Hill <strong>de</strong>dicou-se à missão e<br />

compilou uma série <strong>de</strong> princípios a que chamou<br />

As Leis do Sucesso. Pense e Fique Rico, uma<br />

espécie <strong>de</strong> versão resumida, divulga efectivas receitas<br />

para ganhar dinheiro, e ensi<strong>na</strong> a obter a satisfação espiritual<br />

que advém <strong>de</strong> se atingir os objectivos.<br />

Autor: Napoleon Hill<br />

Título: Pense e Fique Rico<br />

Editora: Asa<br />

escapa<strong>de</strong>las<br />

rotas do “CA” [viagem a La Manga <strong>de</strong>l Mar Menor - Espanha]<br />

Um paraíso entre<br />

dois mares<br />

Situada <strong>na</strong> zo<strong>na</strong> <strong>de</strong> Murcia, La Manga<br />

<strong>de</strong>l Mar Menor tornou-se um dos<br />

<strong>de</strong>stinos turísticos mais populares<br />

do Mediterrâneo, muito por culpa<br />

do seu clima ameno e da agradável<br />

temperatura das suas águas. Trata-<br />

-se <strong>de</strong> uma imensa língua <strong>de</strong> areia,<br />

em que ao longo <strong>de</strong> quase 40 quilómetros,<br />

praias limpas e <strong>de</strong> águas<br />

cristali<strong>na</strong>s separam a lagoa do Mar<br />

Menor do Mar Mediterrâneo.<br />

NOITES ANIMADAS<br />

A hospitalida<strong>de</strong> típica dos povos mediterrânicos<br />

faz com que as noites<br />

em La Manga <strong>de</strong>l Mar Menor tenham<br />

um sabor imensamente especial.<br />

À beleza <strong>na</strong>tural do local, com<br />

a lua a banhar as águas cálidas das<br />

praias da zo<strong>na</strong>, junta-se a animação<br />

e a magia dos bailes e das festas<br />

que alcançaram fama inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l,<br />

e a animação está garantida <strong>na</strong>s<br />

cente<strong>na</strong>s <strong>de</strong> bares, pubs e discotecas<br />

existentes <strong>na</strong> região.<br />

DESPORTOS NÀUTICOS<br />

Situada numa zo<strong>na</strong> priveligiada<br />

do Mediterrâneo, a lagoa do Mar<br />

Menor possui condições únicas<br />

para a prática <strong>de</strong> <strong>de</strong>sportos náuticos<br />

durante todas as épocas do<br />

ano. Na zo<strong>na</strong> existem 11 escolas<br />

<strong>de</strong> vela, todas elas dotadas com<br />

os melhores equipamentos e com<br />

monitores capazes <strong>de</strong> fazerem<br />

enten<strong>de</strong>r-se em várias línguas.<br />

COMO IR<br />

Consulte a Agência <strong>de</strong> Viagens<br />

Olé Tours on<strong>de</strong> saberá todos os<br />

pormenores. Em <strong>Beja</strong> a loja Olé<br />

fi ca situada <strong>na</strong> Avenida Miguel<br />

Fer<strong>na</strong>n<strong>de</strong>s, mesmo em frente ao<br />

Parque <strong>de</strong> Estacio<strong>na</strong>mento subterrâneo.<br />

Grupo Aníbal<br />

Av. Miguel Fer<strong>na</strong>n<strong>de</strong>s, 45 | 7800 BEJA<br />

T. 284 323 272 | Fax 284 323 274<br />

beja@oletours.websi<strong>de</strong>.pt<br />

*****<br />

SAW II<br />

A EXPERIÊNCIA DO MEDO<br />

Continuação <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> sucesso,<br />

em “Saw 2” continuamos a ver até que<br />

ponto po<strong>de</strong> a mente <strong>de</strong> um psicopata<br />

chegar. Escrito por Darren Lynn Bousman<br />

e Leigh Whannell, o fi lme foi dirigido por<br />

Leigh Whannell.<br />

// CD<br />

GUI’ ARTE<br />

DVD OUVIR<br />

Ao 3º disco, os Bliss embarcam<br />

<strong>na</strong> tarefa <strong>de</strong> executar a banda<br />

sonora para uma série <strong>de</strong> documentários<br />

da rádio di<strong>na</strong>marquesa. A<br />

música dos Bliss sempre foi uma combi<strong>na</strong>ção<br />

<strong>de</strong> música clássica, atmosférica,<br />

chill out e world music, diversifi cada, mas<br />

com as características certas para ilustrar um<br />

ambiente sem atrair a atenção da parte visual.<br />

Um disco que cumpre <strong>na</strong> perfeição a dupla<br />

função <strong>de</strong> banda sonora e disco <strong>de</strong> origi<strong>na</strong>is.<br />

Autor: Bliss<br />

Título: They Ma<strong>de</strong> History<br />

pub.<br />

público & notório<br />

FESTA DO CANTE 2006<br />

> hoje. 21h30 | Pax Júlia - <strong>Beja</strong><br />

A gran<strong>de</strong> celebração do cante alentejano<br />

junta no palco do Pax Júlia o Grupo Coral<br />

Os Amigos do Barreiro, o Grupo <strong>de</strong> Violas<br />

Campaniças <strong>de</strong> Castro Ver<strong>de</strong>, o Rancho<br />

<strong>de</strong> Cantadores <strong>de</strong> Al<strong>de</strong>ia Nova <strong>de</strong> São<br />

Bento, Paulo Ribeiro com o Grupo Coral<br />

Os Camponeses <strong>de</strong> Pias, e o quarteto vocal<br />

femenino Faraualla (Itália).<br />

Basílio Horta em <strong>Beja</strong><br />

Lapso “vinícola”<br />

// bebida<br />

MARQUÊS<br />

DE BORBA<br />

RESERVA<br />

TINTO 2000<br />

Produtor:<br />

J. Portugal Ramos<br />

Vinhos S.A.<br />

Nota: 18,5/20<br />

A hora já era <strong>de</strong> almoço e era bem evi<strong>de</strong>nte<br />

que muitos dos presentes no auditório do Nerbe<br />

<strong>na</strong> manhã <strong>de</strong> quarta-feira, 28, já pensavam<br />

<strong>na</strong> ementa do seu repasto. Atento a esse pormenor,<br />

e porque o momento era <strong>de</strong> boa disposição<br />

pelo facto <strong>de</strong> muitos projectos <strong>de</strong> investimento<br />

estarem a correr a bom ritmo no Baixo <strong>Alentejo</strong>,<br />

Basílio Horta sublinhou que o sucesso <strong>de</strong>stes<br />

merecia ser brindado com um bom copo <strong>de</strong><br />

tinto da zo<strong>na</strong> <strong>de</strong> Reguengos <strong>de</strong> Monsaraz<br />

ou <strong>de</strong> Borba. Imediatamente, por entre<br />

a assistência, verifi caram-se alguns<br />

sorrisos. É certo que ambas são zo<strong>na</strong>s<br />

com vinhos <strong>de</strong> excelência, mas<br />

não será necessário ir “tão longe”<br />

para provar bons néctares. E<br />

certamente que Basílio Horta<br />

o terá confi rmado no<br />

almoço que veio logo<br />

a seguir.<br />

23 sexta-feira<br />

2006.06.30<br />

CINEMA<br />

SÁBADO<br />

AXN [22H25]. Intriga ao Amanhecer. Mac McKussic<br />

(Mel Gibson) é um trafi cante <strong>de</strong> droga que quer<br />

endireitar a vida. O seu melhor amigo, Nick Frescia<br />

(Kurt Russel), é o polícia <strong>de</strong>stacado para investigá-lo<br />

e trazê-lo à justiça.<br />

DOMINGO<br />

LUSOMUNDO HAPPY [22H50]. Uma Questão <strong>de</strong><br />

Nervos. Num autêntico duelo <strong>de</strong> comediantes,<br />

Robert De Niro e Billy Cristal interpretam uma<br />

estranha história <strong>de</strong> amiza<strong>de</strong> entre um gangster e<br />

um psica<strong>na</strong>lista.<br />

gran<strong>de</strong> ecrã | fi lme*****<br />

> Hoje 21h45 | Cineteatro <strong>de</strong> Serpa<br />

INFILTRADO<br />

Os aclamados Denzel Washington, Clive Owen e Jodie Foster<br />

juntam-se para explorar o fascínio do po<strong>de</strong>r, a fealda<strong>de</strong> da ambição<br />

e o mistério <strong>de</strong> um assalto perfeito neste incendiário thriller dirigido<br />

por Spike Lee.<br />

Produzido a partir das castas Trinca<strong>de</strong>ira,<br />

Aragonez, Cabernet Sauvignon e Alicante<br />

Bouschet. Parte da colheita é pisada<br />

em lagares <strong>de</strong> mármore. O restante tem<br />

fermentação a temperatura controlada<br />

em cubas <strong>de</strong> aço inox. Estagiou durante 12<br />

meses em meias pipas <strong>de</strong> carvalho francês.<br />

Retinto. Enorme concentração aromática.<br />

Notas <strong>de</strong> frutos vermelhos, especiarias e<br />

compotas. Potente e elegante. Sólido, vigoroso,<br />

com taninos muito compactos mas<br />

esmagados pelo corpo. Longo e distinto<br />

fi <strong>na</strong>l. Vinho <strong>de</strong> guarda.<br />

Alvito à conversa<br />

O da esquerda foi presi<strong>de</strong>nte do município durante<br />

muitos anos com a camisola da CDU. O outro, à<br />

direita, está ainda a dar os primeiros passos nessa<br />

experiência, dando a cara por um Movimento<br />

In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Cidadãos. Lopes Guerreiro e<br />

João Paulo Trinda<strong>de</strong> encontraram-se <strong>na</strong>s instalações<br />

do Nerbe <strong>na</strong> manhã <strong>de</strong> quarta-feira, 28, e<br />

durante algum tempo mantiveram-se em ame<strong>na</strong><br />

cavaqueira, certamente com o concelho <strong>de</strong> Alvito<br />

como mote para a conversa.


SEXTA<br />

O Festival Noites <strong>na</strong> Nora está <strong>de</strong><br />

regresso a Serpa. Ao longo <strong>de</strong> cinco<br />

sema<strong>na</strong>s, a companhia <strong>de</strong> teatro<br />

Baal 17, promotora da iniciativa,<br />

tem prevista a realização <strong>de</strong><br />

mais <strong>de</strong> duas <strong>de</strong>ze<strong>na</strong>s <strong>de</strong> espectáculos.<br />

Música, teatro, cinema,<br />

<strong>de</strong>bates e workshops são alguns<br />

dos <strong>de</strong>staques do programa do<br />

evento, que arranca no fi<strong>na</strong>l da<br />

próxima sema<strong>na</strong>, 7 <strong>de</strong> Julho, no<br />

Espaço da Nora e tem por lema “a<br />

cultura como uma festa”.<br />

“Assumimos o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> a cada<br />

edição melhorarmos as Noites <strong>na</strong><br />

Nora em todos os seus aspectos:<br />

a programação proposta, a envolvência<br />

socio-cultural, o estabelecimento<br />

<strong>de</strong> pontes artísticas com<br />

outros grupos, <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is e inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is.<br />

Não andamos à nora,<br />

sabemos exactamente aquilo que<br />

queremos com e para o festival.<br />

Queremos um espaço <strong>de</strong> encontro<br />

das diversas formas <strong>de</strong> Arte,<br />

um espaço on<strong>de</strong> o público em<br />

geral tome conhecimento com o<br />

que se faz no mundo do teatro, da<br />

música, do novo circo e do cinema,<br />

em Serpa, <strong>na</strong> região, no País<br />

e no mundo. Um local que aguce<br />

o apetite para o saber e para o conhecer,<br />

<strong>de</strong>scontraidamente, sem<br />

imposições ou pretensões, um<br />

local on<strong>de</strong>, durante cinco sema-<br />

30.06.2006 MÁXIMA<br />

Basílio Horta PRESIDENTE DA AGÊNCIA PORTUGUESA PARA O INVESTIMENTO [pág.10]<br />

Ourique<br />

Heliporto<br />

i<strong>na</strong>ugurado<br />

MÍNIMA<br />

TEMPO PARA HOJE. Céu geralmente pouco nublado ou limpo.<br />

Vento fraco. Nevoeiro ou nebli<strong>na</strong> mati<strong>na</strong>l no litoral. pág. 22<br />

p.02 REGIÃO > Baixo <strong>Alentejo</strong> | <strong>Beja</strong> Cida<strong>de</strong> p.06 RETRATO 7 DIAS p.08 ANÁLISES & OPINIÃO p.10 DINHEIRO & NEGÒCIOS p.15 VIDA ACTUAL > Política | Socieda<strong>de</strong> p.17 CONTRA FACTOS p.19 CORREIO DESPORTIVO p.21 GUI’ARTE Suplemento ALQUEVA & REGADIO<br />

pub.<br />

Achamos que esta região vai ter, a médio e longo prazo, um<br />

gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e <strong>de</strong>ve preparar-se para ele.”<br />

“Noites <strong>na</strong> Nora. Música, teatro, cinema, <strong>de</strong>bates e workshops marcam iniciativa da Baal 17<br />

32 14<br />

A cultura como uma festa<br />

Ao longo <strong>de</strong> cinco<br />

sema<strong>na</strong>s, companhia<br />

<strong>de</strong> teatro Baal 17 leva<br />

a Serpa mais <strong>de</strong> duas<br />

<strong>de</strong>ze<strong>na</strong>s <strong>de</strong> espectáculos.<br />

sudoku<br />

grau <strong>de</strong> difi culda<strong>de</strong> > DIFÍCIL<br />

9 5 1 8<br />

9 4 7<br />

4 7<br />

3 2<br />

6 8 2 9 3<br />

1 6 9<br />

7 8 5<br />

5 1<br />

The Legendary Tiger Man actua <strong>na</strong>s Noites <strong>na</strong> Nora a 29 <strong>de</strong> Julho<br />

<strong>na</strong>s, todas as noites serão noites<br />

<strong>de</strong> celebração”, sublinha ainda a<br />

organização <strong>na</strong> apresentação do<br />

certame.<br />

A festa <strong>de</strong> i<strong>na</strong>uguração das Noites<br />

<strong>na</strong> Nora está agendada para a noite<br />

<strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Julho. No dia seguinte há<br />

música com a Kumpanhia Al-Gazarra.<br />

Ao todo, são 21 os espectáculos<br />

agendados, entre os quais<br />

se <strong>de</strong>stacam as actuações <strong>de</strong> JP<br />

Simões, dos Belle Chase Hotel e<br />

Quinteto Tati, com “Canções do<br />

Jovem Cão” (22 <strong>de</strong> Julho), e <strong>de</strong> The<br />

Legendary Tiger Man (29 <strong>de</strong> Julho).<br />

2 3 7 6 9 5 1 4 8<br />

4 8 6 2 1 7 5 9 3<br />

9 5 1 4 8 3 7 2 6<br />

1 4 5 7 3 9 6 8 2<br />

3 9 2 8 5 6 4 7 1<br />

6 7 8 1 2 4 9 3 5<br />

5 2 4 3 7 1 8 6 9<br />

7 1 3 9 6 8 2 5 4<br />

8 6 9 5 4 2 3 1 7<br />

solução<br />

INSTRUÇÕES DO JOGO<br />

Completar a grelha (<strong>de</strong> 9<br />

quadrados) com 81 casas<br />

dispostas em 9 colu<strong>na</strong>s<br />

alinhando as mesma com<br />

os números <strong>de</strong> 1 a 9,<br />

sem que repita nenhum<br />

número em cada colu<strong>na</strong><br />

nem em cada quadrado.<br />

Nota ainda para a apresentação da<br />

residência artística “Serpa Pre Sentida”<br />

por Elsa Aleluia (26 <strong>de</strong> Julho)<br />

e para a Noite IMAGO – Festival<br />

Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Cinema e Ví<strong>de</strong>o<br />

Jovem (2 <strong>de</strong> Agosto).<br />

As noites <strong>na</strong> Nora termi<strong>na</strong>m a 5<br />

<strong>de</strong> Agosto, com a apresentação da<br />

peça “Com muito amor e carinho”<br />

pela Baal 17.<br />

Paralelamente, entre 17 e 22 Julho,<br />

o Cine-Teatro Muinicipal <strong>de</strong> Serpa<br />

recebe uma ofi ci<strong>na</strong> <strong>de</strong> contactoimprovisação<br />

com a coreógrafa<br />

A<strong>na</strong> Borges.<br />

A Câmara <strong>de</strong> Ourique i<strong>na</strong>ugura sábado,<br />

1 <strong>de</strong> Julho, o heliporto construído<br />

<strong>de</strong> raiz junto ao quartel dos<br />

Bombeiros Voluntários (BVO). A<br />

cerimónia está agendada para as<br />

10h30 e vai contar com a presença<br />

do gover<strong>na</strong>dor civil <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, Manuel<br />

Monge, e do padre Vítor Melícias.<br />

A infra-estrutura vai chamar-se Heliporto<br />

Joaquim Alberto Mame<strong>de</strong>,<br />

primeiro comandante da corporação<br />

dos BVO e actual comandante<br />

honorário. Com este gesto, a autarquia<br />

preten<strong>de</strong> home<strong>na</strong>gear “todos<br />

os soldados da Paz, que ao longo<br />

dos anos têm servido os BVO”.<br />

pub.<br />

SUGERE...<br />

SÁBADO. [21H30]<br />

III FESTA DO CANTE EM BEJA<br />

O palco do Pax Julia recebe,<br />

entre outros, o Grupo Coral<br />

Femenino Terras <strong>de</strong> Catari<strong>na</strong><br />

e os Ceifeiros <strong>de</strong> Cuba.<br />

DOMINGO [22H00]<br />

ROMANA EM FERREIRA<br />

A popular Roma<strong>na</strong> encerra<br />

com o seu espectáculo a 9ª<br />

edição da Feira Nacio<strong>na</strong>l da<br />

Água e do Regadio.<br />

Castro Ver<strong>de</strong><br />

Quinta do Bill<br />

<strong>na</strong>s Festas da Vila<br />

Tem hoje, sexta-feira, 30,<br />

início mais uma edição das<br />

Festas da Vila <strong>de</strong> Castro Ver<strong>de</strong>,<br />

que comemora com muita<br />

música, animação <strong>de</strong> rua, artesa<strong>na</strong>to,<br />

<strong>de</strong>sportos radicais e<br />

gastronomia mais um feriado<br />

municipal.<br />

Promovida pela Câmara<br />

Municipal em conjunto com<br />

as Juntas <strong>de</strong> Freguesia e as<br />

associações do concelho, as<br />

Festas da Vila arrancam Às<br />

18h30, estando agendada para<br />

as 21h a “Noite Jovem”, com as<br />

actuações no palco 2 dos Hell’s<br />

Kitchen e Raaspect. Um pouco<br />

mais tar<strong>de</strong>, às 23h30, é a vez<br />

dos Quinta do Bill subirem ao<br />

palco principal.<br />

No sábado, 1 <strong>de</strong> Julho,a partir<br />

das 19h, vão passar pelo palco<br />

secundário o Grupo Coral As<br />

Papoilas do Corvo, o Grupo<br />

<strong>de</strong> Música Popular banza e a<br />

Orquestra Sudoeste.<br />

O concerto mais esperado<br />

da noite está reservado para<br />

as 23h30. É nessa altura que<br />

“<strong>de</strong>scem” ao palco principal<br />

das Festas da Vila Os Anjos, dos<br />

irmãos Rosado, que prometem<br />

fazer suspirar muitos corações<br />

miúdos e graúdos.<br />

As Festas da Vila <strong>de</strong> Castro<br />

Ver<strong>de</strong> termi<strong>na</strong>m no domingo,<br />

2 <strong>de</strong> Julho, com a realização do<br />

quinto Encontro <strong>de</strong> Ciclomotores<br />

Antigos (10h). Mais à noite<br />

actuam o Grupo Coral Vozes<br />

<strong>de</strong> Casével (19h), o Grupo <strong>de</strong><br />

Música Popular nem Truz Nem<br />

Muz (19h30) e a noite termi<strong>na</strong><br />

com um baile animado pelos<br />

Karisma.<br />

E AINDA...<br />

ATL NAS PISCINAS DE CASTRO.<br />

Encerraram <strong>na</strong> quinta-feira, 28, as<br />

inscrições para os ATL’s <strong>de</strong> Verão<br />

2006 que a Cãmara <strong>de</strong> Castro Ver<strong>de</strong><br />

vai promover <strong>na</strong>s Pisci<strong>na</strong>s Municipais<br />

<strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Julho a 28 <strong>de</strong> Agosto.<br />

Activida<strong>de</strong>s aquáticas, dança,<br />

cinema e música são algumas das<br />

activida<strong>de</strong>s agendadas.<br />

EXPOSIÇÕES EM SINES. O <strong>Centro</strong><br />

<strong>de</strong> Artes <strong>de</strong> Sines recebe, entre 1 e<br />

30 <strong>de</strong> Julho, as exposições <strong>de</strong> Claudia<br />

Fischer (“Corredores Habitados”)<br />

e <strong>de</strong> José Manuel Rodrigues<br />

(“Solo a Solo” e “Músicas do Mundo<br />

- momentos do FMM 2005”).<br />

Ambas as mostras estão integradas<br />

<strong>na</strong> programação das Iniciativas<br />

paralelas do Festival Músicas do<br />

Mundo 2006. A i<strong>na</strong>uguração é no<br />

sábado, 1 <strong>de</strong> Julho, às 19h30.<br />

FÉRIAS JOVENS EM VIDIGUEIRA.<br />

Com o objectivo <strong>de</strong> ocupar <strong>de</strong><br />

uma forma saudável e divertida<br />

os tempos livres das férias <strong>de</strong><br />

Verão dos mais novos, a Câmara<br />

<strong>de</strong> Vidigueira vai promover entre<br />

os meses <strong>de</strong> Julho e Setembro as<br />

“Férias Jovens’06”. A iniciativa, <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>da<br />

a jovens entre os 6 e os 12<br />

anos, contempla várias activida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>sportivas, atelier´s, projecção <strong>de</strong><br />

fi lmes, passeios temáticos e campo<br />

<strong>de</strong> férias.<br />

FOTÓGRAFOS ALENTEJANOS<br />

EXPÔEM EM ÉVORA. “<strong>Alentejo</strong><br />

Elementar” é o tema da exposição<br />

fotográfi ca colectiva e itinerante<br />

que foi i<strong>na</strong>ugurada <strong>na</strong> quinta-feira,<br />

29, <strong>na</strong> Fundação <strong>Alentejo</strong> - Terra<br />

Mãe, em Évora. António Carrapato,<br />

António Cunha, Augusto Brázio,<br />

Bruno Portela, Céu Guarda, Edgar<br />

Martins, João Francisco Vilhe<strong>na</strong>,<br />

José Manuel Rodrigues, Luís Pavão,<br />

Mariano Piçarra, Nuno Cera e Rui<br />

Gaudêncio são os autores das fotografi<br />

as que compôem a exposição<br />

comissariada por Paulo Barriga.<br />

ANUNCIE NO “CA” 284 329 400

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