Centro Biotecnológico avança na cidade de Beja - Correio Alentejo
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P.02 REGIÃO<br />
José Sócrates<br />
visitou<br />
Canhestros<br />
Suplemento<br />
“Alqueva<br />
& Regadio”<br />
JORNAL SEMANÁRIO REGIONAL EDITADO EM BEJA E DISTRIBUÍDO NO BAIXO ALENTEJO<br />
semanário regio<strong>na</strong>l // ÀS SEXTAS // 2006.06.30<br />
Anjos actuam<br />
sábado em<br />
Castro Ver<strong>de</strong><br />
Investimento. Inovação e formação <strong>de</strong> quadros vão ser as gran<strong>de</strong>s apostas da estrutura<br />
<strong>Centro</strong> <strong>Biotecnológico</strong><br />
<strong>avança</strong> <strong>na</strong> <strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Beja</strong><br />
REGIÃO p.04 Ambiente p.05 Cultura<br />
p.16 Acessibilida<strong>de</strong>s<br />
Câmara <strong>de</strong> Moura<br />
celebra protocolo<br />
com Direcção Florestal<br />
Câmara <strong>de</strong> <strong>Beja</strong><br />
suspen<strong>de</strong> Além Rock<br />
e <strong>Beja</strong>lter<strong>na</strong>tiva<br />
DESTAQUE P.24 CULTURA<br />
DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 1 // N 15 // € 0,70 [IVA INCLUÍDO]<br />
Projecto i<strong>de</strong>alizado por João Lopes Ribeiro vai ser impulsio<strong>na</strong>do mediante a criação <strong>de</strong> uma associação científi<br />
ca e técnica sem fi ns lucrativos e <strong>de</strong>verá representar um investimento <strong>na</strong> or<strong>de</strong>m dos três milhões <strong>de</strong> euros.<br />
Economia<br />
Priorida<strong>de</strong><br />
ao <strong>Alentejo</strong><br />
A Agência Portuguesa para<br />
a Investimento tem todo o<br />
<strong>Alentejo</strong> como “priorida<strong>de</strong><br />
regio<strong>na</strong>l”. A garantia foi <strong>de</strong>ixada<br />
em <strong>Beja</strong> pelo presi<strong>de</strong>nte<br />
da agência, Basílio Horta. Alqueva,<br />
Turismo, porto <strong>de</strong> Sines<br />
e indústria extractiva são “os<br />
pilares do <strong>de</strong>senvolvimento”.<br />
P. 10 | DINHEIRO & NEGÓCIOS<br />
Aeroporto <strong>de</strong> <strong>Beja</strong><br />
CEMFA aprova<br />
projecto<br />
O Chefe do Estado-Maior da<br />
Força Aérea garante ao “CA”<br />
que a activida<strong>de</strong> do futuro aeroporto<br />
<strong>de</strong> <strong>Beja</strong> “não vai colidir”<br />
com o cumprimento da<br />
missão da Força Aérea (FAP)<br />
<strong>na</strong> Base Aérea 11 e sublinha<br />
o “excelente relacio<strong>na</strong>mento”<br />
mantido com a EDAB.<br />
P. 04 | REGIÃO<br />
pub.<br />
284 602 175<br />
ALJUSTREL<br />
Exercício militar<br />
termi<strong>na</strong> em <strong>Beja</strong><br />
“Rotas sem Barreiras”<br />
<strong>avança</strong>m no<br />
Baixo <strong>Alentejo</strong><br />
Mil e quinhentos militares dos exércitos português e espanhol <strong>de</strong>sfi lam sexta-feira,<br />
30, pelas ruas <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, para assi<strong>na</strong>lar o fi m do exercício militar que<br />
esta sema<strong>na</strong> <strong>de</strong>correu no distrito para preparar as forças portuguesas que<br />
<strong>de</strong>verão partir para o Kosovo e Afeganistão em Setembro. O <strong>de</strong>sfi le, que vai<br />
<strong>de</strong>correr entre as 10h e as 12h, <strong>de</strong>verá partir do Parque <strong>de</strong> Feiras e Exposições<br />
<strong>de</strong> <strong>Beja</strong>. Com o nome <strong>de</strong> código “Apolo 06”, o exercício começou no dia 23 e<br />
teve como “teatros” <strong>de</strong> operações os concelhos <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, Castro Ver<strong>de</strong> e Mértola.<br />
P. 02 | REGIÃO<br />
p.17 Contrafactos<br />
Manuel Camacho<br />
fala sobre projecto<br />
da água em alta<br />
p.19 Desporto<br />
Ourique DC<br />
procura<br />
reabilitação<br />
JOSÉ TOMÉ MÁXIMO
sexta-feira<br />
2006.06.30<br />
02<br />
CAMPOS DE FÉRIAS EM NOUDAR<br />
Estão abertas as inscrições para a<br />
iniciativa “Férias em Noudar”, que<br />
se vai realizar <strong>de</strong> 23 a 28 <strong>de</strong> Julho<br />
no Parque <strong>de</strong> Natureza <strong>de</strong> Noudar,<br />
Barrancos, proprieda<strong>de</strong> da EDIA.<br />
REGIÃO BAIXO ALENTEJO<br />
ALJUSTREL ALMODÔVAR ALVITO BARRANCOS BEJA CASTRO VERDE CUBA FERREIRA DO ALENTEJO MÉRTOLA MOURA ODEMIRA OURIQUE SERPA VIDIGUEIRA<br />
“[Cebal será] Factor constante<br />
<strong>de</strong> inovação e formação <strong>de</strong><br />
quadros”.<br />
João Lopes Ribeiro<br />
Professor Aposentado<br />
Tecnologia. Primeiro-ministro assistiu em Canhestros à ligação da última central telefónica da PT<br />
Banda larga já<br />
cobre todo o país<br />
José Sócrates visitou<br />
Canhestros e assistiu à<br />
cerimónia <strong>de</strong> ligação<br />
da última central telefónica<br />
da PT em banda<br />
larga.<br />
Portugal é agora<br />
um dos cinco países da<br />
União Europeia que tem<br />
todo o território coberto<br />
com acesso à Internet<br />
em banda larga.<br />
Oprimeiro-ministro José<br />
Sócrates afirmou <strong>na</strong> segunda-feira,<br />
26, que Portugal<br />
entrou no clube restrito<br />
dos países europeus que têm<br />
cobertura <strong>de</strong> Internet em banda<br />
larga, com a ligação da última<br />
central telefónica em Canhestros,<br />
no concelho <strong>de</strong> Ferreira do<br />
<strong>Alentejo</strong>.<br />
“Portugal ficou hoje [N.d.r.:<br />
segunda-feira, 26] a pertencer<br />
ao restrito clube dos cinco países<br />
europeus que têm todo o seu<br />
território coberto com acesso <strong>de</strong><br />
Internet em banda larga e que<br />
oferecem os preços mais baixos”,<br />
afirmou.<br />
“Foi um passo muito impor-<br />
tante para o crescimento e <strong>de</strong>senvolvimento<br />
económico e tecnológico<br />
do país”, disse.<br />
O primeiro-ministro falava<br />
em Canhestros, no concelho <strong>de</strong><br />
Ferreira do <strong>Alentejo</strong>, durante a<br />
cerimónia <strong>de</strong> ligação da última<br />
central telefónica da Portugal Telecom<br />
(PT) em banda larga.<br />
Acompanhado pelo ministro<br />
das Obras Públicas, Transportes e<br />
Comunicações, Mário Lino, José<br />
Sócrates <strong>de</strong>stacou que, a partir<br />
<strong>de</strong> agora, esta “infra-estrutura<br />
<strong>de</strong>cisiva” permite que, em qualquer<br />
ponto do país, “qualquer<br />
cidadão possa ace<strong>de</strong>r à Internet<br />
em banda larga”. No domínio da<br />
banda larga, sublinhou o Chefe<br />
do Governo, Portugal está “entre<br />
os países que estão mais à frente”.<br />
“Somos dos poucos países que<br />
têm todo o seu território coberto<br />
e todas as escolas públicas ligadas<br />
à Internet através <strong>de</strong> banda larga<br />
e, ao mesmo tempo, somos um<br />
dos países europeus que oferece<br />
os preços <strong>de</strong> acesso mais baratos<br />
e as condições <strong>de</strong> velo<strong>cida<strong>de</strong></strong> mais<br />
atractivas”, frisou.<br />
Durante a cerimónia, foram<br />
apresentados alguns dados sobre<br />
a Internet <strong>de</strong> banda larga, tendo<br />
sido referido que, entre o primeiro<br />
trimestre <strong>de</strong> 2005 e o primeiro<br />
trimestre <strong>de</strong>ste ano, “o número <strong>de</strong><br />
clientes <strong>de</strong> banda larga subiu cerca<br />
<strong>de</strong> 40 por cento”.<br />
Uma evolução que, segundo<br />
Sócrates, é “muito significativa” e<br />
representa “um dos crescimentos<br />
mais altos verificados entre os países<br />
mais <strong>de</strong>senvolvidos”.<br />
Quanto à taxa <strong>de</strong> penetração<br />
(relação entre o número <strong>de</strong> clientes<br />
<strong>de</strong> Banda Larga em função do<br />
total da população), no mesmo<br />
período, “subiu <strong>de</strong> nove para 12,5<br />
%”, realçou José Sócrates. “É uma<br />
progressão muito significativa e<br />
que colocou Portugal ligeiramente<br />
acima da média europeia”, acrescentou<br />
o primeiro-ministro.<br />
No “pelotão da frente”. Na ocasião,<br />
o presi<strong>de</strong>nte da PT, Henrique<br />
Gra<strong>na</strong><strong>de</strong>iro, garantiu que Portugal<br />
está hoje no “pelotão da frente”<br />
dos países europeus com cobertura<br />
total <strong>de</strong> ligação à Internet <strong>de</strong><br />
banda larga e com os preços mais<br />
acessíveis.<br />
“A partir <strong>de</strong> hoje [N.d.r.: segunda-feira,<br />
26], com a totalida<strong>de</strong> das<br />
centrais PT dotadas <strong>de</strong> banda larga<br />
e com uma oferta <strong>de</strong> referência<br />
<strong>de</strong> quatro megabits por segundo<br />
(Mbps) acessível a 99 % da população,<br />
Portugal está no pelotão da<br />
frente dos três países da União Europeia<br />
que dispõem <strong>de</strong> cobertura<br />
total” daquela tecnologia, sublinhou<br />
o responsável.<br />
“Portugal está também no pelotão<br />
da frente dos cinco países que<br />
oferecem o preço mais acessível” à<br />
Internet <strong>de</strong> banda larga, sublinhou<br />
também Henrique Gra<strong>na</strong><strong>de</strong>iro.<br />
A título <strong>de</strong> comparação, o responsável<br />
da PT, referiu-se aos preços<br />
praticados em Espanha, para<br />
afiançar que, em Portugal, esse<br />
acesso “é duas vezes e meia mais<br />
barato”.<br />
FEIRA DE TURISMO EM BEJA<br />
O Parque <strong>de</strong> Feiras e Exposições <strong>de</strong><br />
<strong>Beja</strong> recebe <strong>de</strong> 21 a 24 <strong>de</strong> Setembro<br />
a primeira edição da Fertur<br />
- Feira <strong>de</strong> Turismo Activo. A organização<br />
é da Campo dos Media.<br />
<strong>Alentejo</strong> Litoral<br />
Municípios<br />
criam centro<br />
<strong>de</strong> dados<br />
<strong>na</strong> Internet<br />
O <strong>Alentejo</strong> Litoral vai dispor<br />
<strong>de</strong> um <strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Dados <strong>na</strong><br />
Internet, num projecto <strong>de</strong> um<br />
milhão <strong>de</strong> euros <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>do a<br />
promover aquela região junto<br />
dos ciber<strong>na</strong>utas, segundo<br />
revelaram os seus promotores.<br />
O novo <strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Dados<br />
vai alojar um portal para<br />
promover a região do Litoral<br />
Alentejano, que envolve os<br />
concelhos <strong>de</strong> Alcácer do Sal,<br />
Grândola, Santiago do Cacém,<br />
Sines e O<strong>de</strong>mira.<br />
O projecto está a ser <strong>de</strong>senvolvido<br />
pela Regi – Planeamento<br />
e Desenvolvimento<br />
Regio<strong>na</strong>l, uma empresa intermunicipal<br />
se<strong>de</strong>ada em Sines e<br />
criada em Março <strong>de</strong> 2005 pela<br />
Associação <strong>de</strong> Municípios do<br />
Litoral Alentejano.<br />
“O <strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Dados Regio<strong>na</strong>l<br />
vai alojar <strong>na</strong> Internet,<br />
além dos sítios das cinco autarquias,<br />
o Portal Regio<strong>na</strong>l<br />
do <strong>Alentejo</strong> Litoral e outras<br />
pági<strong>na</strong>s temáticas”, explicou<br />
à Agência Lusa A<strong>na</strong> Massano,<br />
administradora executiva da<br />
Regi, empresa que está a executar<br />
o projecto Região Digital<br />
do Litoral Alentejano.<br />
Segundo a responsável, o<br />
projecto, actualmente em fase<br />
<strong>de</strong> adjudicação, <strong>de</strong>verá entrar<br />
em funcio<strong>na</strong>mento no último<br />
trimestre <strong>de</strong>ste ano e terá se<strong>de</strong><br />
em Grândola. Além <strong>de</strong> reforçar<br />
a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> da região através<br />
da uniformização das pági<strong>na</strong>s<br />
da Internet dos cinco municípios,<br />
o projecto, segundo A<strong>na</strong><br />
Massano, po<strong>de</strong>rá “funcio<strong>na</strong>r<br />
como uma ‘alavanca’ para o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento do Litoral<br />
Alentejano”.<br />
“Além <strong>de</strong> agregar projectos,<br />
o <strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Dados funcio<strong>na</strong>rá<br />
como um catalisador para o<br />
surgimento <strong>de</strong> outros, agilizando<br />
a economia regio<strong>na</strong>l e<br />
contribuindo para a consolidação<br />
da imagem e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />
territoriais do <strong>Alentejo</strong> Litoral”,<br />
vincou.<br />
Entre as vantagens do projecto,<br />
a responsável indicou<br />
ainda a competitivida<strong>de</strong> tecnológica<br />
e económica e a publicação<br />
<strong>de</strong> websites e outras<br />
activida<strong>de</strong>s junto dos agentes<br />
regio<strong>na</strong>is.<br />
O <strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Dados Regio<strong>na</strong>l<br />
está integrado no projecto<br />
“Cida<strong>de</strong>s e Regiões Digitais”,<br />
fi <strong>na</strong>nciado pelo Programa<br />
Operacio<strong>na</strong>l da Socieda<strong>de</strong> da<br />
Informação.
Exército. Exercício militar <strong>de</strong>correu ao longo da sema<strong>na</strong> em três concelhos do distrito<br />
“Apolo 06” chega ao fi m<br />
“Apolo 06” envolveu 1400 militares portugueses e uma cente<strong>na</strong> <strong>de</strong> pára-quedistas espanhóis<br />
Exercício serviu para<br />
preparar os militares<br />
que partirem em Setembro<br />
para o Kosovo<br />
e Afeganistão”.<br />
Mil e quinhentos militares dos exércitos<br />
português e espanhol <strong>de</strong>sfi lam<br />
sexta-feira, 30, pelas ruas <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>,<br />
para assi<strong>na</strong>lar o fi m do exercício militar<br />
que esta sema<strong>na</strong> <strong>de</strong>correu no<br />
distrito para preparar as forças portuguesas<br />
que <strong>de</strong>verão partir para o Kosovo<br />
e Afeganistão em Setembro.<br />
Em <strong>de</strong>clarações ao “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>”,<br />
o General Lima Pinto, Comandante<br />
da BrigRR, explicou que o <strong>de</strong>sfi<br />
le preten<strong>de</strong> “home<strong>na</strong>gear a <strong>cida<strong>de</strong></strong>,<br />
agra<strong>de</strong>cendo a forma como recebeu<br />
os militares”.<br />
O <strong>de</strong>sfi le, que vai <strong>de</strong>correr entre<br />
as 10h e as 12h00, <strong>de</strong>verá partir do<br />
Parque <strong>de</strong> Feiras e Exposições <strong>de</strong><br />
<strong>Beja</strong>, passando pela zo<strong>na</strong> da Pisci<strong>na</strong><br />
Municipal, on<strong>de</strong> irá realizar-se uma<br />
peque<strong>na</strong> cerimónia militar, seguindo<br />
pela zo<strong>na</strong> central até termi<strong>na</strong>r junto<br />
ao Parque da Cida<strong>de</strong>.<br />
Com o nome <strong>de</strong> código “Apolo 06”,<br />
o exercício, que começou no dia 23<br />
e teve como “teatros” <strong>de</strong> operações<br />
os concelhos <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, Castro Ver<strong>de</strong> e<br />
Mértola, envolveu 1400 militares da<br />
Brigada <strong>de</strong> Reacção Rápida (BrigRR)<br />
do Exército Português e 100 da Briga-<br />
Corte. Erro da PT <strong>de</strong>ixou corporação incontactável durante quase um dia<br />
Bombeiros <strong>de</strong> Castro sem telefone<br />
Um erro técnico levou a Portugal Telecom<br />
(PT) a cortar in<strong>de</strong>vidamente o<br />
telefone aos Bombeiros Voluntários<br />
<strong>de</strong> Castro Ver<strong>de</strong> (BVCV), <strong>de</strong>ixando a<br />
corporação incontactável e incomunicável<br />
durante quase 12 horas.<br />
Tudo aconteceu porque a PT, dando<br />
resposta ao pedido <strong>de</strong> uma cliente<br />
sua, <strong>de</strong>u início ao processo <strong>de</strong> cessação<br />
temporária do serviço telefónico<br />
<strong>de</strong>sta. Foi então que surgiu o erro,<br />
pois como o número da cliente ape<strong>na</strong>s<br />
diferia do dos BVCV no indicativo,<br />
o técnico da PT acabou por trocar<br />
o indicativo correcto pelo <strong>de</strong> Castro<br />
Ver<strong>de</strong> (286), <strong>de</strong>ixando a corporação<br />
sem telefones.<br />
A situação, insólita, é, <strong>na</strong> opinião<br />
do presi<strong>de</strong>nte da Associação Humanitária<br />
dos BVCV, “simplesmente lamentável”.<br />
“Estivemos um dia inteiro<br />
da Pára-quedista (BRIPAC) do Exército<br />
Espanhol.<br />
Segundo o comandante, o exercício,<br />
além <strong>de</strong> testar os operacio<strong>na</strong>is<br />
da BrigRR, serviu para “preparar os<br />
militares das formações que <strong>de</strong>verão<br />
partir, em Setembro, para o Kosovo e<br />
Afeganistão”.<br />
O contingente que <strong>de</strong>verá partir<br />
para o Kosovo inclui 300 militares<br />
do 1º Batalhão <strong>de</strong> Pára-quedistas<br />
do Regimento <strong>de</strong> Infantaria nº 15<br />
(Tomar) e, para o Afeganistão, partem<br />
150 militares da Companhia do<br />
2º Batalhão <strong>de</strong> Pára-quedistas <strong>de</strong> S.<br />
Jacinto.<br />
“Foi o último exercício <strong>de</strong> aprontamento<br />
que permitiu avaliar a capa<strong>cida<strong>de</strong></strong><br />
das duas formações para <strong>de</strong>sempenhar<br />
o seu papel <strong>na</strong>queles dois<br />
teatros <strong>de</strong> operações”, acrescentou.<br />
Com um efectivo <strong>de</strong> 3000 militares,<br />
a BrigRR, que inclui todas as<br />
tropas <strong>de</strong> elite do Exército (páraquedistas,<br />
comandos e operações<br />
especiais), é uma das três brigadas<br />
do Exército Português e está vocacio<strong>na</strong>da<br />
para respon<strong>de</strong>r rapidamente<br />
a “curtos avisos” <strong>de</strong> participação<br />
em situações <strong>de</strong> crise ou <strong>de</strong> guerra<br />
em que Portugal esteja envolvido no<br />
âmbito da política exter<strong>na</strong>.<br />
A escolha da região <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> para<br />
realizar o “Apolo 06”, segundo Lima<br />
Pinto, surgiu <strong>na</strong> sequência da política<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>scentralização das acções<br />
das Forças Armadas Portuguesas<br />
por todo o território português.<br />
sem telefones, o que é complicadíssimo<br />
numa instituição daquelas”, vinca<br />
ao “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>” Aníbal Coelho<br />
Nobre.<br />
Admitindo que “não há ninguém<br />
que não possa errar”, o presi<strong>de</strong>nte<br />
dos BVCV critica ainda a <strong>de</strong>mora da<br />
PT em reparar o erro <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> o ter<br />
<strong>de</strong>tectado. “Percebo perfeitamente<br />
que qualquer pessoa possa errar.<br />
Mas a partir do momento em que é<br />
certifi cada a <strong>de</strong>fi ciência, o telefone<br />
<strong>de</strong>via ser imediatamente ligado e não<br />
estarmos à espera do processo normal<br />
para fazer a ligação daquilo ao<br />
fi m <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> horas. A partir do<br />
momento em que foi <strong>de</strong>tectada a <strong>de</strong>fi<br />
ciência, os telefones tinham <strong>de</strong> ser<br />
ligados e mais <strong>na</strong>da”, sublinha com<br />
veemência.<br />
Adianta ainda Aníbal Coelho No-<br />
REGIÃO BAIXO ALENTEJO 03<br />
A facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recriar <strong>na</strong> região<br />
cenários e situações próximas dos<br />
teatros <strong>de</strong> operações, que os militares<br />
vão enfrentar no Kosovo e no<br />
Afeganistão, a partir <strong>de</strong> Setembro,<br />
também <strong>de</strong>terminou a escolha.<br />
“Com a cooperação das autarquias<br />
e autorida<strong>de</strong>s locais conseguimos<br />
criar cenários que permitiram<br />
aos militares encontrar, já com algum<br />
realismo, as condições que vão<br />
enfrentar no Kosovo e no Afeganistão”,<br />
precisou.<br />
O exercício, que <strong>de</strong>correu num<br />
arquipélago fi ctício com várias<br />
ilhas, incluiu várias simulações <strong>de</strong><br />
operações <strong>de</strong> apoio à paz.<br />
O “apogeu” do “Apolo 06”, presidido<br />
pelo Chefe do Estado-Maior<br />
do Exército, General Valença Pinto,<br />
<strong>de</strong>correu <strong>na</strong> manhã <strong>de</strong> quarta-feira,<br />
28, nos “céus” do Monte <strong>de</strong> Linhares,<br />
próximo da Barragem dos<br />
Grous (<strong>Beja</strong>), com saltos tácticos <strong>de</strong><br />
500 pára-quedistas.<br />
Além dos exercícios militares do<br />
“Apolo 06”, o Exército realizou ainda<br />
um conjunto <strong>de</strong> acções que envolveram<br />
a população civil <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> e<br />
que serviram para divulgar o trabalho<br />
e a missão das Forças Armadas<br />
Portuguesas.<br />
Durante toda a sema<strong>na</strong>, o Parque<br />
da Cida<strong>de</strong> foi “palco” <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações<br />
<strong>de</strong> equipas <strong>de</strong> cães <strong>de</strong> guerra,<br />
voos estáticos em balão <strong>de</strong> ar quente,<br />
actuações da Fanfarra da BrigRR<br />
e <strong>de</strong> outras acções <strong>de</strong> promoção.<br />
bre que o caso, além <strong>de</strong> caricato, podia<br />
ter acarretado fortes danos para<br />
os BVCV. “Mais do que os monetários,<br />
o prejuízo maior seria se alguém<br />
pedisse socorro e a gente, por <strong>de</strong>sconhecimento<br />
e por estarmos incontactáveis,<br />
não pudéssemos chegar<br />
lá. Até podia ter falecido uma pessoa<br />
ou ter havido um problema grave por<br />
falta <strong>de</strong> comunicações”, observa.<br />
A questão vai agora ser <strong>de</strong>batida<br />
<strong>na</strong> próxima reunião <strong>de</strong> direcção dos<br />
BVCV, no sentido <strong>de</strong> serem <strong>de</strong>cididas<br />
as medidas a tomar pela corporação.<br />
“Alguém terá <strong>de</strong> assumir as responsabilida<strong>de</strong>s<br />
disto”, garante Aníbal Coelho<br />
Nobre, referindo <strong>de</strong> seguida que<br />
a PT ainda “não disse <strong>na</strong>da” aos responsáveis<br />
pela instituição. “Mandaram<br />
lá o técnico e mais <strong>na</strong>da. Até hoje<br />
não nos disseram <strong>na</strong>da”, conclui.<br />
O<strong>de</strong>mira<br />
<strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
“livre” <strong>de</strong> papéis<br />
Castro Ver<strong>de</strong><br />
Câmara Municipal<br />
celebra protocolo<br />
A Câmara Municipal <strong>de</strong> Castro<br />
Ver<strong>de</strong>, a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong><br />
Santa Bárbara <strong>de</strong> Padrões e a<br />
Associação <strong>de</strong> Cante Alentejano<br />
Os Cardadores vão assi<strong>na</strong>r<br />
um protocolo <strong>de</strong> cooperação. O<br />
objectivo do acordo passa por<br />
“<strong>de</strong>senvolver um conjunto <strong>de</strong><br />
acções no campo da tradição”.<br />
Nesse sentido, o protocolo a<br />
assi<strong>na</strong>r vai contemplar o apoio<br />
à activida<strong>de</strong> dos grupos corais<br />
que a associação di<strong>na</strong>miza - Os<br />
Cardadores da Sete, As Papoilas<br />
do Corvo e o “Grupo Violas<br />
Campaniças -, assim como activida<strong>de</strong>s<br />
no campo da construção<br />
e toque da Viola Campaniça<br />
ou acções variadas junto <strong>de</strong><br />
“diferentes públicos” que visem<br />
“a preservação e afi rmação da<br />
i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>”.<br />
Moura<br />
sexta-feira<br />
2006.06.30<br />
Os <strong>Centro</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> O<strong>de</strong>mira e Portalegre, juntamente com o<br />
Hospital <strong>de</strong> Chaves, vão estar até ao fi <strong>na</strong>l do ano totalmente informatizados,<br />
tor<strong>na</strong>ndo-se <strong>de</strong>sse modo as primeiras unida<strong>de</strong>s públicas<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> livres <strong>de</strong> papel.<br />
Trata-se do projecto-piloto “Alert paper free” (livre <strong>de</strong> papel), em<br />
que toda a informação clínica passa a circular via digital, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a triagem,<br />
até à prescrição <strong>de</strong> exames e meios complementares <strong>de</strong> diagnóstico.<br />
Os <strong>Centro</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> O<strong>de</strong>mira e Portalegre são os primeiros do<br />
país “paper free” (livres <strong>de</strong> papel) até ao fi <strong>na</strong>l do ano. Em <strong>de</strong>clarações<br />
à Agência Lusa, Conceição Margalho, da Administração Regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong> do <strong>Alentejo</strong>, revelou que o projecto <strong>de</strong> “informatização global”<br />
<strong>de</strong>stes centros <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> está a <strong>de</strong>correr há mais <strong>de</strong> um ano e será alargado<br />
a outras unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, se for bem sucedido.<br />
Mértola<br />
Autarquia apresenta<br />
Plano <strong>de</strong> Acção<br />
A Câmara Municipal <strong>de</strong> Moura<br />
está a proce<strong>de</strong>r à apresentação<br />
do Plano <strong>de</strong> Acção elaborado no<br />
âmbito da Agenda 21 Local em<br />
todas as freguesias do concelho.<br />
Depois <strong>de</strong> Póvoa <strong>de</strong> S. Miguel,<br />
Amareleja, Santo Amador<br />
e Safara, autarquia apresenta o<br />
plano em Santo Aleixo da Restauração<br />
(18h30) e Sobral da<br />
Adiça (21h) <strong>na</strong> segunda-feira,<br />
3 <strong>de</strong> Julho, em Moura <strong>na</strong> terça,<br />
4, às 18h <strong>na</strong> Sala <strong>de</strong> Sessões da<br />
Câmara Municipal.<br />
O Plano <strong>de</strong> Acção contém<br />
“uma proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />
global para o concelho<br />
<strong>de</strong> Moura e foi elaborado a<br />
partir da i<strong>de</strong>ntifi cação <strong>de</strong> eixos<br />
estratégicos em áreas como<br />
Energia, Turismo, Ambiente e<br />
Agro-Florestal”.<br />
Casa do Mineiro i<strong>na</strong>ugurada<br />
<strong>na</strong> Mi<strong>na</strong> <strong>de</strong> São Domingos<br />
A Câmara <strong>de</strong> Mértola e a Fundação Serrão Martins i<strong>na</strong>uguraram no<br />
início da sema<strong>na</strong>, 26, o espaço museológico “Casa do Mineiro - <strong>Centro</strong><br />
<strong>de</strong> Documentação”. A recuperação e musealização <strong>de</strong>ste espaço vai <strong>de</strong><br />
encontro à intenção da autarquia <strong>de</strong> revitalizar a Mi<strong>na</strong> <strong>de</strong> São Domingos<br />
através da “reconstrução e dignifi cação da al<strong>de</strong>ia mineira, das suas<br />
gentes e das suas memórias”.<br />
O espaço da “Casa do Mineiro”, fi <strong>na</strong>nciado no âmbito do programa<br />
Interreg III vai colocar à disposição dos seus visitantes dois distintos,<br />
mas complementares, equipamentos. O primeiro, o Quarto do Mineiro,<br />
preten<strong>de</strong> “mostrar a realida<strong>de</strong> física do espaço <strong>de</strong> vivência <strong>de</strong> uma família<br />
mineira”, em que quatro, cinco ou mais pessoas tinham <strong>de</strong> viver em<br />
ape<strong>na</strong>s 16 m2. O segundo, um <strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Documentação, vai procurar<br />
“ser um espaço <strong>de</strong> recolha, arquivo, estudo e tratamento <strong>de</strong> todo o tipo<br />
<strong>de</strong> documentação (fotográfi ca, documental, material) que a comunida<strong>de</strong><br />
mineira queira disponibilizar pare ajudar a construir e dignifi car o<br />
que resta da memória dos 150 anos <strong>de</strong> História do complexo industrial<br />
da Mi<strong>na</strong> <strong>de</strong> São Domingos”.
sexta-feira<br />
2006.06.30 04 REGIÃO BAIXO ALENTEJO<br />
Força Aérea. Chefe do Estado-Maior sublinha “excelente relacio<strong>na</strong>mento” com EDAB<br />
Aeroporto e Base Aérea<br />
não são incompatíveis<br />
General Manuel Taveira Martins garante empenho<br />
e cooperação da Força Aérea Portuguesa<br />
no projecto do aeroporto <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>.<br />
Efectivo <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 750 pessoas da Base Aérea<br />
11 contribui também para a “prosperida<strong>de</strong>”<br />
da região <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>.<br />
CARLOS PINTO<br />
O Chefe do Estado-Maior da Força<br />
Aérea (CEMFA) garante que a<br />
activida<strong>de</strong> do futuro aeroporto<br />
<strong>de</strong> <strong>Beja</strong> “não vai colidir” com o<br />
cumprimento da missão da Força<br />
Aérea (FAP) <strong>na</strong> Base Aérea 11<br />
(BA 11) e sublinha o “excelente<br />
relacio<strong>na</strong>mento” mantido com<br />
a administração da Empresa <strong>de</strong><br />
Desenvolvimento do Aeroporto<br />
<strong>de</strong> <strong>Beja</strong> (EDAB) <strong>na</strong> execução do<br />
projecto.<br />
Em entrevista ao “<strong>Correio</strong><br />
<strong>Alentejo</strong>”, o General Manuel Taveira<br />
Martins, que foi comandante<br />
da BA 11 entre Novembro<br />
<strong>de</strong> 1989 e Junho <strong>de</strong> 1992, explica<br />
que “estão <strong>de</strong>finidas as infra-estruturas<br />
<strong>de</strong> utilização comum,<br />
cabendo à FAP o controle <strong>de</strong> tráfego<br />
aéreo e o serviço <strong>de</strong> assistência<br />
e socorro”.<br />
“Haverá também placas próprias<br />
para estacio<strong>na</strong>mento das<br />
aero<strong>na</strong>ves civis e o escoamento<br />
do tráfego será feito segundo<br />
as normas em vigor, <strong>de</strong> modo a<br />
salvaguardar o cumprimento da<br />
missão da FAP e as activida<strong>de</strong>s<br />
da parte civil”, acrescenta.<br />
Negando qualquer tipo <strong>de</strong><br />
oposição por parte da FAP à criação<br />
<strong>de</strong> um aeroporto civil em<br />
<strong>Beja</strong>, o general Taveira Martins<br />
General Taveira Martins vinca “excelente relacio<strong>na</strong>mento” com EDAB<br />
Moura. Documento vai ser assi<strong>na</strong>do segunda-feira, 3 <strong>de</strong> Julho, no âmbito <strong>de</strong> um seminário sobre <strong>de</strong>sertifi cação<br />
Câmara Municipal celebra protocolo<br />
com Direcção Geral dos Recursos Florestais<br />
A Câmara <strong>de</strong> Moura celebra <strong>na</strong><br />
segunda-feira, 3 <strong>de</strong> Julho, um protocolo<br />
com a Direcção Geral dos<br />
Recursos Florestais/ Circunscrição<br />
Florestal do Sul (DGRF). O documento<br />
vai ser assi<strong>na</strong>do durante<br />
o seminário “Novas Tecnologias<br />
para a Observação e o Controlo<br />
do Fenómeno da Desertificação”,<br />
que se realizará no Cine-Teatro<br />
Carida<strong>de</strong>, a partir das 10h.<br />
“Transformar a Herda<strong>de</strong> da<br />
Contenda num pólo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento,<br />
criando condições<br />
para que esta seja um instrumento<br />
ao serviço da população,<br />
potenciando as suas valências<br />
vinca a “abertura e colaboração”<br />
da FAP “relativamente ao projecto<br />
da EDAB, dada a sua “importância”<br />
para o “<strong>de</strong>senvolvimento<br />
da região”. Nesse sentido, observa,<br />
há a <strong>de</strong>stacar o “excelente<br />
relacio<strong>na</strong>mento com a administração<br />
da EDAB, para que o<br />
termi<strong>na</strong>l civil da BA 11 seja uma<br />
realida<strong>de</strong>”.<br />
Contribuir “para a prosperida<strong>de</strong><br />
da região”. Há muito se<strong>de</strong>ada <strong>na</strong><br />
região, a BA 11 representa hoje<br />
um forte contributo “para a prosperida<strong>de</strong><br />
da região”. É essa, pelo<br />
menos, a opinião do CEMFA,<br />
escudada no facto da unida<strong>de</strong><br />
militar contar com um efectivo<br />
a rondar as 750 pessoas, “entre<br />
militares e civis”.<br />
“Na <strong>cida<strong>de</strong></strong> e <strong>na</strong> região, para<br />
além dos funcionários daqui<br />
oriundos, vivem cerca <strong>de</strong> 200 militares<br />
com as suas famílias que<br />
contribuem para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
da activida<strong>de</strong> económica,<br />
nomeadamente <strong>na</strong> área do comércio<br />
e restauração, dando assim<br />
também um contributo para<br />
a prosperida<strong>de</strong> da região”, frisa o<br />
General Manuel Taveira Martins.<br />
Acrescenta ainda o CEMFA<br />
que a maioria das aquisições<br />
para a BA 11 “são feitas, preferencialmente,<br />
no mercado local”,<br />
e<strong>na</strong>ltecendo <strong>de</strong> seguida a “estreita<br />
ligação” entre o Comando da<br />
BA 11 e as entida<strong>de</strong>s locais.<br />
ambientais, culturais, pedagógicas,<br />
recreativas e turísticas” é o<br />
objectivo do protocolo, que visa<br />
igualmente garantir “a gestão<br />
conjunta daquele perímetro florestal”,<br />
o que será feito tendo por<br />
base o Plano <strong>de</strong> Or<strong>de</strong><strong>na</strong>mento e<br />
Gestão da Contenda, no respeito<br />
pelos regimes florestal e do or<strong>de</strong><strong>na</strong>mento<br />
cinegético vigentes, assim<br />
como o Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s<br />
que será elaborado anualmente<br />
e aprovado pela Comissão <strong>de</strong><br />
Acompanhamento da Execução<br />
dos Planos.<br />
A comissão será composta por<br />
cinco elementos, entre os quais o<br />
No âmbito da FAP, à BA 11 está<br />
actualmente atribuída a missão<br />
primária <strong>de</strong> formar todos os pilotos<br />
militares. A formação inicia-se<br />
<strong>na</strong> Esquadra 101, on<strong>de</strong> é<br />
ministrada a instrução elementar<br />
e básica <strong>de</strong> pilotagem em aviões<br />
Épsilon. Seguem-se as fases<br />
complementares <strong>de</strong> instrução<br />
presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong> Moura,<br />
José Maria Pós-<strong>de</strong>-Mi<strong>na</strong>.<br />
Seminário <strong>de</strong>bate <strong>de</strong>sertifi cação.<br />
O protocolo a celebrar entre a Câmara<br />
<strong>de</strong> Moura e a DGRF vai ser<br />
assi<strong>na</strong>do no âmbito do seminário<br />
“Novas Tecnologias para a Observação<br />
e o Controlo do Fenómeno<br />
da Desertificação”. A iniciativa é<br />
organizada pelo Instituto <strong>de</strong> Estudos<br />
Superiores em Recursos<br />
Naturais e o seu início está agendado<br />
para as 10h no Cine-Teatro<br />
Carida<strong>de</strong>, em Moura.<br />
A apresentação do Plano <strong>de</strong><br />
Or<strong>de</strong><strong>na</strong>mento e Gestão da Her-<br />
em aviões <strong>de</strong> combate <strong>na</strong> Esquadra<br />
103, com o Alpha-Jet, ou <strong>de</strong><br />
pilotagem em helicóptero <strong>na</strong> Esquadra<br />
552, com os Aluette III. A<br />
instrução complementar <strong>de</strong> multimotores<br />
é a única fase que não<br />
é ministrada em <strong>Beja</strong>, mas sim<br />
<strong>na</strong> Base Aérea 1, em Sintra, com<br />
o C-212 Aviocar.<br />
da<strong>de</strong> da Contenda, a Central Fotovoltaica<br />
<strong>de</strong> Amareleja – Inovação<br />
no Combate à Desertificação,<br />
Influência da Componente Solos<br />
<strong>na</strong> Avaliação da Susceptibilida<strong>de</strong><br />
à Desertificação <strong>na</strong> Margem<br />
Esquerda do Guadia<strong>na</strong> e a Implementação<br />
do Projecto DesertWatch<br />
<strong>na</strong> Margem Esquerda do<br />
Guadia<strong>na</strong> serão alguns dos temas<br />
a abordar durante o seminário.<br />
Os trabalhos encerram ao fim<br />
do dia, numa cerimónia que <strong>de</strong>ve<br />
contar com a presença do secretário<br />
<strong>de</strong> Estado do Desenvolvimento<br />
Rural e das Florestas, Rui<br />
Nobre Gonçalves.<br />
Alcácer do Sal<br />
Turismo<br />
no rio Sado<br />
A empresa Rotas do Sal quer promover<br />
passeios fl uviais turísticos<br />
no rio Sado, entre Alcácer do Sal e<br />
Setúbal, em barcos semi-rígidos<br />
e galeões, num projecto <strong>de</strong> 75 mil<br />
euros que arrancará já em Julho.<br />
Para o arranque do projecto,<br />
segundo Celso Santos, um dos<br />
dois empresários que formam a<br />
socieda<strong>de</strong> Rotas do Sal, “só falta a<br />
licença para a activida<strong>de</strong> marítimo-turística”,<br />
a cargo da Capitania<br />
do Porto <strong>de</strong> Setúbal.<br />
Celso Santos explicou à Agência<br />
Lusa que numa primeira fase<br />
os passeios fl uviais vão ser realizados<br />
ape<strong>na</strong>s em embarcações<br />
semi-rígidas. “Só mais tar<strong>de</strong> haverá<br />
passeios com os galeões do<br />
sal ‘Amendoeira’ e ‘Pinto Luísa’,<br />
ambos actualmente em estaleiro<br />
para instalação <strong>de</strong> novos motores”,<br />
adiantou.<br />
Os passeios, com partida <strong>de</strong><br />
Alcácer do Sal ou Setúbal, serão<br />
feitos entre as duas localida<strong>de</strong>s,<br />
com visitas a pontos <strong>de</strong> interesse<br />
do Rio e do Estuário do Sado,<br />
como Comporta, Carvalhal,<br />
Mourisca ou Tróia.<br />
O projecto está integrado <strong>na</strong><br />
primeira fase <strong>de</strong> candidaturas do<br />
Sivetur - Sistema <strong>de</strong> Incentivos a<br />
Produtos Turísticos <strong>de</strong> Vocação<br />
Estratégica. Se for seleccio<strong>na</strong>do,<br />
po<strong>de</strong>rá receber um apoio do Estado<br />
português entre 15 e 50 por<br />
cento do investimento total.<br />
Serpa<br />
Baal 17 promove<br />
trocas culturais<br />
A companhia <strong>de</strong> teatro Baal 17<br />
quer criar um “mercado cultural<br />
transfronteiriço” com cinco municípios<br />
da província espanhola<br />
<strong>de</strong> Huelva para potenciar trocas<br />
<strong>de</strong> artistas e produções entre o<br />
<strong>Alentejo</strong> e a Andaluzia.<br />
Rui Garcia, produtor da Baal<br />
17 - Companhia <strong>de</strong> Teatro <strong>na</strong><br />
Educação do Baixo <strong>Alentejo</strong>,<br />
com se<strong>de</strong> em Serpa, explicou à<br />
Agência Lusa que o “mercado”<br />
preten<strong>de</strong> “aproximar e estimular<br />
as relações culturais entre o<br />
<strong>Alentejo</strong> e a Andaluzia, promovendo<br />
a troca <strong>de</strong> artistas e produções”.<br />
Por outro lado, o mercado<br />
visa também “explorar a oferta e<br />
a procura <strong>de</strong> propostas artísticas<br />
e culturais alenteja<strong>na</strong>s e andaluzas,<br />
permitindo às companhias<br />
das duas regiões apresentarem<br />
as suas produções nos dois lados<br />
da fronteira”.<br />
Neste sentido, a Baal 17 está<br />
a <strong>de</strong>senvolver intercâmbios para<br />
a criação da re<strong>de</strong> com os municípios<br />
espanhóis <strong>de</strong> Arace<strong>na</strong>,<br />
Aroche, Cortega<strong>na</strong>, Santa Bárbara<br />
<strong>de</strong> la Casa e Rosal, todos <strong>na</strong><br />
província <strong>de</strong> Huelva.<br />
De acordo com Rui Garcia, a<br />
i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> <strong>avança</strong>r com o “mercado<br />
cultural transfronteiriço” surgiu<br />
como “prolongamento” do<br />
projecto “TEATRAIA - Teatro <strong>na</strong><br />
Raia”, que a companhia está a <strong>de</strong>senvolver<br />
e com o qual preten<strong>de</strong><br />
“explorar e aproveitar o vasto público<br />
da província <strong>de</strong> Huelva”.
REGIÃO BEJA CIDADE 05<br />
Investimento. Estrutura vai apostar <strong>na</strong> “inovação” e “formação <strong>de</strong> quadros”<br />
<strong>Centro</strong> biotecnológico<br />
<strong>de</strong>ve <strong>avança</strong>r em 2007<br />
Investimento no Cebal <strong>de</strong>ve rondar os três<br />
milhões <strong>de</strong> euros, estando já garantidas<br />
algumas parcerias.<br />
Fazer do centro “factor constante <strong>de</strong><br />
inovação e formação <strong>de</strong> quadros” é o<br />
principal objectivo do mentor do projecto.<br />
CARLOS PINTO<br />
Vai <strong>na</strong>scer <strong>na</strong> <strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> o<br />
<strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Investigação <strong>de</strong> Biotecnologia<br />
Agro-Alimentar e Agrícola<br />
do Baixo <strong>Alentejo</strong> (Cebal). A i<strong>de</strong>ia<br />
pertence a João Lopes Batista, professor<br />
aposentado da Universida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Aveiro, que nos últimos meses<br />
tem vindo a estabelecer contactos<br />
no sentido <strong>de</strong> dar andamento ao<br />
projecto.<br />
O Cebal foi apresentado <strong>na</strong><br />
quarta-feira, 28, durante a reunião<br />
<strong>de</strong> trabalho “Baixo <strong>Alentejo</strong> e <strong>Alentejo</strong><br />
Litoral, Regiões para Investir”,<br />
promovida pelo Nerbe. Na ocasião,<br />
João Lopes Ribeiro explicou ao<br />
“<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>” que neste momento<br />
o projecto, que <strong>de</strong>verá rondar<br />
um total <strong>de</strong> três milhões <strong>de</strong> euros,<br />
“é perfeitamente irreversível”.<br />
Revela Lopes Ribeiro que a Câmara<br />
<strong>de</strong> <strong>Beja</strong> já disponibilizou ao<br />
Cebal o terreno e o projecto <strong>de</strong><br />
engenharia para a construção das<br />
instalações, que fi carão localizadas<br />
junto ao parque industrial da<br />
<strong>cida<strong>de</strong></strong>. Além <strong>de</strong>ste contributo, o<br />
centro <strong>de</strong>verá também contar com<br />
os apoios da Fundação Calouste<br />
Gulbenkian e da Fundação <strong>Alentejo</strong><br />
– Terra Mãe.<br />
Paralelamente, o Cebal tem vindo<br />
a estabelecer alguns contactos,<br />
tendo já confi rmadas algumas<br />
parcerias. Assim, o director técnico<br />
do centro será um professor<br />
“<strong>de</strong> nomeada”, que virá da norte-<br />
america<strong>na</strong> North Caroli<strong>na</strong> State<br />
University, enquanto que os seus<br />
trabalhadores serão, muito provavelmente,<br />
bolseiros da Fundação<br />
para a Ciência e Tecnologia e ainda<br />
o pessoal disponibilizado pelo<br />
Instituto <strong>de</strong> Tecnologia Química e<br />
Biológica, da Universida<strong>de</strong> Nova <strong>de</strong><br />
Lisboa, e pelo Instituto <strong>de</strong> Biologia<br />
Experimental e Tecnológica.<br />
“Os ingredientes estão quase<br />
todos aqui. Só nos falta instalar o<br />
centro no edifício que vier a ser<br />
construído”, resume João Lopes Ribeiro,<br />
garantindo que até fi <strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />
2007 tudo <strong>de</strong>ve estar a funcio<strong>na</strong>r e<br />
que nos primeiros anos, fruto das<br />
parcerias já estabelecidas, o Cebal<br />
não terá “<strong>de</strong>spesas”.<br />
“É como ter uma belíssima<br />
equipa <strong>de</strong> futebol, com jogadores<br />
do Benfi ca e do Real Madrid, sem<br />
lhes pagar or<strong>de</strong><strong>na</strong>do”, acrescenta.<br />
Inovação e conhecimento. A i<strong>de</strong>ia<br />
<strong>de</strong> criar um centro <strong>de</strong> investigação do<br />
género em <strong>Beja</strong> tem por base o aproveitamento<br />
<strong>de</strong> projectos estruturantes<br />
como Alqueva ou o futuro aeroporto<br />
civil, que po<strong>de</strong>m captar maior<br />
investimento<br />
para a região.<br />
Decisão. Difi culda<strong>de</strong>s orçamentais po<strong>de</strong>rão levar autarquia a pensar no fi m <strong>de</strong> ambas as iniciativas<br />
Câmara suspen<strong>de</strong> <strong>Beja</strong>lter<strong>na</strong>tiva e AlémRock<br />
A Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> <strong>de</strong>cidiu<br />
suspen<strong>de</strong>r a realização este ano da<br />
<strong>Beja</strong>lter<strong>na</strong>tiva e do concurso <strong>de</strong> música<br />
AlémRock <strong>de</strong>vido a difi culda<strong>de</strong>s<br />
orçamentais e admite o “possível fi m”<br />
dos dois eventos.<br />
Em <strong>de</strong>clarações ao “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>”,<br />
Francisco Santos, presi<strong>de</strong>nte<br />
da autarquia explicou que, <strong>de</strong>vido às<br />
restrições fi <strong>na</strong>nceiras do Orçamento<br />
do Estado <strong>de</strong> 2006 para as autarquias,<br />
“o orçamento bastante restritivo e <strong>de</strong><br />
contenção da câmara obrigou ao corte<br />
<strong>de</strong> algumas <strong>de</strong>spesas”.<br />
Por isso, continuou, a autarquia<br />
“suspen<strong>de</strong>u as edições <strong>de</strong>ste ano da<br />
<strong>Beja</strong>lter<strong>na</strong>tiva e do AlémRock porque<br />
não é possível suportar os custos das<br />
Região do conhecimento<br />
Tor<strong>na</strong>r o Baixo <strong>Alentejo</strong> numa “região do conhecimento”<br />
é, <strong>na</strong> opinião <strong>de</strong> João Lopes Ribeiro,<br />
uma forma <strong>de</strong> captar novos investimentos<br />
e potenciar o seu <strong>de</strong>senvolvimento. “É com o<br />
conhecimento que se <strong>de</strong>senvolvem as regiões”,<br />
vinca, consi<strong>de</strong>rando que a criação do Cebal<br />
po<strong>de</strong>r ser um incentivo para que tal se<br />
concretize.<br />
Acrescenta João Lopes Ribeiro que<br />
juntamente com o Cebal po<strong>de</strong>riam<br />
<strong>na</strong>scer mais centros <strong>de</strong> investigação,<br />
todos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes uns<br />
dos outros, mas, simultaneamente,<br />
interligados. Propõe<br />
assim este professor <strong>de</strong> Engenharia<br />
dos Materiais<br />
aposentado que se crie um<br />
centro <strong>de</strong> investigação em<br />
Aquacultura em O<strong>de</strong>mira<br />
ou Vila Nova <strong>de</strong> Milfontes,<br />
um outro <strong>de</strong> Energia Solar<br />
em Moura ou Serpa, um <strong>de</strong><br />
Energia das Marés em Sines e,<br />
fi <strong>na</strong>lmente, um quarto centro <strong>de</strong><br />
investigação em Químicas Ver<strong>de</strong>s<br />
em Aljustrel ou <strong>na</strong> Mi<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />
São Domingos.<br />
duas iniciativas que implicam recursos<br />
fi <strong>na</strong>nceiros muito avultados”.<br />
Por outro lado, continuou, os<br />
mo<strong>de</strong>los actuais dos dois eventos<br />
“terão que ser repensados, porque,<br />
justifi cou, “tratam-se <strong>de</strong> dois festivais<br />
muito específi cos e os investimentos<br />
realizados não têm correspondido às<br />
expectativas e à afl uência <strong>de</strong> público”.<br />
Neste sentido, o autarca admitiu o<br />
“possível fi m” da <strong>Beja</strong>lter<strong>na</strong>tiva e do<br />
AlémRock como festivais isolados.<br />
Como contrapartida, prosseguiu,<br />
a autarquia está a estudar a hipótese<br />
<strong>de</strong> realizar, no próximo ano, um<br />
único festival <strong>de</strong>dicado à juventu<strong>de</strong>,<br />
que inclua as principais vertentes<br />
da <strong>Beja</strong>lter<strong>na</strong>tiva, do AlémRock e do<br />
Festival Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Banda Desenhada<br />
<strong>de</strong> <strong>Beja</strong>.<br />
A reabertura do Teatro Municipal<br />
Pax Julia, em Junho <strong>de</strong> 2005, também<br />
provocou “alguns problemas” às iniciativas<br />
promovidas pela Casa da<br />
Cultura, como aqueles três festivais<br />
promovidos pelo pelouro da Juventu<strong>de</strong><br />
da autarquia.<br />
“Com um público relativamente<br />
restrito em <strong>Beja</strong>, a autarquia não<br />
po<strong>de</strong> consumir orçamentos a duplicar<br />
espectáculos muitas vezes concorrentes”,<br />
precisou, acrescentando<br />
que a autarquia está a “reformular o<br />
actual funcio<strong>na</strong>mento e fi gurino da<br />
Casa da Cultura”.<br />
Nesse sentido, explica João Lopes<br />
Ribeiro, “as empresas que vierem<br />
não vão trazer tudo para cá,<br />
precisam <strong>de</strong> encontrar algumas<br />
competências”. “Temos <strong>de</strong> ter ambição<br />
para criar este centro, que<br />
seja factor constante <strong>de</strong> inovação e<br />
formação <strong>de</strong> quadros”, acrescenta.<br />
O projecto do Cebal vai ser impulsio<strong>na</strong>do<br />
mediante a criação <strong>de</strong> uma<br />
associação científi ca e técnica sem<br />
fi ns lucrativos, que terá por objectivos<br />
a investigação científi ca <strong>na</strong>s áreas<br />
da biotecnologia, da <strong>na</strong>notecnologia<br />
e das engenharias associadas,<br />
promover acções <strong>de</strong> formação <strong>na</strong>s<br />
suas áreas e promover acções que<br />
conduzam ao aparecimento <strong>de</strong> uma<br />
cultura <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dorismo, e<br />
promover apoio técnico a empresas<br />
públicas e privadas, assistindo-as <strong>na</strong><br />
introdução ou aperfeiçoamento <strong>na</strong><br />
biotecnologia ou <strong>na</strong>notecnologia.<br />
Ao Cebal po<strong>de</strong>m juntar-se pessoas<br />
singulares e colectivos, que<br />
irão pagar, em cinco anos, quotas<br />
no valor total <strong>de</strong> 500 e 25 mil euros,<br />
respectivamente. Sublinha<br />
João Lopes Ribeiro que o centro<br />
po<strong>de</strong> interessar directamente a<br />
empresas ligadas aos sectores do vinho,<br />
azeite, lacticínios ou da hortofl<br />
oricultura, assim como a todas<br />
aquelas “que pretendam<br />
participar em novos<br />
investimentos empresariais”<br />
ou que<br />
estejam “interessadas<br />
em promover<br />
o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
do Baixo<br />
<strong>Alentejo</strong> e <strong>Alentejo</strong><br />
Litoral”.<br />
De momento,<br />
ainda não existem<br />
projectos com instalação<br />
confi rmada no<br />
Cebal, mas existe já a<br />
intenção <strong>de</strong> lá serem<br />
instalados dois investimentos,<br />
um <strong>na</strong> área<br />
dos herbicidas e outro<br />
<strong>na</strong> produção <strong>de</strong> um<br />
antioxidante à base <strong>de</strong><br />
produtos <strong>de</strong> oliveira.<br />
“Preten<strong>de</strong>mos concentrar todos<br />
os espectáculos no Pax Julia e transformar<br />
a Casa da Cultura numa escola<br />
<strong>de</strong> artes, apostando nos ateliers que<br />
aquele espaço já promove”, explicou.<br />
Assumindo-se como o “reino do<br />
não convencio<strong>na</strong>l”, a <strong>Beja</strong>lter<strong>na</strong>tiva,<br />
já com oito edições, é um festival <strong>de</strong>dicado<br />
ao “mundo” alter<strong>na</strong>tivo, com<br />
o objectivo <strong>de</strong> promover a troca <strong>de</strong><br />
i<strong>de</strong>ias e experiências sobre outras realida<strong>de</strong>s,<br />
culturas e formas <strong>de</strong> expressão.<br />
O festival AlémRock, com nove<br />
edições, é um concurso <strong>de</strong> música<br />
<strong>de</strong>sti<strong>na</strong>do a promover projectos dos<br />
jovens locais e do sul do País, procurando<br />
contribuir, <strong>de</strong>sta forma, para incrementar<br />
a produção musical local.<br />
Comércio<br />
Mini Preço<br />
no Mercado<br />
sexta-feira<br />
2006.06.30<br />
O grupo Mini Preço venceu o<br />
concurso em hasta pública para<br />
garantir a concessão <strong>de</strong> uma loja<br />
no Mercado Municipal <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>.<br />
A iniciativa <strong>de</strong>correu <strong>na</strong> passada<br />
sexta-feira, 23, no Salão Nobre da<br />
autarquia e o grupo Mini Preço<br />
acabou por ser o único interessado,<br />
garantindo a concessão da loja<br />
pelo valor <strong>de</strong> 600 euros.<br />
No fi <strong>na</strong>l da sessão, o vereador Miguel<br />
Ramalho disse à Rádio Voz<br />
da Planície que a aposta da autarquia<br />
passa por garantir uma renda<br />
mensal fi xa, revelando esperar<br />
que as vendas dos restantes concessionários<br />
também benefi ciem<br />
com a chegada do Mini Preço ao<br />
Mercado <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>.<br />
Ganho o concurso, o grupo<br />
Mini Preço precisa <strong>de</strong> entregar<br />
<strong>na</strong>s autorida<strong>de</strong>s competentes os<br />
projectos necessários no prazo <strong>de</strong><br />
um mês a partir da obtenção da<br />
autorização <strong>de</strong> instalação da Direcção<br />
Regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Economia.<br />
Assembleia Distrital<br />
Edifício do<br />
GAT à venda<br />
A Assembleia Distrital <strong>de</strong> <strong>Beja</strong><br />
vai ven<strong>de</strong>r o edifício que alberga<br />
actualmente a <strong>de</strong>legação <strong>de</strong><br />
<strong>Beja</strong> do Gabinete <strong>de</strong> Apoio Técnico<br />
(GAT). O prédio, sito <strong>na</strong><br />
Avenida Miguel Fer<strong>na</strong>n<strong>de</strong>s, está<br />
à venda e o concurso, por carta<br />
fechada, <strong>de</strong>ve realizar-se em<br />
meados do mês <strong>de</strong> Julho.<br />
Em <strong>de</strong>clarações à Rádio Voz<br />
da Planície, Francisco Santos,<br />
presi<strong>de</strong>nte da Assembleia Distrital<br />
e da Câmara Municipal <strong>de</strong><br />
<strong>Beja</strong>, revelou que o edifício está<br />
à venda por um preço base <strong>de</strong><br />
400 mil euros, existindo já uma<br />
instituição interessada <strong>na</strong> sua<br />
aquisição, que, revelou a estação<br />
radiofónica, po<strong>de</strong>rá ser a<br />
Universida<strong>de</strong> Mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong>.<br />
Feira<br />
Campitur<br />
em Setembro<br />
A <strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> vai ter mais uma<br />
feira. Denomi<strong>na</strong>do Campitur e organizado<br />
pela Alentexpo, o certame<br />
será <strong>de</strong>dicado à Caça, à Pesca,<br />
ao Turismo e à Gastronomia da<br />
região. A iniciativa vai realizar-se<br />
no Parque <strong>de</strong> Feiras e Exposições<br />
entre os dias 7 e 10 <strong>de</strong> Setembro.<br />
“Tendo como referência o<br />
que <strong>de</strong> melhor existe <strong>na</strong> região, a<br />
Campitur ambicio<strong>na</strong> reunir instituições<br />
e entida<strong>de</strong>s públicas e<br />
privadas em torno <strong>de</strong> um único<br />
objectivo – pensar e criar ‘Um<br />
<strong>Alentejo</strong> com futuro’”, explica a<br />
Alentexpo <strong>na</strong> brochura <strong>de</strong> apresentação<br />
da feira.<br />
Mostras <strong>de</strong> fau<strong>na</strong> cinegética,<br />
concursos <strong>de</strong> pesca, <strong>de</strong>monstrações<br />
<strong>de</strong> falcoaria, <strong>de</strong>sportos <strong>de</strong><br />
aventura, seminários e música<br />
são alguns dos <strong>de</strong>staques da primeira<br />
edição da Campitur.
sexta-feira<br />
2006.06.30<br />
06<br />
CORREIO AZUL<br />
editor do CORREIO ALENTEJO*<br />
E as <strong>de</strong>sculpas?<br />
CARLOS PINTO *<br />
O que aconteceu aos Bombeiros Voluntários <strong>de</strong><br />
Castro Ver<strong>de</strong> (BVCV) é caso para entrar no anedotário<br />
<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l. Imagine-se o que é uma corporação<br />
<strong>de</strong> bombeiros fi car uma dúzia <strong>de</strong> horas - leu bem,<br />
uma dúzia <strong>de</strong> horas!!! - incontactável <strong>de</strong>vido a um<br />
erro da Portugal Telecom (PT), que, i<strong>na</strong>dvertidamente,<br />
<strong>de</strong>sligou os telefones dos BVCV. A situação,<br />
insólita e caricata, parece mentira quando contada,<br />
mas infelizmente aconteceu mesmo num país<br />
que se diz mo<strong>de</strong>rno. E se é certo que os erros acontecem<br />
a qualquer um, também é verda<strong>de</strong> que há<br />
erros mais graves que outros. E aqui, sejamos<br />
frontais, a PT errou e <strong>de</strong> forma grave. É que se <strong>na</strong><br />
casa <strong>de</strong> qualquer um <strong>de</strong> nós, um simples corte no<br />
telefone por engano seria mal menor, numa casa<br />
como a dos BVCV po<strong>de</strong> ter efeitos fatais.<br />
Por isso mesmo, urge à PT mudar os seus comportamentos<br />
e ter mais atenção para com os seus<br />
clientes. É que se todos pagamos a tempo e horas<br />
as nossas facturas, também a PT nos <strong>de</strong>ve respeitar<br />
e agir com educação. E neste caso, a PT <strong>de</strong>ve,<br />
no mínimo, um pedido <strong>de</strong> <strong>de</strong>sculpas aos Bombeiros<br />
<strong>de</strong> Castro Ver<strong>de</strong>.<br />
1128. Batalha <strong>de</strong> S. Mame<strong>de</strong>, entre D.<br />
Afonso Henriques e sua mãe, D.<br />
Teresa<br />
1833. Desembarque das tropas constitucio<strong>na</strong>is,<br />
comandadas pelo duque<br />
da Terceira no Algarve, <strong>na</strong> praia da<br />
Alagoa. Atravessando o <strong>Alentejo</strong>,<br />
chegarão a Lisboa a 24 <strong>de</strong> Julho.<br />
1901. Abertura da primeira exibição <strong>de</strong><br />
obras <strong>de</strong> Pablo Picasso.<br />
RETRATO 7 DIAS<br />
RESUMO DA SEMANA AS ESCOLHAS DO CORREIO ALENTEJO OPINIÕES INQUÉRITOS IMPRENSA EFEMÉRIDES HOJE É SEXTA<br />
“<br />
Há roturas [<strong>na</strong> Infra-estrutura 12] que vão<br />
aparecendo com alguma frequência, até muito<br />
superior ao que <strong>de</strong>via ser.”<br />
Manuel Canilhas Reis | Presi<strong>de</strong>nte da Aboro<br />
s_24 SÁBADO d_25 DOMINGO s_26 SEGUNDA t_27 TERÇA<br />
ÁRBITROS DE BEJA ENCERRAM<br />
ÉPOCA. O Conselho <strong>de</strong> Arbitragem<br />
da Associação <strong>de</strong> Futebol<br />
<strong>de</strong> <strong>Beja</strong> assi<strong>na</strong>lou o fecho <strong>de</strong><br />
mais uma época <strong>de</strong>sportiva<br />
reunindo <strong>na</strong> Vidigueira todos<br />
os árbitros, árbitros assistentes<br />
e observadores num almoçoconvívio.<br />
Sobre a mesa esteve<br />
também a análise à temporada<br />
agora fi <strong>na</strong>lizada.<br />
QUIOSQUE DIA-A-DIA<br />
“EXPRESSO”<br />
Portugal atrai<br />
cada vez mais<br />
cientistas estrangeiros.<br />
Os<br />
últimos dados<br />
da Fundação<br />
para a Ciência e<br />
Tecnologia relativos<br />
a 2000/<br />
2006 mostram que existem<br />
no país 753 doutorados<br />
estrangeiros a quem foram<br />
atribuídas bolsas para fazerem<br />
investigação.<br />
NO MESMO DIA...<br />
FRASE DA SEMANA<br />
FACAL CHEGA AO FIM. Chegou<br />
ao fi m mais uma edição<br />
da Feira <strong>de</strong> Artes e Cultura<br />
<strong>de</strong> Almodôvar. Ao todo,<br />
foram quatro dias <strong>de</strong> muita<br />
animação <strong>na</strong> “vila negra”,<br />
por on<strong>de</strong> passaram nomes<br />
gran<strong>de</strong>s da música portuguesa<br />
como A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> Ferreira,<br />
Sérgio Godinho ou Mónica<br />
Sintra.<br />
“PÚBLICO”<br />
O corpo <strong>de</strong><br />
uma das<br />
vítimas do<br />
alegado<br />
assassino em<br />
série <strong>de</strong> Santa<br />
Comba Dão,<br />
um antigo<br />
cabo da GNR,<br />
foi encontrado e retirado<br />
pelos bombeiros, ao fi <strong>na</strong>l da<br />
tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> sábado, 24, numa<br />
albufeira da barragem da<br />
Aguieira, perto <strong>de</strong> Oliveira<br />
do Mon<strong>de</strong>go (Pe<strong>na</strong>cova).<br />
1766. É publicada em Portugal a carta<br />
da lei limitadora do direito<br />
<strong>de</strong> testar, a qual protege os<br />
her<strong>de</strong>iros legítimos contra as<br />
fraudulentas e ímpias negociações<br />
dos testamentos.<br />
1975. In<strong>de</strong>pên<strong>de</strong>ncia<br />
<strong>de</strong> Moçambique<br />
OLHÓ BONECO!... ONOFRE VARELA<br />
SÓCRATES EM CANHES-<br />
TROS. O primeiro-ministro,<br />
juntamente com o ministro<br />
das Obras Públicas, Transportes<br />
e Comunicações, visitou a<br />
peque<strong>na</strong> al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Canhestros<br />
e assistiu à cerimónia<br />
<strong>de</strong> ligação da última central<br />
telefónica da PT. Portugal<br />
tem agora todo o território<br />
coberto pela re<strong>de</strong> <strong>de</strong> banda<br />
larga.<br />
“A BOLA”<br />
Portugal garantiu<br />
ontem<br />
a presença<br />
nos quartos<strong>de</strong>-fi<br />
<strong>na</strong>l do<br />
Mundial da<br />
Alemanha,<br />
ao bater em<br />
Nuremberga<br />
a Holanda. Maniche<br />
marcou o único golo <strong>de</strong> um<br />
jogo on<strong>de</strong> a gran<strong>de</strong> fi gura<br />
acabou por ser o árbitro<br />
russo Valentin Ivanov, que<br />
mostrou 16 amarelos e<br />
quatro vermelhos.<br />
1282. Casamento, em Trancoso <strong>de</strong><br />
D. Dinis, Rei <strong>de</strong> Portugal e<br />
Isabel <strong>de</strong> Aragão.<br />
1819. A bicicleta é patenteada.<br />
1945. A Carta das Nações Unidas<br />
é assi<strong>na</strong>da em São Francisco<br />
por representantes <strong>de</strong> 50 países.<br />
A carta foi ratifi cada em<br />
24 <strong>de</strong> Outubro seguinte.<br />
JERÓNIMO EM SANTIAGO.<br />
O secretário-geral do PCP<br />
apelou em Santiago do Cacém<br />
às “gran<strong>de</strong>s potências”<br />
para que “<strong>de</strong>ixem o povo<br />
timorense construir o seu<br />
próprio país”, sem ingerências<br />
exter<strong>na</strong>s. “Deixem os<br />
timorenses construir a sua<br />
própria pátria”, disse Jerónimo<br />
<strong>de</strong> Sousa.<br />
“DIÁRIO DE NOTÍCIAS”<br />
O constitucio<strong>na</strong>lista<br />
Gomes<br />
Canotilho<br />
<strong>de</strong>fen<strong>de</strong><br />
que o Tribu<strong>na</strong>lConstitucio<strong>na</strong>l<br />
e<br />
o Supremo<br />
Tribu<strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />
Justiça <strong>de</strong>vem ser colocados<br />
lado a lado no Protocolo <strong>de</strong><br />
Estado, mas, a ser dada precedência,<br />
esta <strong>de</strong>ve caber ao<br />
representante do Supremo.<br />
1491. Nasce Henrique VIII, Rei <strong>de</strong><br />
Inglaterra e fundador da Igreja<br />
Anglica<strong>na</strong>.<br />
1948. Morre Bento <strong>de</strong> Jesus Caraça,<br />
matemático famoso e militante<br />
comunista.<br />
2004. Término da ocupação ofi cial<br />
do Iraque <strong>na</strong> chamada 3ª<br />
Guerra do Golfo.<br />
q_28<br />
QUARTA<br />
BASÍLIO HORTA VISITOU<br />
BEJA. O presi<strong>de</strong>nte da<br />
Agência Portuguesa para o<br />
Investimento esteve em <strong>Beja</strong><br />
à conversa com os empresários<br />
da região e fi cou a par<br />
do que tem vindo a ser feito<br />
em projectos como o empreendimento<br />
<strong>de</strong> Alqueva,<br />
o aeroporto <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> ou as<br />
Pirites Alenteja<strong>na</strong>s.<br />
“CORREIO DA MANHÔ<br />
José Sócrates<br />
e Vieira da<br />
Silva apresentaram<br />
em<br />
Lisboa mais<br />
um projecto<br />
on-line<br />
vocacio<strong>na</strong>do<br />
para facilitar<br />
o processo <strong>de</strong> procura <strong>de</strong><br />
emprego. O NETemprego<br />
<strong>avança</strong> já com 2500 ofertas<br />
<strong>de</strong> trabalho, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> áreas<br />
<strong>de</strong> trabalho indiferenciadas<br />
até empregos qualifi cados.<br />
1919. Assi<strong>na</strong>tura do Tratado <strong>de</strong> Paz<br />
<strong>de</strong> Versalhes. Afonso Costa<br />
assi<strong>na</strong> por Portugal.<br />
1940. Descoberto carvão <strong>na</strong> Ilha <strong>de</strong><br />
Vancouver, no Ca<strong>na</strong>dá.<br />
1958. Nasce Rosa Mota, atleta portuguesa.<br />
q_29<br />
QUINTA<br />
ARRANCA A 9ª FEIRA DO<br />
REGADIO. Tem hoje início a<br />
no<strong>na</strong> edição da Feira Nacio<strong>na</strong>l<br />
da Água e do Regadio em Ferreira<br />
do <strong>Alentejo</strong>. Seminários,<br />
<strong>de</strong>bates, mostras <strong>de</strong> artesa<strong>na</strong>to<br />
e muita animação são<br />
os <strong>de</strong>staques <strong>de</strong> um certame<br />
organizado pela Câmara<br />
Municipal e pela ADTR que<br />
termi<strong>na</strong> ape<strong>na</strong>s no domingo,<br />
2 <strong>de</strong> Julho.<br />
“JORNAL DE NOTÍCIAS”<br />
O Instituto<br />
para o Acompanhamento<br />
e Análise da<br />
Reconstrução<br />
<strong>de</strong> Timor-Leste<br />
(Institute<br />
for Reconstruction<br />
Monitoring and A<strong>na</strong>lysis),<br />
uma ONG se<strong>de</strong>ada em Díli,<br />
pediu às Nações Unidas<br />
o envio urgente <strong>de</strong> uma<br />
nova missão da ONU para<br />
Timor-Leste.<br />
67. Faleceu São Pedro, discípulo<br />
<strong>de</strong> Jesus e 1º papa.<br />
1911. Morte <strong>de</strong> Eudóxio César<br />
Azedo Gneco. Jor<strong>na</strong>lista e<br />
gravador, foi fundador do<br />
Partido Socialista em 10 <strong>de</strong><br />
Janeiro <strong>de</strong> 1875.<br />
2006. I<strong>na</strong>uguração do Museu da<br />
Língua Portuguesa.
POSITIVO<br />
A FIGURAVAI A<br />
João Lopes Ribeiro<br />
Mentor do <strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Investigação <strong>de</strong> Biotecnologia Agro-Alimentar e Agrícola<br />
do Baixo <strong>Alentejo</strong><br />
API<br />
A criação <strong>de</strong> um centro <strong>de</strong> investigação em <strong>Beja</strong> é, sem<br />
dúvida, uma boa notícia para a economia da região.<br />
Porque não há <strong>de</strong>senvolvimento sem conhecimento, a<br />
i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> José Lopes Ribeiro po<strong>de</strong> abrir novas janelas <strong>de</strong><br />
oportunida<strong>de</strong> no Baixo <strong>Alentejo</strong>.<br />
FOTO DA SEMANA<br />
Idosos <strong>de</strong> Ourique<br />
fi zeram cruzeiro<br />
no Guadia<strong>na</strong><br />
Em visita a <strong>Beja</strong>, o presi<strong>de</strong>nte da Agência<br />
Portuguesa para o Investimento fez questão<br />
<strong>de</strong> vincar que o <strong>Alentejo</strong> em geral, e<br />
o distrito <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> em particular, são priorida<strong>de</strong>s<br />
para a instituição. Uma boa notícia<br />
para a economia da região.<br />
Alegria e emoção, cante e diversão.<br />
Foram estes os principais<br />
ingredientes do passeio que os<br />
idosos do concelho <strong>de</strong> Ourique<br />
tiveram oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer<br />
<strong>na</strong> segunda-feira, 26, pelo rio<br />
Guadia<strong>na</strong>.<br />
A iniciativa pertenceu à Câmara<br />
<strong>de</strong> Ourique, permitindo que<br />
quase três cente<strong>na</strong>s <strong>de</strong> idosos<br />
experimentassem, pela primeira<br />
vez <strong>na</strong> suas vidas, a sensação <strong>de</strong><br />
entrar <strong>na</strong>s águas do Guadia<strong>na</strong> a<br />
bordo <strong>de</strong> um cruzeiro, que passou<br />
pelo Pomarão e Alcoutim,<br />
entre outras localida<strong>de</strong>s.<br />
Uma oportunida<strong>de</strong> única para os<br />
mais velhos <strong>de</strong>ixarem a solidão<br />
vetusta das suas casas caiadas e<br />
conviverem como se estivessem<br />
<strong>de</strong> regresso a tempos idos, em<br />
que as suas vidas se faziam <strong>de</strong><br />
labor no campo <strong>de</strong>baixo do Sol e<br />
<strong>de</strong>pois, mais à noite, <strong>de</strong> alegria<br />
nos bailes <strong>de</strong> Verão.<br />
alentejanos da história<br />
Portugal<br />
Cristóvão Colombo<br />
O cubense que <strong>de</strong>scobriu<br />
as “Américas”<br />
A sua <strong>na</strong>turalida<strong>de</strong> é ainda hoje pomo <strong>de</strong> discórdia entre historiadores<br />
portugueses, espanhóis e italianos e foi mesmo um dos temas<br />
centrais do recente Co<strong>de</strong>x 632, do jor<strong>na</strong>lista José Rodrigues dos<br />
Santos. Afi<strong>na</strong>l, on<strong>de</strong> <strong>na</strong>sceu Cristóvão Colombo? Uns apontam para<br />
Génova, em Itália, outros indicam Valladolid, em Espanha, mas a<br />
tese que parece ser mais sustentada é a <strong>de</strong> Mascarenhas Barreto e<br />
Manuel Luciano da Silva, que afiança ser Colombo um <strong>na</strong>do da vila<br />
<strong>de</strong> Cuba, filho <strong>de</strong> D. Fer<strong>na</strong>ndo, Duque <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, e <strong>de</strong> Isabel Sciarra da<br />
Câmara.<br />
Adoptada esta teoria, resta relembrar que o <strong>de</strong>scobridor do continente<br />
americano <strong>na</strong>sceu em 1452 e foi um dos mais intrépidos e<br />
importantes <strong>na</strong>vegadores <strong>na</strong> época da expansão marítima. A 12 <strong>de</strong><br />
Outubro <strong>de</strong> 1492, ao serviço dos reis <strong>de</strong> Espanha, chegou às Caraíbas<br />
ao comando da <strong>na</strong>u Santa Maria, crendo tratar-se da Índia, o<br />
que provaria a sua teoria <strong>de</strong> que a Terra não era mais que uma esfera<br />
relativamente peque<strong>na</strong>. Morreu em Valladolid a 20 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1506,<br />
seguindo-se uma gran<strong>de</strong> epopeia com seus restos mortais, cuja localização<br />
actual motiva ainda gran<strong>de</strong>s discussões.<br />
RETRATO 7 DIAS<br />
NEGATIVO TEMPO...<br />
Telecom<br />
O que aconteceu aos Bombeiros<br />
Voluntários <strong>de</strong> Castro Ver<strong>de</strong> ape<strong>na</strong>s<br />
vem provar a incúria que muitas<br />
vezes toma <strong>de</strong> assalto algumas empresas<br />
que, supostamente, <strong>de</strong>vem<br />
servir bem quem bem lhes paga.<br />
NÚMEROAI A<br />
1500 Foi o número <strong>de</strong> \militares que ao longo <strong>de</strong> uma<br />
sema<strong>na</strong> participaram no exercício “Apolo 06”. A iniciativa<br />
passou pelos concelhos <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, Castro Ver<strong>de</strong><br />
e Mértola e serviu <strong>de</strong> preparação para as próximas<br />
missões portuguesas no Kosovo e no Afeganistão.<br />
JOSÉ TOMÉ MÁXIMO<br />
“CA” SELECCIONA<br />
a empresa//<br />
Corte Gafo Servi<br />
Apartado 59<br />
Corte Gafo<br />
7750 - 909 Mértola<br />
www.cortegafoservimertola.planetaclix.pt<br />
Fundada em 1998 <strong>na</strong> peque<strong>na</strong><br />
localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Corte Gafo, esta<br />
empresa tem por objectivo dar<br />
resposta à procura que existe por<br />
activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>sporto e lazer<br />
<strong>na</strong> região. Nesse sentido, a Corte<br />
Gafo Servi disponibiliza a todos<br />
os interessados activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
animação <strong>de</strong> <strong>na</strong>tureza, além <strong>de</strong><br />
alguns roteiros <strong>de</strong> interesse paisagístico,<br />
cultural ou histórico.<br />
o blog//<br />
Moura Viva<br />
En<strong>de</strong>reço: http://mouraviva.blogs.sapo.pt<br />
Um blog recente por on<strong>de</strong> passam<br />
os assuntos que marcam o quotidiano<br />
da <strong>cida<strong>de</strong></strong>-salúquia, com<br />
fotos e textos a incitar os visitantes<br />
a <strong>de</strong>ixarem o seu contributo para<br />
a melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida <strong>na</strong><br />
<strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Moura.<br />
o sítio//<br />
Associação <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />
Terras do Regadio<br />
En<strong>de</strong>reço: www.adtr.pt<br />
Através do seu sítio <strong>na</strong> Internet,<br />
a Associação <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />
Terras do Regadio preten<strong>de</strong>, “em<br />
tempo útil”, “facilitar a divulgação<br />
<strong>de</strong> informação relevante,<br />
não só sobre os intervenientes<br />
em acções <strong>de</strong> apoio ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />
local e regio<strong>na</strong>l mas,<br />
sobretudo, sobre as suas acções e<br />
públicos alvo”.<br />
HOJE SEXTA.JUNHO.2006<br />
30<br />
181º dia do ano no calendário gregoriano<br />
(182º em anos bissextos) .<br />
Faltam 184 para acabar o ano.<br />
CELEBRA-SEVAI A TEMPO...<br />
Dia <strong>de</strong> S. Marçal,<br />
protector das queimaduras<br />
PROVÉRBIOS TEMPO...<br />
POPULAR<br />
“Junho fl oreiro,<br />
paraíso verda<strong>de</strong>iro.”<br />
AGRÍCOLA/TEMPO<br />
“Até ao S. Pedro, o vinho tem<br />
medo.”<br />
AINDA VAI A TEMPO...<br />
07 sexta-feira<br />
2006.06.30<br />
BEJA<br />
III Festa do Cante<br />
O palco do auditório do Cine-Teatro Municipal<br />
Pax Júlia recebe <strong>na</strong> sexta-feira e no<br />
sábado, 30 e 1 <strong>de</strong> Julho, a terceira edição<br />
da Festa do Cante. Duas noites <strong>de</strong> muitas<br />
modas “à alenteja<strong>na</strong>”, com grupos como<br />
os Cantadores <strong>de</strong> Vila Nova <strong>de</strong> São Bento,<br />
os Ceifeiros <strong>de</strong> Cuba ou o Grupo Coral<br />
Feminino Terras <strong>de</strong> Catari<strong>na</strong>.<br />
CASTRO VERDE<br />
Quinta do Bill e Anjos <strong>na</strong>s Festas da<br />
Vila<br />
O Largo da Feira, em Castro Ver<strong>de</strong>, recebe<br />
a partir <strong>de</strong> sexta-feira, 30, e até domingo,<br />
2 <strong>de</strong> Julho, mais uma edição das festas da<br />
vila. Animação <strong>de</strong> rua, bailes, artesa<strong>na</strong>to,<br />
<strong>de</strong>sportos radicais, insufl áveis, bares e<br />
restaurantes são alguns dos <strong>de</strong>staques da<br />
“ementa”. A música vai fi car a cargo, entre<br />
outros, dos Quinta do Bill (sexta-feira, 30, às<br />
23h30, e dos Anjos, no sábado, 1 <strong>de</strong> Julho,<br />
também às 23h30. As entradas são livres.
sexta-feira<br />
2006.06.30 08<br />
Futuro<br />
Apassagem do presi<strong>de</strong>nte<br />
da Agência Portuguesa<br />
para o Investimento<br />
(API) por <strong>Beja</strong> foi bem<br />
mais interessante do que aquilo<br />
que à partida muitos - entre os<br />
quais me incluo - supunham.<br />
Apesar do atraso com que chegou<br />
ao auditório do Nerbe <strong>na</strong> manhã<br />
<strong>de</strong> quarta-feira, 28, Basílio<br />
Horta <strong>de</strong>u uma verda<strong>de</strong>ira lição<br />
sobre os caminhos que o Baixo<br />
<strong>Alentejo</strong> e a sua economia têm <strong>de</strong><br />
percorrer para chegar ao ponto por<br />
que todos <strong>de</strong>sejamos, isto é, uma<br />
região próspera e <strong>de</strong>senvolvida,<br />
sem problemas <strong>de</strong> emprego e on<strong>de</strong><br />
os mais novos não tenham <strong>de</strong> partir<br />
para o litoral em busca <strong>de</strong> mais<br />
e melhores oportunida<strong>de</strong>s.<br />
Que disse então o responsável<br />
máximo da API em <strong>Beja</strong>? Pois bem,<br />
fez-nos ver que mais que expectativas<br />
e reivindicações, o que os<br />
baixo-alentejanos têm mesmo <strong>de</strong><br />
fazer é apostar em projectos estruturados<br />
e viáveis, assentes <strong>na</strong>s<br />
qualida<strong>de</strong>s e potencialida<strong>de</strong>s do<br />
seu território.<br />
Nesse campo, Basílio Horta indicou<br />
os quatro pilares que são fundamentais<br />
para o futuro da região.<br />
Primeiro, o aproveitamento <strong>de</strong> Alqueva<br />
e <strong>de</strong> todas as valências que<br />
em seu redor circulam. Depois, a<br />
di<strong>na</strong>mização da indústria extractiva,<br />
através da acção da Somincor e<br />
das Pirites Alenteja<strong>na</strong>s. Um terceiro<br />
pilar passa pela estrutura portuária<br />
<strong>de</strong> Sines, tirando partido do maior<br />
porto europeu <strong>de</strong> águas profundas.<br />
E fi <strong>na</strong>lmente, o Turismo, valorizando<br />
a beleza <strong>na</strong>tural do Litoral Alentejano.<br />
EDITORIAL<br />
CARLOS PINTO<br />
Apesar do atraso com<br />
que chegou ao auditório<br />
do Nerbe <strong>na</strong> manhã<br />
<strong>de</strong> quarta-feira,<br />
28, Basílio Horta <strong>de</strong>u<br />
uma verda<strong>de</strong>ira lição<br />
sobre os caminhos que<br />
o Baixo <strong>Alentejo</strong> e a<br />
sua economia têm <strong>de</strong><br />
percorrer para chegar<br />
ao ponto por que todos<br />
<strong>de</strong>sejamos, isto é,<br />
uma região próspera e<br />
<strong>de</strong>senvolvida.<br />
Ouvindo Basílio Horta, o sentimento com que fi camos é <strong>de</strong> esperança.<br />
Afi <strong>na</strong>l, os “ingredientes” estão cá todos. Tenhamos inteligência<br />
a conjugá-los e po<strong>de</strong>remos colocar para trás das costas, <strong>de</strong><br />
uma vez por todas, o eterno fardo do sub-<strong>de</strong>senvolvimento, rumo<br />
a um futuro bem diferente... Para melhor!<br />
PS: Não resisto e volto a <strong>de</strong>dicar estas últimas linhas à selecção<br />
portuguesa. Depois do jogo que fez com a Holanda, a equipa <strong>de</strong><br />
Scolari tem razões mais que sufi cientes para aspirar a um lugar<br />
<strong>na</strong>s meias-fi <strong>na</strong>is do Mundial. Com o Brasil...<br />
Jor<strong>na</strong>l regio<strong>na</strong>l semanário editado em <strong>Beja</strong><br />
Director: António José Brito<br />
Editor: Carlos Pinto<br />
Redacção: Luís Lourenço, Paulo Nobre, José Tomé Máximo (fotografi a)<br />
Pagi<strong>na</strong>ção: Pedro Moreira<br />
Infografi a: I+G - www.imaisg.com<br />
Secretariado: Ruben Figueira Ramos<br />
Colaboradores Permanentes: Cláudia Gonçalves e Napoleão Mira<br />
Colunistas: António Revez, Carlos Montever<strong>de</strong>, João Espinho, Jorge Serafi m, Miguel Rêgo,<br />
Paulo Barriga, Ro<strong>de</strong>ia Machado, Rui Sousa Santos, Sandra Serra e Vítor Encar<strong>na</strong>ção<br />
Projecto Gráfi co: Sérgio Braga – Atelier I+G<br />
Departamento Comercial: Fer<strong>na</strong>ndo Cotovio [967 818 953]<br />
Redacção, administração e publi<strong>cida<strong>de</strong></strong><br />
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ANÁLISES & OPINIÃO<br />
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RECORTES FRASES FEITAS<br />
“A baralhação é tal que<br />
já classifi cam Cavaco Silva<br />
como o secretário-geral<br />
socialista e José Sócrates<br />
o presi<strong>de</strong>nte do PPD/ PSD.<br />
Está tudo a fi car zarolho<br />
com estas trocas e baldrocas.”<br />
ponto car<strong>de</strong>al<br />
médico*<br />
José Raul Santos<br />
in “Diário do <strong>Alentejo</strong>”, 23.06.2006<br />
RUI SOUSA SANTOS*<br />
Apetece-me ser claramente provocatório e<br />
colocar algumas questões que consi<strong>de</strong>ro<br />
relevantes: interessa realmente a alguém<br />
que o <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>do Movimento para a Defesa<br />
<strong>de</strong> <strong>Beja</strong> vá para a frente e atinja as fi <strong>na</strong>lida<strong>de</strong>s<br />
para que foi criado? Por que é que só “apareceu” agora?<br />
Por que é que foi “organizado” da maneira que<br />
todos conhecemos? Interessa, <strong>na</strong> realida<strong>de</strong>, a quem?<br />
Por que é que se <strong>de</strong>fi ne pela negativa, sendo “contra”<br />
várias coisas, numa base <strong>de</strong> “exigência”, e não<br />
apresenta propostas claras <strong>de</strong> pistas proactivas para<br />
a resolução do <strong>de</strong>senvolvimento do Baixo <strong>Alentejo</strong>?<br />
On<strong>de</strong> está o efectivo trabalho preparatório <strong>de</strong> um<br />
movimento <strong>de</strong>ste tipo? Com que dados é suposto<br />
trabalhar-se neste quadro?<br />
(Há cerca <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos, mais ano menos ano, <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ou-se<br />
um embrião <strong>de</strong> um movimento com<br />
algumas características semelhantes às do actual,<br />
a propósito da vonta<strong>de</strong> política então expressa por<br />
António Guterres <strong>de</strong> serem criadas, no país, duas<br />
novas Faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>. Já então se começava<br />
a fazer sentir a carência <strong>de</strong> profi ssio<strong>na</strong>is da área<br />
que hoje nos atinge fortemente. Se bem me lembro,<br />
foi a direcção do Nerbe quem, <strong>na</strong> altura, tomou a<br />
iniciativa e convocou, para as suas instalações uma<br />
reunião para a qual foram convidadas <strong>de</strong>ze<strong>na</strong>s <strong>de</strong><br />
pessoas, a título individual e institucio<strong>na</strong>l. A sala<br />
estava cheia e a discussão foi interessante. Percebeu-se,<br />
então, que a criação <strong>de</strong> uma Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Medici<strong>na</strong> po<strong>de</strong>ria constituir um ponto forte <strong>de</strong> ancoragem<br />
numa estratégia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento. E,<br />
tirando algumas intervenções anedóticas <strong>de</strong> uma<br />
ou outra perso<strong>na</strong>gem politicamente anedótica, estabeleceu-se<br />
o consenso: parecia viável utilizar o tecido<br />
assistencial Hospitalar e <strong>de</strong> Cuidados <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
Primários existente no conjunto do <strong>Alentejo</strong> como<br />
terreno formativo <strong>na</strong> área clínica, o que permitiria<br />
um marcado investimento ao nível das estruturas<br />
e dos profi ssio<strong>na</strong>is potencialmente envolvidos. Decidiu-se<br />
a criação <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> trabalho, que<br />
integrei, mandatado para apresentar uma proposta<br />
<strong>de</strong> plano <strong>de</strong> acção. Fizemos o nosso trabalho,<br />
contactei quem da matéria sabia muito mais do<br />
que eu, colhi e tratei, em conjunto com os outros<br />
integrantes do grupo, a informação recolhida. Dez<br />
anos <strong>de</strong>pois, mais ano menos, ano, continuamos à<br />
espera da segunda reunião plenária. As Faculda<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> Medici<strong>na</strong>, essas, foram para Braga e para a Covilhã,<br />
como é sabido.)<br />
A luta pelo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma região po<strong>de</strong><br />
e <strong>de</strong>ve constituir uma plataforma <strong>de</strong> entendimento<br />
entre os diferentes actores da ce<strong>na</strong> política. O<br />
combate político é legítimo e, mau grado o olhar<br />
<strong>de</strong> lado que a expressão “política” hoje merece (por<br />
outras or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> razões que não cabe aqui a<strong>na</strong>li-<br />
“É tempo <strong>de</strong> Portugal assumir<br />
que tem uma relação<br />
especial com Timor-Leste,<br />
com obrigações correspon<strong>de</strong>ntes<br />
num processo lento<br />
<strong>de</strong> construção do Estado,<br />
incluindo responsabilida<strong>de</strong>s<br />
no domínio da segurança.”<br />
Jorge Sampaio<br />
in “Expresso” 24.06.2006<br />
“Não faço golos, não faço<br />
passes, ape<strong>na</strong>s dou o meu<br />
contributo para as vitórias<br />
mas valerá a pe<strong>na</strong> cantar<br />
o hino português para<br />
<strong>de</strong>pois dizerem que sou<br />
um produto <strong>de</strong> imagem e<br />
<strong>de</strong> marketing? Será que<br />
não percebem que, quando<br />
canto o hino, estou a<br />
senti-lo?“<br />
A alter<strong>na</strong>tiva<br />
das avestruzes<br />
Luiz Felipe Scolari<br />
in “A Bola” 26.06.2006<br />
sar) ao cidadão comum, po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve constituir um<br />
dos factores do <strong>de</strong>senvolvimento global das socieda<strong>de</strong>s.<br />
Mas também o combate político tem <strong>de</strong> ter<br />
regras, a menos importante das quais não <strong>de</strong>verá<br />
ser a honestida<strong>de</strong> e a transparência das intenções. E<br />
aqui surge a porca, no que ao torcer do rabo da dita<br />
concerne: o que surgiu a público, antes e <strong>de</strong>pois, da<br />
“ Sejamos claros e<br />
concisos: o Baixo <strong>Alentejo</strong> precisa<br />
<strong>de</strong> ser repensado com urgência.<br />
Não em função <strong>de</strong> estratégias<br />
partidárias, mas em função das<br />
pessoas que nele habitam, do seu<br />
futuro e do dos seus fi lhos.<br />
reunião <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> Junho, seja por palavras expressas,<br />
seja por entendidos <strong>de</strong> entrelinhas, fez temer, por<br />
razões diferentes, potenciais participantes no movimento.<br />
Uns por medo <strong>de</strong> serem, mais ou menos<br />
conscientemente, manipulados pela força política<br />
que, travestida <strong>de</strong> uma das suas múltiplas e costumadas<br />
formas, está <strong>na</strong> origem do <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>amento<br />
das coisas. Outros porque, com consciência clara do<br />
que se passa, recusam, agra<strong>de</strong>cidos, a vocação para<br />
o suicídio político com que os tentaram frentisticamente<br />
aliciar.<br />
Sejamos claros e concisos: o Baixo <strong>Alentejo</strong> precisa<br />
<strong>de</strong> ser repensado com urgência. Não em função<br />
<strong>de</strong> estratégias partidárias, mas em função das pessoas<br />
que nele habitam, do seu futuro e do dos seus<br />
fi lhos. Não contra o <strong>de</strong>senvolvimento do Alto <strong>Alentejo</strong><br />
e/ou do <strong>Alentejo</strong> Central, mas em consonância<br />
com estes. Quem mais alto vocifera hoje contra os<br />
“rapazes <strong>de</strong> Évora”, sejam eles quem foram e estejam<br />
ou não em Évora, é quem menos fez para que a<br />
realida<strong>de</strong> não fosse como é. Chegou, meus amigos,<br />
a hora da verda<strong>de</strong>: quem está disposto a <strong>avança</strong>r<br />
com a criação <strong>de</strong> um verda<strong>de</strong>iro movimento suprapartidário<br />
que aposte no <strong>de</strong>senvolvimento sustentado<br />
e proactivo <strong>de</strong> toda a região? Com Évora e com<br />
Portalegre, bem entendido. A alter<strong>na</strong>tiva é a mesma<br />
das avestruzes.<br />
P.S. – Força, António José Brito. Estamos todos à tua<br />
espera!
crónica da <strong>cida<strong>de</strong></strong><br />
investigador*<br />
ANTÓNIO MANUEL REVEZ *<br />
Para quem já julgava que não havia<br />
saída para o “sub<strong>de</strong>senvolvimento”<br />
do Baixo <strong>Alentejo</strong>, eis que um grupo<br />
<strong>de</strong> ilustres e notáveis “representativos”<br />
<strong>de</strong>scobre o mal <strong>de</strong> que enferma tudo<br />
isto e <strong>de</strong>scobre também a pólvora! A culpa é<br />
do PRACE que, em virtu<strong>de</strong> dos anunciados<br />
objectivos <strong>de</strong> “mo<strong>de</strong>rnizar e racio<strong>na</strong>lizar a<br />
Administração Central; melhorar a qualida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> serviços prestados aos cidadãos pela<br />
Administração; e colocar a Administração<br />
Central mais próxima e dialogante com o<br />
cidadão” prevê, no âmbito da <strong>de</strong>sconcentração<br />
e <strong>de</strong>scentralização <strong>de</strong> organismos<br />
da Administração Central, <strong>de</strong>slocar alguns<br />
<strong>de</strong>sses serviços e direcções regio<strong>na</strong>is para<br />
Évora. E a solução para os nossos males é,<br />
<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o movimento <strong>de</strong> opinião emergente,<br />
resistir a essa ofensiva e manter esses<br />
serviços em <strong>Beja</strong>. Ou seja, se tudo voltar ao<br />
que tínhamos há uns anos, <strong>Beja</strong> será salva e<br />
continuará <strong>na</strong> senda do progresso!<br />
Podia ser mais risível? Não creio.<br />
Parece que para este animado “movimento”<br />
a centralida<strong>de</strong> sub-regio<strong>na</strong>l consegue-se<br />
com um punhadozito <strong>de</strong> directores<br />
regio<strong>na</strong>is, técnicos e secretárias (que nos<br />
têm brindado muitas vezes com serviços<br />
burocratizados, <strong>de</strong>morados e ineficientes).<br />
Pergunto mesmo se não ficaremos<br />
melhor servidos com “novos ca<strong>na</strong>is <strong>de</strong> comunicação<br />
e prestação <strong>de</strong> serviços (Callcenters,<br />
Internet, contratualização local<br />
<strong>de</strong> serviços) e <strong>de</strong>senvolver numa lógica<br />
<strong>de</strong> one-stopshoping, soluções estruturais<br />
que possibilitem respostas globais, e num<br />
só momento, aos Cidadãos (Balcões Únicos)”,<br />
tal como preconiza o PRACE. Ou<br />
seja, se gran<strong>de</strong> parte da “papelada” pu<strong>de</strong>r<br />
ser “<strong>de</strong>spachada” numa mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong>, ágil e<br />
operativa Loja do Cidadão ou num Balcão<br />
Único Multiserviços a funcio<strong>na</strong>r em <strong>Beja</strong>,<br />
os utentes só têm a ganhar.<br />
Mais: <strong>na</strong> 2ª fase do PRACE admite-se a<br />
criação <strong>de</strong> “centros presenciais <strong>de</strong> atendimento<br />
público a nível sub-regio<strong>na</strong>l, municipal<br />
e <strong>de</strong> freguesia”. Isto é mau?! Significa<br />
isto a subalternização <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>?<br />
E quanto ao papão do esvaziamento ad-<br />
ANÁLISES & OPINIÃO<br />
O movimentozinho<br />
“<br />
A melhor maneira <strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r os interesses<br />
do Baixo <strong>Alentejo</strong> é, sem bairrismos bacocos, invejas provincia<strong>na</strong>s,<br />
lobismo coxo e politiquices rasteiras, unir todos<br />
os alentejanos (<strong>de</strong> norte a sul, do litoral ao interior) em<br />
torno <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s projectos estruturantes[...].<br />
ministrativo sub-regio<strong>na</strong>l (neste caso <strong>de</strong><br />
<strong>Beja</strong>)? Como admito que não perceba puto<br />
do que está escrito, aqui vai mais um excerto<br />
do PRACE à vossa consi<strong>de</strong>ração: “A<br />
reorganização da administração <strong>de</strong>sconcentrada<br />
teve ainda em consi<strong>de</strong>ração uma<br />
equilibrada distribuição dos organismos<br />
do Estado no âmbito das regiões, evitando<br />
in<strong>de</strong>sejáveis fenómenos <strong>de</strong> neo-centralismo<br />
regio<strong>na</strong>l. A adopção do mo<strong>de</strong>lo NUTS<br />
II como estrutura nuclear da organização<br />
da administração <strong>de</strong>sconcentrada não significa<br />
que esse seja o único nível territorial<br />
<strong>de</strong> representação do Estado. Tendo em<br />
atenção as activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas e as<br />
competências específicas foram adoptados<br />
mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> organização sub-regio<strong>na</strong>l<br />
a<strong>de</strong>quados às situações <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong><br />
com os cidadãos e agentes económicos.”<br />
Um movimento <strong>de</strong> opinião para a <strong>de</strong>fesa<br />
dos interesses do Baixo <strong>Alentejo</strong>, tal<br />
como se está a <strong>de</strong>senhar, não passa <strong>de</strong> um<br />
frouxo instrumento <strong>de</strong> pressão sobre o Governo<br />
mas perfeitamente inútil e estéril<br />
quanto ao que verda<strong>de</strong>iramente importa.<br />
E o que importa é uma viragem <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong><br />
nos agentes institucio<strong>na</strong>is, associativos,<br />
cívicos e partidários, atrofiados por miopias<br />
paroquiais e rivalida<strong>de</strong>s absurdas. O<br />
Baixo <strong>Alentejo</strong> é melhor <strong>de</strong>fendido se todo<br />
o <strong>Alentejo</strong> for <strong>de</strong>fendido melhor. E isso<br />
passa por uma concertação conjunta com<br />
entida<strong>de</strong>s representativas <strong>de</strong> todo o <strong>Alentejo</strong>,<br />
envolvendo municípios, associações<br />
<strong>de</strong> municípios, governos civis, associações<br />
empresariais, sindicatos, universida<strong>de</strong>s,<br />
etc., no sentido <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar linhas<br />
<strong>de</strong> cooperação estratégica (institucio<strong>na</strong>l,<br />
empresarial, associativa, científico-tecnológica),<br />
em sectores como o turismo, o<br />
ensino superior, a formação profissio<strong>na</strong>l, o<br />
investimento público e privado, formando<br />
“task-forces” <strong>de</strong> âmbito regio<strong>na</strong>l, promovendo<br />
a cooperação transfronteiriça e <strong>de</strong>senvolvendo<br />
sinergias sub-regio<strong>na</strong>is com<br />
parcerias entre Universida<strong>de</strong>s, Associações<br />
Empresariais, Regiões <strong>de</strong> Turismo, etc.,<br />
numa lógica regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> subsidiarieda<strong>de</strong> e<br />
sustentabilida<strong>de</strong>. É assim que se colabora<br />
para a coesão territorial. Assi<strong>na</strong>ndo, por<br />
exemplo, protocolos <strong>de</strong> cooperação entre<br />
Universida<strong>de</strong>s e Institutos Superiores, pois<br />
é inconcebível que a Univ. <strong>de</strong> Évora e várias<br />
instituições do Ensino Superior em <strong>Beja</strong> e<br />
Portalegre ofereçam uma série <strong>de</strong> cursos<br />
concorrentes entre si.<br />
A melhor maneira <strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r os interesses<br />
do Baixo <strong>Alentejo</strong> é, sem bairrismos<br />
bacocos, invejas provincia<strong>na</strong>s, lobismo<br />
coxo e politiquices rasteiras, unir todos os<br />
alentejanos (<strong>de</strong> norte a sul, do litoral ao<br />
interior) em torno <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s projectos<br />
estruturantes (não ape<strong>na</strong>s o IP-8 e o aeroporto<br />
<strong>de</strong> <strong>Beja</strong>), que promovam a nossa<br />
i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, reivindiquem soluções socioeconómicas<br />
<strong>de</strong> alcance regio<strong>na</strong>l e protejam<br />
o nosso património comum, pois os<br />
coliformes fecais espanhóis e <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is<br />
que empestam a água do Alqueva afectam<br />
tanto o operador ou agente turístico <strong>de</strong> Reguengos,<br />
como o banhista <strong>de</strong> Portel, como<br />
o autarca <strong>de</strong> Moura. E nem aproveitam ao<br />
especulador fundiário, pois a água assim<br />
podre não é <strong>na</strong>da boa pró negócio.<br />
sul suave<br />
*jor<strong>na</strong>lista<br />
09 sexta-feira<br />
2006.06.30<br />
SANDRA SERRA<br />
Gaspacho, Vi<strong>na</strong>grada,<br />
Arjamolho<br />
*<br />
A base é a mesma: alho, tomate, óregãos,<br />
pimento, pepino, água, azeite e<br />
vi<strong>na</strong>gre. Depois há as variações. Com<br />
ou sem presunto; há quem goste com<br />
ovo cozido; com o pão junto ou em<br />
separado; com iogurte; com os ingredientes<br />
triturados ou partidos<br />
em pequenos pedaços, para sentir o<br />
“tarrincar”. Na minha terra come-se<br />
assim, a tarrincar o tomate, o pimento,<br />
o pepino e com o alho bem batido.<br />
A acompanhar é o belo do carapau<br />
(janquinzinho) frito. E embora<br />
<strong>na</strong>s ementas dos restaurantes o prato<br />
apareça <strong>de</strong>sig<strong>na</strong>do como Gaspacho,<br />
a sabedoria popular sempre lhe chamou<br />
Vi<strong>na</strong>grada.<br />
Não sou especialista <strong>na</strong> história<br />
<strong>de</strong>sta sopa fria tão típica no <strong>Alentejo</strong>,<br />
mais no Baixo que no Alto, com<br />
<strong>de</strong>scida pelo Algarve e entrada <strong>na</strong> vizinha<br />
Espanha, mas sou especialista<br />
<strong>na</strong> <strong>de</strong>gustação do dito Gaspacho, Vi<strong>na</strong>grada,<br />
Arjamolho. Não há restaurante<br />
por on<strong>de</strong> tenha passado que<br />
tenha no menu Gaspacho que eu não<br />
tenha provado. Apreciei alguns, outros<br />
nem tanto, alguns eram mesmo<br />
maus. Posso até dizer que esta sema<strong>na</strong><br />
já comi Gaspachos em Cortega<strong>na</strong>,<br />
<strong>na</strong> Andaluzia espanhola, em dois restaurantes<br />
<strong>de</strong> Serpa, e em Montemoro-Novo.<br />
O melhor, sem dúvida: o da<br />
minha mãe com as sopas partidas<br />
pelo meu pai. Fazendo uma pesquisa<br />
rápida <strong>na</strong> internet com a palavra<br />
Gaspacho encontram-se receitas<br />
alenteja<strong>na</strong>s, algarvias, várias espanholas,<br />
francesas, chile<strong>na</strong>s, italia<strong>na</strong>s,<br />
e até Gaspacho <strong>de</strong> Los Angeles. Todos<br />
chamam a sim os créditos da fama da<br />
receita.<br />
Tudo isto para dizer o quê? Nada<br />
<strong>de</strong> especial, que é o que se tem feito<br />
nos últimos tempos em Portugal e no<br />
mundo. Como sobre o Campeo<strong>na</strong>to<br />
Mundial <strong>de</strong> Futebol pouco ou <strong>na</strong>da<br />
po<strong>de</strong>ria escrever, a não ser repetir a<br />
informação com que sou bombar<strong>de</strong>ada<br />
<strong>de</strong> manhã à noite <strong>na</strong>s televisões,<br />
rádios e jor<strong>na</strong>is, mais vale um elogio<br />
ao Gaspacho. Com o País parado em<br />
torno dos jogos <strong>de</strong> futebol da selecção,<br />
quando se cancelam espectáculos<br />
e apresentações <strong>de</strong> festivais com<br />
orçamentos <strong>de</strong> milhões, quando o<br />
País pára para assistir aos jogos da<br />
selecção portuguesa, o que fazer?<br />
Uma boa opção é saborear um<br />
bom Gaspacho, e mesmo assim não<br />
conseguiremos fugir ao Campeo<strong>na</strong>to<br />
do Mundo <strong>de</strong> Futebol, porque ele<br />
próprio tem muito do dito. A base é a<br />
mesma. Cada país faz uma selecção<br />
dos seus melhores jogadores, coloca<br />
como trei<strong>na</strong>dor uma pessoa com<br />
prestígio no mundo futebolístico,<br />
veste os jogadores com equipamentos<br />
<strong>de</strong>senhados por um costureiro<br />
famoso e um faz contrato exclusivo<br />
com uma televisão para transmissão<br />
dos jogos. Todos movem milhões. Todos<br />
querem ganhar. Todos chamam<br />
a si os créditos da fama da receita.<br />
Depois há as variações. De uns gosta-se,<br />
<strong>de</strong> outros nem por isso, e todos<br />
temos a preferência pelo “tal”.<br />
PS: Para o Brito aquele abraço e os<br />
sinceros votos <strong>de</strong> melhoras.
sexta-feira<br />
2006.06.30 DINHEIRO<br />
10<br />
POSITIVO<br />
A criação <strong>de</strong> novas rotas<br />
<br />
turísticas é um bom si<strong>na</strong>l para<br />
o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um dos<br />
<br />
sectores com mais potencialida<strong>de</strong>s<br />
<strong>na</strong> região.<br />
Economia. Basílio Horta participou no encontro promovido <strong>na</strong> quarta-feira, 28, pelo Nerbe<br />
Alqueva, activida<strong>de</strong> mineira, porto <strong>de</strong> Sines e<br />
turismo são os quatro pilares para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
da região.<br />
Basílio Horta gostaria que EDIA tivesse relação<br />
<strong>de</strong> maior proximida<strong>de</strong> com a Agência Portuguesa<br />
para o Investimento.<br />
A<br />
Agência Portuguesa para<br />
a Investimento (API) tem<br />
todo o <strong>Alentejo</strong> como<br />
“priorida<strong>de</strong> regio<strong>na</strong>l”. A garantia<br />
foi <strong>de</strong>ixada em <strong>Beja</strong> pelo presi<strong>de</strong>nte<br />
da agência, Basílio Horta,<br />
durante a reunião <strong>de</strong> trabalho<br />
“Baixo <strong>Alentejo</strong> e <strong>Alentejo</strong> Litoral,<br />
Regiões para Investir”.<br />
O encontro foi promovido<br />
pelo Núcleo Empresarial da Região<br />
<strong>de</strong> <strong>Beja</strong> (Nerbe) <strong>na</strong> manhã<br />
<strong>de</strong> quarta-feira, 28, e teve por<br />
fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong> apresentar e <strong>de</strong>bater<br />
os principais projectos estruturantes<br />
para a região, como o<br />
empreendimento <strong>de</strong> Alqueva, o<br />
aeroporto <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> ou a activida<strong>de</strong><br />
mineira.<br />
& NEGÓCIOS<br />
ECONOMIA BOLSAS COTAÇÕES EMPRESAS SECTORES COMERCIAIS DÚVIDAS FISCAIS MARCAS OPORTUNIDADES AGENDA OPINIÕES<br />
NEGATIVO<br />
Os investimentos públicos no<br />
<strong>Alentejo</strong> estão quase sempre<br />
envoltos em gran<strong>de</strong> secretismo.<br />
O “apelo” <strong>de</strong> Basílio Horta à<br />
EDIA ilustra bem esse facto.<br />
NÚMERO<br />
24. É o número <strong>de</strong> empresários<br />
turísticos do concelho <strong>de</strong> O<strong>de</strong>mira<br />
que a<strong>de</strong>riram à “Escapadinha”.<br />
“Priorida<strong>de</strong> regio<strong>na</strong>l”<br />
para o <strong>Alentejo</strong><br />
Basílio Horta esteve em <strong>Beja</strong> e vincou que gostaria <strong>de</strong> ver a EDIA trabalhar “mais intimamente” com a API<br />
Na ocasião, e sublinhando<br />
que o distrito <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> “vai sofrer<br />
nos próximos tempos profundas<br />
mudanças”, Basílio Horta vincou<br />
a sua “priorida<strong>de</strong> regio<strong>na</strong>l” para<br />
a API, que elaborou um estudo<br />
on<strong>de</strong> foi feita a análise objectiva<br />
das potencialida<strong>de</strong>s da região,<br />
dos obstáculos que se colocam<br />
ao seu <strong>de</strong>senvolvimento e que<br />
resultou num conjunto <strong>de</strong> dossiers<br />
comerciais a apresentar nos<br />
contactos com investidores.<br />
“Achamos que esta região vai<br />
ter, a médio e longo prazo, um<br />
gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e <strong>de</strong>ve<br />
preparar-se para ele”, explicou<br />
Basílio Horta, revelando que o<br />
estudo foi entregue ao gover<strong>na</strong>-<br />
dor civil <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, que por sua vez<br />
o distribuirá por autarcas e empresários.<br />
Bastante optimista, Basílio<br />
Horta reiterou a vonta<strong>de</strong> da API<br />
em “ajudar e acompanhar” os<br />
projectos que estão a ser di<strong>na</strong>mizados<br />
<strong>na</strong> região. Nesse âmbito,<br />
elegeu a Empresa <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />
e Infra-estruturas <strong>de</strong><br />
Alqueva (EDIA), a indústria extractiva,<br />
a activida<strong>de</strong> portuária<br />
em Sines e o Turismo no Litoral<br />
Alentejano como os quatro gran<strong>de</strong>s<br />
“pilares do <strong>de</strong>senvolvimento<br />
regio<strong>na</strong>l”.<br />
Potencialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Alqueva.<br />
Entre os quatro pilares que consi<strong>de</strong>ra<br />
essenciais ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />
do distrito <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, Basílio<br />
Horta <strong>de</strong>posita gran<strong>de</strong>s expectativas<br />
em Alqueva. Não só <strong>na</strong> sua<br />
vertente agrícola, mas também<br />
pela via energética e turística.<br />
Por isso mesmo, o presi<strong>de</strong>nte da<br />
API não resistiu a solicitar à EDIA<br />
que trabalhasse “mais intimamente”<br />
com a agência.<br />
“Queremos conhecer melhor<br />
quais são as oportunida<strong>de</strong>s que<br />
se oferecem em Alqueva. Temos<br />
tido contactos no sector do Turismo<br />
com gran<strong>de</strong>s investidores<br />
e temos todo o interesse em que<br />
certos obstáculos sejam ultrapassados”,<br />
sublinhou, quase sugerindo<br />
“um protocolo não formal<br />
ou uma cooperação muito<br />
estreita por forma a que, <strong>na</strong> API,<br />
possamos fazer dossiers comerciais<br />
concretos dando a conhecer<br />
o projecto <strong>de</strong> Alqueva”.<br />
Outra área prioritária para<br />
a região, segundo o presi<strong>de</strong>nte<br />
da API, “é o sector tecnológico”.<br />
Nesse sentido, Basílio Horta disse<br />
ver “com enorme interesse” o<br />
trabalho e as importantes parcerias<br />
estabelecidas pelo <strong>Centro</strong><br />
<strong>de</strong> Investigação <strong>de</strong> Biotecnologia<br />
Agro-Alimentar e Agrícola do<br />
Baixo <strong>Alentejo</strong>.<br />
“<strong>Centro</strong>s tecnológicos como<br />
este são aspectos importantes<br />
para esta região que acarinhamos<br />
com extremo cuidado. Aliás,<br />
esse é o futuro do país e não só<br />
da região”, reforçou.<br />
Optimista, o presi<strong>de</strong>nte da API<br />
lembrou que nos últimos tempos<br />
o <strong>Alentejo</strong> tem recebido várias<br />
“notícias <strong>de</strong> progresso, que <strong>de</strong>vem<br />
entusiasmar as pessoas”.<br />
“Depois <strong>de</strong> um período em que o<br />
<strong>Alentejo</strong> foi ignorado e esquecido,<br />
agora abre-se uma perspectiva<br />
<strong>de</strong> progresso”, concluiu.<br />
MEDIDA<br />
A Galp Energia, a Câmara <strong>de</strong> Sines e outras<br />
entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sines assi<strong>na</strong>ram <strong>na</strong> sexta-feira, 23,<br />
protocolos <strong>de</strong> colaboração para 2006. Nesse<br />
sentido, a empresa vai apoiar com 150 mil euros<br />
a realização do Festival Músicas do Mundo.<br />
O<strong>de</strong>mira<br />
Município a<strong>de</strong>re<br />
ao programa<br />
“Escapadinhas”<br />
A Câmara Municipal <strong>de</strong><br />
O<strong>de</strong>mira, através da Região <strong>de</strong><br />
Turismo Planície Dourada, a<strong>de</strong>riu<br />
mais uma vez à “Escapadinha”,<br />
uma iniciativa <strong>de</strong> cariz<br />
promocio<strong>na</strong>l di<strong>na</strong>mizada pelo<br />
Instituto <strong>de</strong> Turismo <strong>de</strong> Portugal<br />
e pela Associação Nacio<strong>na</strong>l<br />
das Regiões <strong>de</strong> Turismo.<br />
No concelho <strong>de</strong> O<strong>de</strong>mira a<br />
a<strong>de</strong>são à inciativa é consi<strong>de</strong>rada<br />
“bastante positiva”. Ao todo, são<br />
24 os empresários turísticos que,<br />
para já, vão participar <strong>na</strong> “Escapadinha”<br />
integrando propostas<br />
como a “Escapadinha Divertida<br />
no <strong>Alentejo</strong>”, a “Escapadinha<br />
em Família no <strong>Alentejo</strong>” ou a<br />
“Escapadinha Romântica no<br />
<strong>Alentejo</strong>”.<br />
A “Escapadinha” tem por<br />
principal meta “incentivar o Turismo<br />
interno”, disponibilizando<br />
a todos os interessados programas<br />
<strong>de</strong> duas noites consecutivas<br />
em alojamentos a<strong>de</strong>rentes<br />
a preços promocio<strong>na</strong>is. Além<br />
<strong>de</strong>sse <strong>de</strong>sconto, todos os clientes<br />
recebem uma espécie <strong>de</strong> passaporte<br />
que os i<strong>de</strong>ntifi ca como<br />
utilitários do programa, o que<br />
lhes proporcio<strong>na</strong>rá igualmente<br />
usufruir <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontos adicio<strong>na</strong>is<br />
nos restaurantes, lojas, empresas<br />
<strong>de</strong> animação e outros serviços<br />
a<strong>de</strong>rentes à iniciativa.<br />
Santiago do Cacém<br />
Hotel <strong>de</strong> quatro<br />
estrelas em<br />
antiga pousada<br />
A Pousada <strong>de</strong> Santiago do Cacém,<br />
antiga proprieda<strong>de</strong> da E<strong>na</strong>tur,<br />
vai ser transformada num hotel<br />
<strong>de</strong> quatro estrelas, num projecto<br />
<strong>de</strong> quase cinco milhões <strong>de</strong> euros<br />
e que <strong>de</strong>verá estar concluído no<br />
fi <strong>na</strong>l <strong>de</strong> 2007.<br />
O projecto, que prevê a abertura<br />
do Hotel “Caminhos <strong>de</strong> Santiago”,<br />
representa um “gran<strong>de</strong><br />
investimento para o concelho”,<br />
segundo referiu o presi<strong>de</strong>nte do<br />
município, Vítor Proença.<br />
“Trata-se <strong>de</strong> um investimento<br />
próximo dos cinco milhões<br />
<strong>de</strong> euros e que envolve a<br />
recuperação do antigo edifício<br />
da pousada, com 2.354 metros<br />
quadrados <strong>de</strong> área bruta, e a<br />
construção <strong>de</strong> um novo, com<br />
734 metros quadrados”, precisou<br />
o autarca.<br />
O projecto <strong>de</strong>ste hotel <strong>de</strong> quatro<br />
estrelas, que vai “<strong>na</strong>scer” <strong>na</strong><br />
antiga Pousada Regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Santiago<br />
do Cacém da E<strong>na</strong>tur, <strong>de</strong>sactivada<br />
em 2001, está a cargo<br />
dos arquitectos Aires e Mateus,<br />
revelou ainda Vítor Proença.
ZONA DE ALBUFEIRA<br />
Terreno para construção<br />
- 250 m 2 já construídos;<br />
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- Área total do terreno: 48.500 m 2 .<br />
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ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO NÚMERO 15 DO JORNAL SEMANÁRIO CORREIO ALENTEJO | SEXTA-FEIRA | 2006.06.30 DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO<br />
Agricultura. Culturas à base <strong>de</strong> água po<strong>de</strong>rão ser a alter<strong>na</strong>tiva mais viável aos cereais<br />
<strong>Alentejo</strong> aposta no regadio<br />
Agricultores, técnicos, autarcas e empresários acreditam que o futuro da agricultura nos campos<br />
do Baixo <strong>Alentejo</strong> vai ter <strong>de</strong> passar, impreterivelmente, pelas culturas <strong>de</strong> regadio. Investimentos<br />
nesse sector têm vindo a aumentar gradualmente <strong>na</strong> região.<br />
Ferreira do <strong>Alentejo</strong> Tecnologia<br />
Feira da Água e do<br />
Regadio até domingo<br />
Isaurindo Oliveira<br />
<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> regadio<br />
Entrevista. Manuel Canilhas Reis<br />
Campanha<br />
agrícola <strong>de</strong> 2006<br />
“vai ser melhor”<br />
O presi<strong>de</strong>nte da Associação <strong>de</strong> Benefi ciários da Obra<br />
<strong>de</strong> Rega <strong>de</strong> Odivelas revela que a campanha agrícola<br />
<strong>de</strong> 2006 “vai ser melhor” que a do passado ano,<br />
embora sublinhe que persistem alguns problemas<br />
<strong>na</strong> Infra-estrutura 12. Diz ainda Manuel Canilhas<br />
Reis que se não fosse o transvaze <strong>de</strong> 27 milhões<br />
<strong>de</strong> metros cúbicos <strong>de</strong> água <strong>de</strong> Alvito o regadio em<br />
Odivelas fi caria em risco.
sexta-feira<br />
2006.06.30 02 CADERNO ALQUEVA & REGADIO<br />
Projecto<br />
Alqueva – Uma aposta<br />
no <strong>de</strong>senvolvimento<br />
OEmpreendimento <strong>de</strong> Fins Múltiplos<br />
<strong>de</strong> Alqueva, projecto em<br />
curso no <strong>Alentejo</strong>, tem conhecido<br />
ao longo dos últimos anos<br />
importantes avanços no sentido <strong>de</strong> o afirmar<br />
como um Projecto estruturante on<strong>de</strong><br />
assenta o futuro <strong>de</strong>senvolvimento económico<br />
e social da região.<br />
E um projecto <strong>de</strong>sta gran<strong>de</strong>za, não se<br />
programa, projecta e executa <strong>de</strong> um dia<br />
para o outro, dir-se-ia mais, <strong>de</strong> uma década<br />
para a outra.<br />
De facto o conjunto <strong>de</strong> infraestruturas<br />
que o enformam não encontra paralelo<br />
<strong>na</strong> história hidráulico-agrícola do nosso<br />
país.<br />
Mais do que uma barragem, a <strong>de</strong> Alqueva,<br />
o projecto engloba ainda um infindável<br />
número <strong>de</strong> outras infraestruturas, todas<br />
elas alvo <strong>de</strong> projectos próprios, estudos<br />
<strong>de</strong> impacte ambiental individualizados,<br />
concursos e empreitadas, que obrigam a<br />
um extenso calendário para implementação<br />
do Empreendimento. O mesmo é<br />
dizer que não basta querer…para o fazer<br />
há que ultrapassar uma série <strong>de</strong> etapas.<br />
Fazer Alqueva implica um esforço técnico,<br />
operacio<strong>na</strong>l e fi<strong>na</strong>nceiro monumental.<br />
Esta introdução serve tão só para dizer<br />
que a EDIA tudo está a fazer para encurtar<br />
tanto quanto a técnica, a operacio<strong>na</strong>lida<strong>de</strong><br />
e as disponibilida<strong>de</strong>s fi<strong>na</strong>nceiras o<br />
permitem para cumprir com aquilo que<br />
foi a <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>ção do Governo: Antecipar<br />
Alqueva em 10 anos.<br />
E para que Alqueva preencha todos os<br />
espaços do Projecto há que garantir a ligação<br />
<strong>de</strong> Alqueva às albufeiras já existentes<br />
no <strong>Alentejo</strong> e assim abastece-las.<br />
Estamos a falar <strong>de</strong> ca<strong>na</strong>is, túneis e condutas<br />
<strong>de</strong> dimensão significativa que no<br />
seu conjunto ultrapassam os 300 quilómetros.<br />
Mais 15 barragens intermédias.<br />
Depois temos as re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> rega que servirão<br />
110 mil hectares.<br />
Estas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> rega englobam ainda a<br />
construção <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 2.200 quilómetros<br />
<strong>de</strong> condutas enterradas, mais barragens,<br />
estações elevatórias, bocas <strong>de</strong> rega…<br />
E todas as intervenções são acompanhadas<br />
por rigorosas medidas <strong>de</strong> minimização<br />
<strong>de</strong> impactes ambientais e patrimoniais,<br />
compensações, e outras acções,<br />
assentes em aturados estudos e trabalhos<br />
<strong>de</strong> campo.<br />
A Missão da EDIA é construir Alqueva e<br />
entregá-la ao serviço do <strong>de</strong>senvolvimento<br />
económico e social da região.<br />
Esse trabalho não pára.<br />
Prova disso são as empreitadas recentemente<br />
concluídas: Barragem e Central<br />
<strong>de</strong> Pedrógão; Barragens dos Álamos I, II,<br />
e III, Barragem do Loureiro e o respectivo<br />
ca<strong>na</strong>l com 11 km <strong>de</strong> extensão.<br />
Foi um investimento superior a 136 milhões<br />
<strong>de</strong> euros.<br />
Outras obras encontram-se em execução:<br />
o ca<strong>na</strong>l <strong>de</strong> adução Loureiro/Monte<br />
Novo. São mais <strong>de</strong> 26 quilómetros <strong>de</strong>stas<br />
“auto-estradas” da água que irá garantir o<br />
abastecimento público a partir da Barragem<br />
do Monte Novo ainda em 2006.<br />
O Túnel Loureiro/Alvito. Uma impressio<strong>na</strong>nte<br />
obra <strong>de</strong> engenharia com 11<br />
quilómetros <strong>de</strong> extensão e que permitirá<br />
colocar água <strong>de</strong> Alqueva <strong>na</strong> albufeira <strong>de</strong><br />
Alvito no Verão <strong>de</strong> 2007.<br />
Estas obras implicam um investimento<br />
superior a 67 milhões <strong>de</strong> euros.<br />
Mas outras se avizinham para breve.<br />
O ca<strong>na</strong>l Alvito/Pisão está prestes a iniciar-se.<br />
São 36 quilómetros <strong>de</strong> uma obra<br />
orçada em mais <strong>de</strong> 103 milhões <strong>de</strong> euros.<br />
Estas fazem parte <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong><br />
empreitadas prioritárias e que irão permitir<br />
o abastecimento público <strong>de</strong> água a<br />
mais <strong>de</strong> 200 mil pessoas, ou seja, as ligações<br />
a Monte Novo e Alvito, este ano e no<br />
Verão <strong>de</strong> 2007, ao Enxoé, em 2008, e ao<br />
Roxo, em 2009.<br />
Mas se esta é uma priorida<strong>de</strong> para a<br />
EDIA, outra há que está intimamente ligada<br />
a estas aduções <strong>de</strong> Água. Uma vez<br />
concluída da Re<strong>de</strong> Primária, aquela que<br />
transporta a água <strong>de</strong> Alqueva até às res-<br />
GABINETE DE COMUNICAÇÃO DA EDIA tantes albufeiras, po<strong>de</strong>mos dar garantias<br />
pub.<br />
para abastecimento aos novos perímetros<br />
<strong>de</strong> rega e ao reforço dos já existentes.<br />
Neste campo também a EDIA tem em<br />
curso um conjunto <strong>de</strong> empreitadas ten<strong>de</strong>ntes<br />
a aumentar a área regada <strong>de</strong> Alqueva<br />
e que <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> três anos <strong>de</strong>verá<br />
ocupar pelo menos mais 20 mil novos<br />
hectares.<br />
Nesta data está em ple<strong>na</strong> implementação<br />
a área <strong>de</strong> rega do Monte Novo, perto<br />
<strong>de</strong> oito mil hectares. Mas também no Pisão<br />
já há obra da re<strong>de</strong> secundária. Tratase<br />
da barragem do Pisão, incluindo a sua<br />
central mini hídrica, à qual se irá juntar<br />
em breve o respectivo bloco <strong>de</strong> rega, uma<br />
área com mais <strong>de</strong> 2.500 hectares e cujas<br />
propostas para execução da empreitada<br />
estão agora a ser avaliadas.<br />
Em breve será lançada outro importante<br />
bloco, o bloco <strong>de</strong> rega Alvito/Pisão,<br />
com cerca <strong>de</strong> 10 mil hectares e ainda, para<br />
equipar até 2009, alguns blocos <strong>de</strong> rega da<br />
margem esquerda do Guadia<strong>na</strong>. No total<br />
estes investimentos representam um valor<br />
acima dos 190 milhões <strong>de</strong> euros.<br />
A aposta no equipamento <strong>de</strong> novas áreas<br />
<strong>de</strong> regadio é uma aposta no <strong>de</strong>senvolvimento<br />
da região.<br />
Alqueva representa o maior investimento<br />
público em curso em Portugal e o<br />
maior alguma vez feito no <strong>Alentejo</strong> num<br />
espaço <strong>de</strong> tempo tão curto.<br />
As suas sinergias ultrapassam em muito<br />
aquilo que é a Missão da EDIA: Dotar a<br />
região com um instrumento estruturante<br />
que permita o <strong>de</strong>senvolvimento social e<br />
económico.<br />
Outros investimentos aproveitarão as<br />
oportunida<strong>de</strong>s criadas por Alqueva sem<br />
que necessariamente se coloquem opções<br />
<strong>de</strong> uma ou outra. Po<strong>de</strong>m muito bem<br />
coexistir <strong>na</strong> fórmula <strong>de</strong> uma e outra. É o<br />
caso das Agro-indústrias, da Energia, dos<br />
recursos Ambientais e do Turismo.<br />
A viabilização <strong>de</strong> uma região não se faz<br />
com todos os ovos no mesmo cesto. É <strong>na</strong><br />
diversificação e complementarida<strong>de</strong> que<br />
se cria riqueza e se consolida o <strong>de</strong>senvolvimento.<br />
Iniciativa<br />
Feira da Água<br />
e do Regadio<br />
anima Ferreira<br />
Até domingo, 2 <strong>de</strong> Julho, é muita a animação<br />
em Ferreira do <strong>Alentejo</strong> com a realização<br />
da 9ª edição da Feira Nacio<strong>na</strong>l da Água<br />
e do Regadio (FNAR). Colóquios e seminários,<br />
música e mostra <strong>de</strong> artesa<strong>na</strong>to são<br />
alguns dos <strong>de</strong>staques da iniciativa, promovida<br />
em conjunto pela Câmara Municipal<br />
<strong>de</strong> Ferreira do <strong>Alentejo</strong> e pela Associação <strong>de</strong><br />
Desenvolvimento Terras <strong>de</strong> Regadio.<br />
A feira arrancou <strong>na</strong> quinta-feira, 29, no<br />
<strong>Centro</strong> Cultural Manuel da Fonseca, com<br />
a sessão pública <strong>de</strong> apresentação do futuro<br />
Plano <strong>de</strong> Or<strong>de</strong><strong>na</strong>mento da Albufeira <strong>de</strong><br />
Odivelas, seguida <strong>de</strong> um <strong>de</strong>sfi le <strong>de</strong> vestidos<br />
<strong>de</strong> chita pelos idosos do concelho no palco<br />
secundário e da i<strong>na</strong>uguração ofi cial do certame.<br />
Sexta-feira, 30, a FNAR arranca às 9h30<br />
com o colóquio “Energias renováveis e<br />
efi ciência energética” no <strong>Centro</strong> Cultural<br />
Manuel da Fonseca, enquanto que à tar<strong>de</strong>,<br />
a partir das 14h30, se realiza um ciclo <strong>de</strong><br />
workshops subordi<strong>na</strong>dos ao tema “Água:<br />
Quais as oportunida<strong>de</strong>s para o <strong>Alentejo</strong>?<br />
Quais as ameaças? Como Fazer?”, no âmbito<br />
da Agenda Local no Baixo <strong>Alentejo</strong>.<br />
A noite está reservada para a música,<br />
com a actuação do Grupo Coral e Instrumental<br />
da Associação <strong>de</strong> Reformados e Idosos<br />
da Freguesia <strong>de</strong> Peroguarda no palco<br />
secundário da feira logo às 19h. Seguem-se,<br />
no palco principal, os sons alter<strong>na</strong>tivos do<br />
“<strong>Alentejo</strong> Amplifi cado” com os Excumalha,<br />
The I<strong>na</strong><strong>de</strong>quate Álgebra, Best Before Full<br />
Moon e Sordid Sight Time, e os DJ’s TKO,<br />
HUKA e Philjay.<br />
No sábado, 1 <strong>de</strong> Julho, o dia começa às<br />
9h30 com o colóquio “A oportunida<strong>de</strong> do<br />
Turismo do Vinho – O vinho enquanto elemento<br />
estruturante no <strong>de</strong>senvolvimento<br />
rural”. Mais à tar<strong>de</strong>, há música com o Grupo<br />
Musical D’Novo (19h) e Cristiane Sollari<br />
(22h30).<br />
A 9ª FNAR termi<strong>na</strong> no domingo, 2 <strong>de</strong><br />
Julho. Para o último dia estão previstas as<br />
actuações do Grupo Coral e Instrumental<br />
Terras do Regadio (19h) e da popular Roma<strong>na</strong><br />
(22h30).<br />
Uma Mostra <strong>de</strong> Artesa<strong>na</strong>to dos Concelhos<br />
do Alqueva, a Feira da Saú<strong>de</strong>, uma feira<br />
<strong>de</strong> produtos biológicos, pista <strong>de</strong> prevenção<br />
rodoviária, Mercado Animado do Livro<br />
Infantil e animação <strong>de</strong> rua são outros dos<br />
<strong>de</strong>staques da 9ª FNAR.
CADERNO ALQUEVA & REGADIO 03<br />
Agricultura. Presi<strong>de</strong>nte da Câmara mostra-se confi ante em Alqueva<br />
Futuro <strong>de</strong> Ferreira do <strong>Alentejo</strong> passa<br />
“directa e indirectamente” pelo regadio<br />
Aníbal Reis Costa diz que regadio é “estratégico”<br />
para o <strong>de</strong>senvolvimento do município.<br />
Presi<strong>de</strong>nte da autarquia sublinha “importância<br />
fundamental” da Feira Nacio<strong>na</strong>l da Água e<br />
do Regadio para a região.<br />
O futuro socio-económico do concelho<br />
<strong>de</strong> Ferreira do <strong>Alentejo</strong> passa<br />
“directa e indirectamente” por Alqueva<br />
e pelo seu aproveitamento<br />
agrícola, nomeadamente ao nível<br />
das culturas <strong>de</strong> regadio. Quem o<br />
afi rma é o presi<strong>de</strong>nte do município<br />
ferreirense, que encara o Empreendimento<br />
<strong>de</strong> Fins Múltiplos <strong>de</strong><br />
Alqueva (EFMA) como uma gran<strong>de</strong><br />
“janela <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s”.<br />
Para Aníbal Reis Costa, o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
da exploração agrícola<br />
em Ferreira do <strong>Alentejo</strong> continua<br />
a ser “fundamental” para a economia<br />
local. Nesse âmbito, o olival<br />
assume gran<strong>de</strong> importância, assim<br />
como as culturas <strong>de</strong> regadio,<br />
em que Ferreira do <strong>Alentejo</strong> possui<br />
uma “tradição acentuada” <strong>de</strong>vido<br />
aos perímetros <strong>de</strong> rega <strong>de</strong> Odivelas<br />
e do Roxo. “É nesse sentido que<br />
continuaremos a <strong>de</strong>senvolver a<br />
nossa activida<strong>de</strong> em termos agrí-<br />
colas”, vinca o autarca.<br />
A juntar ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />
da activida<strong>de</strong> agrícola, o EFMA<br />
proporcio<strong>na</strong>rá também “indirectamente”<br />
ao concelho <strong>de</strong> Ferreira do<br />
<strong>Alentejo</strong> “novas janelas <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s”,<br />
sobretudo ao nível das<br />
energias renováveis.<br />
“Há fortes intenções <strong>de</strong> investir<br />
no concelho nesse domínio e o colóquio<br />
[realizado hoje, sexta-feira,<br />
30, a partir das 9h30, no <strong>de</strong>correr da<br />
Feira Nacio<strong>na</strong>l da Água e Regadio]<br />
servirá também para dar a conhecer<br />
algumas <strong>de</strong>ssas intenções e também<br />
para informar os próprios agricultores<br />
que é importante que continuem<br />
a pensar <strong>na</strong> agricultura como uma<br />
activida<strong>de</strong> rentável e com futuro,<br />
que po<strong>de</strong> ter um objectivo já não só<br />
<strong>de</strong> consumo directo mas também<br />
para transformação em formas <strong>de</strong><br />
energia, como os bio-combustíveis”,<br />
explica Aníbal Reis Costa.<br />
Contudo, o autarca socialista<br />
“fecha-se em copas” quando instado<br />
a revelar um pouco mais sobre<br />
os possíveis investimentos a realizar<br />
em Ferreira do <strong>Alentejo</strong> no domínio<br />
dos bio-combustíveis. “Estamos<br />
a <strong>de</strong>senvolver esforços e neste<br />
momento já há bastantes certezas<br />
<strong>de</strong> que as coisas realmente se vão<br />
fazer”, disse ape<strong>na</strong>s.<br />
Feira tem “importância fundamental”.<br />
Convicto <strong>na</strong>s “janelas <strong>de</strong><br />
oportunida<strong>de</strong>s” abertas pelo EFMA<br />
em Ferreira do <strong>Alentejo</strong>, o presi<strong>de</strong>nte<br />
da Câmara Municipal reconhece<br />
à 9ª Feira Nacio<strong>na</strong>l da Água<br />
e do Regadio, que o município<br />
organiza em parceria com a Associação<br />
<strong>de</strong> Desenvolvimento Terras<br />
<strong>de</strong> Regadio, “uma importância fundamental<br />
para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
socio-económico <strong>na</strong> região”.<br />
Nesse sentido, explica o autarca,<br />
“tem sido intenção da Câmara<br />
Municipal, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a primeira edição<br />
da feira, ter a preocupação <strong>de</strong> promover<br />
um sector que nos parece<br />
estratégico e fundamental para o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento do concelho”.<br />
Pioneirismo com o Parque do Penique<br />
sexta-feira<br />
2006.06.30<br />
Vincando que o município <strong>de</strong><br />
Ferreira do <strong>Alentejo</strong> vai continuar<br />
a “<strong>de</strong>senvolver” a exploração<br />
agrícola do seu território, Aníbal<br />
Reis Costa <strong>de</strong>staca no programa<br />
da feira a abordagem <strong>de</strong> novas<br />
temáticas, entre as quais as energias<br />
renováveis ou o enoturismo.<br />
“Tratam-se <strong>de</strong> assuntos que, em<br />
nosso enten<strong>de</strong>r, são fundamentais<br />
para que o concelho tenha aí<br />
também um papel <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque e<br />
<strong>de</strong> vanguarda no <strong>de</strong>senvolvimento<br />
do <strong>Alentejo</strong>, em especial no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento motivado pelas<br />
oportunida<strong>de</strong>s que se abrem com<br />
Alqueva”, conclui.<br />
A convicção no <strong>de</strong>senvolvimento económico do concelho através das potencialida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> Alqueva e da sua vertente agrícola levou a Câmara <strong>de</strong> Ferreira<br />
do <strong>Alentejo</strong> a <strong>avança</strong>r, juntamente com a EDIA e a Caixa <strong>de</strong> Crédito<br />
Agrícola Mútuo, com a criação do Parque Agro-Industrial do Penique. Trata-se<br />
<strong>de</strong> uma área com cerca <strong>de</strong> 50 hectares para um projecto “pioneiro a<br />
nível <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l” e que Aníbal Reis Costa sublinha ser “bastante importante<br />
para a região”.<br />
“Temos <strong>de</strong> apostar <strong>na</strong>s activida<strong>de</strong>s que se tornem reprodutivas<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e emprego <strong>na</strong> região e o Parque Agro-Industrial<br />
do Penique vai ser seguramente isso”, vinca o autarca,<br />
acrescentando que este projecto “é a prova provada<br />
<strong>de</strong> que Alqueva e a sua vertente agrícola têm uma sustentabilida<strong>de</strong><br />
assegurada por vários anos”.<br />
pub.
sexta-feira<br />
2006.06.30 04 CADERNO ALQUEVA & REGADIO<br />
Confi ante numa boa campanha em 2006, o presi<strong>de</strong>nte da Aboro vinca que o transvaze <strong>de</strong> Alvito para Odivelas foi indispensável<br />
para viabilizar o regadio este ano. Manuel Canilhas Reis lamenta também que a Infra-estrutura 12 continue com alguns problemas.<br />
Manuel Canilhas Reis<br />
Campanha agrícola <strong>de</strong> 2006<br />
“vai ser melhor que a do ano passado”<br />
Em entrevista ao “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>”, o presi<strong>de</strong>nte<br />
da Associação <strong>de</strong> Benefi ciários da Obra <strong>de</strong><br />
Rega <strong>de</strong> Odivelas (Aboro) revela que a campanha<br />
agrícola <strong>de</strong> 2006 “vai ser melhor” que a do<br />
passado ano, embora sublinhe que persistem<br />
alguns problemas <strong>na</strong> Infra-estrutura 12. Diz<br />
ainda Manuel Canilhas Reis que se não fosse o<br />
transvaze <strong>de</strong> 27 milhões <strong>de</strong> metros cúbicos <strong>de</strong><br />
água <strong>de</strong> Alvito, tão contestado pela Associação<br />
<strong>de</strong> Municípios do <strong>Alentejo</strong> Central, o regadio<br />
em Odivelas fi caria em risco.<br />
Começou o Verão. Qual é o ponto da situação<br />
relativamente ao perímetro <strong>de</strong> rega <strong>de</strong> Odivelas?<br />
O Verão começou <strong>na</strong> passada sema<strong>na</strong>, mas<br />
a rega já começou há algum tempo. Este ano,<br />
felizmente, até começou um pouco mais tar<strong>de</strong><br />
que em 2005, pois sempre choveu alguma<br />
coisa. Começámos a campanha em Abril, está<br />
a ser feito o transvaze <strong>de</strong> Alvito e está tudo a<br />
correr normalmente. Temos alguns problemas<br />
<strong>na</strong> Infra-estrutura 12 (I 12), roturas e outras situações<br />
que vão aparecendo e se vai conseguindo<br />
resolver.<br />
Os problemas <strong>na</strong> I 12 são quase recorrentes…<br />
É um problema que tem vindo a<br />
acontecer constantemente <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
2004, quando a I 12 começou a<br />
funcio<strong>na</strong>r. Há roturas que vão aparecendo<br />
com alguma frequência, até<br />
muito superior ao que <strong>de</strong>via ser. Foi<br />
uma obra feita para não ter problemas<br />
<strong>de</strong>sta dimensão mas estão a acontecer.<br />
Há neste momento reuniões<br />
entre a EDIA e o empreiteiro para a substituição<br />
<strong>de</strong> algumas condutas e troços. Esperemos que<br />
tudo corra bem e que essas alterações permitam<br />
que <strong>de</strong> futuro a I 12 possa fornecer água<br />
aos agricultores sem qualquer interrupção ou<br />
impedimento e com melhor qualida<strong>de</strong> ainda.<br />
Não quer dizer que agora esteja a ser fornecida<br />
com má qualida<strong>de</strong>.<br />
É fundamental uma rápida resolução <strong>de</strong>sses<br />
problemas <strong>na</strong> I 12?<br />
São problemas graves e obviamente que vão ter<br />
<strong>de</strong> ser resolvidos, para que a gravida<strong>de</strong> não seja<br />
maior. Mas tenho a certeza que a EDIA está a<br />
fazer os possíveis para solucio<strong>na</strong>r esta situação.<br />
E há datas para a conclusão <strong>de</strong>sse processo <strong>de</strong><br />
reparação da I 12?<br />
De momento não. É um processo que tem vindo<br />
a ser discutido, mas sei que em algumas condutas<br />
essa substituição se vai iniciar no fi m do<br />
Verão, no fi m da campanha.<br />
Quais são as perspectivas<br />
para esta campanha?<br />
Vai ser melhor<br />
que 2005?<br />
Em termos <strong>de</strong><br />
consumo <strong>de</strong><br />
água sim. Temos<br />
uma taxa <strong>de</strong><br />
a<strong>de</strong>são bastante<br />
NOME COMPLETO:<br />
Manuel António Canilhas Reis<br />
IDADE:<br />
36<br />
NATURALIDADE:<br />
<strong>Beja</strong><br />
elevada e penso que esta campanha vai ser melhor<br />
que a do ano passado.<br />
Continua a verifi car-se a transferência <strong>de</strong> agricultores<br />
do perímetro do Roxo para Odivelas, à<br />
imagem do ano passado? Isso não po<strong>de</strong> saturar<br />
este perímetro?<br />
Não causa saturação nenhuma, pelo contrário.<br />
Todos os agricultores que venham para este perímetro<br />
produzir são bem vindos. Verifi cou-se<br />
o ano passado uma <strong>de</strong>slocação e este ano também,<br />
que o Roxo, infelizmente, não tem água<br />
para regadio. São pessoas com experiência, que<br />
estão a fazer um bom trabalho e a ter boas culturas<br />
neste perímetro. A obra foi feita para ser<br />
utilizada e acho que é bom que haja cada vez<br />
mais a<strong>de</strong>são e utilização do perímetro.<br />
Regadio tem<br />
“Per<strong>na</strong>s para andar”<br />
O regadio é ainda uma incógnita ou trata-se<br />
mesmo <strong>de</strong> um sector com potencialida<strong>de</strong>s?<br />
O regadio é viável, tem per<strong>na</strong>s para andar e esta<br />
zo<strong>na</strong> é o exemplo disso. Temos a primeira fase<br />
do perímetro <strong>de</strong> Odivelas a funcio<strong>na</strong>r há 30<br />
anos e vê-se que criou alguma riqueza no concelho<br />
<strong>de</strong> Ferreira do <strong>Alentejo</strong>. É, contudo, um<br />
perímetro que está bastante <strong>de</strong>gradado, pois<br />
tem 30 anos, e como tudo ,tem um tempo <strong>de</strong><br />
vida útil, que está, praticamente no seu limiar.<br />
A água <strong>de</strong> Alqueva não tem <strong>de</strong>morado a chegar?<br />
Tem <strong>de</strong>morado, mas isso são questões que nos<br />
PROFISSÃO:<br />
Empresário agrícola<br />
CARGO:<br />
Presi<strong>de</strong>nte da Associação <strong>de</strong> Benefi ciários<br />
da Obra <strong>de</strong> Rega <strong>de</strong> Odivelas (Aboro)<br />
transcen<strong>de</strong>m. Têm que ver com investimento e<br />
tanto quanto sei o país não está numa situação<br />
que tenha tanto dinheiro para fazer obras <strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong> dimensão num curto espaço <strong>de</strong> tempo.<br />
Sei que a EDIA tem lançado muitas obras e o<br />
projecto está a andar. Mas há uma certa impaciência<br />
da nossa parte, alentejanos, que queríamos<br />
maior rapi<strong>de</strong>z <strong>na</strong>s obras. Isso infelizmente<br />
não tem sido possível, pois também há uma série<br />
<strong>de</strong> factores que atrasam ou prejudicam o andamento<br />
das coisas, como estudos <strong>de</strong> impacte<br />
ambiental ou outros.<br />
A burocracia…<br />
Sim. E tudo isso impe<strong>de</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento e<br />
que as coisas levem menos tempo.<br />
Quantos hectares rega o perímetro <strong>de</strong> Odivelas?<br />
Entre a primeira e a segunda fase, cerca <strong>de</strong> 12<br />
mil hectares. Há uma taxa <strong>de</strong> utilização muito<br />
boa. Na segunda fase, por exemplo, ronda os<br />
60%.<br />
A realização da Feira Nacio<strong>na</strong>l da Água e do Regadio<br />
em Ferreira do <strong>Alentejo</strong> é importante para<br />
quem trabalha neste sector?<br />
Sim, é sempre importante. Sobretudo para<br />
dar a conhecer às pessoas <strong>de</strong> fora a região e<br />
os seus produtos ou os investimentos que se<br />
po<strong>de</strong>m aqui fazer. Ferreira do <strong>Alentejo</strong> tem<br />
agora um parque industrial e outro agro-industrial<br />
e seria importante atrair para aqui<br />
agro-indústrias. Isso seria importante para a<br />
Agricultura da região e para os seus perímetros<br />
<strong>de</strong> rega.<br />
Transvaze <strong>de</strong> Alvito para Odivelas “era vital”<br />
Ano após ano, a polémica repete-se. Odivelas está neste momento a receber da barragem<br />
do Alvito um transvaze <strong>de</strong> 27 milhões <strong>de</strong> metros cúbicos <strong>de</strong> água, numa operação bastante contestada<br />
pela Associação <strong>de</strong> Municípios do <strong>Alentejo</strong> Central (Amcal). Uma situação que o presi<strong>de</strong>nte<br />
da Aboro diz não compreen<strong>de</strong>r, <strong>de</strong>ixando bem claro que sem a água <strong>de</strong> Alvito, Odivelas<br />
não iria regar este ano.<br />
Neste momento Odivelas está a receber água da albufeira do Alvito. Esse<br />
é sempre um processo que merece forte contestação da Amcal. Como é que vê<br />
essa posição dos cinco municípios do <strong>Alentejo</strong> central?<br />
Nestas condições, não percebo porquê tanta polémica. O Alvito estava há bem<br />
pouco tempo com cerca <strong>de</strong> 105 milhões <strong>de</strong> metros cúbicos <strong>de</strong> água e está a transferir<br />
27 milhões <strong>de</strong> metros cúbicos. As populações consomem um milhão <strong>de</strong> metros<br />
cúbicos por ano. Logo não vejo qual será a difi culda<strong>de</strong> <strong>de</strong> haver um transvaze<br />
<strong>de</strong> 27 milhões <strong>de</strong> metros cúbicos. Por outro lado, aquela barragem foi feita para<br />
reforçar a barragem <strong>de</strong> Odivelas e já tendo em vista esta segunda fase <strong>de</strong> Odivelas,<br />
a chamada I 12. Temos um documento que nos diz que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a barragem<br />
<strong>de</strong> Odivelas necessite <strong>de</strong> água para regadio e Alvito tenha, terá <strong>de</strong> ser feito um<br />
transvaze para ser garantido o regadio.<br />
E agora era indispensável?<br />
Este transvaze era vital. Sem este transvaze, a I 12 não iria regar.<br />
Ficava o regadio em causa?<br />
Sim. Este ano não haveria regadio em Odivelas se não fosse o transvaze do<br />
Alvito.
CADERNO ALQUEVA & REGADIO 05<br />
Tecnologia. Apesar das reservas, director técnico do COTR acredita <strong>na</strong> viabilida<strong>de</strong> do sector<br />
Regadio precisa <strong>de</strong> mercado<br />
Isaurindo Oliveira acredita <strong>na</strong>s potencialida<strong>de</strong>s<br />
do regadio, mas vinca a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se<br />
criar mercado para o sector.<br />
<strong>Centro</strong> Operativo e <strong>de</strong> Tecnologia do Regadio<br />
preten<strong>de</strong> servir <strong>de</strong> meio <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong><br />
informação aos agricultores.<br />
O director técnico do <strong>Centro</strong><br />
Operativo e <strong>de</strong> Tecnologia do<br />
Regadio (COTR) consi<strong>de</strong>ra que<br />
“não existe outra saída” para a<br />
agricultura do <strong>Alentejo</strong> que não<br />
seja a aposta <strong>na</strong>s culturas <strong>de</strong> regadio.<br />
“Não digo que seja a sua<br />
[da Agricultura] safa, mas é a alter<strong>na</strong>tiva<br />
mais viável”, sublinha<br />
Isaurindo Oliveira.<br />
Reconhecendo que, neste momento,<br />
“as culturas <strong>de</strong> sequeiro<br />
não são rentáveis”, o responsável<br />
máximo pelo COTR coloca, contudo,<br />
algumas reservas ao futuro<br />
do sector, uma vez que <strong>na</strong> sua<br />
opinião há que “garantir a viabilida<strong>de</strong><br />
do regadio”.<br />
Nesse sentido, Isaurindo<br />
Oliveira consi<strong>de</strong>ra que o que o<br />
<strong>Alentejo</strong> necessita não é <strong>de</strong> água,<br />
“apesar <strong>de</strong> alguns períodos <strong>de</strong><br />
seca”, mas sim <strong>de</strong> “mercado”. “A<br />
generalida<strong>de</strong> das culturas <strong>de</strong> re-<br />
gadio que têm havido no <strong>Alentejo</strong><br />
são <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> duvidosa. Por<br />
outro lado, para aquelas que são<br />
apontadas como hipótese viável,<br />
não temos mercado, não temos<br />
organização”, argumenta.<br />
O director técnico do COTR diz<br />
que a “situação é complicada” e<br />
faz lembrar “uma pescadinha <strong>de</strong><br />
rabo <strong>na</strong> boca”. Por isso mesmo,<br />
alerta Isaurindo Oliveira, “se a<br />
indústria não aparecer e as associações<br />
não se unirem para conseguir<br />
arranjar uma produção<br />
a larga escala, para competir a<br />
nível <strong>de</strong> mercado, um agricultor<br />
individual não tem hipóteses”.<br />
“Uma das principais dificulda<strong>de</strong>s<br />
que temos para <strong>de</strong>senvolver<br />
esta situação é a falta duma estrutura<br />
do género. As coisas que<br />
falham são a assistência técnica<br />
e as organizações <strong>de</strong> escoamento<br />
<strong>de</strong> produto. Se esses passos não<br />
COTR forma técnicos<br />
para serviço <strong>de</strong> assistência<br />
Um dos projectos que o COTR tem neste momento em mãos é a criação, juntamente<br />
com nove associações agrícolas (Portalegre, Campo Maior, Elvas, <strong>Beja</strong>,<br />
Moura, Brinches, Beringel, Ferreira do <strong>Alentejo</strong> e Algarve), <strong>de</strong> um Serviço <strong>de</strong><br />
Assistência Técnica ao Regante (SATR). “Estamos a formar nove técnicos,<br />
para que <strong>de</strong>pois estes façam o trabalho <strong>de</strong> roti<strong>na</strong> que estávamos a fazer,<br />
utilizando as nossas ferramentas informáticas”, explica Isaurindo<br />
Oliveira, revelando que o “objectivo é ir conseguindo esten<strong>de</strong>r, como<br />
um polvo, os laços do COTR em estruturas que não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong>le,<br />
mas que possam ser coor<strong>de</strong><strong>na</strong>das pelo COTR”.<br />
A projecto <strong>de</strong> criação <strong>de</strong>ste serviço SATR termi<strong>na</strong> em 2007 e o<br />
director técnico do COTR garante fi car “muito satisfeito” se<br />
no seu fi <strong>na</strong>l fi carem a trabalhar “quatro ou cinco” dos técnicos<br />
que estão neste momento a ser formados.<br />
forem dados, arriscamo-nos a<br />
ter água, mas não a utilizamos”,<br />
acrescenta o responsável, sublinhando<br />
ser imperativa a resolução<br />
dos problemas dos regadios<br />
<strong>de</strong> agora, “para que os novos não<br />
pa<strong>de</strong>çam das mesmas dificulda<strong>de</strong>s”.<br />
“Se não resolvermos os problemas<br />
<strong>de</strong> <strong>na</strong>tureza técnica e<br />
estruturais <strong>de</strong> mercado, nem Alqueva<br />
nos vale”, fi<strong>na</strong>liza Isaurindo<br />
Oliveira.<br />
Informar os agricultores. Criado<br />
há sete anos por 46 instituições<br />
públicas e privadas, o papel do<br />
COTR é, ainda hoje, <strong>de</strong>sconhecido<br />
para a maioria dos agricultores<br />
do Baixo <strong>Alentejo</strong>. Actuando<br />
ao nível da tecnologia e<br />
da gestão da rega, a instituição<br />
tem por missão potenciar o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
agrário da região,<br />
nomeadamente através<br />
da conversão da agricultura <strong>de</strong><br />
sequeiro em regadio, promover<br />
e realizar projectos necessários<br />
à criação e difusão<br />
do conhecimento e ao intercâmbio<br />
técnico-científico,<br />
promover e realizar acções<br />
<strong>de</strong> formação e qualificação<br />
profissio<strong>na</strong>l, incentivar a informação<br />
científica e técnica<br />
no domínio das culturas<br />
regadas e promover e realizar<br />
reuniões científicas <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is<br />
ou inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is<br />
a<strong>de</strong>quadas à realização dos<br />
seus fins.<br />
“Aquilo que se preten<strong>de</strong> é que<br />
o COTR não vá duplicar estruturas<br />
existentes, mas sim que as<br />
potencie”, sintetiza o director<br />
técnico da instituição.<br />
Para Isaurindo Oliveira, o<br />
gran<strong>de</strong> trabalho do COTR passa<br />
pela difusão <strong>de</strong> informação ao<br />
agricultor, sobretudo a nível técnico.<br />
“Muitos dos equipamentos<br />
<strong>de</strong> rega não estão a funcio<strong>na</strong>r <strong>na</strong>s<br />
condições propagadas. Há um<br />
número significativo <strong>de</strong> equipamentos<br />
<strong>de</strong> rega que funcio<strong>na</strong>m<br />
menos bem. No caso dos pivots,<br />
há muitos a funcio<strong>na</strong>r menos<br />
bem, <strong>na</strong> rega localizada há muitos<br />
a funcio<strong>na</strong>r muito mal. Essa<br />
é a parte mais visível do<br />
sexta-feira<br />
2006.06.30<br />
COTR, pois há muitos agricultores<br />
a recorrerem ao COTR para<br />
terem esse tipo <strong>de</strong> informação,<br />
fazendo auditorias e ajudando a<br />
transformar”, explica.<br />
A experimentação assume<br />
igual papel <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque no<br />
COTR, que privilegia as parcerias<br />
com a Escola Agrária <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> e<br />
as universida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Évora e Algarve.<br />
Apesar <strong>de</strong> satisfeito com<br />
a relação mantida entre o COTR<br />
e estes estabelecimentos <strong>de</strong> ensino<br />
superior, Isaurindo Oliveira<br />
faz questão <strong>de</strong> salientar a necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> “mudar as mentalida<strong>de</strong>s”<br />
instaladas em algumas universida<strong>de</strong>s,<br />
que, <strong>na</strong> sua opinião,<br />
“vivem para <strong>de</strong>ntro” e estão <strong>na</strong><br />
maioria das vezes “divorciadas<br />
dos utilizadores”.<br />
Consi<strong>de</strong>rando que nos últimos<br />
anos o COTR conseguiu “criar<br />
um conjunto <strong>de</strong> informação<br />
que não existia”, Isaurindo<br />
Oliveira quer agora estreitar<br />
a relação do centro com<br />
os agricultores. “Queremos<br />
agora conseguir fazer<br />
aquela ligação directa ao<br />
agricultor, fazer com que<br />
ele se habitue a lembrar-se<br />
que tem aqui uma instituição<br />
que no domínio da rega<br />
o po<strong>de</strong> ajudar a reduzir os<br />
custos <strong>de</strong> produção e, por<br />
essa mesma via, a aumentar<br />
as suas produções”, conclui.
sexta-feira<br />
2006.06.30 06 CADERNO ALQUEVA & REGADIO<br />
Negócios. Empresa Irripax confi a <strong>na</strong> evolução das culturas <strong>de</strong> regadio<br />
À espera <strong>de</strong> Alqueva<br />
Luís Brito reconhece<br />
que empreendimento<br />
<strong>de</strong> Alqueva abre boas<br />
perspectivas <strong>de</strong> negócio.<br />
Empresário diz que<br />
agricultores ainda não<br />
sabem bem em que<br />
culturas <strong>de</strong> regadio<br />
apostar.<br />
Foi Alqueva que os fez arrancar e é<br />
Alqueva que os faz sonhar. Fundada<br />
por quatro empresários há quase<br />
uma década, a Irripax, empresa bejense<br />
especializada no comércio <strong>de</strong><br />
máqui<strong>na</strong>s agrícolas e industriais,<br />
continua a <strong>de</strong>positar gran<strong>de</strong>s esperanças<br />
no gran<strong>de</strong> lago e no que <strong>de</strong>le<br />
po<strong>de</strong> advir em termos agrícolas, sobretudo<br />
ao nível do regadio.<br />
“[A barragem] Foi um gran<strong>de</strong><br />
impulso para as empresas que operam<br />
nesta área”, reconhece um dos<br />
quatro sócios-gerentes da Irripax,<br />
Luís Brito.<br />
pub.<br />
Dez anos <strong>de</strong> vida<br />
Fundada em 1996 por “quatro alentejanos empreen<strong>de</strong>dores” – Luís<br />
Brito, Maria Elisa Dias, Arlindo Rebolo e Francisco Crujo –, a Irripax<br />
especializou-se no comércio e reparação <strong>de</strong> máqui<strong>na</strong>s e material<br />
agrícola <strong>na</strong> área da rega. Actualmente, a empresa conta com<br />
uma carteira <strong>de</strong> quase sete cente<strong>na</strong>s <strong>de</strong> clientes, numa área <strong>de</strong> intervenção<br />
que vai <strong>de</strong> Setúbal até à margem esquerda do Guadia<strong>na</strong>,<br />
abrangendo também o litoral alentejano e a zo<strong>na</strong> <strong>de</strong> Évora.<br />
A empresa conta <strong>de</strong> momento com 12 trabalhadores e a sua gran<strong>de</strong><br />
meta para o futuro é a expansão. Nesse sentido, a Irripax já criou<br />
há um par <strong>de</strong> anos a Irrirent, uma fi rma <strong>de</strong> aluguer <strong>de</strong> maqui<strong>na</strong>ria,<br />
e o próximo passo passa pela instalação <strong>de</strong> um pólo da empresa<br />
em Ferreira do <strong>Alentejo</strong>.<br />
Ainda assim, e apesar <strong>de</strong> reconhecer<br />
em Alqueva e no regadio um<br />
imenso campo <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s,<br />
o empresário não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> apontar<br />
o <strong>de</strong>do crítico a alguns aspectos.<br />
Des<strong>de</strong> logo, à <strong>de</strong>mora que tem marcado<br />
todo o processo <strong>de</strong> conclusão<br />
dos ca<strong>na</strong>is dos vários perímetros do<br />
empreendimento, o que, <strong>na</strong> sua opinião,<br />
causa alguns transtornos aos<br />
agricultores.<br />
“Muitos agricultores já investiram,<br />
mas estão com medo, pois<br />
ainda não aproveitamos a água da<br />
barragem para o regadio”, nota Luís<br />
Brito, explicando <strong>de</strong> seguida que a<br />
sua empresa tem feito “muitos trabalhos<br />
a pensar nesse aproveitamento<br />
e <strong>na</strong>s peque<strong>na</strong>s barragens que vão<br />
funcio<strong>na</strong>r a partir daí [<strong>de</strong> Alqueva]”.<br />
“Há quem já tenha tudo preparado<br />
para fazer o regadio em pleno quando<br />
a água chegar”, acrescenta.<br />
Outra das questões levantadas<br />
por Luís Brito sobre o regadio no Baixo<br />
<strong>Alentejo</strong> passa pelas duas gran<strong>de</strong>s<br />
dúvidas que assolam a maioria dos<br />
agricultores, mesmo aqueles que já<br />
investiram e esperam ape<strong>na</strong>s pela<br />
chegada da água.<br />
A primeira gran<strong>de</strong> questão pren<strong>de</strong>-se<br />
com o preço da água, que<br />
muitos agricultores esperam, sem<br />
o <strong>de</strong>sejar, que seja <strong>de</strong>masiado caro<br />
para a usar. A outra dúvida relacio<strong>na</strong>-se<br />
com que culturas <strong>de</strong> regadio<br />
trabalhar.<br />
“Os agricultores não sabem qual<br />
será o melhor tipo <strong>de</strong> cultura para<br />
investir porque, como se tem visto,<br />
há dois anos a beterraba era tida<br />
como um bom investimento e agora<br />
o seu cultivo está a acabar. O mesmo<br />
aconteceu com o algodão e agora<br />
estamos <strong>na</strong> fase das oliveiras e da<br />
vinha. Até nós queremos ver o que é<br />
que isto vai dar”, elucida.<br />
A estas duas dúvidas, Luís Brito<br />
acrescenta uma terceira, relacio<strong>na</strong>da<br />
com o previsível fi m das ajudas<br />
à Agricultura no âmbito do próximo<br />
Quadro Comunitário <strong>de</strong> Apoio<br />
para 2007-2013, que tanto po<strong>de</strong><br />
prejudicar empresários agrícolas<br />
como empresas que, tal como a<br />
Irripax, trabalhem neste campo.<br />
Contudo, o empresário confi a que<br />
tudo será resolvido em prol da activida<strong>de</strong><br />
agrícola.<br />
“Já pensámos nessa possibilida<strong>de</strong>,<br />
mas eu penso que se acabarem<br />
com os subsídios e se pagarem aos<br />
agricultores o valor justo que as<br />
coisas têm, as culturas vão continuar.<br />
Um agricultor não po<strong>de</strong> ter<br />
investido milhares <strong>de</strong> contos num<br />
sistema para fazer regadio e <strong>de</strong>pois<br />
<strong>de</strong>sistir <strong>de</strong> o utilizar. Se um agricultor<br />
plantar melão, milho, ou olival,<br />
e se este for pago ao preço justo, a<br />
activida<strong>de</strong> será sustentável”, conclui<br />
Luís Brito.
CADERNO ALQUEVA & REGADIO 07<br />
sexta-feira<br />
2006.06.30
CADERNO ALQUEVA & REGADIO<br />
08 sexta-feira<br />
2006.06.30
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13<br />
sexta-feira<br />
2006.06.30
sexta-feira<br />
2006.06.30 14<br />
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PROCESSO N.º 13/2003<br />
Nos termos do Decreto-Lei N.º 555/99, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Dezembro, com nova redacção dada pelo Decreto-Lei N.º<br />
177/01, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Junho, tor<strong>na</strong>-se público que a Câmara Municipal supra emitiu em 2006/06/19 o Alvará <strong>de</strong> Licença<br />
<strong>de</strong> Loteamento N.º 6/2006 em nome <strong>de</strong> JOSÉ MANUEL GONÇALVES BERNARDO, portador do Bilhete<br />
<strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> n.º 6328700 e Contribuinte n.º 119086751, resi<strong>de</strong>nte em Bairro Municipal, Lote 4, através do<br />
qual é licenciado o loteamento e respectivas obras <strong>de</strong> urbanização do prédio sito em Má Hora - Cavaleiro, da<br />
freguesia <strong>de</strong> São Teotónio, <strong>de</strong>scrito <strong>na</strong> Conservatória do Registo Predial <strong>de</strong> O<strong>de</strong>mira, sob o n.º 02212/271095<br />
e inscrito <strong>na</strong> matriz predial rustica da respectiva freguesia, sob o artigo 110-U.<br />
A área está abrangida pelo Plano Director Municipal <strong>de</strong> O<strong>de</strong>mira, publicado <strong>na</strong> 1ª Série B do Diário da República<br />
N.º 196 <strong>de</strong> 25/08/2000 e <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> rectifi cação N.º 7-AF/2000, <strong>de</strong> 31/08/2000.<br />
Operação <strong>de</strong> Loteamento com as seguintes características:<br />
- Área do prédio a lotear: 4000 m 2 ;<br />
- Área total <strong>de</strong> construção do loteamento: 1199 m 2 ;<br />
- Volume total <strong>de</strong> construção: 4320 m 3 ;<br />
- Número <strong>de</strong> lotes 9 com a área <strong>de</strong> 272 m 2 a 450 m 2 ;<br />
- Número <strong>de</strong> pisos máximos: 1;<br />
- Número <strong>de</strong> fogos total: 9;<br />
- 9 lotes <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>dos à construção <strong>de</strong> moradia.<br />
<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong> nº 15 <strong>de</strong> 30/06/2006 Única Publicação<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
DE ODEMIRA<br />
AVISO N.º 116<br />
LOTEAMENTO URBANO<br />
COM OBRAS DE URBANIZAÇÃO<br />
Foram cedidos ao Município <strong>de</strong> O<strong>de</strong>mira, as seguintes parcelas <strong>de</strong> terreno:<br />
- Infra-estruturas viárias e passeios com a área <strong>de</strong> 929.00 m 2 .<br />
Para a conclusão das obras <strong>de</strong> urbanização foi fi xado o prazo <strong>de</strong> 6 meses.<br />
O<strong>de</strong>mira, 19 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2006<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da Câmara,<br />
(Assi<strong>na</strong>tura Ilegível)<br />
- António Manuel Camilo Coelho -
PROPOSTA SOBRE MONTADO APROVADA<br />
A proposta <strong>de</strong> trabalho “Defen<strong>de</strong>r o<br />
Montado, Valorizar a Fileira da Cortiça”,<br />
apresentada pelo grupo parlamentar do<br />
PCP mereceu a aprovação unânime da sub-<br />
-comissão <strong>de</strong> Agricultura.<br />
VIDA ACTUAL POLÍTICA<br />
POLÍTICA > Estado | parlamento | câmaras municipais | juntas <strong>de</strong> freguesia SOCIEDADE SAÚDE URBANISMO EMPREGO TECNOLOGIA<br />
STAL ENTREGOU PETIÇÃO NA ASSEMBLEIA<br />
O Sindicato dos Trabalhadores da Administração<br />
Local entregou <strong>na</strong> quarta-feira, 28, uma petição<br />
<strong>na</strong> Assembleia da República a exigir a discussão<br />
sobre a regulamentação do suplemento <strong>de</strong><br />
insalubrida<strong>de</strong>, penosida<strong>de</strong> e risco.<br />
Proposta. Sociais-<strong>de</strong>mocratas <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m “nova marca e ritmo” <strong>na</strong> aplicação do dinheiro que vem <strong>de</strong> Bruxelas<br />
PSD quer fundos europeus<br />
melhor aplicados no país<br />
Laranjas <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m<br />
maior envolvimento<br />
dos municípios.<br />
OPSD apresentou quinta-feira,<br />
29, no Parlamento um<br />
projecto <strong>de</strong> resolução com<br />
orientações para imprimir “uma<br />
nova marca e ritmo” <strong>na</strong> aplicação<br />
dos fundos comunitários, mantendo<br />
a proposta da sua utilização<br />
num programa <strong>de</strong> “rescisões amigáveis”<br />
<strong>na</strong> função pública.<br />
“Trata-se <strong>de</strong> imprimir uma nova<br />
marca e um novo ritmo no processo<br />
<strong>de</strong> aplicação dos fundos comunitários,<br />
abando<strong>na</strong>ndo alguns<br />
dos aspectos menos positivos que<br />
caracterizam a execução dos anteriores<br />
Quadros Comunitários <strong>de</strong><br />
Apoio”, afi rmou o vice-presi<strong>de</strong>nte<br />
do PSD Luís Pais Antunes, em conferência<br />
<strong>de</strong> imprensa.<br />
No projecto <strong>de</strong> resolução que<br />
os sociais-<strong>de</strong>mocratas entregaram<br />
quinta-feira <strong>na</strong> Assembleia<br />
da República, o PSD aponta como<br />
“<strong>de</strong>sígnio <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l” a concretização<br />
do objectivo <strong>de</strong> fazer com que<br />
Portugal atinja em 2013 “um nível<br />
<strong>de</strong> rendimento por habitante equivalente<br />
a 80% da média da União<br />
Europeia”.<br />
“Para tal, é fundamental estabelecer<br />
priorida<strong>de</strong>s claras. Essas<br />
priorida<strong>de</strong>s são quatro: a qualifi cação<br />
das pessoas e das instituições<br />
públicas e privadas, o reforço da<br />
competitivida<strong>de</strong> da nossa economia,<br />
a aposta <strong>na</strong> valorização terri<br />
torial e ambiental do nosso país<br />
e a promoção da inclusão social”,<br />
adiantou Pais Antunes.<br />
Questio<strong>na</strong>do sobre se o PSD insiste<br />
<strong>na</strong> proposta <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong><br />
fundos comunitários para fi <strong>na</strong>n-<br />
pub.<br />
ALJUSTREL<br />
VENDE-SE<br />
MORADIA<br />
com:<br />
2 quartos,<br />
casa <strong>de</strong> banho,<br />
sala <strong>de</strong> estar,<br />
cozinha e quintal.<br />
PREÇO:<br />
€ 93.000.00<br />
CONTACTO:<br />
286 322 060<br />
Proposta social-<strong>de</strong>mocrata foi apresentada <strong>na</strong> Assembleia da República<br />
ciar um programa <strong>de</strong> “rescisões<br />
amigáveis” <strong>na</strong> função pública, que<br />
uma porta-voz da Comissão Europeia<br />
já disse não ser possível concretizar<br />
, Pais Antunes garantiu que<br />
o partido mantém essa “proposta<br />
<strong>de</strong> trabalho”.<br />
“É uma porta não <strong>de</strong>ve ser fechada.<br />
O Governo fechou <strong>de</strong>masiado<br />
cedo essa proposta”, disse,<br />
<strong>de</strong>svalorizando as <strong>de</strong>clarações da<br />
porta-voz da Comissão Europeia.<br />
“Nada está previsto antes <strong>de</strong> estar<br />
previsto. Só porque a matéria<br />
não está prevista nos regulamentos,<br />
isso não po<strong>de</strong> ser entendido<br />
como um obstáculo”, salientou,<br />
recordando que os regulamentos<br />
então em vigor também não<br />
previam a criação do programa<br />
PEDIP.<br />
Por isso, acrescentou Pais Antunes,<br />
a proposta do PSD <strong>de</strong>ve ser<br />
entendida como “um ponto <strong>de</strong><br />
partida” para a sua discussão e negociação<br />
com Bruxelas.<br />
PCP. Deputados comunistas querem que Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Radioterapia seja instalada em Évora<br />
José Soeiro e Abílio Fer<strong>na</strong>n<strong>de</strong>s<br />
questio<strong>na</strong>m Governo<br />
Os <strong>de</strong>putados do PCP José Soeiro<br />
e Abílio Fer<strong>na</strong>n<strong>de</strong>s, eleitos<br />
por <strong>Beja</strong> e Évora respectivamente,<br />
apresentaram <strong>na</strong> Assembleia<br />
da República um requerimento<br />
on<strong>de</strong> questio<strong>na</strong>m o Governo,<br />
através do Ministério da Saú<strong>de</strong>,<br />
sobre as razões que justificam o<br />
atraso <strong>na</strong> implementação da prometida<br />
Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Radioterapia<br />
no Hospital do Espírito Santo,<br />
em Évora.<br />
No projecto <strong>de</strong> resolução do<br />
PSD, o partido apresenta outras<br />
recomendações para a aplicação<br />
dos fundos comunitários que serão<br />
atribuídos a Portugal para o<br />
período 2007-2013, como a “simplifi<br />
cação <strong>de</strong> procedimentos”, a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assegurar uma “repartição<br />
equilibradas dos recursos<br />
fi <strong>na</strong>nceiros, quer entre sectores,<br />
quer entre regiões” e a promoção<br />
da “selectivida<strong>de</strong>” nos projectos a<br />
fi <strong>na</strong>nciar.<br />
A promoção <strong>de</strong> uma “gestão<br />
partilhada” é igualmente <strong>de</strong>fendida<br />
pelos sociais-<strong>de</strong>mocratas, que<br />
preconizam um maior envolvimentos<br />
dos municípios, atribuindo-lhes<br />
“uma posição maioritária<br />
nos órgãos <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> programas<br />
ou medidas que respeitem as<br />
componentes <strong>de</strong> investimentos <strong>de</strong><br />
<strong>na</strong>tureza municipal ou intermunicipal”.<br />
Ainda nesse âmbito, o PSD propõe<br />
a contratualização <strong>de</strong> sub-pro-<br />
Sublinhando que os estudos já<br />
realizados comprovam a viabilida<strong>de</strong><br />
económica <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong><br />
do género no <strong>Alentejo</strong>, Soeiro e<br />
Fer<strong>na</strong>n<strong>de</strong>s querem também saber<br />
quando pensa o Governo <strong>avança</strong>r<br />
“efectivamente” com a construção<br />
da mesma, até porque, garantem,<br />
“está <strong>de</strong>corrido mais <strong>de</strong> um<br />
ano <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que foi dada resposta<br />
ao requerimento do <strong>de</strong>putado<br />
José Soeiro referindo a aprova-<br />
gramas “com dimensão fi <strong>na</strong>nceira<br />
signifi cativa” a entida<strong>de</strong>s como as<br />
áreas metropolita<strong>na</strong>s e as comunida<strong>de</strong>s<br />
urba<strong>na</strong>s.<br />
No diploma, os sociais-<strong>de</strong>mocratas<br />
<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m também que a<br />
concretização dos “gran<strong>de</strong>s projectos”<br />
<strong>de</strong>ve ser antecedida <strong>de</strong> uma<br />
“profunda análise <strong>de</strong> custo-benefício”<br />
e <strong>de</strong> uma “discussão ampla e<br />
aberta” sobre o seu impacto.<br />
Questio<strong>na</strong>do sobre se entre<br />
estes “gran<strong>de</strong>s projectos” o PSD<br />
inclui a construção do novo aeroporto<br />
da Ota, Pais Antunes admitiu<br />
que sim, congratulando-se por “o<br />
Governo parecer estar a repensar<br />
essa matéria”.<br />
Antes, Pais Antunes tinha já <strong>de</strong>fendido<br />
que “o reforço do nosso<br />
país não é mais compatível com<br />
obras <strong>de</strong> fachada”, que po<strong>de</strong>m ser<br />
interessantes do ponto <strong>de</strong> vista político,<br />
mas que “pouco contribuem<br />
para o efectivo <strong>de</strong>senvolvimento”<br />
<strong>de</strong> Portugal.<br />
ção já havida, pelo Ministério da<br />
Saú<strong>de</strong>, do Programa Funcio<strong>na</strong>l da<br />
Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Radioterapia a instalar<br />
no referido hospital”.<br />
Os <strong>de</strong>putados comunistas justificam<br />
a necessida<strong>de</strong> da unida<strong>de</strong><br />
no <strong>Alentejo</strong> por se tratar <strong>de</strong> uma<br />
região que tem nesta altura mais<br />
<strong>de</strong> 25% da sua população [536 mil<br />
habitantes] com mais <strong>de</strong> 65 anos<br />
<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e conta com mais <strong>de</strong> um<br />
milhar <strong>de</strong> doentes oncológicos.<br />
15<br />
sexta-feira<br />
2006.06.30<br />
MACEDO FALTOU A REUNIÃO<br />
Ao contrário do anunciado, o secretário-geral<br />
do PSD, Miguel Macedo,<br />
acabou por não marcar presença <strong>na</strong><br />
reunião da Assembleia Distrital <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>,<br />
que se realizou <strong>na</strong> segunda-feira, 26.<br />
<strong>Beja</strong><br />
Manuel Reis<br />
coor<strong>de</strong><strong>na</strong><br />
concelhia do PCP<br />
A nova Comissão Concelhia <strong>de</strong><br />
<strong>Beja</strong> do PCP reuniu pela primeira<br />
vez <strong>na</strong> passada sema<strong>na</strong>, 22, numa<br />
sessão on<strong>de</strong> foi eleito o novo órgão<br />
executivo e secretariado, e<br />
escolhido Manuel Reis como coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dor.<br />
Foi também <strong>de</strong>cidido<br />
o funcio<strong>na</strong>mento, a distribuição<br />
das tarefas e respectivas responsabilida<strong>de</strong>s,<br />
e a nova estrutura<br />
orgânica da Comissão Concelhia<br />
<strong>de</strong> <strong>Beja</strong> do PCP.<br />
A reunião serviu igualmente<br />
para os comunistas <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> a<strong>na</strong>lisarem<br />
algumas das questões da<br />
situação política e social do momento.<br />
Nesse sentido, foi congratulado<br />
o “êxito” da reunião <strong>de</strong> dia<br />
17, tendo em vista a criação <strong>de</strong><br />
um movimento pela <strong>de</strong>fesa dos<br />
interesses <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, e manifestada<br />
a preocupação pela retirada do<br />
apoio médico às populações <strong>de</strong><br />
São Brissos e Quintos. A Comissão<br />
Concelhia <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> do PCP criticou<br />
ainda a “política centralista<br />
e <strong>de</strong>suma<strong>na</strong> que já percorre as<br />
escolas e outras responsabilida<strong>de</strong>s<br />
do Estado”.<br />
Barrancos<br />
PS faz críticas<br />
ao executivo<br />
camarário<br />
A Comissão Política Concelhia<br />
<strong>de</strong> Barrancos do PS, juntamente<br />
com os seus eleitos <strong>na</strong> Câmara<br />
Municipal, emitiu <strong>na</strong> passada<br />
sexta-feira, 23, um comunicado<br />
on<strong>de</strong> critica o actual executivo<br />
camarário, li<strong>de</strong>rado pelo comunista<br />
António Tereno, pelo facto<br />
<strong>de</strong> as Pisci<strong>na</strong>s Municipais não terem<br />
sido abertas.<br />
O comunicado socialista surge<br />
<strong>na</strong> sequência <strong>de</strong> uma nota <strong>de</strong><br />
imprensa emitida pela Câmara <strong>de</strong><br />
Barrancos no dia 16. Alega a concelhia<br />
barranquenha do PS que<br />
“ao longo do mandato anterior,<br />
2002-2005, as pisci<strong>na</strong>s municipais<br />
sofreram várias intervenções,<br />
principalmente ao nível da substituição<br />
<strong>de</strong> tubagens e reparação do<br />
tanque <strong>de</strong> compensação”, o que,<br />
dizem, permitiu o normal funcio<strong>na</strong>mento<br />
das pisci<strong>na</strong>s ao longo<br />
<strong>de</strong>sses anos.<br />
Nesse sentido, a concelhia do<br />
PS acusa o executivo camarário <strong>de</strong><br />
“total incapa<strong>cida<strong>de</strong></strong>, <strong>de</strong>sorganização<br />
e incompetência”, garantindo<br />
que a Câmara Municipal teve bastante<br />
tempo para efectuar as “obras<br />
<strong>de</strong> fundo” que agora estão a impedir<br />
a abertura do equipamento. O<br />
“<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>” procurou obter<br />
uma reacção do autarca António<br />
Tereno, o que não foi possível até<br />
ao fecho da edição.
sexta-feira<br />
2006.06.30 16<br />
VIDA ACTUAL SOCIEDADE<br />
Mobilida<strong>de</strong>. Projecto “Rotas sem Barreiras” foi apresentado <strong>na</strong> segunda-feira, 26, em <strong>Beja</strong><br />
Rotas para <strong>de</strong>fi cientes<br />
<strong>avança</strong>m no <strong>Alentejo</strong><br />
Iniciativa envolve as<br />
associações <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />
local alenteja<strong>na</strong>s<br />
Terras Dentro<br />
e Esdime e mais duas<br />
espanholas.<br />
“Rotas sem Barreiras”<br />
é um projecto que<br />
preten<strong>de</strong> criar um roteiro<br />
turístico trans<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l<br />
para pessoas <strong>de</strong><br />
mobilida<strong>de</strong> reduzida.<br />
Os turistas com <strong>de</strong>fi ciência ou idosos<br />
vão ter novas oportunida<strong>de</strong>s<br />
para viajar no <strong>Alentejo</strong> e <strong>na</strong> Extremadura<br />
espanhola, através <strong>de</strong><br />
uma rota turística trans<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l<br />
sem barreiras, a criar até fi <strong>na</strong>l do<br />
ano. Denomi<strong>na</strong>do “Rotas sem Barreiras”,<br />
o projecto luso-espanhol,<br />
apresentado <strong>na</strong> segunda-feira, 26,<br />
no Museu do Sítio em <strong>Beja</strong>, aposta<br />
<strong>na</strong> “promoção do turismo acessível<br />
a todos”.<br />
A iniciativa envolve duas associações<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento local<br />
alenteja<strong>na</strong>s (Terras Dentro e Esdime)<br />
e outras duas espanholas, das<br />
comarcas <strong>de</strong> Olivença (A<strong>de</strong>rco) e <strong>de</strong><br />
Tentudía (Ce<strong>de</strong>co), <strong>na</strong> província <strong>de</strong><br />
Badajoz, região da Extremadura.<br />
Elsa Branco, da Terras Dentro,<br />
adiantou à Agência Lusa que este<br />
projecto-piloto foi criado para<br />
“promover, através da activida<strong>de</strong><br />
turística, a igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s<br />
e favorecer a integração<br />
social <strong>de</strong> pessoas com mobilida<strong>de</strong><br />
reduzida”.<br />
Neste sentido, continuou, o projecto<br />
preten<strong>de</strong> “tor<strong>na</strong>r-lhes acessíveis<br />
as infra-estruturas turísticas<br />
dos territórios <strong>de</strong> intervenção dos<br />
promotores para, posteriormente,<br />
integrarem uma rota turística<br />
trans<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l sem barreiras”.<br />
“A rota irá incluir todas as infra-estruturas<br />
turísticas que contemplem<br />
as necessida<strong>de</strong>s das<br />
pessoas com mobilida<strong>de</strong> reduzida,<br />
permitindo-lhes a sua utilização<br />
e a <strong>de</strong>scoberta daqueles territórios”,<br />
explicou.<br />
No <strong>Alentejo</strong>, a rota abrange 13<br />
concelhos, sete <strong>de</strong>les <strong>na</strong> zo<strong>na</strong> <strong>de</strong><br />
intervenção da Terras Dentro (Alcácer<br />
do Sal, Alvito, Cuba, Montemor-o-Novo,<br />
Portel, Via<strong>na</strong> do<br />
<strong>Alentejo</strong> e Vidigueira) e seis da Esdime<br />
(Aljustrel, Almodôvar, Castro<br />
Ver<strong>de</strong>, Ferreira do <strong>Alentejo</strong>, O<strong>de</strong>mira<br />
e Ourique). Na Extremadura<br />
espanhola, a rota irá passar por 19<br />
municípios da província <strong>de</strong> Badajoz,<br />
nove dos quais <strong>na</strong> Comarca <strong>de</strong><br />
Tentudía e 10 <strong>na</strong> <strong>de</strong> Olivença.<br />
Segundo Elsa Branco, entre Outubro<br />
<strong>de</strong> 2005 e Abril <strong>de</strong>ste ano foram<br />
a<strong>na</strong>lisadas as acessibilida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> todas as infra-estruturas turísti-<br />
Teatro Pax Júlia está no reoteiro<br />
cas das áreas abrangidas pelo projecto,<br />
resultando num inventário<br />
das barreiras existentes.<br />
“Os resultados foram surpreen<strong>de</strong>ntes<br />
pela negativa no lado português”,<br />
salientou, precisando que,<br />
ao contrário do que acontece <strong>na</strong><br />
Extremadura espanhola, “a maior<br />
parte das infra-estruturas turísticas<br />
no <strong>Alentejo</strong> não são acessíveis<br />
a pessoas com <strong>de</strong>fi ciências”.<br />
Os resultados e as alterações a<br />
realizar <strong>na</strong>s infra-estruturas também<br />
já foram apresentadas às autarquias,<br />
agentes e empresários<br />
turísticos, seguindo-se, a partir <strong>de</strong><br />
Julho, a planifi cação do percurso<br />
da rota, cujo primeiro esboço <strong>de</strong>verá<br />
estar <strong>de</strong>fi nido em Outubro.<br />
“Nesta fase, as autarquias,<br />
agentes e empresários turísticos<br />
interessados em a<strong>de</strong>rir à rota terão<br />
que elimi<strong>na</strong>r as barreiras e adaptar<br />
as suas infra-estruturas <strong>de</strong> acordo<br />
com as recomendações sugeridas,<br />
tor<strong>na</strong>ndo-as acessíveis”, explicou<br />
Elsa Branco.<br />
Os custos <strong>de</strong>ssas adaptações,<br />
acrescentou, fi carão a cargo dos<br />
próprios a<strong>de</strong>rentes, visto que o<br />
projecto “só irá suportar as intervenções<br />
consi<strong>de</strong>radas indispensáveis<br />
e cujo fi <strong>na</strong>nciamento não seja<br />
garantido <strong>de</strong> outra forma”.<br />
A formação <strong>de</strong> guias, agentes<br />
e empresários turísticos seleccio<strong>na</strong>dos<br />
para a rota e <strong>de</strong> pessoal dos<br />
gabinetes técnicos das autarquias<br />
são outros dos passos <strong>de</strong>sta fase <strong>de</strong><br />
planifi cação.<br />
A partir <strong>de</strong> Outubro, disse, <strong>de</strong>verá<br />
seguir-se a experimentação<br />
e validação da rota, que será posteriormente<br />
divulgada através da<br />
edição, até ao fi <strong>na</strong>l do ano, <strong>de</strong> um<br />
roteiro em três línguas (português,<br />
espanhol e inglês).<br />
A criação da marca “Rotas sem<br />
Barreiras” e a edição <strong>de</strong> um ca<strong>de</strong>rno<br />
<strong>de</strong> requisitos para as acessibilida<strong>de</strong>s<br />
em infra-estruturas turísticas,<br />
como o património histórico<br />
edifi cado, alojamentos e restaurantes,<br />
são outras das iniciativas do<br />
projecto. Depois da rota ser criada,<br />
adiantou Elsa Branco, os parceiros<br />
irão avaliar a experiência e estudar<br />
a sua possível continuida<strong>de</strong>.<br />
Além dos promotores, o projecto<br />
conta com a parceria das autarquias<br />
dos concelhos incluídos <strong>na</strong><br />
rota, <strong>de</strong> três associações <strong>de</strong> <strong>de</strong>fi -<br />
cientes do <strong>Alentejo</strong>, das Regiões <strong>de</strong><br />
Turismo <strong>de</strong> Évora e Planície Dourada,<br />
e do Secretariado Nacio<strong>na</strong>l<br />
para a Reabilitação e Integração<br />
das Pessoas com Defi ciência.<br />
Com um investimento global<br />
<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 268 mil euros, a iniciativa,<br />
<strong>de</strong>senvolvida no quadro do<br />
Programa Lea<strong>de</strong>r +, é fi<strong>na</strong>nciada<br />
pela União Europeia (57,35 %),<br />
sendo a restante verba assegurada<br />
pelos ministérios da Agricultura<br />
português e espanhol, e pelos<br />
promotores.<br />
cá <strong>de</strong>ntro<br />
Matosinhos<br />
Pescadores exigem<br />
apoios da UE<br />
Um conjunto <strong>de</strong> pescadores<br />
promoveu <strong>na</strong> terça-feira, 27,<br />
uma sardinhada em frente à<br />
Câmara <strong>de</strong> Matosinhos, aproveitando<br />
a visita <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>legação<br />
da Comissão <strong>de</strong> Pescas<br />
da União Europeia para alertar<br />
para a crise do sector e exigir<br />
medidas <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is e comunitárias.<br />
“A Comissão Europeia diz<br />
que passa pelos governos <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is<br />
e estes dizem que não<br />
estão autorizados pela Comissão<br />
Europeia a conce<strong>de</strong>r<br />
apoios, mas a situação é insustentável<br />
e está a pôr em causa a<br />
sobrevivência do sector”, disse<br />
à Agência Lusa o coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dor<br />
da Fe<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> Sindicatos do<br />
Sector da Pesca.<br />
Constância<br />
Ponte preocupa<br />
<strong>de</strong>putados<br />
A Comissão Parlamentar <strong>de</strong><br />
Obras Públicas alertou <strong>na</strong> terça-feira,<br />
27, para a falta <strong>de</strong> segurança<br />
da ponte sobre o rio Tejo<br />
entre as localida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Constância<br />
e Barquinha, cujo estado<br />
<strong>de</strong> conservação vai obrigar à interdição<br />
do trânsito <strong>de</strong> pesados<br />
<strong>na</strong>quela via.<br />
Um grupo <strong>de</strong> <strong>de</strong>putados da<br />
Comissão <strong>de</strong> Obras Públicas,<br />
Transportes e Comunicações<br />
visitou a ponte e foi confrontado<br />
com as reivindicações dos<br />
autarcas locais que reclamam a<br />
reparação da estrutura e a construção<br />
<strong>de</strong> uma nova travessia.<br />
Lisboa<br />
Casas para jovens<br />
em Entrecampos<br />
A Empresa Pública <strong>de</strong> Urbanização<br />
<strong>de</strong> Lisboa (EPUL) anunciou<br />
terça-feira, 27, um novo<br />
concurso para a venda a jovens<br />
até 39 anos <strong>de</strong> 298 casas do<br />
empreendimento Praça <strong>de</strong> Entrecampos.<br />
Em comunicado,<br />
a empresa municipal adianta<br />
que o concurso, que se prolonga<br />
até 5 <strong>de</strong> Agosto, se <strong>de</strong>sti<strong>na</strong> à<br />
venda do lote 3 do empreendimento<br />
situado <strong>na</strong> Avenida das<br />
Forças Armadas.<br />
As inscrições <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>m-se a<br />
jovens até aos 39 anos e po<strong>de</strong>m<br />
ser feitas on-line, através do<br />
site da empresa (www.epul.pt),<br />
à semelhança do concurso lançado<br />
pela EPUL no Verão passado<br />
para a comercialização<br />
<strong>de</strong> 305 apartamentos da Praça<br />
<strong>de</strong> Entrecampos. A venda das<br />
casas será feita por concurso<br />
público, através <strong>de</strong> um sorteio<br />
entre os candidatos inscritos.<br />
lá fora<br />
Médio Oriente<br />
Palestinianos<br />
reconhecem Israel<br />
Os movimentos rivais palestinianos<br />
Hamas e Fatah concluíram<br />
<strong>na</strong> terça-feira, 27, um acordo sobre<br />
um plano que reconhece implicitamente<br />
Israel, pondo fi m a<br />
sema<strong>na</strong>s <strong>de</strong> árduas negociações,<br />
disseram responsáveis dos dois<br />
grupos.<br />
O acordo foi rubricado pelo<br />
conjunto dos grupos palestinianos,<br />
com excepção da Jihad Islâmica,<br />
adiantaram as mesmas<br />
fontes. “Temos um acordo sobre<br />
o documento”, disse Ibrahim Abu<br />
Najah, coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dor do “diálogo<br />
<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l” sobre a proposta.<br />
O presi<strong>de</strong>nte palestiniano<br />
Mahmud Abbas, da Fatah, exerceu<br />
pressões contínuas sobre o<br />
Hamas para que apoiasse o documento,<br />
que prevê a existência<br />
<strong>de</strong> um Estado palestiniano ao<br />
lado <strong>de</strong> Israel.<br />
Holanda<br />
Museu Van Gogh<br />
comprou 55 cartas<br />
O Museu Van Gogh, em Amesterdão,<br />
comprou um total <strong>de</strong><br />
55 cartas que o pintor holandês<br />
escreveu a Anthon van Rappard<br />
e que ajudam a compreen<strong>de</strong>r<br />
algumas das chaves do<br />
seu génio criador.<br />
As cartas, algumas das quais<br />
com esboços, foram adquiridas<br />
por um preço não divulgado a<br />
um coleccio<strong>na</strong>dor norte-americano,<br />
que as guardou durante<br />
<strong>de</strong>ze<strong>na</strong>s <strong>de</strong> anos e faz questão<br />
<strong>de</strong> permanecer no anonimato.<br />
Na óptica <strong>de</strong> responsáveis<br />
do Museu, a leitura das cartas,<br />
escritas entre 1881 e 1885,<br />
permite conhecer <strong>de</strong> forma um<br />
pouco mais profunda a evolução<br />
artística <strong>de</strong> um Van Gogh<br />
ainda jovem e em processo <strong>de</strong><br />
aprendizagem.<br />
Alemanha<br />
Joschka Fisher<br />
muda-se para os EUA<br />
O ex-ministro dos Negócios<br />
Estrangeiros alemão Joschka<br />
Fischer, figura principal do<br />
partido Os Ver<strong>de</strong>s, vai pôr fim<br />
à sua carreira política para ser<br />
professor numa universida<strong>de</strong><br />
norte-america<strong>na</strong>, foi terça-feira,<br />
27, anunciado em Berlim.<br />
Fischer, que chefiou a diplomacia<br />
alemã entre 1998 e<br />
Setembro <strong>de</strong> 2005, durante o<br />
governo <strong>de</strong> centro-esquerda<br />
SPD/Ver<strong>de</strong>s, granjeando consi<strong>de</strong>rável<br />
prestígio inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l,<br />
renunciará em breve<br />
ao seu mandato <strong>de</strong> <strong>de</strong>putado,<br />
<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter aceite o convite<br />
da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Princeton<br />
para ser professor convidado.
Presi<strong>de</strong>nte da Amalga revela que projecto <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água em alta em 9 concelhos do Baixo <strong>Alentejo</strong><br />
está em condições <strong>de</strong> ser homologado, apesar dos sucessivos atrasos que consi<strong>de</strong>ra terem origem “política”.<br />
MANUEL CAMACHO<br />
CARLOS PINTO<br />
FRANCISO PALMA CARVALHO (RÁDIO PAX)<br />
Em entrevista ao “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>” e à<br />
Rádio Pax, o presi<strong>de</strong>nte do conselho<br />
<strong>de</strong> administração da Associação <strong>de</strong><br />
Municípios Alentejanos para a Gestão do<br />
Ambiente (Amalga) revela que o projecto<br />
<strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água em alta já reúne<br />
todas as condições para ser homologado em<br />
Bruxelas. Bastante crítico, Manuel Camacho<br />
justifi ca os sucessivos avanços e recuos do<br />
projecto com a tentativa, “política”, <strong>de</strong> entregar<br />
o monopólio das águas no país à empresa<br />
Águas <strong>de</strong> Portugal.<br />
Em que ponto está o projecto <strong>de</strong> abastecimento<br />
<strong>de</strong> água em alta?<br />
As informações que temos são que, fi <strong>na</strong>lmente,<br />
algumas das questões levantadas<br />
foram <strong>de</strong>vidamente enviadas para Bruxelas,<br />
nomeadamente licenças pen<strong>de</strong>ntes no Instituto<br />
<strong>de</strong> Conservação da Natureza. O presi<strong>de</strong>nte<br />
da Câmara <strong>de</strong> Montemor-o-Novo<br />
esteve em Bruxelas no dia 19, falou com pessoas<br />
ligadas ao projecto e as informações são<br />
<strong>de</strong> que, uma vez a<strong>na</strong>lisadas essas respostas,<br />
julgamos haver condições para que <strong>de</strong>fi nitivamente<br />
esse projecto seja homologado.<br />
E <strong>de</strong>pois, quais serão os próximos passos?<br />
Relativamente à Amalga, temos vindo a<br />
fazer o chamado trabalho <strong>de</strong> casa. Temos<br />
quatro empreitadas adjudicadas, mais seis<br />
concursos lançados. Estamos a elaborar<br />
projectos para concursos e <strong>na</strong> terça-feira,<br />
17, tivemos uma reunião <strong>de</strong> conselho <strong>de</strong> administração<br />
on<strong>de</strong> lançámos mais uma obra<br />
importante para o concelho <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, que é<br />
a remo<strong>de</strong>lação da ETA do Roxo, a conduta<br />
entre Santa Vitória e Beringel e o aumento<br />
da capa<strong>cida<strong>de</strong></strong> dos reservatórios da Atalaia.<br />
CONTRA FACTOS É UM ESPAÇO DE ENTREVISTA COM EDIÇÃO NO “CORREIO ALENTEJO” E EMISSÃO NA RÁDIO PAX À QUINTA-FEIRA DAS 18 ÀS 19H00<br />
[a entrevista é retransmitida <strong>na</strong>s rádios Castrense, Singa e Vidigueira]<br />
“<br />
NOME COMPLETO:<br />
Manuel Francisco Colaço Camacho<br />
IDADE:<br />
50 anos<br />
NATURALIDADE:<br />
Aljustrel<br />
“Se tivéssemos a<strong>de</strong>rido<br />
à Águas <strong>de</strong> Portugal<br />
o nosso problema<br />
estava resolvido”<br />
não está em causa<br />
a permanência ou evolução<br />
da própria EMAS, antes<br />
pelo contrário.<br />
Em Portugal, a água tem<br />
sido gerida, e esperemos<br />
que assim continue no futuro,<br />
pelos municípios.<br />
Isso tudo somado são cerca <strong>de</strong> três milhões<br />
e meio <strong>de</strong> euros <strong>de</strong> investimento só para o<br />
concelho <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>. Temos adjudicado um reservatório<br />
para Aljustrel, uma conduta entre<br />
a captação das águas em Moura e a própria<br />
<strong>cida<strong>de</strong></strong>, uma ETAR em Al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Fer<strong>na</strong>n<strong>de</strong>s<br />
e também uma conduta entre o Roxo e a<br />
estação elevatória <strong>de</strong> Rio <strong>de</strong> Moinhos. Em<br />
suma, das cerca <strong>de</strong> 25 empreitadas que temos,<br />
quatro estão adjudicadas, oito estão<br />
lançadas e até fi <strong>na</strong>l do ano teremos os projectos<br />
todos completos para que possamos<br />
cumprir aquilo que temos em vista, que é<br />
até fi <strong>na</strong>l <strong>de</strong> 2007 termos as obras todas concluídas.<br />
Paralelamente, em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> assembleias<br />
municipais, estão a ser aprovados os<br />
estatutos para a criação da empresa [N.d.r.:<br />
CONTRA FACTOS 17 sexta-feira<br />
2006.06.30<br />
Águas do <strong>Alentejo</strong> Sul] que vai ser a<br />
gestora <strong>de</strong> todo o sistema.<br />
Empresa essa que, no caso<br />
<strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, gerou alguns receios<br />
da oposição, dado<br />
o seu enquadramento<br />
com a Empresa Municipal<br />
<strong>de</strong> Água e Saneamento<br />
(EMAS)…<br />
Esta empresa vai gerir<br />
ape<strong>na</strong>s os sistemas em<br />
alta e vai fazer o controlo e<br />
gestão das ETAR’s com mais <strong>de</strong> 500 habitantes.<br />
Toda a outra parte, chamada em baixa,<br />
fi cará nesta fase e enquanto os municípios<br />
assim o enten<strong>de</strong>rem, às suas expensas. Isto<br />
é, a gestão em baixa será feita numa primeira<br />
fase pelas Câmaras. O que não quer dizer que,<br />
caso a caso, no futuro não se verticalize todo<br />
o sector, ou seja, integrando a alta e a baixa.<br />
Esta empresa já prevê essa possibilida<strong>de</strong>. No<br />
que toca a <strong>Beja</strong>, julgo que não haverá necessida<strong>de</strong><br />
disso, uma vez que é uma estrutura<br />
com provas dadas, sustentável, e nesta fase<br />
não se justifi ca que a EMAS <strong>de</strong>sapareça. Pelo<br />
contrário. A EMAS po<strong>de</strong> ter um papel importante<br />
nesta fase do ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> know-<br />
-how técnico acumulado, da experiência <strong>de</strong><br />
gestão que tem e, sobretudo, da existência <strong>de</strong><br />
um laboratório para análises químicas. Este<br />
laboratório no futuro po<strong>de</strong>rá ser expandido e<br />
em vez <strong>de</strong> prestar serviços só para <strong>Beja</strong>, po<strong>de</strong>rá<br />
prestá-los para os nove municípios e, eventualmente,<br />
para outros sistemas. Ou seja, não<br />
está em causa a permanência ou evolução da<br />
própria EMAS, antes pelo contrário.<br />
A convivência entre as duas empresas é então<br />
favorável a ambas?<br />
Não iríamos criar uma empresa para criar<br />
constrangimentos ou difi culda<strong>de</strong>s. Antes<br />
pelo contrário. O que preten<strong>de</strong>mos, com a<br />
agregação dos municípios, é ganhar escala,<br />
como se fez com os resíduos e a Amalga. Não<br />
estamos a inventar <strong>na</strong>da e o que se preten<strong>de</strong><br />
é ter uma única estrutura que faça, numa<br />
primeira fase, a captação, o tratamento, o<br />
transporte e o armaze<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> água. Isso<br />
com vantagens acrescidas, como o controlo<br />
<strong>de</strong> fugas, a tele-gestão, a gestão do pessoal<br />
integrada e a uniformização <strong>de</strong> tarifas ou<br />
harmonização das mesmas.<br />
Neste projecto da água em alta a Amalga optou<br />
pelo sistema intermunicipal em <strong>de</strong>trimen-<br />
FORMAÇÃO:<br />
Bacharel em Engenharia Electrotécnica<br />
CARGO:<br />
Presi<strong>de</strong>nte da Associação <strong>de</strong> Municípios<br />
Alentejanos para a Gestão do Ambiente<br />
to do multi-municipal. Porquê?<br />
Porque no sistema multi-municipal as autarquias<br />
per<strong>de</strong>m o património e a capa<strong>cida<strong>de</strong></strong><br />
estratégica <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir os tarifários, os<br />
investimentos, a contratação <strong>de</strong> pessoal, a<br />
<strong>de</strong>fi nição <strong>de</strong> salários e regalias… Isso tem<br />
<strong>de</strong> estar tudo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da vonta<strong>de</strong> dos<br />
municípios, porque a lei lhes confere esse<br />
direito. Em Portugal, a água tem sido gerida,<br />
e esperemos que assim continue no futuro,<br />
pelos municípios. O gran<strong>de</strong> know-how e<br />
capital acumulado <strong>de</strong> conhecimento <strong>de</strong>riva<br />
dos municípios. Todos sabemos que quem<br />
tem infra-estruturado o país e quem tem<br />
dado conta <strong>de</strong>ste problema que é o abastecimento<br />
da água pública são os municípios.<br />
Agora, não estamos satisfeitos, queremos<br />
melhorar, queremos qualifi car, dar melhores<br />
condições e para isso temos <strong>de</strong> criar sistemas<br />
e empresas que tenham capa<strong>cida<strong>de</strong></strong><br />
para o fazer.<br />
Há quem afi rme que os atrasos que o projecto<br />
tem conhecido se <strong>de</strong>vem a essa visão que<br />
acabou <strong>de</strong> apresentar…<br />
No fundo, o quadro que encerra todo este<br />
problema é político. Não po<strong>de</strong>mos ignorar<br />
isso. Se tivéssemos a<strong>de</strong>rido à Águas <strong>de</strong> Portugal<br />
tal como a<strong>de</strong>riram seis ou sete municípios<br />
em Évora, o nosso problema estava resolvido.<br />
Quem fez a candidatura do sistema<br />
multi-municipal <strong>de</strong> Évora foi a mesma empresa<br />
que está a fazer a nossa. É um problema<br />
político porque, efectivamente, há uma<br />
estratégia que passa pelas Águas <strong>de</strong> Portugal<br />
terem o monopólio no sector em Portugal,<br />
com o intuito <strong>de</strong> mais tar<strong>de</strong> esta gran<strong>de</strong> empresa<br />
pública ter um património invejável<br />
e ser bastante cobiçada, porque po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>pois<br />
alie<strong>na</strong>r gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>sse património.<br />
Aí, as Câmaras não terão dinheiro para comprar<br />
aquilo que ce<strong>de</strong>ram nem capa<strong>cida<strong>de</strong></strong><br />
fi <strong>na</strong>nceira para estar em pé <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong><br />
com empresas que se engajam atrás da banca<br />
inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l. Isto é um problema político,<br />
que tem <strong>de</strong> ser pensado á la longue, que<br />
<strong>de</strong>via ser <strong>de</strong>batido a nível <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l e on<strong>de</strong><br />
muitas Câmaras que a<strong>de</strong>riram ao sistema<br />
multi-municipal estão redondamente arrependidas.<br />
É um problema políticos e temos<br />
sofrido por isso. O nosso projecto está emperrado<br />
há estes anos todos justamente porque,<br />
teimosamente, queremos que seja um<br />
sistema intermunicipal, on<strong>de</strong> os municípios<br />
tenham capa<strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> forma<br />
maioritária.
sexta-feira<br />
2006.06.30<br />
18 284 329 400 PUBLICIDADE<br />
Regulamento do Concurso<br />
Assine o “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>”<br />
e viaje para o México<br />
1 – O jor<strong>na</strong>l “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>”, proprieda<strong>de</strong><br />
da empresa Jota CBS – Comunicação e Imagem,<br />
Lda., em conjunto com a Agência <strong>de</strong> Viagens Olé<br />
Tours, levam a efeito <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Abril a 30 <strong>de</strong> Setembro<br />
<strong>de</strong> 2006 um concurso <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>do “Assine<br />
o «<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>» e viaje para o México”<br />
2 – Para concorrer, os interessados terão <strong>de</strong> adquirir<br />
uma assi<strong>na</strong>tura do jor<strong>na</strong>l “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>”<br />
pelo período <strong>de</strong> um ano com um custo <strong>de</strong><br />
25 euros.<br />
3 – No acto da contratação da assi<strong>na</strong>tura será entregue<br />
ao seu titular um cupão numerado entre<br />
0001 e 1499, <strong>de</strong> acordo com a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> entrada<br />
da respectiva assi<strong>na</strong>tura e seu pagamento nos<br />
serviços administrativos do “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>”.<br />
4 – O total <strong>de</strong> prémios a atribuir durante o concurso<br />
é uma viagem <strong>de</strong> turismo para duas pessoas<br />
à região <strong>de</strong> Riviera Maia, no México, com<br />
bilhetes <strong>de</strong> avião e estadia num resort <strong>de</strong> luxo<br />
totalmente pagos e a realizar durante o mês <strong>de</strong><br />
Novembro.<br />
5 – O sorteio será realizado com a introdução <strong>de</strong><br />
senhas numeradas entre 0001 e 1499 numa ur<strong>na</strong>,<br />
sendo retirada uma única senha que indicará o<br />
número vencedor.<br />
6 – O sorteio será realizado no dia 2 <strong>de</strong> Outubro<br />
<strong>de</strong> 2006, às 17 horas, <strong>na</strong> redacção do “<strong>Correio</strong><br />
<strong>Alentejo</strong>”, com a presença do director do jor<strong>na</strong>l,<br />
um representante da Olé Tours e todos os interessados<br />
que ao acto pretendam assistir.<br />
7 – O concurso será publicitado em local <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque<br />
e com regularida<strong>de</strong> <strong>na</strong>s edições do “<strong>Correio</strong><br />
<strong>Alentejo</strong>”, publicadas todas as sextas-feiras.<br />
9 – O premiado será informado por carta registada<br />
com aviso <strong>de</strong> recepção e o seu nome será<br />
divulgado <strong>na</strong> edição do “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>” a publicar<br />
no dia 6 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2006.<br />
10 – O prémio terá <strong>de</strong> ser reclamado até ao dia<br />
22 <strong>de</strong> Outubro.<br />
11 – Não serão admitidos ao concurso os administradores<br />
e trabalhadores da Jota CBS – Comunicação<br />
e Imagem, Lda. e da Agência <strong>de</strong> Viagens<br />
Olé Tours.
ALJUSTREL ALMODôVAR ALVITO BARRANCOS BEJA CASTRO VERDE CUBA FERREIRA DO ALENTEJO MÉRTOLA MOURA ODEMIRA OURIQUE SERPA VIDIGUEIRA<br />
ENCARNADOS APRESENTAM-SE SEGUNDA<br />
O Benfi ca regressa ao trabalho <strong>na</strong> segunda-feira,<br />
3 <strong>de</strong> Julho, agora com Fer<strong>na</strong>ndo<br />
Santos no leme. A primeira parte do estágio<br />
realiza-se em Nyon (Suíça). Para o dia 8<br />
está previsto um jogo com a equipa local.<br />
CORREIO DESPORTIVO<br />
Crise. Nova comissão administrativa procura apurar as dívidas do clube<br />
Ourique DC com<br />
futuro em suspenso<br />
Comissão administrativa está a tentar apurar<br />
o total das dívidas do Ourique DC junto dos<br />
credores.<br />
Objectivo é reabilitar o clube e manter em<br />
activida<strong>de</strong> os escalões <strong>de</strong> formação do futebol.<br />
Longe vão os tempos em que<br />
o Ourique Desportos Clube<br />
participava (e brilhava) <strong>na</strong><br />
3ª Divisão Nacio<strong>na</strong>l. Nos últimos<br />
anos, o clube quase <strong>de</strong>sapareceu<br />
em termos <strong>de</strong>sportivos, viu as dívidas<br />
acumularem-se e a extinção<br />
<strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser encarada como uma<br />
mera hipótese remota.<br />
Há cerca <strong>de</strong> dois meses o problema<br />
agudizou-se e o até aí presi<strong>de</strong>nte<br />
da comissão administrativa<br />
entregou, simbolicamente, as chaves<br />
da se<strong>de</strong> <strong>na</strong> Câmara Municipal,<br />
<strong>de</strong>ixando à autarquia ouriquense o<br />
ónus <strong>de</strong> resolver o problema.<br />
Foi então convocada uma Assembleia<br />
Geral (AG) <strong>de</strong> associados,<br />
on<strong>de</strong> foi escolhida uma nova<br />
comissão administrativa,<br />
composta<br />
por cinco pessoas, que fi cou responsável<br />
por apurar o valor total<br />
da dívida da clube, para <strong>de</strong>pois, em<br />
nova AG, ser <strong>de</strong>cidido o futuro do<br />
Ourique DC.<br />
“O retrato que se po<strong>de</strong> fazer do<br />
clube, infelizmente, não é muito<br />
bom. Há dívidas muito gran<strong>de</strong>s a<br />
vários fornecedores e as pessoas<br />
que vierem a pegar no clube e a<br />
querer que os miúdos joguem terão,<br />
quase por inerência e por uma<br />
razão <strong>de</strong> cidadania, que fazer face<br />
a essas dívidas para que o clube<br />
possa voltar a funcio<strong>na</strong>r enquanto<br />
instituição”, explicou ao “<strong>Correio</strong><br />
<strong>Alentejo</strong>” Vítor Encar<strong>na</strong>ção, um<br />
dos cinco associados, juntamente<br />
com Rita Ramos, Rui Lança, Pau-<br />
PAREDES PODE SER REFORÇO<br />
O médio paraguaio Carlos Pare<strong>de</strong>s,<br />
jogador do Reggi<strong>na</strong> <strong>de</strong> Itália, po<strong>de</strong> ser<br />
o próximo reforço do Sporting, <strong>de</strong>pois<br />
do sueco Farnerud. Pare<strong>de</strong>s esteve no<br />
Mundial e já jogou no FC Porto.<br />
lo Ascensão e Vítor Marques, que<br />
compõem a actual comissão administrativa.<br />
O prazo para os credores apresentarem<br />
documentos comprovativos<br />
das dívidas do clube terminou<br />
<strong>na</strong> quinta-feira, 29, e agora irá<br />
ser marcada uma nova AG, on<strong>de</strong><br />
será <strong>de</strong>batida a real situação do<br />
clube e <strong>de</strong>fi nida uma solução para<br />
o seu futuro.<br />
“Estabelecemos um prazo para<br />
que os credores pu<strong>de</strong>ssem falar<br />
connosco e nós pudéssemos negociar<br />
as dívidas que existem a longo<br />
prazo. Havia outra possibilida<strong>de</strong><br />
que era, pura e simplesmente, extinguir<br />
o clube, não lhe ligar mais e<br />
tentar criar outro clube. Mas numa<br />
terra <strong>de</strong>stas, em que as pessoas se<br />
conhecem todas, isso seria pouco<br />
honroso”, explica Vítor Encar<strong>na</strong>ção.<br />
A próxima AG será, portanto,<br />
<strong>de</strong>cisiva e Vítor Encar<strong>na</strong>ção não dá<br />
como garantida a continuida<strong>de</strong> da<br />
actual comissão administrativa. “O<br />
prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta comissão é<br />
até à próxima AG”, garante, acrescentando<br />
que po<strong>de</strong>rão continuar<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que haja “condições mínimas”<br />
para “enfrentar a dívida”, que<br />
passam, sobretudo, pelo apoio da<br />
Câmara Municipal e da Junta <strong>de</strong><br />
Freguesia.<br />
“Se enten<strong>de</strong>rmos que existem<br />
essas condições, em princípio<br />
<strong>avança</strong>mos. Mas queremos uma<br />
lista variada, com pessoas <strong>de</strong> várias<br />
sensibilida<strong>de</strong>s mas com o objectivo<br />
comum que é permitir a prática do<br />
futebol entre os jovens”, reforça.<br />
A confi rmar-se a continuida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sta comissão administrativa,<br />
Vítor Encar<strong>na</strong>ção garante que o<br />
objectivo passa exclusivamente,<br />
além do saneamento fi <strong>na</strong>nceiro do<br />
clube e consequente “reabilitação”,<br />
por manter as equipas <strong>de</strong> futebol<br />
dos escalões <strong>de</strong> formação em activida<strong>de</strong>.<br />
“Achamos que é altura <strong>de</strong> reabilitar<br />
o clube para que os jovens<br />
possam praticar <strong>de</strong>sporto em<br />
Ourique. Não há outro objectivo<br />
que não seja esse. Paralelamente,<br />
vamos tentar também resolver o<br />
passivo que foi criado para que em<br />
termos futuros o Ourique possa<br />
regressar à normalida<strong>de</strong>”, conclui<br />
Vítor Encar<strong>na</strong>ção, acrescentando<br />
que pensar em regressar ao futebol<br />
sénior será “<strong>de</strong>masiado ambicioso”<br />
dadas as “<strong>de</strong>spesas” que esse escalão<br />
já exige, mesmo no panorama<br />
distrital.<br />
FC Serpa<br />
19<br />
MILEVSKY NA MIRA PORTISTA<br />
O jovem inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l ucraniano Artem<br />
Milevsky é o novo alvo do FC Porto, que<br />
procura insistentemente um <strong>avança</strong>do<br />
no mercado. Os portista já contactaram<br />
o Dí<strong>na</strong>mo <strong>de</strong> Kiev.<br />
Reforços vêem<br />
<strong>de</strong> Aljustrel<br />
sexta-feira<br />
2006.06.30<br />
O FC Serpa continua a preparar<br />
a nova temporada, on<strong>de</strong><br />
vai participar <strong>na</strong> Série F da 3ª<br />
Divisão Nacio<strong>na</strong>l, e já garantiu<br />
mais dois reforços, ambos provenientes<br />
do Mineiro Aljustrelense.<br />
O <strong>de</strong>fesa Nuno Alves e o médio<br />
Nuno Martins juntam-se<br />
assim ao plantel às or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong><br />
Carlos Simão, on<strong>de</strong> já estão os<br />
também ex-Mineiro João Paulo<br />
Agatão, José Cláudio e Facaia.<br />
Pedro Peraltinha, Filipe Costa<br />
e Bruno Rebocho (todos ex-<br />
Desportivo <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>), e Semedo<br />
(ex-Coruchense) fecham o lote<br />
<strong>de</strong> reforços da turma da <strong>cida<strong>de</strong></strong>branca,<br />
que irá regressar ao trabalho<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> pouco menos<br />
<strong>de</strong> um mês, a 24 <strong>de</strong> Julho.<br />
Moura AC<br />
Combadão e Ventura<br />
continuam<br />
A dupla formada por António<br />
Combadão e Carlos Ventura vai<br />
continuar a comandar a equipa<br />
principal do Moura Atlético<br />
Clube em 2006-2007.<br />
Recor<strong>de</strong>-se que esta dupla<br />
orientou a equipa <strong>na</strong> parte fi<strong>na</strong>l<br />
da época passada, <strong>de</strong>pois da saída<br />
do técnico Benvindo Assis,<br />
tendo alcançado bons resultados.<br />
Por isso mesmo, a <strong>de</strong>cisão<br />
da direcção mourense em manter<br />
a aposta nos dois técnicos<br />
da casa não espanta.<br />
Para já, poucas mais novida<strong>de</strong>s<br />
se sabe sobre o plantel que<br />
estará à disposição da dupla, estando<br />
ape<strong>na</strong>s garantida a saída<br />
<strong>de</strong> Vitinha, o melhor marcador<br />
em 2005-2006, para o Desportivo<br />
<strong>de</strong> <strong>Beja</strong>.<br />
Mineiro<br />
Jorge Shéu é<br />
o trei<strong>na</strong>dor<br />
Jorge Shéu é o novo trei<strong>na</strong>dor do<br />
Mineiro Aljustrelense. De regresso<br />
aos campeo<strong>na</strong>tos distritais, o emblema<br />
tricolor escolheu o jovem<br />
técnico, que há dois anos levou<br />
o FC Castrense ao título <strong>de</strong> campeão<br />
e que <strong>na</strong> última temporada<br />
foi adjunto <strong>de</strong> Miguel Fer<strong>na</strong>n<strong>de</strong>s<br />
enquanto o técnico algarvio trabalhou<br />
em Castro Ver<strong>de</strong>.<br />
A coadjuvar Jorge Shéu vai estar<br />
Carlos Capeta, antigo jogador do<br />
clube e que orientava <strong>na</strong> passada<br />
temporada a equipa <strong>de</strong> iniciados<br />
do Mineiro. Quanto a reforços,<br />
poucas novida<strong>de</strong>s há, embora seja<br />
<strong>de</strong> esperar que gran<strong>de</strong> parte do<br />
plantel <strong>de</strong> 2005-2006 se mantenha<br />
em Aljustrel.
sexta-feira<br />
2006.06.30 20<br />
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Festival. Ao longo <strong>de</strong> duas noites o cante alentejano vai estar em <strong>de</strong>staque em <strong>Beja</strong><br />
Cante em festa<br />
no Teatro Pax Júlia<br />
Terceira edição da<br />
iniciativa vai realizar-se<br />
no auditório do Cine-<br />
Teatro Pax Júlia <strong>na</strong><br />
sexta-feira e sábado.<br />
Cante alentejano<br />
dá o mote a uma festa<br />
on<strong>de</strong> se po<strong>de</strong> também<br />
ouvir os sons do Minho<br />
e <strong>de</strong> Itália.<br />
Oauditório do Cine-Teatro<br />
Pax Júlia recebe esta sextafeira<br />
e sábado, 30 <strong>de</strong> Junho<br />
e 1 <strong>de</strong> Julho, a terceira edição da<br />
Festa do Cante.<br />
A iniciativa, promovida em conjunto<br />
pela Câmara Municipal <strong>de</strong><br />
<strong>Beja</strong>, Região <strong>de</strong> Turismo Planície<br />
Dourada, MODA – Associação do<br />
Cante Alentejano e Associação <strong>de</strong><br />
Defesa do Património Cultural da<br />
Região <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, tem por objectivo<br />
“celebrar uma forma <strong>de</strong> expressão<br />
genui<strong>na</strong>mente alenteja<strong>na</strong>, mas<br />
abrindo-a à participação <strong>de</strong> outras<br />
manifestações musicais que se po<strong>de</strong>m<br />
cruzar com o cante”.<br />
A III Festa do Cante arranca <strong>na</strong><br />
noite <strong>de</strong> sexta-feira, a partir das<br />
21h30, com as actuações do Grupo<br />
Coral Os Amigos do Barreiro, o Grupo<br />
<strong>de</strong> Violas Campaniças <strong>de</strong> Castro<br />
Ver<strong>de</strong> e o Rancho <strong>de</strong> Cantadores <strong>de</strong><br />
JAZZ EM ODEMIRA<br />
A terceira edição do Festival <strong>de</strong> Jazz <strong>de</strong><br />
O<strong>de</strong>mira termi<strong>na</strong> esta sexta-feira, 30, no<br />
Jardim da Fonte Férrea com a actuação<br />
do Hugo Alves Taksi Trio. O espectáculo<br />
está agendado para as 21h30.<br />
Os Ceifeiros <strong>de</strong> Cuba actuam <strong>na</strong> noite <strong>de</strong> sábado, 1 <strong>de</strong> Julho<br />
Feira. Iniciativa promovida pela Câmara Municipal realiza-se sexta-feira, 30<br />
Festa do Barão anima noite em Alvito<br />
“Aos trinta dias do mês <strong>de</strong> Junho<br />
manda o Barão <strong>de</strong> Alvito e sua<br />
mui nobre esposa que se convi<strong>de</strong><br />
toda a boa gente <strong>de</strong>stas Terras<br />
da Baronia <strong>de</strong> Alvito para assistir<br />
à Festa <strong>de</strong> Baptizado <strong>de</strong> seu mui<br />
nobre e estimado filho”. É este o<br />
convite que dá o mote para mais<br />
uma Festa do Barão, iniciativa<br />
promovida pela Câmara <strong>de</strong> Alvito<br />
<strong>na</strong> sexta-feira, 30, no Largo<br />
das Alcaçarias.<br />
O evento, que conta com os<br />
apoios da Região <strong>de</strong> Turismo Planície<br />
Dourada e da Escola Profissio<strong>na</strong>l<br />
<strong>de</strong> Alvito, preten<strong>de</strong> recriar<br />
a época tardo-medieval “à moda<br />
da Baronia <strong>de</strong> Alvito”.<br />
Nesse sentido, irá ser servido<br />
um banquete real da época,<br />
Al<strong>de</strong>ia Nova <strong>de</strong> São Bento.<br />
Na mesma noite vão ainda estar<br />
em palco o músico Paulo Ribeiro<br />
com o Grupo Coral Os Camponeses<br />
<strong>de</strong> Pias e as Faraualla, um quarteto<br />
vocal exclusivamente femenino<br />
que se <strong>de</strong>sloca directamente <strong>de</strong><br />
Bari, em Itália.<br />
Na segunda noite, sábado, 1 <strong>de</strong><br />
Julho, o palco do auditório do Pax<br />
Júlia vai ser pisado pelo Grupo Coral<br />
Feminino Terras <strong>de</strong> Catari<strong>na</strong> e pelo<br />
num “misto <strong>de</strong> história, cultura<br />
e lazer” com o objectivo <strong>de</strong> fazer<br />
“reviver o passado nos seus<br />
NOITES DE RUA CHEIA EM SERPA<br />
A Câmara <strong>de</strong> Serpa, em conjunto com<br />
as Juntas <strong>de</strong> Freguesia do concelho,<br />
promovem ao longo <strong>de</strong> todo o mês<br />
<strong>de</strong> Julho a quinta edição das “Noites<br />
<strong>de</strong> Rua Cheia”.<br />
Grupo Coral Os Ceifeiros <strong>de</strong> Cuba.<br />
Ao cante alentejano <strong>de</strong>stes, seguem-se<br />
as sonorida<strong>de</strong>s do Minho<br />
com a Rusga <strong>de</strong> São Vicente, <strong>de</strong><br />
Braga, e o ritmo italiano, novamente<br />
com as Faraualla.<br />
A festa termi<strong>na</strong> <strong>de</strong>pois com o<br />
espectáculo “A Tradição”, on<strong>de</strong> será<br />
recriado um antigo serão alentejano.<br />
Em palco estarão um pianista e<br />
uma cantora do Conservatório Regio<strong>na</strong>l<br />
do Baixo <strong>Alentejo</strong> que irão<br />
encantos, <strong>na</strong> ru<strong>de</strong>za do repasto,<br />
<strong>na</strong>s infinitas e diversas iguarias<br />
e manjares e <strong>na</strong> particularida<strong>de</strong><br />
da animação”. Sopa <strong>de</strong> Agraço<br />
ou Galinha Mourisca guarnecida<br />
com cenoura e cominhos em<br />
Azeite são dois dos <strong>de</strong>staques da<br />
ementa.<br />
Além do jantar, a organização<br />
tem também prevista a realização<br />
<strong>de</strong> uma peque<strong>na</strong> Feira Quinhentista,<br />
um Torneio a Cavalo<br />
e muita música e folia, tudo a<br />
cargo da companhia <strong>de</strong> teatro<br />
Vivarte.<br />
Este ano, a Festa do Barão<br />
muda-se da Pousada <strong>de</strong> Alvito<br />
para o Largo das Alcaçarias. O<br />
objectivo é tor<strong>na</strong>r o evento “ainda<br />
mais popular”.<br />
reproduzir aquelas “noites mágicas”<br />
que tinham lugar em algumas<br />
casas particulares da região, “on<strong>de</strong><br />
as tradicio<strong>na</strong>is modas alenteja<strong>na</strong>s<br />
eram acompanhadas ao piano”.<br />
O preço dos bilhetes para a a III<br />
Festa do Cante é <strong>de</strong> dois por noite.<br />
Contudo, a organização disponibiliza<br />
a todos os interessados uma<br />
espécie <strong>de</strong> “passe” para as duas<br />
noites ao simbólico preço <strong>de</strong> três<br />
euros.<br />
Vidigueira<br />
Feira dos Queijinhos<br />
Música, <strong>de</strong>sporto, tauromaquia<br />
e animação <strong>de</strong> rua são<br />
alguns dos <strong>de</strong>staques da Feira<br />
<strong>de</strong> São Tiago, mais conhecida<br />
como a “Feira dos Queijinhos”,<br />
que vai animar a vila <strong>de</strong> Vidigueira<br />
entre os próximos dias 7<br />
e 9 <strong>de</strong> Julho.<br />
A iniciativa, organizada pela<br />
Câmara Municipal com o apoio<br />
da Rádio Vidigueira, Bombeiros<br />
Voluntários <strong>de</strong> Vidigueira, Clube<br />
Cinófi lo do <strong>Alentejo</strong> e GNR,<br />
arranca às 19h <strong>de</strong> dia 7 <strong>de</strong> Julho<br />
e às 22h realiza-se uma corrida<br />
<strong>de</strong> toiros, seguida do espectáculo<br />
<strong>de</strong> música fl amenca com<br />
os Serva La Bar.<br />
No sábado, 8 <strong>de</strong> Julho, actua<br />
a banda Jet Set e no domingo é<br />
vez dos Psss Tó Maxoste.<br />
21<br />
ESPÍRITO SANTO EM FESTA<br />
A localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Espírito Santo, no<br />
concelho <strong>de</strong> Mértola, celebra este<br />
fi m-<strong>de</strong>-sema<strong>na</strong> as suas tradicio<strong>na</strong>is<br />
festas. O programa é marcado por<br />
muita música.<br />
GUIA CULTURAL<br />
EXPOSIÇÕES | 7<br />
ALVITO<br />
<strong>Centro</strong> Cultural<br />
Até dia 30 <strong>de</strong> Junho<br />
Pintura <strong>de</strong> Carlos Jorge<br />
ALJUSTREL<br />
Biblioteca Municipal<br />
Até 15 <strong>de</strong> Julho<br />
Exposição colectiva do NAVA<br />
FERREIRA DO ALENTEJO<br />
Museu Municipal<br />
Até dia 30 <strong>de</strong> Novembro<br />
Meninos <strong>de</strong> Ontem e <strong>de</strong> Hoje<br />
- Sonhos e Brinca<strong>de</strong>iras<br />
Capela <strong>de</strong> Santo António<br />
Até dia 15 <strong>de</strong> Julho<br />
Pintura <strong>de</strong> Vítor Costa<br />
MÉRTOLA<br />
Casa <strong>de</strong> Artes Mário Elias<br />
Até dia 30 <strong>de</strong> Junho<br />
Imagens <strong>de</strong> Mértola<br />
ODEMIRA<br />
Biblioteca Municipal José Saramago<br />
Até dia 24 <strong>de</strong> Julho<br />
A cor das nuvens<br />
SERPA<br />
Museu do Relógio<br />
Até dia 15 <strong>de</strong> Julho<br />
250 anos <strong>de</strong> relógios mecânicos usados<br />
no <strong>Alentejo</strong><br />
MÚSICA | 6<br />
ODEMIRA<br />
Jardim da Fonte Férrea<br />
Hugo Alves Taksi Trio<br />
Sexta-Feira | dia 30 | 22h00<br />
BEJA<br />
Cine-Teatro Pax Júlia<br />
III Festa do Cante<br />
Sexta e sábado | dias 30 e 1 <strong>de</strong> Julho |<br />
21h30<br />
CASTRO VERDE<br />
Largo da Feira<br />
Quinta do Bill<br />
Sexta | dia 30 | 23h30<br />
Anjos<br />
Sábado | dia 1 <strong>de</strong> Julho | 23h30<br />
FERREIRA DO ALENTEJO<br />
Feira Nacio<strong>na</strong>l da Água e do Regadio<br />
Cristianne Sollari<br />
Sábado | 1 <strong>de</strong> Julho | 22h30<br />
Roma<strong>na</strong><br />
Domingo | dia 2 <strong>de</strong> Julho | 22h<br />
sexta-feira<br />
2006.06.30<br />
CINEMA | 6<br />
ALJUSTREL<br />
Cine Oriental<br />
Infi ltrado<br />
Sexta e Domingo | dias 30 e 2 <strong>de</strong> Julho |<br />
21h30<br />
BEJA<br />
Teatro Pax Julia<br />
Boa Noite e Boa Sorte<br />
Segunda-feira | dia 3 | 21h30<br />
MÉRTOLA<br />
Cine-Teatro Marques Duque<br />
O Código Da Vinci<br />
Sexta | dia 30 | 21h30<br />
MOURA<br />
Cine-Teatro Carida<strong>de</strong><br />
O Código Da Vinci<br />
Sexta a Domingo | dias 30 a 2 <strong>de</strong> Julho |<br />
21h45<br />
SERPA<br />
Cine-Teatro Municipal<br />
Infi ltrado<br />
Sexta e Domingo | dias 30 e 2 <strong>de</strong> Julho |<br />
21h45<br />
VILA NOVA DE SÃO BENTO<br />
Cine-Teatro Maria Lamas<br />
Instinto Fatal 2<br />
Sexta e Sábado | dias 30 e 1 <strong>de</strong> Julho |<br />
21h45
sexta-feira<br />
2006.06.30<br />
22<br />
TEMPO FARMÁCIAS<br />
Céu nublado<br />
Céu nublado<br />
Céu nublado<br />
SOL LUA<br />
SEXTA<br />
SÁBADO<br />
DOMINGO<br />
<strong>na</strong>scente<br />
05h15<br />
ocaso<br />
19h55<br />
TELEVISAO<br />
RÁDIO<br />
FM<br />
RTP1<br />
PREVISÃO NA REGIÃO DO ALENTEJO<br />
HOJE<br />
Céu geralmente pouco nublado ou<br />
limpo. Vento fraco. Nevoeiro ou<br />
nebli<strong>na</strong> mati<strong>na</strong>l no litoral.<br />
SÁBADO<br />
Céu pouco nublado ou limpo, apresentando-se<br />
muito nublado <strong>na</strong>s<br />
regiões do Litoral até ao fi m da<br />
manhã.<br />
DOMINGO<br />
Céu pouco nublado ou limpo. Nebli<strong>na</strong><br />
ou nevoeiro mati<strong>na</strong>l no litoral.<br />
Peque<strong>na</strong> subida das temperaturas<br />
mínimas.<br />
<strong>na</strong>scente<br />
09h45<br />
ocaso<br />
23h18<br />
crescente<br />
03 Julho<br />
cheia<br />
11 Julho<br />
PROVÉRBIO POPULAR SOBRE O TEMPO<br />
“Chuva junhal , fome geral.<br />
06:30 Bom Dia Portugal<br />
10:00 Praça da Alegria<br />
13:00 Jor<strong>na</strong>l da Tar<strong>de</strong><br />
14:15 Essas Mulheres<br />
15:30 Portugal no Coração<br />
18:00 Portugal em Directo<br />
19:15 Em Família<br />
20:00 Telejor<strong>na</strong>l<br />
21:15 A Herança<br />
22:10 Contra-Informação<br />
22:15 Alemanha 2006<br />
00:15 Sessão da Meia Noite<br />
“O Sargento <strong>de</strong> Ferro”<br />
02:30 Última Sessão<br />
“O Quarto Anjo”<br />
04:15 Só Visto!<br />
05:00 Televendas<br />
07:00 Todos ao Pavilhão do<br />
Conhecimento<br />
08:00 Brinca Comigo<br />
09:30 Ecoman<br />
10:00 Praça da Alegria<br />
12:30 Contra-Informação<br />
13:00 Jor<strong>na</strong>l da Tar<strong>de</strong><br />
14:10 Top +<br />
15:45 Na Terra dos Ricos<br />
17:00 Sessão da Tar<strong>de</strong><br />
“O Micro-herói”<br />
19:15 Em Família<br />
20:00 Telejor<strong>na</strong>l<br />
21:15 A Herança<br />
22:15 Alemanha 2006<br />
00:15 Sessão da Noite<br />
“Inocente ou Culpado?”<br />
02:15 Última Sessão<br />
“Jogo <strong>de</strong> Lágrimas”<br />
04:00 A Hora da Sorte<br />
04:15 Televendas<br />
06:25 Boletim das Pescas<br />
07:00 Brincar a Brincar<br />
08:00 Brinca Comigo<br />
09:30 O Homem dos Leões<br />
10:00 Eucaristia Dominical<br />
11:00 Equipados para Matar<br />
12:00 A Minha Sogra é Uma<br />
Bruxa<br />
12:30 Camilo, O Pendura<br />
13:00 Jor<strong>na</strong>l da Tar<strong>de</strong><br />
14:15 Só Visto!<br />
15:15 Perdidos: Reckoning<br />
16:45 Perdidos<br />
18:00 Sessão da Tar<strong>de</strong><br />
20:00 Telejor<strong>na</strong>l<br />
21:15 As Escolhas <strong>de</strong> Marcelo<br />
Rebelo <strong>de</strong> Sousa<br />
21:45 Príncipes do Nada<br />
22:15 Alemanha 2006<br />
00:15 Lotação Esgotada<br />
“21 Gramas”<br />
02:30 Formula 1 - G.P. EUA<br />
02:45 Última Sessão<br />
“A Residência Espanhola”<br />
04:45 Televendas<br />
90.0<br />
Rádio<br />
Vidigueira<br />
92.6<br />
TLA - Telefonia<br />
Local <strong>de</strong> Aljustrel<br />
temperatura média prevista para hoje<br />
32<br />
14<br />
minguante<br />
17 Julho<br />
nova<br />
25 Julho<br />
Sines<br />
O<strong>de</strong>mira<br />
Alcácer<br />
do Sal<br />
Grândola<br />
Santiago<br />
do Cacém<br />
Ferreira<br />
do <strong>Alentejo</strong><br />
Ourique<br />
Aljustrel<br />
Alvito<br />
Castro<br />
Ver<strong>de</strong><br />
Almôdovar<br />
Cuba<br />
Faro<br />
BEJA<br />
Vidigueira<br />
Mértola<br />
Serpa<br />
Moura<br />
Barrancos<br />
céu limpo<br />
céu nublado<br />
abertas<br />
aguaceiros<br />
céu muito<br />
nublado<br />
muito nublado<br />
com abertas<br />
chuva<br />
trovoadas<br />
neve<br />
nevoeiro<br />
geada<br />
fonte: http//weather.msn.com<br />
2: SIC TVI CABO/SATÉLITE<br />
07:00 Euronews<br />
07:15 Zig Zag<br />
14:00 Socieda<strong>de</strong> Civil<br />
15:30 O Mundo Aqui<br />
16:00 Entre Nós<br />
16:30 Euronews<br />
17:00 Natio<strong>na</strong>l Geographic<br />
17:30 Hora Discovery(R/)<br />
18:30 A Fé dos Homens<br />
19:00 Negócios à Parte<br />
19:45 Zig Zag<br />
20:30 Diário <strong>de</strong> Sofi a<br />
20:45 Friends<br />
21:15 Hora Discovery<br />
22:00 Jor<strong>na</strong>l 2:<br />
22:30 Câmara Clara<br />
23:30 Vidas<br />
00:30 Noites da 2:<br />
“A Letra ‘L’”<br />
01:30 Bastidores(R/)<br />
02:00 Negócios à Parte(R/)<br />
02:30 Euronews<br />
03:30 Câmara Clara(R/)<br />
04:30 Socieda<strong>de</strong> Civil(R/)<br />
07:00 Euronews<br />
07:30 África 7 Dias<br />
08:00 Notícias <strong>de</strong> Portugal<br />
09:00 Universida<strong>de</strong> Aberta<br />
12:00 Natio<strong>na</strong>l Geographic(R/)<br />
12:30 Vida Por Vida<br />
13:00 Haja Saú<strong>de</strong><br />
14:00 Câmara Clara(R/)<br />
15:00 Desporto 2:<br />
19:00 Arte & Emoção<br />
19:30 Gente da Cida<strong>de</strong> 2006<br />
20:00 Carlos Clone<br />
20:25 Zeroman<br />
21:00 Vidas(R/)<br />
21:45 A Hora da Sorte<br />
22:00 Jor<strong>na</strong>l 2:<br />
22:30 Calma Larry<br />
23:00 Sala 2:<br />
“Esporas <strong>de</strong> Aço”<br />
00:30 Músicas<br />
“Roger Waters<br />
In The Flesh”<br />
02:45 Euronews<br />
03:00 Desporto 2:(R/)<br />
07:00 Euronews<br />
07:30 Músicas <strong>de</strong> África<br />
08:30 Áfric@global<br />
09:00 Caminhos<br />
09:30 70x7<br />
10:00 Nós<br />
11:00 Da Terra ao Mar<br />
11:30 Consigo<br />
12:00 Sabores<br />
12:30 Olhar o Mundo<br />
15:00 Desporto 2:<br />
20:00 Diário <strong>de</strong> Sofi a<br />
20:30 Os Simpsons<br />
21:00 Bombordo<br />
21:30 A Alma e a Gente<br />
22:00 Jor<strong>na</strong>l 2:<br />
22:30 Diga Lá Excelência<br />
23:15 Britcom<br />
23:45 Onda-curta<br />
00:30 Casais e Duos<br />
02:15 Euronews<br />
03:00 Desporto 2:<br />
92.8<br />
Rádio Planície<br />
Moura<br />
19º<br />
1,5-2m<br />
Dias. T. 284 600 020<br />
Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251<br />
<strong>Beja</strong> > Silveira Suc. T. 284 311 620<br />
Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Salgado. T. 284 732 242<br />
Mértola > Maktub. T. 286 612 820<br />
Moura > Ferreira da Costa. T. 285 252 156<br />
O<strong>de</strong>mira > Central. T. 283 322 183<br />
Serpa > Central. T. 284 549 107<br />
Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274<br />
SÁBADO | 01<br />
Aljustrel > Dias. T. 284 600 020<br />
Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251<br />
<strong>Beja</strong> > Palma. T. 284 322 498<br />
Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Salgado. T. 284 732 242<br />
Mértola > Maktub. T. 286 612 820<br />
Moura > Nataniel Pedro. T. 285 252 338<br />
O<strong>de</strong>mira > Central. T. 283 322 183<br />
Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485<br />
Vidigueira > Pulido Suc. T. 284 434 274<br />
DOMINGO | 02<br />
Aljustrel > Dias. T. 284 600 020<br />
Almodôvar > Áurea. T. 286 622 251<br />
<strong>Beja</strong> > Central. T. 284 322 899<br />
Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Salgado. T. 284 732 242<br />
Mértola > Maktub. T. 286 612 820<br />
Moura > Rodrigues. T. 285 252 266<br />
O<strong>de</strong>mira > Central. T. 283 322 183<br />
Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485<br />
Vidigueira > Luís A. da Costa. T. 284 434 129<br />
SEGUNDA | 03<br />
Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181<br />
Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254<br />
<strong>Beja</strong> > J. A. Pacheco. T. 284 322 501<br />
Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Singa. T. 284 732 235<br />
Mértola > Pancada. T. 286 612 176<br />
Moura > Faria. T. 285 252 412<br />
O<strong>de</strong>mira > Confi ança. T. 283 300 010<br />
Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485<br />
Vidigueira > Luís A. da Costa. T. 284 434 129<br />
TERÇA | 04<br />
Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181<br />
Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254<br />
<strong>Beja</strong> > Fonseca. T. 284 324 413<br />
Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Singa. T. 284 732 235<br />
Mértola > Pancada. T. 286 612 176<br />
Moura > Ferreira da Costa. T. 285 252 156<br />
O<strong>de</strong>mira > Confi ança. T. 283 300 010<br />
Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485<br />
Vidigueira > Luís A. da Costa. T. 284 434 129<br />
QUARTA | 05<br />
Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181<br />
Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254<br />
<strong>Beja</strong> > Oliveira Suc. T. 284 323 819<br />
Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Singa. T. 284 732 235<br />
Mértola > Pancada. T. 286 612 176<br />
Moura > Nataniel Pedro. T. 285 252 338<br />
O<strong>de</strong>mira > Confi ança. T. 283 300 010<br />
Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485<br />
Vidigueira > Luís A. da Costa. T. 284 434 129<br />
QUINTA | 06<br />
Aljustrel > Pereira. T. 284 602 181<br />
Almodôvar > Ramos. T. 286 665 254<br />
<strong>Beja</strong> > Silveira Suc. T. 284 311 620<br />
Ferreira do <strong>Alentejo</strong> > Singa. T. 284 732 235<br />
Mértola > Pancada. T. 286 612 176<br />
Moura > Rodrigues. T. 285 252 266<br />
O<strong>de</strong>mira > Confi ança. T. 283 300 010<br />
Serpa > Oliveira Carrasco. T. 284 543 485<br />
Vidigueira > Luís A. da Costa. T. 284 434 129<br />
URGÊNCIAS<br />
112<br />
Emergência Social<br />
Polícia <strong>de</strong> Segurança Pública<br />
114<br />
117<br />
Emergência Social<br />
144<br />
Protecção à fl oresta<br />
SEGURANÇA<br />
Bombeiros<br />
t. 284 311 660<br />
GNR - BT<br />
t. 284 324 428<br />
OUTROS<br />
<strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> > Rua António<br />
Sardinha // tel: 284 329 706<br />
<strong>Centro</strong> Regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Segurança Social<br />
> Serviço Sub-regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> | Rua Prof.<br />
Bento <strong>de</strong> Jesus Caraça. 25 <strong>Beja</strong>. //<br />
tel 284 312 700<br />
Táxis > tel: 284 322474<br />
Instituto Politécnico <strong>de</strong> <strong>Beja</strong> > Rua <strong>de</strong><br />
Santo António, n.º 1 - A //<br />
tel: 284 314 400<br />
Posto <strong>de</strong> Turismo >Rua Cap. João Francisco<br />
<strong>de</strong> Sousa, n.º 25 //<br />
Tel:284 320 281<br />
Polícia <strong>de</strong> Segurança Pública (PSP) ><br />
Largo D. Nuno Álvares Pereira. //<br />
tel: 284 322022<br />
Protecção Civil > Rua D. Nuno Álvares<br />
Pereira. // tel. 284 320 340
TEXTOS: NAPOLEÃO MIRA<br />
fi m <strong>de</strong> sema<strong>na</strong> | sentado no sofá<br />
TELEVISÃO<br />
SÁBADO<br />
RTP1: | 15h45 Na Terra dos Ricos<br />
A vida <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> amigos e das suas famílias muda<br />
para sempre com a chegada <strong>de</strong> Ryan Atwood à <strong>cida<strong>de</strong></strong><br />
<strong>de</strong> Orange County, <strong>na</strong> Califórnia, um paraíso i<strong>de</strong>al, uma<br />
rica comunida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> tudo aparenta ser perfeito...<br />
SÁBADO<br />
SIC | 16h00 Inglaterra - Portugal<br />
A selecção portuguesa vai discutir uma vaga <strong>na</strong>s meiasfi<br />
<strong>na</strong>is do Mundial perante a po<strong>de</strong>rosa e sempre temível<br />
Inglaterra.<br />
pequeno ecrã | fi lme*****| > sábado.15h00 | HOLLYWOOD<br />
PERIGO NO OCEANO<br />
Um empresário investe duzentos milhões <strong>de</strong> dólares num projecto<br />
para ajudar a combater o cancro no cérebro. A bióloga Susan McAlester<br />
arranja uma maneira <strong>de</strong> fazer testes no cérebro <strong>de</strong> tubarões.<br />
Mas, a experiência faz com que estes se tornem extremamente<br />
inteligentes...<br />
prazeres //Livro<br />
Napoleon Hill, um jovem jor<strong>na</strong>lista, entrevistou Andrew<br />
Carnegie – o americano mais rico do início do<br />
século XX. Na conversa que tiveram, Carnegie lançou<br />
ao repórter um <strong>de</strong>safi o: entrevistar 500 milionários<br />
para <strong>de</strong>scobrir o que tinham em comum. Durante<br />
20 anos, Napoleon Hill <strong>de</strong>dicou-se à missão e<br />
compilou uma série <strong>de</strong> princípios a que chamou<br />
As Leis do Sucesso. Pense e Fique Rico, uma<br />
espécie <strong>de</strong> versão resumida, divulga efectivas receitas<br />
para ganhar dinheiro, e ensi<strong>na</strong> a obter a satisfação espiritual<br />
que advém <strong>de</strong> se atingir os objectivos.<br />
Autor: Napoleon Hill<br />
Título: Pense e Fique Rico<br />
Editora: Asa<br />
escapa<strong>de</strong>las<br />
rotas do “CA” [viagem a La Manga <strong>de</strong>l Mar Menor - Espanha]<br />
Um paraíso entre<br />
dois mares<br />
Situada <strong>na</strong> zo<strong>na</strong> <strong>de</strong> Murcia, La Manga<br />
<strong>de</strong>l Mar Menor tornou-se um dos<br />
<strong>de</strong>stinos turísticos mais populares<br />
do Mediterrâneo, muito por culpa<br />
do seu clima ameno e da agradável<br />
temperatura das suas águas. Trata-<br />
-se <strong>de</strong> uma imensa língua <strong>de</strong> areia,<br />
em que ao longo <strong>de</strong> quase 40 quilómetros,<br />
praias limpas e <strong>de</strong> águas<br />
cristali<strong>na</strong>s separam a lagoa do Mar<br />
Menor do Mar Mediterrâneo.<br />
NOITES ANIMADAS<br />
A hospitalida<strong>de</strong> típica dos povos mediterrânicos<br />
faz com que as noites<br />
em La Manga <strong>de</strong>l Mar Menor tenham<br />
um sabor imensamente especial.<br />
À beleza <strong>na</strong>tural do local, com<br />
a lua a banhar as águas cálidas das<br />
praias da zo<strong>na</strong>, junta-se a animação<br />
e a magia dos bailes e das festas<br />
que alcançaram fama inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l,<br />
e a animação está garantida <strong>na</strong>s<br />
cente<strong>na</strong>s <strong>de</strong> bares, pubs e discotecas<br />
existentes <strong>na</strong> região.<br />
DESPORTOS NÀUTICOS<br />
Situada numa zo<strong>na</strong> priveligiada<br />
do Mediterrâneo, a lagoa do Mar<br />
Menor possui condições únicas<br />
para a prática <strong>de</strong> <strong>de</strong>sportos náuticos<br />
durante todas as épocas do<br />
ano. Na zo<strong>na</strong> existem 11 escolas<br />
<strong>de</strong> vela, todas elas dotadas com<br />
os melhores equipamentos e com<br />
monitores capazes <strong>de</strong> fazerem<br />
enten<strong>de</strong>r-se em várias línguas.<br />
COMO IR<br />
Consulte a Agência <strong>de</strong> Viagens<br />
Olé Tours on<strong>de</strong> saberá todos os<br />
pormenores. Em <strong>Beja</strong> a loja Olé<br />
fi ca situada <strong>na</strong> Avenida Miguel<br />
Fer<strong>na</strong>n<strong>de</strong>s, mesmo em frente ao<br />
Parque <strong>de</strong> Estacio<strong>na</strong>mento subterrâneo.<br />
Grupo Aníbal<br />
Av. Miguel Fer<strong>na</strong>n<strong>de</strong>s, 45 | 7800 BEJA<br />
T. 284 323 272 | Fax 284 323 274<br />
beja@oletours.websi<strong>de</strong>.pt<br />
*****<br />
SAW II<br />
A EXPERIÊNCIA DO MEDO<br />
Continuação <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> sucesso,<br />
em “Saw 2” continuamos a ver até que<br />
ponto po<strong>de</strong> a mente <strong>de</strong> um psicopata<br />
chegar. Escrito por Darren Lynn Bousman<br />
e Leigh Whannell, o fi lme foi dirigido por<br />
Leigh Whannell.<br />
// CD<br />
GUI’ ARTE<br />
DVD OUVIR<br />
Ao 3º disco, os Bliss embarcam<br />
<strong>na</strong> tarefa <strong>de</strong> executar a banda<br />
sonora para uma série <strong>de</strong> documentários<br />
da rádio di<strong>na</strong>marquesa. A<br />
música dos Bliss sempre foi uma combi<strong>na</strong>ção<br />
<strong>de</strong> música clássica, atmosférica,<br />
chill out e world music, diversifi cada, mas<br />
com as características certas para ilustrar um<br />
ambiente sem atrair a atenção da parte visual.<br />
Um disco que cumpre <strong>na</strong> perfeição a dupla<br />
função <strong>de</strong> banda sonora e disco <strong>de</strong> origi<strong>na</strong>is.<br />
Autor: Bliss<br />
Título: They Ma<strong>de</strong> History<br />
pub.<br />
público & notório<br />
FESTA DO CANTE 2006<br />
> hoje. 21h30 | Pax Júlia - <strong>Beja</strong><br />
A gran<strong>de</strong> celebração do cante alentejano<br />
junta no palco do Pax Júlia o Grupo Coral<br />
Os Amigos do Barreiro, o Grupo <strong>de</strong> Violas<br />
Campaniças <strong>de</strong> Castro Ver<strong>de</strong>, o Rancho<br />
<strong>de</strong> Cantadores <strong>de</strong> Al<strong>de</strong>ia Nova <strong>de</strong> São<br />
Bento, Paulo Ribeiro com o Grupo Coral<br />
Os Camponeses <strong>de</strong> Pias, e o quarteto vocal<br />
femenino Faraualla (Itália).<br />
Basílio Horta em <strong>Beja</strong><br />
Lapso “vinícola”<br />
// bebida<br />
MARQUÊS<br />
DE BORBA<br />
RESERVA<br />
TINTO 2000<br />
Produtor:<br />
J. Portugal Ramos<br />
Vinhos S.A.<br />
Nota: 18,5/20<br />
A hora já era <strong>de</strong> almoço e era bem evi<strong>de</strong>nte<br />
que muitos dos presentes no auditório do Nerbe<br />
<strong>na</strong> manhã <strong>de</strong> quarta-feira, 28, já pensavam<br />
<strong>na</strong> ementa do seu repasto. Atento a esse pormenor,<br />
e porque o momento era <strong>de</strong> boa disposição<br />
pelo facto <strong>de</strong> muitos projectos <strong>de</strong> investimento<br />
estarem a correr a bom ritmo no Baixo <strong>Alentejo</strong>,<br />
Basílio Horta sublinhou que o sucesso <strong>de</strong>stes<br />
merecia ser brindado com um bom copo <strong>de</strong><br />
tinto da zo<strong>na</strong> <strong>de</strong> Reguengos <strong>de</strong> Monsaraz<br />
ou <strong>de</strong> Borba. Imediatamente, por entre<br />
a assistência, verifi caram-se alguns<br />
sorrisos. É certo que ambas são zo<strong>na</strong>s<br />
com vinhos <strong>de</strong> excelência, mas<br />
não será necessário ir “tão longe”<br />
para provar bons néctares. E<br />
certamente que Basílio Horta<br />
o terá confi rmado no<br />
almoço que veio logo<br />
a seguir.<br />
23 sexta-feira<br />
2006.06.30<br />
CINEMA<br />
SÁBADO<br />
AXN [22H25]. Intriga ao Amanhecer. Mac McKussic<br />
(Mel Gibson) é um trafi cante <strong>de</strong> droga que quer<br />
endireitar a vida. O seu melhor amigo, Nick Frescia<br />
(Kurt Russel), é o polícia <strong>de</strong>stacado para investigá-lo<br />
e trazê-lo à justiça.<br />
DOMINGO<br />
LUSOMUNDO HAPPY [22H50]. Uma Questão <strong>de</strong><br />
Nervos. Num autêntico duelo <strong>de</strong> comediantes,<br />
Robert De Niro e Billy Cristal interpretam uma<br />
estranha história <strong>de</strong> amiza<strong>de</strong> entre um gangster e<br />
um psica<strong>na</strong>lista.<br />
gran<strong>de</strong> ecrã | fi lme*****<br />
> Hoje 21h45 | Cineteatro <strong>de</strong> Serpa<br />
INFILTRADO<br />
Os aclamados Denzel Washington, Clive Owen e Jodie Foster<br />
juntam-se para explorar o fascínio do po<strong>de</strong>r, a fealda<strong>de</strong> da ambição<br />
e o mistério <strong>de</strong> um assalto perfeito neste incendiário thriller dirigido<br />
por Spike Lee.<br />
Produzido a partir das castas Trinca<strong>de</strong>ira,<br />
Aragonez, Cabernet Sauvignon e Alicante<br />
Bouschet. Parte da colheita é pisada<br />
em lagares <strong>de</strong> mármore. O restante tem<br />
fermentação a temperatura controlada<br />
em cubas <strong>de</strong> aço inox. Estagiou durante 12<br />
meses em meias pipas <strong>de</strong> carvalho francês.<br />
Retinto. Enorme concentração aromática.<br />
Notas <strong>de</strong> frutos vermelhos, especiarias e<br />
compotas. Potente e elegante. Sólido, vigoroso,<br />
com taninos muito compactos mas<br />
esmagados pelo corpo. Longo e distinto<br />
fi <strong>na</strong>l. Vinho <strong>de</strong> guarda.<br />
Alvito à conversa<br />
O da esquerda foi presi<strong>de</strong>nte do município durante<br />
muitos anos com a camisola da CDU. O outro, à<br />
direita, está ainda a dar os primeiros passos nessa<br />
experiência, dando a cara por um Movimento<br />
In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Cidadãos. Lopes Guerreiro e<br />
João Paulo Trinda<strong>de</strong> encontraram-se <strong>na</strong>s instalações<br />
do Nerbe <strong>na</strong> manhã <strong>de</strong> quarta-feira, 28, e<br />
durante algum tempo mantiveram-se em ame<strong>na</strong><br />
cavaqueira, certamente com o concelho <strong>de</strong> Alvito<br />
como mote para a conversa.
SEXTA<br />
O Festival Noites <strong>na</strong> Nora está <strong>de</strong><br />
regresso a Serpa. Ao longo <strong>de</strong> cinco<br />
sema<strong>na</strong>s, a companhia <strong>de</strong> teatro<br />
Baal 17, promotora da iniciativa,<br />
tem prevista a realização <strong>de</strong><br />
mais <strong>de</strong> duas <strong>de</strong>ze<strong>na</strong>s <strong>de</strong> espectáculos.<br />
Música, teatro, cinema,<br />
<strong>de</strong>bates e workshops são alguns<br />
dos <strong>de</strong>staques do programa do<br />
evento, que arranca no fi<strong>na</strong>l da<br />
próxima sema<strong>na</strong>, 7 <strong>de</strong> Julho, no<br />
Espaço da Nora e tem por lema “a<br />
cultura como uma festa”.<br />
“Assumimos o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> a cada<br />
edição melhorarmos as Noites <strong>na</strong><br />
Nora em todos os seus aspectos:<br />
a programação proposta, a envolvência<br />
socio-cultural, o estabelecimento<br />
<strong>de</strong> pontes artísticas com<br />
outros grupos, <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is e inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is.<br />
Não andamos à nora,<br />
sabemos exactamente aquilo que<br />
queremos com e para o festival.<br />
Queremos um espaço <strong>de</strong> encontro<br />
das diversas formas <strong>de</strong> Arte,<br />
um espaço on<strong>de</strong> o público em<br />
geral tome conhecimento com o<br />
que se faz no mundo do teatro, da<br />
música, do novo circo e do cinema,<br />
em Serpa, <strong>na</strong> região, no País<br />
e no mundo. Um local que aguce<br />
o apetite para o saber e para o conhecer,<br />
<strong>de</strong>scontraidamente, sem<br />
imposições ou pretensões, um<br />
local on<strong>de</strong>, durante cinco sema-<br />
30.06.2006 MÁXIMA<br />
Basílio Horta PRESIDENTE DA AGÊNCIA PORTUGUESA PARA O INVESTIMENTO [pág.10]<br />
Ourique<br />
Heliporto<br />
i<strong>na</strong>ugurado<br />
MÍNIMA<br />
TEMPO PARA HOJE. Céu geralmente pouco nublado ou limpo.<br />
Vento fraco. Nevoeiro ou nebli<strong>na</strong> mati<strong>na</strong>l no litoral. pág. 22<br />
p.02 REGIÃO > Baixo <strong>Alentejo</strong> | <strong>Beja</strong> Cida<strong>de</strong> p.06 RETRATO 7 DIAS p.08 ANÁLISES & OPINIÃO p.10 DINHEIRO & NEGÒCIOS p.15 VIDA ACTUAL > Política | Socieda<strong>de</strong> p.17 CONTRA FACTOS p.19 CORREIO DESPORTIVO p.21 GUI’ARTE Suplemento ALQUEVA & REGADIO<br />
pub.<br />
Achamos que esta região vai ter, a médio e longo prazo, um<br />
gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e <strong>de</strong>ve preparar-se para ele.”<br />
“Noites <strong>na</strong> Nora. Música, teatro, cinema, <strong>de</strong>bates e workshops marcam iniciativa da Baal 17<br />
32 14<br />
A cultura como uma festa<br />
Ao longo <strong>de</strong> cinco<br />
sema<strong>na</strong>s, companhia<br />
<strong>de</strong> teatro Baal 17 leva<br />
a Serpa mais <strong>de</strong> duas<br />
<strong>de</strong>ze<strong>na</strong>s <strong>de</strong> espectáculos.<br />
sudoku<br />
grau <strong>de</strong> difi culda<strong>de</strong> > DIFÍCIL<br />
9 5 1 8<br />
9 4 7<br />
4 7<br />
3 2<br />
6 8 2 9 3<br />
1 6 9<br />
7 8 5<br />
5 1<br />
The Legendary Tiger Man actua <strong>na</strong>s Noites <strong>na</strong> Nora a 29 <strong>de</strong> Julho<br />
<strong>na</strong>s, todas as noites serão noites<br />
<strong>de</strong> celebração”, sublinha ainda a<br />
organização <strong>na</strong> apresentação do<br />
certame.<br />
A festa <strong>de</strong> i<strong>na</strong>uguração das Noites<br />
<strong>na</strong> Nora está agendada para a noite<br />
<strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Julho. No dia seguinte há<br />
música com a Kumpanhia Al-Gazarra.<br />
Ao todo, são 21 os espectáculos<br />
agendados, entre os quais<br />
se <strong>de</strong>stacam as actuações <strong>de</strong> JP<br />
Simões, dos Belle Chase Hotel e<br />
Quinteto Tati, com “Canções do<br />
Jovem Cão” (22 <strong>de</strong> Julho), e <strong>de</strong> The<br />
Legendary Tiger Man (29 <strong>de</strong> Julho).<br />
2 3 7 6 9 5 1 4 8<br />
4 8 6 2 1 7 5 9 3<br />
9 5 1 4 8 3 7 2 6<br />
1 4 5 7 3 9 6 8 2<br />
3 9 2 8 5 6 4 7 1<br />
6 7 8 1 2 4 9 3 5<br />
5 2 4 3 7 1 8 6 9<br />
7 1 3 9 6 8 2 5 4<br />
8 6 9 5 4 2 3 1 7<br />
solução<br />
INSTRUÇÕES DO JOGO<br />
Completar a grelha (<strong>de</strong> 9<br />
quadrados) com 81 casas<br />
dispostas em 9 colu<strong>na</strong>s<br />
alinhando as mesma com<br />
os números <strong>de</strong> 1 a 9,<br />
sem que repita nenhum<br />
número em cada colu<strong>na</strong><br />
nem em cada quadrado.<br />
Nota ainda para a apresentação da<br />
residência artística “Serpa Pre Sentida”<br />
por Elsa Aleluia (26 <strong>de</strong> Julho)<br />
e para a Noite IMAGO – Festival<br />
Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Cinema e Ví<strong>de</strong>o<br />
Jovem (2 <strong>de</strong> Agosto).<br />
As noites <strong>na</strong> Nora termi<strong>na</strong>m a 5<br />
<strong>de</strong> Agosto, com a apresentação da<br />
peça “Com muito amor e carinho”<br />
pela Baal 17.<br />
Paralelamente, entre 17 e 22 Julho,<br />
o Cine-Teatro Muinicipal <strong>de</strong> Serpa<br />
recebe uma ofi ci<strong>na</strong> <strong>de</strong> contactoimprovisação<br />
com a coreógrafa<br />
A<strong>na</strong> Borges.<br />
A Câmara <strong>de</strong> Ourique i<strong>na</strong>ugura sábado,<br />
1 <strong>de</strong> Julho, o heliporto construído<br />
<strong>de</strong> raiz junto ao quartel dos<br />
Bombeiros Voluntários (BVO). A<br />
cerimónia está agendada para as<br />
10h30 e vai contar com a presença<br />
do gover<strong>na</strong>dor civil <strong>de</strong> <strong>Beja</strong>, Manuel<br />
Monge, e do padre Vítor Melícias.<br />
A infra-estrutura vai chamar-se Heliporto<br />
Joaquim Alberto Mame<strong>de</strong>,<br />
primeiro comandante da corporação<br />
dos BVO e actual comandante<br />
honorário. Com este gesto, a autarquia<br />
preten<strong>de</strong> home<strong>na</strong>gear “todos<br />
os soldados da Paz, que ao longo<br />
dos anos têm servido os BVO”.<br />
pub.<br />
SUGERE...<br />
SÁBADO. [21H30]<br />
III FESTA DO CANTE EM BEJA<br />
O palco do Pax Julia recebe,<br />
entre outros, o Grupo Coral<br />
Femenino Terras <strong>de</strong> Catari<strong>na</strong><br />
e os Ceifeiros <strong>de</strong> Cuba.<br />
DOMINGO [22H00]<br />
ROMANA EM FERREIRA<br />
A popular Roma<strong>na</strong> encerra<br />
com o seu espectáculo a 9ª<br />
edição da Feira Nacio<strong>na</strong>l da<br />
Água e do Regadio.<br />
Castro Ver<strong>de</strong><br />
Quinta do Bill<br />
<strong>na</strong>s Festas da Vila<br />
Tem hoje, sexta-feira, 30,<br />
início mais uma edição das<br />
Festas da Vila <strong>de</strong> Castro Ver<strong>de</strong>,<br />
que comemora com muita<br />
música, animação <strong>de</strong> rua, artesa<strong>na</strong>to,<br />
<strong>de</strong>sportos radicais e<br />
gastronomia mais um feriado<br />
municipal.<br />
Promovida pela Câmara<br />
Municipal em conjunto com<br />
as Juntas <strong>de</strong> Freguesia e as<br />
associações do concelho, as<br />
Festas da Vila arrancam Às<br />
18h30, estando agendada para<br />
as 21h a “Noite Jovem”, com as<br />
actuações no palco 2 dos Hell’s<br />
Kitchen e Raaspect. Um pouco<br />
mais tar<strong>de</strong>, às 23h30, é a vez<br />
dos Quinta do Bill subirem ao<br />
palco principal.<br />
No sábado, 1 <strong>de</strong> Julho,a partir<br />
das 19h, vão passar pelo palco<br />
secundário o Grupo Coral As<br />
Papoilas do Corvo, o Grupo<br />
<strong>de</strong> Música Popular banza e a<br />
Orquestra Sudoeste.<br />
O concerto mais esperado<br />
da noite está reservado para<br />
as 23h30. É nessa altura que<br />
“<strong>de</strong>scem” ao palco principal<br />
das Festas da Vila Os Anjos, dos<br />
irmãos Rosado, que prometem<br />
fazer suspirar muitos corações<br />
miúdos e graúdos.<br />
As Festas da Vila <strong>de</strong> Castro<br />
Ver<strong>de</strong> termi<strong>na</strong>m no domingo,<br />
2 <strong>de</strong> Julho, com a realização do<br />
quinto Encontro <strong>de</strong> Ciclomotores<br />
Antigos (10h). Mais à noite<br />
actuam o Grupo Coral Vozes<br />
<strong>de</strong> Casével (19h), o Grupo <strong>de</strong><br />
Música Popular nem Truz Nem<br />
Muz (19h30) e a noite termi<strong>na</strong><br />
com um baile animado pelos<br />
Karisma.<br />
E AINDA...<br />
ATL NAS PISCINAS DE CASTRO.<br />
Encerraram <strong>na</strong> quinta-feira, 28, as<br />
inscrições para os ATL’s <strong>de</strong> Verão<br />
2006 que a Cãmara <strong>de</strong> Castro Ver<strong>de</strong><br />
vai promover <strong>na</strong>s Pisci<strong>na</strong>s Municipais<br />
<strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Julho a 28 <strong>de</strong> Agosto.<br />
Activida<strong>de</strong>s aquáticas, dança,<br />
cinema e música são algumas das<br />
activida<strong>de</strong>s agendadas.<br />
EXPOSIÇÕES EM SINES. O <strong>Centro</strong><br />
<strong>de</strong> Artes <strong>de</strong> Sines recebe, entre 1 e<br />
30 <strong>de</strong> Julho, as exposições <strong>de</strong> Claudia<br />
Fischer (“Corredores Habitados”)<br />
e <strong>de</strong> José Manuel Rodrigues<br />
(“Solo a Solo” e “Músicas do Mundo<br />
- momentos do FMM 2005”).<br />
Ambas as mostras estão integradas<br />
<strong>na</strong> programação das Iniciativas<br />
paralelas do Festival Músicas do<br />
Mundo 2006. A i<strong>na</strong>uguração é no<br />
sábado, 1 <strong>de</strong> Julho, às 19h30.<br />
FÉRIAS JOVENS EM VIDIGUEIRA.<br />
Com o objectivo <strong>de</strong> ocupar <strong>de</strong><br />
uma forma saudável e divertida<br />
os tempos livres das férias <strong>de</strong><br />
Verão dos mais novos, a Câmara<br />
<strong>de</strong> Vidigueira vai promover entre<br />
os meses <strong>de</strong> Julho e Setembro as<br />
“Férias Jovens’06”. A iniciativa, <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>da<br />
a jovens entre os 6 e os 12<br />
anos, contempla várias activida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong>sportivas, atelier´s, projecção <strong>de</strong><br />
fi lmes, passeios temáticos e campo<br />
<strong>de</strong> férias.<br />
FOTÓGRAFOS ALENTEJANOS<br />
EXPÔEM EM ÉVORA. “<strong>Alentejo</strong><br />
Elementar” é o tema da exposição<br />
fotográfi ca colectiva e itinerante<br />
que foi i<strong>na</strong>ugurada <strong>na</strong> quinta-feira,<br />
29, <strong>na</strong> Fundação <strong>Alentejo</strong> - Terra<br />
Mãe, em Évora. António Carrapato,<br />
António Cunha, Augusto Brázio,<br />
Bruno Portela, Céu Guarda, Edgar<br />
Martins, João Francisco Vilhe<strong>na</strong>,<br />
José Manuel Rodrigues, Luís Pavão,<br />
Mariano Piçarra, Nuno Cera e Rui<br />
Gaudêncio são os autores das fotografi<br />
as que compôem a exposição<br />
comissariada por Paulo Barriga.<br />
ANUNCIE NO “CA” 284 329 400