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16. ESTUDO COMPARATIVO ENTRE PROVA DE CARGA ... - Unama

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Nas estacas cravadas, é possível instalar os sensores no início da cravação, e ir<br />

registrando os golpes à medida que a estaca penetra no solo. Esse tipo de ensaio visa<br />

obter informações como desempenho do sistema de cravação, risco de quebra, etc.. A<br />

capacidade de carga de uma estaca ao final da cravação geralmente é diferente daquela<br />

após um período de repouso, devido a fenômenos como dissipação de poro-pressão,<br />

relaxação, etc. Portanto, a capacidade medida ao final da cravação não pode ser<br />

comparada diretamente com o resultado de uma prova de carga estática.<br />

Para a correta determinação da capacidade de carga de longo prazo da estaca<br />

cravada, é recomendável fazer-se o ensaio em uma recravação, realizado alguns dias<br />

após o término da cravação.<br />

O ensaio de carregamento dinâmico pode ser usado em praticamente todo o<br />

tipo de estaca. É preciso apenas ter cautela no caso de estacas tipo raiz, onde grandes e<br />

imprevisíveis variações de área de seção são possíveis. No caso de estacas com<br />

variações planejadas de características ao longo do fuste, a única restrição é que o<br />

método simplificado CASE não se aplica, e terá que ser necessariamente feita uma<br />

análise CAPWAP. Essa mesma consideração se aplica para estacas com moderadas<br />

variações imprevistas, como ocorre muitas vezes em estacas moldadas "in loco".<br />

(GUIMARÃES, 2008)<br />

Existem inúmeras correlações entre as provas estáticas e dinâmicas. Desde o<br />

início do desenvolvimento do método têm sido feitas comparações entre seus<br />

resultados. Diversos trabalhos têm sido publicados ao redor do mundo, mostrando boas<br />

coincidências dos resultados dos dois tipos de ensaios, em vários tipos de estacas nos<br />

mais diversos tipos de solo.<br />

A norma NBR6122/2010 diz que o Ensaio de Carregamento Dinâmico pode<br />

ser usado como uma das maneiras para avaliar a capacidade de carga de uma estaca,<br />

assim como uma prova de carga estática não levada à ruptura. A norma exige a prova de<br />

carga estática apenas para determinação da real carga de ruptura de uma estaca. Além<br />

disso, a NBR-6122/2010 prevê a possibilidade de redução do fator de segurança de 2,0<br />

para 1,6, em qualquer estaqueamento onde seja feito um número previamente<br />

estabelecido de ensaios, ficando a critério do projetista a quantidade e o tipo dos<br />

mesmos.<br />

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