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ficha de avaliação

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– 11.<br />

Português<br />

CADERNO<br />

DEAPOIO<br />

AOPROFESSOR<br />

o ANO<br />

FILOMENA MARTINS • GRAÇA MOURA<br />

∫ Apresentação do projeto<br />

∫ Proposta <strong>de</strong> planificação<br />

∫ Fichas <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong><br />

∫ Propostas <strong>de</strong> correção<br />

∫ Materiais auxiliares <strong>de</strong> apoio


ÍNDICE<br />

INTRODUÇÃO ............................................................................. 2<br />

O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO NO SISTEMA EDUCATIVO PORTUGUÊS,<br />

por PAULO FEYTOR PINTO ............................................................ 3<br />

O PROJETO ................................................................................ 7<br />

PLANIFICAÇÃO ANUAL ................................................................ 11<br />

FICHAS DE AVALIAÇÃO ................................................................ 14<br />

Ficha <strong>de</strong> Avaliação – Sequência 1 .............................................. 14<br />

Ficha <strong>de</strong> Avaliação – Sequência 2 .............................................. 18<br />

Ficha <strong>de</strong> Avaliação – Sequência 3 .............................................. 22<br />

Ficha <strong>de</strong> Avaliação – Sequência 4 .............................................. 26<br />

Ficha <strong>de</strong> Avaliação – Sequência 5 .............................................. 30<br />

SOLUÇÕES DAS FICHAS DE AVALIAÇÃO .......................................... 34<br />

REGISTOS ÁUDIO – ORALIDADE – COMPREENSÃO ORAL ..................... 36<br />

PROPOSTAS DE CORREÇÃO DE ALGUMAS ATIVIDADES DO MANUAL..... 41<br />

MATERIAIS DE APOIO................................................................... 48<br />

Grelha <strong>de</strong> observação da expressão oral .................................. 48<br />

Ficha <strong>de</strong> visionamento <strong>de</strong> um documento ví<strong>de</strong>o ........................ 49<br />

Cine-<strong>ficha</strong> (apreciação <strong>de</strong> filmes) ........................................... 50<br />

Documento-guia <strong>de</strong> observação/audição <strong>de</strong> uma reportagem ...... 51<br />

Guião <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate ................................................. 52<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> relatório <strong>de</strong> visita <strong>de</strong> estudo ................................... 53<br />

Contrato <strong>de</strong> leitura .............................................................. 55<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Ficha <strong>de</strong> leitura I ................................................... 56<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Ficha <strong>de</strong> leitura II .................................................. 58<br />

A oficina <strong>de</strong> escrita .............................................................. 60<br />

A ORGANIZAÇÃO DO PORTEFÓLIO SEGUNDO O PROGRAMA ................ 61<br />

1


2<br />

INTRODUÇÃO<br />

Estimados colegas<br />

Agra<strong>de</strong>cemos o privilégio <strong>de</strong> contar com a vossa atenção para, mais uma vez, po<strong>de</strong>rmos sujeitar o nosso trabalho<br />

à vossa cuidada consi<strong>de</strong>ração e experiência profissional.<br />

Des<strong>de</strong> 2003, ano do lançamento do primeiro projeto Página Seguinte, procurámos concretizar o espírito do<br />

Programa <strong>de</strong> Português, relativamente às competências nucleares aí enunciadas, entrecruzando-as com recursos<br />

scripto-áudio-visuais variados e diversos.<br />

Assim, à semelhança dos anteriores, este novo projeto concretiza <strong>de</strong> forma equilibrada e harmoniosa as competências<br />

nucleares do Programa, <strong>de</strong>senvolvendo-as pertinentemente.<br />

Elementos constituintes do projeto Página Seguinte 11. o ano<br />

Para o(a) Professor(a) Para o(a) Aluno(a)<br />

Manual do Professor Manual<br />

Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Apoio ao Professor Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s<br />

Planos <strong>de</strong> Aula (Obras Literárias) (CD-Rom e On-line)<br />

O Dicionário Terminológico e o Programa <strong>de</strong> Secundário Apoio Internet www.paginaseguinte11.te.pt<br />

(CD-Rom e On-line)<br />

Apoio Internet www.paginaseguinte11.te.pt


O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO NO SISTEMA<br />

EDUCATIVO PORTUGUÊS<br />

Principais alterações, por Paulo Feytor Pinto<br />

A ortografia da língua portuguesa, tal como a própria língua, tem sofrido alterações ao longo do tempo. Em<br />

2011, com a entrada em vigor da nova ortografia que aqui se apresenta, chega ao fim um período <strong>de</strong> 100 anos<br />

durante o qual a língua portuguesa teve duas ortografias oficiais distintas. Este facto foi provocado pelos portugueses<br />

que, em 1911, adotaram uma nova ortografia, tornaram-na oficial e não consultaram os brasileiros.<br />

Apesar <strong>de</strong> a nova ortografia comum ter provocado alterações tanto na ortografia portuguesa como na brasileira,<br />

aqui apresentam-se apenas as regras que alteram a ortografia a utilizar no sistema educativo português.<br />

Todas as regras ortográficas que não são referidas mantêm-se, portanto, inalteradas. Também a terminologia<br />

utilizada nesta brochura é a adotada no ensino básico e secundário e não a do texto legal.<br />

As alterações introduzidas na ortografia são as seguintes:<br />

1. Introdução das letras k, w e y no alfabeto (Base I).<br />

2. Obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> inicial minúscula em alguns nomes próprios e formas <strong>de</strong> cortesia (Base XIX).<br />

3. Supressão das letras c e p em sequências <strong>de</strong> consoantes (Base IV).<br />

4. Supressão <strong>de</strong> acento em palavras graves (Base IX).<br />

5. Supressão e/ou substituição do hífen em palavras compostas e <strong>de</strong>rivadas, formas verbais e locuções (Bases<br />

XV-XVII).<br />

A consulta <strong>de</strong>ste texto po<strong>de</strong> ser complementada com a leitura do diploma legal que aprova a nova ortografia,<br />

em especial das bases ou regras acima i<strong>de</strong>ntificadas e das respetivas notas explicativas. A Resolução da<br />

Assembleia da República, <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1991, está permanentemente disponível em:<br />

http://dre.pt/pdf1sdip/1991/08/193A00/43704388.pdf<br />

A Resolução do Conselho <strong>de</strong> Ministros que <strong>de</strong>termina a entrada em vigor da nova ortografia, <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2011,<br />

adotou também o Vocabulário Ortográfico do Português e o conversor Lince <strong>de</strong>senvolvidos pelo Instituto <strong>de</strong><br />

Linguística Teórica e Computacional, com financiamento público do Fundo da Língua Portuguesa. Uma vez que o<br />

texto legal que <strong>de</strong>screve a nova ortografia prevê exceções e não é exaustivo na exemplificação, estas duas ferramentas<br />

são muito úteis para esclarecer as inevitáveis dúvidas e estão disponíveis gratuitamente no sítio:<br />

www.portaldalinguaportuguesa.org<br />

3


4<br />

ALFABETO<br />

k w y<br />

As letras k, w e y fazem parte do alfabeto da língua portuguesa. Apesar <strong>de</strong>sta novida<strong>de</strong>, as regras <strong>de</strong> utilização<br />

mantêm-se as mesmas. Estas três letras po<strong>de</strong>m, por exemplo, ser utilizadas em palavras originárias <strong>de</strong> outras línguas<br />

e seus <strong>de</strong>rivados ou em siglas, símbolos e unida<strong>de</strong>s internacionais <strong>de</strong> medida, como darwinismo, Kuwait, km<br />

ou watt.<br />

A posição <strong>de</strong>stas três letras no alfabeto é a seguinte: …j, k, l… …v, w, x, y, z.<br />

MINÚSCULAS<br />

sábado agosto<br />

verão sul<br />

senhor Silva<br />

A letra minúscula inicial é obrigatória nos:<br />

– nomes dos dias: sábado, domingo, segunda-feira, terça-feira, quarta-feira…<br />

– nomes dos meses: agosto, setembro, outubro, novembro, <strong>de</strong>zembro, janeiro…<br />

– nomes das estações do ano: verão, outono, inverno, primavera…<br />

– nomes dos pontos car<strong>de</strong>ais ou equivalentes, mas não quando eles referem regiões: sul, leste, oriente e oci<strong>de</strong>nte<br />

europeu, mas o Oci<strong>de</strong>nte.<br />

A letra minúscula inicial é obrigatória também nas formas <strong>de</strong> tratamento ou cortesia: senhor Silva, car<strong>de</strong>al<br />

Santos…<br />

A letra inicial tanto po<strong>de</strong> ser maiúscula como minúscula em:<br />

– títulos <strong>de</strong> livros, exceto na primeira palavra: Amor <strong>de</strong> perdição ou Amor <strong>de</strong> Perdição.<br />

– nomes que <strong>de</strong>signam cursos e disciplinas: matemática ou Matemática.<br />

– <strong>de</strong>signações <strong>de</strong> arruamentos: rua da Liberda<strong>de</strong> ou Rua da Liberda<strong>de</strong>.<br />

– <strong>de</strong>signações <strong>de</strong> edifícios: igreja do Bonfim ou Igreja do Bonfim.<br />

C & P<br />

ação facto<br />

ótimo apto<br />

As letras c e p são suprimidas sempre que não são pronunciadas pelos falantes mais instruídos, como acontece<br />

em algumas sequências <strong>de</strong> consoantes: ação, ótimo, ata, ator, adjetivo, antártico, atração, coletânea, conceção,<br />

letivo, noturno, perentório, sintático…<br />

As letras c e p mantêm-se apenas nos casos em que são pronunciadas: facto, apto, a<strong>de</strong>pto, compacto, contacto,<br />

corrupção, estupefacto, eucalipto, faccioso, fricção, núpcias, pacto, sumptuoso…


Assim, tal como na oralida<strong>de</strong>, na escrita temos Egito e egípcio.<br />

Aceita-se a dupla grafia quando se verifica oscilação na pronúncia culta, como em sector e setor. Já existiam<br />

em português outras palavras com mais <strong>de</strong> uma grafia, como febra, fevra e fêvera.<br />

As letras b, g e m mantêm-se na escrita em português europeu padrão <strong>de</strong> sequências idênticas <strong>de</strong> consoantes:<br />

subtil, súbdito, amígdala, amnistia, omnipresente…<br />

A letra h mantém-se tanto no início e no fim <strong>de</strong> palavra como nos dígrafos ch, lh e nh: homem, oh, chega,<br />

mulher, vinho.<br />

ACENTO<br />

joia heroico<br />

leem veem<br />

pera para<br />

O acento agudo é suprimido das palavras graves cuja sílaba tónica contém o ditongo oi. Generaliza-se portanto<br />

a regra já aplicada em <strong>de</strong>zoito e comboio. Assim, passamos a ter: joia, heroico, boia, lambisgoia, alcaloi<strong>de</strong>,<br />

paranoico…<br />

O acento circunflexo é suprimido das formas verbais graves, da terceira pessoa do plural, terminadas em<br />

eem. Assim, passamos a ter: leem, veem, creem, <strong>de</strong>em, preveem…<br />

O acento gráfico, agudo ou circunflexo, é suprimido das palavras graves que não têm homógrafas da<br />

mesma classe <strong>de</strong> palavras. Assim, para po<strong>de</strong> ser uma preposição ou uma forma do verbo parar, tal como acordo já<br />

podia ser um nome ou uma forma do verbo acordar. Outros exemplos são: acerto (verbo ou nome), coro (verbo ou<br />

nome), fora (verbo ou advérbio)…<br />

O acento agudo mantém-se na escrita em português europeu padrão das formas verbais da primeira pessoa<br />

do plural, do pretérito perfeito do indicativo, dos verbos da primeira conjugação: gostámos, levámos, entregámos,<br />

andámos, comprámos…<br />

HÍFEN<br />

auto<strong>avaliação</strong> paraquedas<br />

semirrígido suprassumo<br />

fim <strong>de</strong> semana hei <strong>de</strong><br />

O hífen é suprimido das palavras <strong>de</strong>rivadas em que a última letra do primeiro elemento – o elemento não<br />

autónomo – é diferente da primeira letra do segundo elemento: auto<strong>avaliação</strong>, autoestrada, agroindústria, antiamericano,<br />

bioalimentar, extraescolar, neoi<strong>de</strong>alismo…<br />

5


6<br />

O hífen mantém-se nas <strong>de</strong>rivadas começadas por ex, vice, pré, pós, pró, circum seguido <strong>de</strong> vogal ou n, pan<br />

seguido <strong>de</strong> vogal ou m, ou ab, ad, ob, sob ou sub seguido <strong>de</strong> consoante igual, b ou r. Assim, continuamos a ter:<br />

pós-graduação, pan-americano, sub-região…<br />

O hífen mantém-se nas <strong>de</strong>rivadas em que o segundo elemento começa por h, r ou s. No primeiro caso, mantém-se<br />

a regra anteriormente em vigor: anti-herói, pan-helénico…<br />

O hífen é suprimido <strong>de</strong> palavras cuja noção <strong>de</strong> composição se per<strong>de</strong>u, tal como já tinha acontecido com pontapé.<br />

Assim, passamos a ter: paraquedas, mandachuva…<br />

O hífen é substituído por r ou s, duplicando-o, nas palavras <strong>de</strong>rivadas e compostas acima referidas em que a<br />

última letra do primeiro elemento é uma vogal e a primeira letra do segundo elemento é um r ou um s: semirrígido,<br />

suprassumo, antirroubo, antissemita, girassol, madressilva, ultrassecreto…<br />

O hífen é substituído por um espaço em branco nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais,<br />

prepositivas ou conjuncionais: fim <strong>de</strong> semana, cão <strong>de</strong> guarda, cor <strong>de</strong> vinho…<br />

O hífen é substituído por um espaço em branco nas quatro formas monossilábicas do verbo haver seguidas<br />

da preposição <strong>de</strong>: hei <strong>de</strong>, hás <strong>de</strong>, há <strong>de</strong> e hão <strong>de</strong>.<br />

Mantém-se a ortografia em exceções pontuais tais como <strong>de</strong>sumano, cor-<strong>de</strong>-rosa, coocorrência.<br />

O hífen mantém-se em todos os restantes casos:<br />

– generalida<strong>de</strong> das compostas: cobra-capelo, ervilha-<strong>de</strong>-cheiro, mal-estar, tenente-coronel…<br />

– <strong>de</strong>rivadas em que a última letra do primeiro elemento é igual à primeira letra do segundo elemento: anti-<br />

-ibérico, hiper-realista…<br />

– formas verbais seguidas <strong>de</strong> pronome pessoal <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte: disse-lhe, disse-o, dir-te-ei…<br />

– enca<strong>de</strong>amentos vocabulares: estrada Lisboa-Porto, ponte Rio-Niteroi…


O PROJETO<br />

O MANUAL<br />

O Manual está estruturado em sete partes e apresenta cinco sequências <strong>de</strong> acordo com o programa.<br />

SEQUÊNCIAS CONTEÚDOS<br />

Diagnose Ficha <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> saberes nas competências: oralida<strong>de</strong>, leitura (<strong>de</strong> texto e<br />

<strong>de</strong> imagem), funcionamento da língua e escrita.<br />

Sequência <strong>de</strong> Aprendizagem 1 Comunicado; Reclamação/Protesto; Artigo científico; Artigo técnico;<br />

Funcionamento da língua; Leitura <strong>de</strong> imagem.<br />

Sequência <strong>de</strong> Aprendizagem 2 Discurso político; Padre António Vieira, Sermão <strong>de</strong> Santo António aos Peixes<br />

(excertos); Textos expositivo-argumentativos; Ilustrações para exploração;<br />

Leitura <strong>de</strong> imagem; Funcionamento da língua.<br />

Sequência <strong>de</strong> Aprendizagem 3 Drama; Almeida Garrett, Frei Luís <strong>de</strong> Sousa; Textos argumentativos, expositivo-<br />

-argumentativos; Resumo; Leitura <strong>de</strong> imagem; Funcionamento da língua;<br />

Ilustrações.<br />

Sequência <strong>de</strong> Aprendizagem 4 Eça <strong>de</strong> Queirós, Os Maias; Quadros sinópticos; Ficha <strong>de</strong> Controlo <strong>de</strong> Leitura;<br />

Caricatura; Desenho humorístico; Debate; Síntese; Funcionamento da língua;<br />

Ilustrações.<br />

Sequência <strong>de</strong> Aprendizagem 5 Editorial; Poesia <strong>de</strong> Cesário Ver<strong>de</strong>; Ficha <strong>de</strong> Controlo <strong>de</strong> Leitura; Leitura <strong>de</strong> imagem;<br />

Publicida<strong>de</strong>; Artigo <strong>de</strong> apreciação crítica; Funcionamento da língua.<br />

INFORMAÇÃO Funcionamento da língua; Oralida<strong>de</strong>, Escrita, Leitura <strong>de</strong> imagem; Enciclopédia<br />

Literária e Glossário <strong>de</strong> Símbolos.<br />

7


8<br />

Estrutura <strong>de</strong> cada Sequência <strong>de</strong> Aprendizagem<br />

Cada Sequência <strong>de</strong> Aprendizagem explora as competências nucleares enunciadas no Programa e está estruturada<br />

do seguinte modo:<br />

PREVIAMENTE… Apresentação <strong>de</strong> conceitos relativos aos conteúdos da sequência.<br />

ORALIDADE Exercícios <strong>de</strong> Compreensão e Expressão oral.<br />

LEITURA Leitura e análise <strong>de</strong> textos das tipologias textuais propostas pelo Programa.<br />

FUNCIONAMENTO<br />

DA LÍNGUA<br />

Exercícios diversificados dos conteúdos potenciais e previsíveis – <strong>de</strong> acordo com o Dicionário<br />

Terminológico.<br />

ESCRITA Elaboração <strong>de</strong> textos <strong>de</strong> diferentes tipologias.<br />

APRENDER Sistematização esquematizada dos conteúdos.<br />

SABER MAIS... Aprofundamento <strong>de</strong> conhecimentos – conteúdos do Programa.<br />

FICHA FORMATIVA Treino e preparação para a <strong>avaliação</strong> escrita.<br />

OFICINA DE ESCRITA Trabalho <strong>de</strong> escrita – aplicação das regras da textualida<strong>de</strong>.<br />

CONTRATO DE LEITURA Sinopses e propostas <strong>de</strong> obras para cumprimento do C.L.<br />

CIDADANIA ATIVA Textos informativos para envolver ativamente o aluno-cidadão.<br />

A PROPÓSITO... Textos complementares e esclarecedores dos temas explorados.<br />

CARTAZ Filmes e documentários aconselhados.<br />

VISITA DE ESTUDO Propostas <strong>de</strong> visita <strong>de</strong> estudo (com e sem guião).<br />

REMISSÕES Para Informação do Manual, especificando o conteúdo e a página.<br />

FICHAS DE CONTROLO<br />

DE LEITURA<br />

Na 4. a e 5. a sequências <strong>de</strong> aprendizagem.<br />

ILUSTRAÇÕES Para interpretação da linguagem icónica.<br />

CARICATURA E<br />

DESENHO HUMORÍSTICO<br />

BANDAS LATERAIS<br />

(só Manual do Professor)<br />

Com propostas <strong>de</strong> trabalho.<br />

Propostas <strong>de</strong> soluções para a Oralida<strong>de</strong>, para a Orientação <strong>de</strong> Leitura e para o Funcionamento<br />

da Língua. Remissões para a Aula Digital – Áudio, Ví<strong>de</strong>o, Link Internet, PowerPoint.


AULA DIGITAL<br />

A Aula Digital possibilita a fácil exploração do projeto Página Seguinte, através das novas tecnologias em sala<br />

<strong>de</strong> aula. É uma ferramenta inovadora que permitirá tirar o melhor partido <strong>de</strong>ste projeto escolar, simplificando o<br />

trabalho diário do docente.<br />

Na Aula Digital, são disponibilizadas as páginas do manual que o docente po<strong>de</strong>rá projetar e explorar na sala <strong>de</strong><br />

aula, e a partir das quais po<strong>de</strong>rá ace<strong>de</strong>r a um conjunto <strong>de</strong> conteúdos multimédia integrados no manual, para tornar<br />

a aula mais dinâmica:<br />

• Ví<strong>de</strong>os – suportes multimédia que permitem a exploração <strong>de</strong> diferentes conteúdos programáticos. Assim,<br />

<strong>de</strong> acordo com o programa, encontramos no manual remissões para os seguintes ví<strong>de</strong>os: tomada <strong>de</strong> posse<br />

do Presi<strong>de</strong>nte da Assembleia da República na XI legislatura; entrevista ao Padre Hugo Ventura; Almeida<br />

Garrett; Os Maias ; Gato Fedorento, Bombeiros <strong>de</strong> Mafamu<strong>de</strong> e outros.<br />

• Áudios – gravações <strong>de</strong> diversos textos do manual como oralida<strong>de</strong> – compreensão oral; leituras expressivas;<br />

dramatizações; ciclo Eça; pregões; <strong>de</strong>clamações e anúncios publicitários e outros.<br />

• Apresentações em PowerPoint – recurso didático que visa expor e/ou sintetizar conteúdos tais como:<br />

Da ciência à tecnologia; A Assembleia da República; O discurso político; O Barroco; O teatro; O Romantismo;<br />

A educação n’ Os Maias ; Rafael Bordalo Pinheiro; Cesário, poeta pintor e a Força da imagem na publicida<strong>de</strong>.<br />

• Testes Interativos – extenso banco <strong>de</strong> testes interativos, personalizáveis e organizados pelos diversos<br />

temas do manual.<br />

• Links internet – en<strong>de</strong>reços para páginas na internet <strong>de</strong> apoio às matérias, para a obtenção <strong>de</strong> mais informação.<br />

A Aula Digital simplifica a preparação <strong>de</strong> aulas com as novas tecnologias. O docente po<strong>de</strong> preparar facilmente<br />

sequências planeadas e personalizadas <strong>de</strong> recursos digitais, para exploração com projetor simples ou Quadro<br />

Interativo.<br />

Para po<strong>de</strong>r avaliar facilmente os seus alunos, po<strong>de</strong>rá:<br />

• Utilizar os testes pré-<strong>de</strong>finidos ou criar um teste à medida da turma, a partir <strong>de</strong> uma base <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 300<br />

questões.<br />

• Imprimir os testes para distribuir, projetar em sala <strong>de</strong> aula ou enviar aos alunos com correção automática.<br />

• Acompanhar o progresso dos alunos através <strong>de</strong> relatórios <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong> <strong>de</strong>talhados.<br />

Para po<strong>de</strong>r comunicar mais facilmente com os seus alunos, a Aula Digital permite ao docente e alunos a<br />

troca <strong>de</strong> mensagens e a partilha <strong>de</strong> recursos.<br />

• Banco <strong>de</strong> imagens– imagens para exploração.<br />

• Textos teóricos / Fichas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s.<br />

CADERNO DE ATIVIDADES<br />

Esquemas e tabelas – sistematização <strong>de</strong> conceitos teóricos.<br />

Fichas (verda<strong>de</strong>iro/falso).<br />

9


10<br />

Fichas formativas (estrutura idêntica às do Manual).<br />

Fichas <strong>de</strong> Funcionamento da Língua.<br />

Produção escrita: resumo/síntese.<br />

Soluções.<br />

CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR<br />

Planificação Anual a longo e a médio prazo; Principais alterações relativas ao Novo Acordo Ortográfico no<br />

sistema educativo português, por Paulo Feytor Pinto; Fichas <strong>de</strong> Avaliação; Registo escrito dos textos para<br />

Oralida<strong>de</strong> – Compreensão oral; Propostas <strong>de</strong> correção; quadros e esquemas (propostas <strong>de</strong> solução <strong>de</strong> exercícios<br />

do Manual); sugestões metodológicas para organização <strong>de</strong> portefólio e cumprimento <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> leitura; grelhas,<br />

<strong>ficha</strong>s e guiões.<br />

PLANOS DE AULA (OBRAS LITERÁRIAS)<br />

Propostas <strong>de</strong> Planos <strong>de</strong> aula a <strong>de</strong>senvolver pelo docente, <strong>de</strong> acordo com as características específicas das<br />

turmas.


PLANIFICAÇÃO ANUAL<br />

1. o<br />

Período<br />

Conteúdos Suportes Sequência/Blocos<br />

Comunicado; Reclamação/Protesto; Artigos científicos e técnicos<br />

• Textos informativos diversos e dos domínios transacional e educativo<br />

• Documentários <strong>de</strong> índole científica<br />

Funcionamento da Língua<br />

• Texto (continuida<strong>de</strong>; progressão; coesão; coerência)<br />

• Tipologia textual (protótipos textuais)<br />

• Estruturas lexicais<br />

• Neologia<br />

• Sintaxe: estrutura das combinações livres <strong>de</strong> palavras<br />

• Funções sintáticas e or<strong>de</strong>m das palavras<br />

• Consolidação dos itens <strong>de</strong> Semântica lexical e frásica<br />

e <strong>de</strong> Pragmática e Linguística textual do 10. o ano<br />

Discurso político; P e . António Vieira, Sermão <strong>de</strong> Santo António<br />

aos Peixes (excertos); exposição e outros textos expositivo-<br />

-argumentativos<br />

• Documentários; Sermão <strong>de</strong> Santo António aos Peixes em CD<br />

• Filme Palavra e Utopia, outros<br />

• Exposição<br />

• Textos expositivo-argumentativos; textos <strong>de</strong> apreciação crítica<br />

Funcionamento da Língua<br />

• Processos fonológicos<br />

• Interação discursiva (força ilocutória)<br />

• Texto (continuida<strong>de</strong>; progressão; coesão; coerência)<br />

• Tipologia textual (protótipos textuais)<br />

• Processos interpretativos inferenciais (figuras)<br />

• Tempo e aspeto; modalida<strong>de</strong><br />

• Sintaxe: estrutura das combinações livres <strong>de</strong> palavras, figuras<br />

<strong>de</strong> sintaxe, funções sintáticas e or<strong>de</strong>m das palavras<br />

• Consolidação dos itens <strong>de</strong> Semântica lexical e frásica<br />

e <strong>de</strong> Pragmática e Linguística textual do 10. o ano<br />

Manual<br />

CD Áudio<br />

Aula Digital<br />

Avaliação<br />

interativa<br />

Manual<br />

CD Áudio<br />

Aula Digital<br />

Avaliação<br />

interativa<br />

Planos<br />

<strong>de</strong> aula<br />

Diagnose<br />

1 bloco<br />

Sequência 1<br />

8 blocos<br />

Sequência 2<br />

15 blocos<br />

AVALIAÇÃO<br />

FORMAL<br />

4 blocos<br />

Total = 28 blocos<br />

11


12<br />

2. o<br />

Período<br />

Drama; Frei Luís <strong>de</strong> Sousa, Almeida Garrett (leitura integral);<br />

textos argumentativos, expositivo-argumentativos e resumo<br />

• Filme Frei Luís <strong>de</strong> Sousa; documentários sobre Garrett,<br />

o Romantismo e outros<br />

• Dramatização<br />

• Escrita: Textos argumentativos e expositivo-argumentativos;<br />

resumo <strong>de</strong> textos expositivo-argumentativos<br />

Funcionamento da Língua<br />

• Texto (continuida<strong>de</strong>; progressão; coesão; coerência)<br />

• Tipologia textual (protótipos textuais)<br />

• Tempo e aspeto; modalida<strong>de</strong><br />

• Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> palavras; função sintática<br />

• Sintaxe: estrutura das combinações livres <strong>de</strong> palavras, funções<br />

sintáticas e or<strong>de</strong>m das palavras<br />

• Consolidação dos itens <strong>de</strong> Semântica lexical e frásica<br />

e <strong>de</strong> Pragmática e Linguística textual do 10. o ano<br />

Romance <strong>de</strong> Eça <strong>de</strong> Queirós, Os Maias; <strong>de</strong>bate; síntese;<br />

caricatura, <strong>de</strong>senho humorístico (função crítica da imagem)<br />

• Documentários sobre vida e obra do autor<br />

• Excertos <strong>de</strong> filmes e séries baseados na obra do autor<br />

• Programas áudio e audiovisuais humorísticos<br />

• Debate (participação)<br />

• Síntese <strong>de</strong> textos expositivo-argumentativos<br />

Funcionamento da Língua<br />

• Texto (continuida<strong>de</strong>; progressão; coesão; coerência)<br />

• Tipologia textual (protótipos textuais)<br />

• Processos interpretativos inferenciais<br />

• Tempo e aspeto; modalida<strong>de</strong><br />

• Sintaxe: estrutura das combinações livres <strong>de</strong> palavras, funções<br />

sintáticas e or<strong>de</strong>m das palavras<br />

• Consolidação dos itens <strong>de</strong> Semântica lexical e frásica<br />

e <strong>de</strong> Pragmática e Linguística textual do 10. o ano<br />

Manual<br />

CD Áudio<br />

Aula Digital<br />

Avaliação<br />

interativa<br />

Planos<br />

<strong>de</strong> aula<br />

Manual<br />

CD Áudio<br />

Aula Digital<br />

Avaliação<br />

interativa<br />

Planos<br />

<strong>de</strong> aula<br />

Sequência 3<br />

12 blocos<br />

Sequência 4<br />

15 blocos<br />

AVALIAÇÃO<br />

FORMAL<br />

4 blocos<br />

Total = 31 blocos


3. o<br />

Período<br />

Editorial; Textos líricos <strong>de</strong> Cesário Ver<strong>de</strong>; Textos publicitários;<br />

Artigos <strong>de</strong> apreciação crítica<br />

• Textos dos média: editorial, artigos <strong>de</strong> apreciação crítica; imagens<br />

(função argumentativa) e textos publicitários<br />

• Cesário Ver<strong>de</strong><br />

• Produções áudio e audiovisuais diversas<br />

• Textos publicitários (orais e audiovisuais)<br />

• Artigos <strong>de</strong> apreciação crítica; textos publicitários<br />

Funcionamento da Língua<br />

• Texto (continuida<strong>de</strong>; progressão; coesão; coerência)<br />

• Tipologia textual (protótipos textuais)<br />

• Paratextos<br />

• Expressões nominais<br />

• Sintaxe: estrutura das combinações livres <strong>de</strong> palavras, funções<br />

sintáticas e or<strong>de</strong>m das palavras<br />

• Consolidação dos itens <strong>de</strong> Semântica lexical e frásica<br />

e <strong>de</strong> Pragmática e Linguística textual do 10. o ano<br />

Manual<br />

CD Áudio<br />

Aula Digital<br />

Avaliação<br />

interativa<br />

Sequência 5<br />

14 blocos<br />

AVALIAÇÃO<br />

FORMAL<br />

4 blocos<br />

Total = 18 blocos<br />

13


14<br />

5<br />

10<br />

15<br />

20<br />

FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 1<br />

Lê atentamente o texto.<br />

GRUPO I<br />

Os gran<strong>de</strong>s avanços da ciência são, em geral, feitos por jovens.<br />

Em 1905, há cem anos, o jovem Einstein – tinha apenas 26 anos – mudava as nossas i<strong>de</strong>ias sobre a natureza da<br />

luz, sobre a constituição do mundo, sobre as proprieda<strong>de</strong>s do espaço e do tempo e ainda sobre a natureza da<br />

matéria e da energia. Foi um vendaval <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias revolucionárias que a experiência veio confirmar! Mas, tendo em<br />

jovem sido o pai da teoria quântica, Einstein viria a distanciar-se <strong>de</strong>la. Foi ultrapassado por novos jovens: em 1925,<br />

um pequeno grupo on<strong>de</strong> pontificavam Heisenberg, com 24 anos, e Schröedinger, com 28 anos, estabeleceu a<br />

Física Quântica que tem vindo a <strong>de</strong>screver corretamente o mundo atómico e que nos trouxe, entre outros, o computador<br />

e a Internet. Fizeram-no «subindo aos ombros» <strong>de</strong> Bohr, nessa altura com 40 anos, mas que tinha proposto<br />

o seu mo<strong>de</strong>lo do átomo com apenas 28 anos. Bohr propôs a alguns dos seus alunos que tentassem compreen<strong>de</strong>r o<br />

que era a vida. Foi a origem da Biologia Molecular, que logo se revelou uma nova fronteira da ciência e que veio<br />

mudar as nossas vidas. Crick tinha 37 anos em 1953 quando i<strong>de</strong>ntificou a estrutura molecular do DNA, juntamente<br />

com o seu amigo Watson, então com 25 anos. Não é só na Física, na Química e na Biologia que ser jovem é um<br />

trunfo: também o é em Matemática. Em 1993, Wiles, então com 40 anos, anunciou que tinha <strong>de</strong>monstrado o<br />

famosíssimo «último teorema <strong>de</strong> Fermat». Foi por pouco que não ganhou a medalha Fields, a maior distinção em<br />

Matemática, dada apenas a matemáticos com menos <strong>de</strong> 40...<br />

Os jovens são, na ciência, uma inesgotável fonte <strong>de</strong> criativida<strong>de</strong>. São eles os autores <strong>de</strong> novas i<strong>de</strong>ias e feitores<br />

<strong>de</strong> novas obras, os permanentes construtores do futuro. Em todo o mundo e também, obviamente, entre nós. (…)<br />

O principal recurso <strong>de</strong> um país em busca do <strong>de</strong>senvolvimento é a sua massa cinzenta. Felizmente, como mostra<br />

este ca<strong>de</strong>rno, isso não nos falta. Falta-nos acarinhá-la mais. (…) Nos dias <strong>de</strong> hoje, em que a riqueza provém do<br />

conhecimento, incentivar e apoiar a profissão <strong>de</strong> cientista é uma obrigação nacional.<br />

A ciência po<strong>de</strong>rá ser cara, mas a ausência <strong>de</strong> ciência é muito mais cara. Atrasar ou interromper o caminho<br />

que estes jovens estão a traçar significaria atrasar ou interromper o futuro. Eles estão em trânsito – e nós com<br />

eles – em direção ao futuro.<br />

Respon<strong>de</strong> ao questionário <strong>de</strong> modo estruturado e conciso.<br />

1. Delimita os momentos do texto, sintetizando cada um <strong>de</strong>les numa frase.<br />

2. Caracteriza os jovens cientistas.<br />

Profissão: Cientista – Retratos <strong>de</strong> uma geração em trânsito (Carlos Fiolhais)<br />

http://viveraciencia.org<br />

3. Consi<strong>de</strong>rando que «O principal recurso <strong>de</strong> um país em busca do <strong>de</strong>senvolvimento é a sua massa cinzenta»<br />

(l. 18), refere o que <strong>de</strong>ve fazer Portugal, <strong>de</strong> acordo com a opinião do autor.<br />

4. Explica o significado da expressão: «Atrasar ou interromper o caminho que estes jovens estão a traçar<br />

significaria atrasar ou interromper o futuro.» (ls. 21 e 22)<br />

5. I<strong>de</strong>ntifica a temática do texto e algumas características do discurso.


5<br />

10<br />

15<br />

20<br />

COMUNICADO DE IMPRENSA<br />

GRUPO II<br />

Juntos pelas crianças.<br />

UNICEF mobiliza pessoal e ajuda para respon<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s causadas pela instabilida<strong>de</strong><br />

2 março 2011 – Preocupada com o aumento do número <strong>de</strong> retornados e trabalhadores migrantes que estão a<br />

chegar à Tunísia, a UNICEF está a mobilizar recursos humanos e ajuda humanitária para as fronteiras leste da<br />

Líbia.<br />

O responsável pelas Operações <strong>de</strong> Emergência da UNICEF, Louis-Georges Arsenault, chegou quarta-feira passada<br />

à Tunísia para se encontrar com membros do governo, agências da ONU e o Crescente Vermelho a fim <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntificarem as necessida<strong>de</strong>s humanitárias resultantes da instabilida<strong>de</strong> na Líbia.<br />

Nos próximos dias, está prevista a chegada <strong>de</strong> aviões fretados pela UNICEF às duas capitais vizinhas, transportando<br />

mais <strong>de</strong> 160 toneladas <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> primeira necessida<strong>de</strong> para respon<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s mais urgentes<br />

nas fronteiras egípcias e tunisinas, e estão a ser pré-posicionados stocks para uma possível intervenção no interior<br />

da Líbia.<br />

Nesta fase inicial está a ser dada priorida<strong>de</strong> a bens como kits <strong>de</strong> higiene, produtos nutritivos, e artigos recreativos<br />

e para apoio psicossocial. Embora os dados reportados sobre o número <strong>de</strong> famílias que tem vindo a atravessar<br />

as fronteiras possam ser inferiores à realida<strong>de</strong>, a UNICEF está muito preocupada com as crianças e mulheres<br />

que no interior da Líbia foram seriamente afetadas pela instabilida<strong>de</strong>.<br />

A UNICEF lançou ontem um apelo no total <strong>de</strong> 7,2 milhões <strong>de</strong> dólares a fim <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s imediatas<br />

das crianças e das mulheres afetadas pela crise. Este documento será integrado no Apelo Conjunto das<br />

várias agências da ONU que será divulgado nos próximos dias.<br />

Os fundos <strong>de</strong>stinam-se a financiar o reforço das operações nas regiões fronteiriças da Tunísia e Egito para<br />

on<strong>de</strong> foram já enviadas equipas a fim <strong>de</strong> fazerem o levantamento das necessida<strong>de</strong>s mais prementes dos retornados<br />

e trabalhadores migrantes que fugiram da Líbia.<br />

Em ambas as fronteiras a UNICEF está a trabalhar com o apoio do ACNUR1 , da OIM2 e em colaboração com as<br />

Socieda<strong>de</strong>s do Crescente Vermelho egípcia e tunisina.<br />

1 ACNUR – Agência da ONU para Refugiados.<br />

2 OIM – Organização Internacional para a Migração.<br />

Seleciona a alínea que completa, <strong>de</strong> forma correta, cada um dos seguintes itens.<br />

1. A UNICEF é uma organização <strong>de</strong> caráter:<br />

a) social.<br />

b) solidário.<br />

c) económico.<br />

d) caridoso.<br />

http://www.unicef.pt<br />

15


16<br />

2. A intervenção da UNICEF relativa ao presente comunicado faz-se sentir:<br />

a) no continente asiático.<br />

b) no continente americano.<br />

c) nos países árabes.<br />

d) nos Países Baixos.<br />

3. A UNICEF intervém:<br />

a) <strong>de</strong> forma in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.<br />

b) <strong>de</strong> forma concertada.<br />

c) <strong>de</strong> forma isolada.<br />

d) <strong>de</strong> forma irregular.<br />

4. Para apoiar os cidadãos dos países com necessida<strong>de</strong>s:<br />

a) utiliza fundos próprios.<br />

b) utiliza empréstimos bancários.<br />

c) utiliza fundos cedidos.<br />

d) utiliza fundos negociados.<br />

5. Este comunicado <strong>de</strong> imprensa tem como objetivo divulgar:<br />

a) uma reportagem.<br />

b) um acontecimento.<br />

c) um produto.<br />

d) um serviço.<br />

6. No presente comunicado, a informação mais relevante encontra-se:<br />

a) no segundo parágrafo.<br />

b) no terceiro parágrafo.<br />

c) no primeiro parágrafo.<br />

d) no último parágrafo.<br />

7. A estrutura do comunicado pressupõe a apresentação da matéria:<br />

a) do geral para o particular.<br />

b) do particular para o geral.<br />

c) do fundamental para o acessório.<br />

d) do acessório para o fundamental.


8. Estabelece a correspondência correta entre a coluna A e a coluna B.<br />

Coluna A Coluna B<br />

1. A expressão «que estão a chegar à Tunísia» (ls. 1 e 2) tem um valor aspetual a) acrónimo.<br />

2. «UNICEF» é uma palavra formada por letras <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> palavras. Designa-se b) temporal.<br />

3. A expressão «para se encontrar com» (l. 5) tem sentido c) coesão.<br />

4. A expressão «Nesta fase inicial» (l. 11) tem referenciação <strong>de</strong>ítica d) durativo.<br />

5. A repetição da palavra «UNICEF» ao longo do texto tem como objetivo assegurar,<br />

no texto, a<br />

GRUPO III<br />

Elabora um texto <strong>de</strong> opinião, <strong>de</strong> cento e vinte a duzentas palavras, sobre o tema Ciência.<br />

Tópicos a <strong>de</strong>senvolver (escolhe dois ou mais):<br />

• Definir o conceito <strong>de</strong> Ciência.<br />

• Dialogar, comunicar Ciência é promover a sua aproximação com o cidadão comum.<br />

• Apoiar os cientistas é incrementar o <strong>de</strong>senvolvimento do país.<br />

• O conhecimento da Ciência tem / não tem limites.<br />

e) final.<br />

f) imperfetivo.<br />

g) causal.<br />

h) sigla.<br />

17


18<br />

5<br />

10<br />

15<br />

20<br />

25<br />

FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 2<br />

Lê atentamente o texto.<br />

GRUPO I<br />

Nesta viagem, <strong>de</strong> que fiz menção, e em todas as que passei a Linha Equinocial, vi <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong>la, o que muitas<br />

vezes tinha visto e notado nos homens, e me admirou que se houvesse estendido esta ronha1 e pegado também<br />

aos peixes. Pegadores se chamam estes <strong>de</strong> que agora falo, e com gran<strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>, porque sendo pequenos,<br />

não só se chegam a outros maiores, mas <strong>de</strong> tal sorte se lhe pegam aos costados, que jamais os <strong>de</strong>sferram. De<br />

alguns animais <strong>de</strong> menos força e indústria se conta, que vão seguindo <strong>de</strong> longe aos Leões na caça, para se sustentarem<br />

do que a eles sobeja. O mesmo fazem estes Pegadores, tão seguros ao perto como aqueles ao longe; porque<br />

o peixe gran<strong>de</strong> não po<strong>de</strong> dobrar a cabeça, nem voltar a boca sobre os que traz às costas, e assim lhes sustenta o<br />

peso e mais a fome. Este modo <strong>de</strong> vida, mais astuto que generoso, se acaso se passou e pegou <strong>de</strong> um elemento a<br />

outro, sem dúvida que o apren<strong>de</strong>ram os peixes do alto2 , <strong>de</strong>pois que os nossos Portugueses o navegaram; porque<br />

não parte Vice-Rei ou Governador para as Conquistas, que não vá ro<strong>de</strong>ado <strong>de</strong> Pegadores3 , os quais se arrimam a<br />

eles, para que cá lhe matem a fome, <strong>de</strong> que lá não tinham remédio. Os menos ignorantes <strong>de</strong>senganados da experiência,<br />

<strong>de</strong>spegam-se e buscam a vida por outra via; mas os que se <strong>de</strong>ixam estar pegados à mercê e fortuna dos<br />

maiores, vem-lhe a suce<strong>de</strong>r no fim o que aos Pegadores do mar.<br />

Ro<strong>de</strong> a a Nau o Tubarão nas calmarias da Linha com os seus Pegadores às costas, tão cerzidos com a pele,<br />

que mais parecem remendos ou manchas naturais, que os hóspe<strong>de</strong>s ou companheiros. Lançam-lhe um anzol <strong>de</strong><br />

ca<strong>de</strong>ia com a ração4 <strong>de</strong> quatro Soldados, arremessa-se furiosamente à presa, engole tudo <strong>de</strong> um bocado, e fica<br />

preso. Corre mais companha5 a alá-lo6 acima, bate fortemente o convés com os últimos arrancos; enfim, morre o<br />

Tubarão, e morrem com ele os Pegadores. Parece-me que estou ouvindo a S. Mateus, sem ser Apóstolo pescador,<br />

<strong>de</strong>screvendo isto mesmo na terra. Morto Hero<strong>de</strong>s, diz o Evangelista, apareceu o Anjo a José no Egipto, e disse-lhe,<br />

que já se podia tornar para a pátria; porque eram mortos todos aqueles que queriam tirar a vida ao Menino:<br />

Defuncti sunt enim qui quaerebant animam Pueri 7 Os que queriam tirar a vida a Cristo Menino, eram Hero<strong>de</strong>s e<br />

todos os seus, toda a sua família, todos os seus a<strong>de</strong>rentes, todos os que seguiam e pendiam da sua fortuna. Pois é<br />

possível que todos estes morressem juntamente com Hero<strong>de</strong>s? Sim: porque em morrendo o Tubarão, morrem<br />

também com ele os Pegadores: Defuncto Hero<strong>de</strong>, <strong>de</strong>functi sunt qui quaerebant animam Pueri. Eis aqui, peixezinhos<br />

ignorantes e miseráveis, quão errado e enganoso é este modo <strong>de</strong> vida que escolhestes. Tomai o exemplo nos<br />

homens, pois eles o não tomam em vós, nem seguem, como <strong>de</strong>veram, o <strong>de</strong> Santo António.<br />

Padre António Vieira, Sermão <strong>de</strong> Santo António aos Peixes<br />

1 2 3 4 5 Malícia. Peixes do mar alto. Oportunistas. Peixe abundante na costa noroeste que os pescadores usam como isco. Tripulação <strong>de</strong> uma<br />

embarcação. 6 Puxar para cima. 7 (Mateus 2, 20).<br />

Respon<strong>de</strong> ao questionário <strong>de</strong> modo estruturado e conciso.<br />

1. Situa o trecho na estrutura externa e interna do Sermão.<br />

2. Caracteriza os Pegadores.


5<br />

10<br />

15<br />

20<br />

3. O orador explica o modo <strong>de</strong> vida dos Pegadores ao mesmo tempo que faz uma crítica direta aos<br />

Portugueses. Justifica a afirmação.<br />

3.1 I<strong>de</strong>ntifica os recursos estilísticos, referindo o seu valor expressivo, nas frases transcritas «para que cá<br />

lhe matem a fome, <strong>de</strong> que lá não tinham remédio» (l. 11).<br />

4. Mostra que a consequência do modo <strong>de</strong> vida dos oportunistas é exemplificada alegoricamente.<br />

5. Interpreta o argumento <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> a que o orador recorre para confirmar a sua tese.<br />

GRUPO II<br />

Alguns jornais acusam-nos, gravemente – <strong>de</strong> sermos hostis e violentos com a realeza e a família real: e dão<br />

ligeiramente a enten<strong>de</strong>r que nós estamos comprados pela <strong>de</strong>magogia para atacar a coroa.<br />

Outros jornais acusam-nos severamente – <strong>de</strong> sermos hostis e violentos com todo o facto e toda a instituição –<br />

e sermos pelo contrário benevolamente cortesãos com a realeza e a família real: e dão infamemente a perceber,<br />

que nós estamos comprados pela coroa – para vergastar a <strong>de</strong>magogia.<br />

Fundam-se os primeiros em que nós fomos menos amoráveis com sua majesta<strong>de</strong> a rainha, – contando a história<br />

patética do mendigo preso.<br />

Fundam-se os segundos em que nós fomos vassalamente aduladores com sua majesta<strong>de</strong> el-rei, – dizendo que<br />

ele espalhava no lugar da Ajuda seis contos <strong>de</strong> reis <strong>de</strong> esmolas.<br />

As pessoas imparciais compreen<strong>de</strong>m <strong>de</strong>certo o nosso embaraço cheio <strong>de</strong> rubor.<br />

Queríamos dizer palavras pungentes à coroa, para eficazmente provar que não estamos comprados – pelo<br />

seu oiro! – Mas então, patentemente se percebia que o que nos inspirava a prosa amarga – eram as bolsas <strong>de</strong><br />

dinheiro, que nos atirara a pálida <strong>de</strong>magogia.<br />

Queríamos oferecer períodos perfumados à coroa, para convencer que não nos acorrentam o po<strong>de</strong>r dos tesouros<br />

<strong>de</strong>magógicos: – mas então abertamente se via que se falávamos com um som tão meigo – era sob a influência<br />

dissolvente dos cofres da coroa! Lívida colisão!<br />

De tal sorte que resolvemos imprimir as duas seguintes cartas, pedindo a rápida justificação da nossa honra:<br />

Ao rei <strong>de</strong> Portugal Senhor. – Alguns malévolos, nossos comuns inimigos, espalham subtilmente que vossa<br />

majesta<strong>de</strong> nos sacia <strong>de</strong> oiro, para que as Farpas tenham para vossa majesta<strong>de</strong> um tom amoroso a untuoso.<br />

Rogamos a vossa majesta<strong>de</strong> <strong>de</strong>clare se já <strong>de</strong>ixou cair na nossa mão estendida – o corruptor metal! Vossa majesta<strong>de</strong>,<br />

com mal disfarçado <strong>de</strong>speito o dizemos, nem sequer é assinante <strong>de</strong> As Farpas! (…)<br />

À Hibra da anarquia<br />

Tendo alguns jornais dado a enten<strong>de</strong>r, que nós atacávamos a realeza porque estávamos para isso pagos pela<br />

Hidra da anarquia – pedimos ao dito bicho – <strong>de</strong>clare a falsida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta asserção imunda.<br />

Seleciona a alínea que completa, <strong>de</strong> forma correta, cada um dos seguintes itens.<br />

1. A redação <strong>de</strong> «As Farpas» é acusada por jornais <strong>de</strong> diferentes orientações políticas <strong>de</strong>:<br />

a) imparcialida<strong>de</strong>.<br />

b) cinismo.<br />

c) difamação.<br />

d) venalida<strong>de</strong>.<br />

Eça <strong>de</strong> Queirós, Ramalho Ortigão; As Farpas<br />

19


20<br />

2. Os jornais das diferentes fações <strong>de</strong>monstram as suas teses:<br />

a) com exemplificação.<br />

b) com citações.<br />

c) com argumentos <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong>.<br />

d) com argumentos «ad terrorem».<br />

3. O jornal «As Farpas», acusado <strong>de</strong> ser a favor da realeza e contra a mesma, encontra-se com dificulda<strong>de</strong>:<br />

a) em <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r as duas teses.<br />

b) em refutar uma tese.<br />

c) em contra-argumentar.<br />

d) manter a sua posição.<br />

4. Na frase «Queríamos oferecer períodos perfumados à coroa, para convencer que não nos acorrentam o<br />

po<strong>de</strong>r dos tesouros <strong>de</strong>magógicos» (ls. 14 e 15), o sujeito da enunciação recorre a:<br />

a) analogias.<br />

b) metáforas.<br />

c) personificações.<br />

d) paralelismos.<br />

5. A frase nominal e expressiva «Lívida colisão!» (l. 16) visa:<br />

a) enca<strong>de</strong>ar logicamente os argumentos.<br />

b) <strong>de</strong>stacar as contradições dos adversários.<br />

c) utilizar uma linguagem precisa.<br />

d) explorar as emoções do auditório/leitor.<br />

6. A síntese do discurso <strong>de</strong> «As Farpas» consiste num pedido <strong>de</strong> reposição da verda<strong>de</strong>:<br />

a) às entida<strong>de</strong>s acusatórias.<br />

b) aos cidadãos em geral.<br />

c) ao po<strong>de</strong>r político instituído.<br />

d) ao po<strong>de</strong>r e ao contrapo<strong>de</strong>r.<br />

7. Este discurso está estruturado <strong>de</strong> forma:<br />

a) indutiva.<br />

b) <strong>de</strong>dutiva.<br />

c) antitética.<br />

d) falaciosa.


8. Estabelece a correspondência correta entre a coluna A e a coluna B.<br />

Coluna A Coluna B<br />

1. A expressão «pela <strong>de</strong>magogia» (l. 2) <strong>de</strong>sempenha a função sintática <strong>de</strong> a) diretivo.<br />

2. « os primeiros» (l. 6) e «os segundos»(l. 8) são marcadores discursivos com função <strong>de</strong> b) <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.<br />

3. Na expressão «pálida <strong>de</strong>magogia» (l. 13), o adjetivo tem valor c) consequência.<br />

4. A expressão «De tal sorte que» (l. 17) exprime a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> d) agente da passiva.<br />

5. O ato ilocutório presente em «Rogamos a vossa majesta<strong>de</strong>» é e) complemento direto.<br />

GRUPO III<br />

f) restritivo.<br />

g) explicação.<br />

h) or<strong>de</strong>nadores.<br />

Escreve um texto expositivo-argumentativo, <strong>de</strong> cento e cinquenta a duzentas e cinquenta palavras, sobre a<br />

atualida<strong>de</strong> do Sermão <strong>de</strong> Santo António aos Peixes.<br />

21


22<br />

5<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 3<br />

Lê atentamente o texto.<br />

GRUPO I<br />

CENA XI<br />

Manuel <strong>de</strong> Sousa, Miranda e os outros criados<br />

Manuel – Meu pai morreu <strong>de</strong>sastrosamente caindo sobre a sua própria espada. Quem sabe se eu morrerei nas<br />

chamas ateadas por minhas mãos? Seja. Mas fique-se apren<strong>de</strong>ndo em Portugal como um homem <strong>de</strong> honra e<br />

coração, por mais po<strong>de</strong>rosa que seja a tirania, sempre lhe po<strong>de</strong> resistir, em per<strong>de</strong>ndo o amor a coisas tão vis e precárias<br />

como são esses haveres que duas faíscas <strong>de</strong>stroem num momento… como é esta vida miserável que um<br />

sopro po<strong>de</strong> apagar em menos tempo ainda! (Arrebata duas tochas das mãos dos criados, corre à porta da esquerda,<br />

atira com uma para <strong>de</strong>ntro; e vê-se atear logo uma labareda imensa. Vai ao fundo, atira a outra tocha; e suce<strong>de</strong> o<br />

mesmo. Ouve-se alarido <strong>de</strong> fora.)<br />

CENA XII<br />

Manuel <strong>de</strong> Sousa e criados: Madalena, Maria, Jorge e Telmo, acudindo.<br />

Madalena – Que fazes?… que fizeste? – Que é isto, oh meu Deus!<br />

Manuel (tranquilamente.) – Ilumino a minha casa para receber os muito po<strong>de</strong>rosos e excelentes senhores<br />

governadores <strong>de</strong>stes reinos. Suas excelências po<strong>de</strong>m vir, quando quiserem.<br />

Madalena – Meu Deus, meu Deus!… Ai, e o retrato <strong>de</strong> meu marido!… Salvem-me aquele retrato! (Miranda e os<br />

outros criados vão para tirar o painel; uma coluna <strong>de</strong> fogo salta nas tapeçarias e os afugenta.)<br />

Manuel – Parti! parti! As matérias inflamáveis que eu tinha disposto vão-se ateando com espantosa velocida<strong>de</strong>.<br />

Fugi!<br />

Madalena (cingindo-se ao braço do marido.) – Sim, sim, fujamos.<br />

Maria (tomando-o do outro braço.) – Meu pai, nós não fugimos sem vós.<br />

Todos – Fujamos, fujamos... (Redobram os gritos <strong>de</strong> fora, ouve-se rebate <strong>de</strong> sinos; cai o pano.)<br />

Respon<strong>de</strong> ao questionário <strong>de</strong> modo estruturado e conciso.<br />

1. Situa o trecho na estrutura externa e interna da obra.<br />

2. Atenta na Cena XI.<br />

2.1 Classifica a modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> discurso na fala <strong>de</strong> Manuel <strong>de</strong> Sousa Coutinho.<br />

2.2 I<strong>de</strong>ntifica os sentimentos que dominam a personagem.<br />

3. Discrimina as indicações cénicas presentes na didascália.<br />

Almeida Garrett, Frei Luís <strong>de</strong> Sousa


5<br />

10<br />

15<br />

20<br />

4. Relê a Cena XII.<br />

4.1 Interpreta a simbologia da <strong>de</strong>struição do retrato <strong>de</strong> Manuel <strong>de</strong> Sousa Coutinho.<br />

4.2 Denomina o recurso estilístico presente na resposta <strong>de</strong> Manuel <strong>de</strong> Sousa Coutinho a D. Madalena<br />

(fala 2), referindo o seu valor expressivo.<br />

4.3 Designa este momento, <strong>de</strong> acordo com a tragédia clássica. Justifica a resposta.<br />

GRUPO II<br />

Tortsov começou a aula <strong>de</strong> hoje com as seguintes observações:<br />

– Dostoievski foi impelido a escrever Os irmãos Karamazov pela preocupação que lhe ocupou a vida inteira: a<br />

procura <strong>de</strong> Deus. Tolstoi passou a existência lutando pelo aperfeiçoamento <strong>de</strong> si mesmo. Anton Tchekhov combateu<br />

a trivialida<strong>de</strong> da vida burguesa, e esse foi o leitmotiv da maior parte da sua produção literária.<br />

«Vocês são capazes <strong>de</strong> sentir como estes propósitos mais amplos, vitais, dos gran<strong>de</strong>s escritores têm o po<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong> atrair todas as faculda<strong>de</strong>s criadoras do ator e <strong>de</strong> absorver todos os <strong>de</strong>talhes e unida<strong>de</strong>s menores <strong>de</strong> uma peça<br />

ou um papel?»<br />

Numa peça, toda a corrente dos objetivos individuais, menores, todos os pensamentos imaginativos, sentimentos<br />

e ações do ator <strong>de</strong>vem convergir para a execução do superobjetivo da trama. O elo comum <strong>de</strong>ve ser tão<br />

forte que até mesmo o <strong>de</strong>talhe mais insignificante, se não tiver relação com o superobjetivo, salientar-se-á, como<br />

supérfluo ou errado.<br />

E também esse impulso em direção ao superobjetivo <strong>de</strong>ve ser contínuo durante toda a peça. Quando a sua origem<br />

é teatral ou superficial, dará à peça uma orientação apenas mais ou menos certa. Quando é origem humana<br />

e se dirige para a consumação do propósito básico da peça, será como uma artéria principal, levando alimento e<br />

vida tanto a ela como aos atores.<br />

Naturalmente, também, quanto maior é a obra literária, maior é o magnetismo do seu superobjetivo.<br />

– Mas… e se faltar à peça o toque do génio?<br />

– Então o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> atração será visivelmente mais fraco.<br />

– E numa peça ruim?<br />

Aí o ator terá <strong>de</strong> indicar, ele mesmo, o superobjetivo, terá <strong>de</strong> torná-lo mais profundo e penetrante. Ao fazê-lo,<br />

o nome que lhe <strong>de</strong>r será extremamente significativo.<br />

Constantin Stanislavski, A preparação do ator, Civilização Brasileira, Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2008, págs. 323-324<br />

Seleciona a alínea que completa, <strong>de</strong> forma correta, cada um dos seguintes itens.<br />

1. Tortsov iniciou o seu discurso, referenciando três gran<strong>de</strong>s autores com o objetivo <strong>de</strong> mostrar:<br />

a) a importância da produção literária <strong>de</strong>sses escritores.<br />

b) a intemporalida<strong>de</strong> das suas obras literárias.<br />

c) as forças subjacentes ao seu trabalho artístico.<br />

d) as relações existentes entre os seus trabalhos.<br />

23


24<br />

2. Tortsov diz aos seus alunos que todas as suas forças interiores e exteriores <strong>de</strong>vem:<br />

a) convergir para o gran<strong>de</strong> objetivo da representação.<br />

b) ser guardadas para o gran<strong>de</strong> momento da representação.<br />

c) ser usadas em prol do trabalho da equipa <strong>de</strong> atores.<br />

d) convergir para o gran<strong>de</strong> objetivo da encenação da peça.<br />

3. Segundo Tortsov, a qualida<strong>de</strong> da peça intervém:<br />

a) na qualida<strong>de</strong> da representação.<br />

b) na força que norteia o ator.<br />

c) na qualida<strong>de</strong> dos ensaios.<br />

d) na força que anima o autor.<br />

4. Se a peça não tiver a força magnética <strong>de</strong> atrair o ator, este:<br />

a) terá <strong>de</strong> rejeitar o papel.<br />

b) terá <strong>de</strong> modificar o texto.<br />

c) terá <strong>de</strong> a criar por si.<br />

d) terá <strong>de</strong> dar-lhe outro título.<br />

5. O texto apresentado tem um objetivo:<br />

a) crítico.<br />

b) didático.<br />

c) divulgador.<br />

d) político.<br />

6. O modo <strong>de</strong> expressão utilizado é:<br />

a) o monólogo.<br />

b) o discurso indireto.<br />

c) o diálogo.<br />

d) o discurso direto livre.<br />

7. Quanto à tipologia, o texto é:<br />

a) narrativo.<br />

b) <strong>de</strong>scritivo.<br />

c) argumentativo.<br />

d) instrucional.


8. Estabelece a correspondência correta entre a coluna A e a coluna B.<br />

Coluna A Coluna B<br />

1. «pela preocupação» (l. 2) <strong>de</strong>sempenha a função sintática <strong>de</strong> a) meronímia/holonímia.<br />

2. Entre as unida<strong>de</strong>s lexicais «<strong>de</strong>talhe» e «peça» (ls. 10 e 13) há uma relação <strong>de</strong><br />

hierarquia semântica <strong>de</strong>signada<br />

b) pertinência.<br />

3. «humana» (l. 13) é correferente <strong>de</strong> c) complemento oblíquo.<br />

4. «Naturalmente, também» (ls. 12 e 16) são marcadores discursivos que se<br />

<strong>de</strong>signam respetivamente<br />

5. Na resposta «– Então o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> atração será visivelmente mais fraco.» (l. 18)<br />

está presente o princípio da<br />

Grupo III<br />

d) hiponímia/hiperonímia.<br />

e) origem.<br />

f) peça.<br />

g) operador e conetor.<br />

h) conetor e operador.<br />

Elabora um texto argumentativo, <strong>de</strong> cento e cinquenta a duzentas e cinquenta palavras, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo e/ou<br />

rejeitando a seguinte tese:<br />

O teatro é fundamental na formação cultural do cidadão.<br />

25


26<br />

5<br />

10<br />

15<br />

20<br />

25<br />

30<br />

FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 4<br />

Lê atentamente o texto.<br />

GRUPO I<br />

Subitamente, por sobre o novo silêncio da sala, um vozeirão mais forte que o do Rufino fez retumbar os gran<strong>de</strong>s<br />

nomes <strong>de</strong> D. João <strong>de</strong> Castro e <strong>de</strong> Afonso <strong>de</strong> Albuquerque... (…)<br />

– É patriotismo, disse o Ega. Fujamos!<br />

Mas o marquês reteve-os, gostando também <strong>de</strong> um bocado <strong>de</strong> Quinas. E foi o pobre marquês que o patriota<br />

pareceu interpelar, alçando na ponta dos botins o corpanzil rotundo, aos urros. Quem havia agora aí, que, agarrando<br />

numa das mãos a espada e na outra a cruz, saltasse para o convés duma caravela a ir levar o nome português<br />

através dos mares <strong>de</strong>sconhecidos? Quem havia aí, heróico bastante, para imitar o gran<strong>de</strong> João <strong>de</strong> Castro,<br />

que na sua quinta <strong>de</strong> Sintra arrancara todas as árvores <strong>de</strong> fruto, tal era a isenção da sua alma <strong>de</strong> poeta?...<br />

– Aquele miserável quer-nos privar da sobremesa! – exclamou Ega.<br />

Em torno correram risos alegres. O marquês virou costas, enojado com aquela patriotice reles. Outros bocejavam<br />

por trás da mão, num tédio completo <strong>de</strong> «todas as nossas glórias». E Carlos, enervado, preso ali pelo <strong>de</strong>ver <strong>de</strong><br />

aplaudir o Alencar, chamava o Ega para irem abaixo ao botequim espairecer a impaciência – quando viu o<br />

Eusebiozinho que <strong>de</strong>scia a escada, enfiando à pressa um paletó alvadio. Não o encontrara mais <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a infâmia da<br />

Corneta, em que ele fora «embaixador». E a cólera que tivera contra ele, nesse dia, reviveu logo num <strong>de</strong>sejo irresistível<br />

<strong>de</strong> o espancar. Disse ao Ega:<br />

– Vou aproveitar o tempo, enquanto esperamos pelo Alencar, a arrancar as orelhas àquele maroto!<br />

– Deixa lá, – acudiu Ega, – é um irresponsável!<br />

Mas já Carlos corria pelas escadas: Ega seguiu atrás, inquieto, temendo uma violência. Quando chegaram à<br />

porta, Eusébio metera para os lados do Carmo. E alcançaram-no no largo da Abegoaria, àquela hora <strong>de</strong>serto,<br />

mudo, com dois bicos <strong>de</strong> gás mortiços. Ao ver Carlos fen<strong>de</strong>r assim sobre ele, sem paletó, <strong>de</strong> peitilho claro na noite<br />

escura, o Eusébio, encolhido, balbuciou atarantadamente: «Olá, por aqui...»<br />

– Ouve cá, estupor! – rugiu Carlos, baixo. – Então também andaste metido nessa maroteira da Corneta? Eu<br />

<strong>de</strong>via rachar-te os ossos um a um!<br />

Agarrara-lhe o braço, ainda sem ódio. Mas, apenas sentiu na sua mão <strong>de</strong> forte aquela carne molenga e trémula,<br />

ressurgiu nele essa aversão nunca apagada – que já em pequeno o fazia saltar sobre o Eusebiozinho, esfrangalhá-lo,<br />

sempre que as Silveiras o traziam à quinta. E então abanou-o, como outrora, furiosamente, gozando o seu<br />

furor. O pobre viúvo, no meio das lunetas negras que lhe voavam, do chapéu coberto <strong>de</strong> luto que lhe rolara nas<br />

lajes, dançava, escanifrado e <strong>de</strong>sengonçado. Por fim Carlos atirou-o contra a porta duma cocheira.<br />

– Acudam! Aqui d' El-Rei, polícia! – rouquejou o <strong>de</strong>sgraçado.<br />

Já a mão <strong>de</strong> Carlos lhe empolgara as guelas. Mas Ega interveio:<br />

– Alto! Basta! O nosso querido amigo já recebeu a sua dose...<br />

Ele mesmo lhe apanhou o chapéu. Tremendo, arquejando, <strong>de</strong> bruços, Eusebiozinho procurava ainda o guarda -<br />

-chuva. E, para findar, a bota <strong>de</strong> Carlos atirada com nojo, estatelou-o nas pedras, para cima duma sarjeta on<strong>de</strong><br />

restavam imundícies e humida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cavalo.<br />

Eça <strong>de</strong> Queirós, Os Maias


5<br />

10<br />

15<br />

20<br />

Respon<strong>de</strong> ao questionário <strong>de</strong> modo estruturado e conciso.<br />

1. Situa o trecho na estrutura externa e interna da obra.<br />

2. Classifica o ponto <strong>de</strong> vista presente na apreciação do «patriota» (l. 4) observado. Justifica.<br />

3. Refere os sentimentos <strong>de</strong> Carlos, ao ver Eusebiozinho, explicitando o motivo que os provoca.<br />

4. Consi<strong>de</strong>ra o inci<strong>de</strong>nte entre Carlos e Eusebiozinho e retira conclusões sobre o <strong>de</strong>sfecho do mesmo.<br />

4.1 I<strong>de</strong>ntifica as figuras <strong>de</strong> estilo presentes nas expressões transcritas e explica o significado da segunda – b).<br />

a) «carne molenga e trémula» (ls. 24 e 25)<br />

b) «esfrangalhá-lo» (ls. 25 e 26)<br />

GRUPO II<br />

Em Portugal, o humor, como representação do grotesco, da crítica moral e social, teve a sua expressão mais<br />

comum através da palavra escrita, quer sob a forma das cantigas <strong>de</strong> escárnio e maldizer quer sob a forma <strong>de</strong> teatro<br />

que Gil Vicente tão acutilantemente revelou. A Inquisição surgiu como censora da liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressão,<br />

remetendo para a representação iconográfica nas artes populares.<br />

Como menciona Osvaldo <strong>de</strong> Sousa, o humor, expresso através do <strong>de</strong>senho associado à palavra impressa, é<br />

referido em Portugal já nos séculos XVII e XVIII (sobretudo <strong>de</strong> origem estrangeira) mas com maior incidência no<br />

século XIX, no contexto da Guerra Peninsular. No entanto, só em meados <strong>de</strong>sse século é que emerge, com regularida<strong>de</strong>,<br />

na imprensa a publicação <strong>de</strong> caricaturas e <strong>de</strong>senhos satíricos produzidos por autores portugueses que<br />

refletem a política nacional ou a crítica <strong>de</strong> costumes. Este tipo <strong>de</strong> humor passa a funcionar como uma forma <strong>de</strong><br />

oposição ao po<strong>de</strong>r instituído.<br />

Nas décadas <strong>de</strong> 60 e 70 do século XIX, nomes como Manuel Macedo, Manuel Maria Bordalo Pinheiro e sobretudo<br />

Raphael Bordalo Pinheiro, inseridos na corrente naturalista, irão marcar uma nova visão da caricatura e do<br />

humor em Portugal. A publicação dos seus trabalhos, bem como <strong>de</strong> outros artistas, era divulgada através <strong>de</strong><br />

periódicos como «A Berlinda», «O Binóculo», «O Sorvete», «O Charivari» ou o «Pontos nos ii» entre outros. Dos<br />

temas tratados, com mais ironia, <strong>de</strong>stacava-se a política monárquica, <strong>de</strong>notando-se a tendência republicana <strong>de</strong><br />

muitos caricaturistas que se acentuará no final <strong>de</strong>sse século. Ao nível do <strong>de</strong>senho um grupo <strong>de</strong> novos artistas <strong>de</strong><br />

Coimbra introduz, na caricatura e nos cartoons, um <strong>de</strong>puramento do traço <strong>de</strong> influência mo<strong>de</strong>rnista.<br />

A implantação da República e os tempos conturbados que se lhe seguiram, assim como o facto <strong>de</strong> aquela não<br />

ser afinal a <strong>de</strong>rra<strong>de</strong>ira solução para o país, tornaram-na alvo da sátira e da pena dos humoristas.<br />

A partir <strong>de</strong> 1926 o Estado Novo veio refrear a crítica política, condicionando os caricaturistas a abordarem<br />

sobretudo temas <strong>de</strong> crítica social e <strong>de</strong> costumes. Apesar dos constrangimentos da censura, é por essa altura que<br />

surge, no contexto das publicações humorísticas <strong>de</strong> caráter periódico, um dos jornais <strong>de</strong> referência da ironia em<br />

Portugal no século XX, o «Sempre fixe», publicado até 1962. Os seus colaboradores zombavam dos acontecimentos<br />

ou astutamente tratavam os temas políticos.<br />

http://www.exercito.pt<br />

27


28<br />

Seleciona a alínea que completa, <strong>de</strong> forma correta, cada um dos seguintes itens.<br />

1. O autor afirma que o humor, em Portugal, remonta:<br />

a) à Ida<strong>de</strong> Média.<br />

b) ao Renascimento.<br />

c) ao Período Barroco.<br />

d) ao Neoclassicismo.<br />

2. A sátira foi reprimida por causa da:<br />

a) censura exercida pela realeza.<br />

b) censura exercida pelo clero.<br />

c) censura exercida pela burguesia.<br />

d) censura exercida pelos juízes.<br />

3. A publicação <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos satíricos <strong>de</strong> autores portugueses surge na imprensa da segunda meta<strong>de</strong> do<br />

século XIX com o objetivo <strong>de</strong>:<br />

a) satirizar a religiosida<strong>de</strong> da época.<br />

b) opor-se aos a<strong>de</strong>ptos da República.<br />

c) satirizar os <strong>de</strong>fensores da Monarquia.<br />

d) opor-se ao po<strong>de</strong>r vigente.<br />

4. A maior parte dos caricaturistas era a<strong>de</strong>pta da:<br />

a) Monarquia.<br />

b) República.<br />

c) Regeneração.<br />

d) Maçonaria.<br />

5. Depois <strong>de</strong> 1910, os <strong>de</strong>senhadores humorísticos ridicularizaram:<br />

a) a República.<br />

b) a Monarquia.<br />

c) o clero.<br />

d) a censura.


6. O regime salazarista condicionou o trabalho artístico dos humoristas, pelo que os temas proibidos eram<br />

tratados:<br />

a) <strong>de</strong>ficientemente. c) convenientemente.<br />

b) ardilosamente. d) escassamente.<br />

7. O texto apresentado, quanto à tipologia, é:<br />

a) narrativo. c) expositivo.<br />

b) <strong>de</strong>scritivo. d) argumentativo.<br />

8. Estabelece a correspondência correta entre a coluna A e a coluna B.<br />

Coluna A Coluna B<br />

1. «o riso e a ironia» são correferentes lexicais <strong>de</strong> «humor» porque<br />

estabelecem entre si uma relação <strong>de</strong><br />

2. «mas» (l. 6), «No entanto» (l. 7) têm, nas frases, a função <strong>de</strong> estabelecer<br />

a coesão<br />

a) sinonímia.<br />

3. «que se acentuará no final <strong>de</strong>sse século» (l. 16) é uma oração subordinada c) advérbios.<br />

b) adjetiva relativa restritiva.<br />

4. «humorísticas» (l. 22) é uma palavra <strong>de</strong>rivada por d) adjetiva relativa explicativa.<br />

5. «astutamente» (l. 24) pertence à classe dos e) lexical.<br />

GRUPO III<br />

f) antonímia.<br />

g) interfrásica.<br />

h) sufixação.<br />

Escreve um texto expositivo-argumentativo, <strong>de</strong> cento e cinquenta a duzentas e cinquenta palavras, sobre o<br />

romance Os Maias, escolhendo um episódio revelador da socieda<strong>de</strong> portuguesa da segunda meta<strong>de</strong> do século XIX.<br />

Desenvolve os tópicos seguintes:<br />

• Crítica e <strong>de</strong>núncia <strong>de</strong> vícios.<br />

• Personagem(ns) caricaturada (s) – traços caracterizadores.<br />

• Comparação com a atualida<strong>de</strong> do país.<br />

29


30<br />

5<br />

10<br />

15<br />

20<br />

FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 5<br />

Lê atentamente o texto.<br />

Foi quando em dois verões, seguidamente, a Febre<br />

E a Cólera também andaram na cida<strong>de</strong>,<br />

Que esta população, com um terror <strong>de</strong> lebre,<br />

Fugiu da capital como da tempesta<strong>de</strong>.<br />

Ora, meu pai, <strong>de</strong>pois das nossas vidas salvas<br />

(Até então nós só tivéramos sarampo),<br />

Tanto nos viu crescer entre uns montões <strong>de</strong> malvas<br />

Que ele ganhou por isso um gran<strong>de</strong> amor ao campo!<br />

Se acaso o conta, ainda a fronte se lhe enruga:<br />

O que se ouvia sempre era o dobrar dos sinos;<br />

Mesmo no nosso prédio, os outros inquilinos<br />

Morreram todos. Nós salvámo-nos na fuga.<br />

Na parte mercantil, foco da epi<strong>de</strong>mia,<br />

Um pânico! Nem um navio entrava a barra,<br />

A alfân<strong>de</strong>ga parou, nenhuma loja abria,<br />

E os turbulentos cais cessaram a algazarra.<br />

Pela manhã, em vez dos trens dos batizados,<br />

Rodavam sem cessar as seges dos enterros.<br />

Que triste a sucessão dos armazéns fechados!<br />

Como um domingo inglês na city, que <strong>de</strong>sterros!<br />

GRUPO I<br />

Nós (Parte I 1 )<br />

Sem canalização, em muitos burgos ermos<br />

Secavam <strong>de</strong>jeções cobertas <strong>de</strong> mosqueiros,<br />

E os médicos, ao pé dos padres e coveiros,<br />

Os últimos fiéis, tremiam dos enfermos!<br />

Uma iluminação a azeite <strong>de</strong> purgueira,<br />

De noite amarelava os prédios macilentos.<br />

Barricas <strong>de</strong> alcatrão ardiam; <strong>de</strong> maneira<br />

Que tinham tons <strong>de</strong> inferno outros arruamentos<br />

(…)<br />

Por isso, o chefe antigo e bom da nossa casa,<br />

Triste <strong>de</strong> ouvir falar em órfãos e em viúvas,<br />

E em permanência olhando o horizonte em brasa,<br />

Não quis voltar senão <strong>de</strong>pois das gran<strong>de</strong>s chuvas.<br />

Ele, dum lado, via os filhos achacados,<br />

Um lívido flagelo e uma moléstia horrenda!<br />

E via, do outro lado, eiras, lezírias, prados,<br />

E um salutar refúgio e um lucro na vivenda!<br />

E o campo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então, segundo o que me lembro,<br />

É todo o meu amor <strong>de</strong> todos estes anos!<br />

Nós vamos para lá; somos provincianos,<br />

Des<strong>de</strong> o calor <strong>de</strong> maio aos frios <strong>de</strong> novembro!<br />

Cesário Ver<strong>de</strong>, O Livro <strong>de</strong> Cesário Ver<strong>de</strong><br />

1 O poema «Nós» é constituído por três partes num total <strong>de</strong> 128 estrofes. Na parte I (12 estrofes),o poeta evoca os acontecimentos trágicos<br />

ocorridos na capital e suas consequências Lembra que, nessa época, seu pai salvara a família, levando-a para o campo.<br />

25<br />

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35<br />

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5<br />

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20<br />

25<br />

Respon<strong>de</strong> ao questionário <strong>de</strong> modo estruturado e conciso.<br />

1. O eu poético evoca o passado.<br />

1.1 Caracteriza a capital nesse tempo.<br />

1.2 Explica a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão do pai do sujeito poético perante essa realida<strong>de</strong>.<br />

2. Refere os traços caracterizadores do espaço campestre.<br />

2.1 I<strong>de</strong>ntifica o recurso estilístico presente na expressão «somos provincianos» (v. 39), explicitando o seu<br />

significado.<br />

3. O poema contém referências <strong>de</strong> natureza autobiográfica. Justifica a afirmação, exemplificando.<br />

GRUPO II<br />

A arquitetura paisagista é essencialmente uma arte e quem a pratica é um artista, pelo que na formação<br />

<strong>de</strong>ste <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvido o sentido da proporção e do equilíbrio que conduzem, através da criativida<strong>de</strong>, ao belo.<br />

Bela arte, fundamentalmente social, porque se <strong>de</strong>stina a ser vivida intrinsecamente pelas pessoas a quem se dirige<br />

e a ser, sobretudo, concretizada pelo uso. A arquitetura paisagista <strong>de</strong>ve ter da paisagem que cria ou transforma<br />

uma conceção no espaço e no tempo, porque estando sujeita à dinâmica da vida, nunca está terminada. (…)<br />

O funcionamento global da paisagem, em cada momento, traduz-se sempre pela procura <strong>de</strong> um equilíbrio<br />

dinâmico e <strong>de</strong> uma estabilida<strong>de</strong> temporal.<br />

A presença ativa <strong>de</strong> cada um dos seus elementos ten<strong>de</strong>rá sempre a contribuir para esse equilíbrio e estabilida<strong>de</strong>,<br />

mesmo que corresponda a uma menor riqueza biológica.<br />

A ação do homem po<strong>de</strong>rá então <strong>de</strong>terminar um caminho mais consentâneo com os seus interesses no sentido<br />

da diversida<strong>de</strong> biológica e <strong>de</strong> um maior potencial genético e <strong>de</strong> vida. (…)<br />

O or<strong>de</strong>namento do território <strong>de</strong>verá ter como princípios e conceitos eficazes <strong>de</strong> intervenção os da arquitetura<br />

paisagista, porque esta é uma arte que coopera com a natureza, posta à disposição do Homem para a realização<br />

dos seus fins.<br />

A arquitetura paisagista encontra as suas mais remotas origens no ofício <strong>de</strong> jardineiro, cujos objetivos são,<br />

num espaço limitado, manter o grau <strong>de</strong> fertilida<strong>de</strong>, intensificar e dar continuida<strong>de</strong> ao aproveitamento e melhorar<br />

as plantas utilizadas. Bem <strong>de</strong>pressa esse espaço limitado se transformou num lugar idílico <strong>de</strong> estar e simbólico<br />

da fertilida<strong>de</strong>. (...)<br />

A realização da paisagem humanizada não <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar a vonta<strong>de</strong> latente nas populações <strong>de</strong> se<br />

recriar o É<strong>de</strong>n, também presente no subconsciente das camadas mais <strong>de</strong>senvolvidas, necessida<strong>de</strong> cada vez mais<br />

imposta pela sistemática <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> paisagens equilibradas e belas a que hoje assistimos, pela <strong>de</strong>gradação, a<br />

uma escala nunca antes vista, dos recursos naturais <strong>de</strong> que a humanida<strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>, pela alienação que representa<br />

o consumismo exorbitante das socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas.<br />

A construção da paisagem tem <strong>de</strong> ter em consi<strong>de</strong>ração o <strong>de</strong>senrolar do processo civilizacional iniciado a partir<br />

da organização dos espaços com o fim <strong>de</strong> satisfazer as necessida<strong>de</strong>s primárias da socieda<strong>de</strong>; criaram-se gradualmente<br />

laços <strong>de</strong> fraternida<strong>de</strong> humana e solidarieda<strong>de</strong> ecológica e <strong>de</strong>senvolveram-se culturas, que ainda hoje subsistem<br />

nas socieda<strong>de</strong>s mais primitivas ou mesmo nas rurais mais afastadas das vias egoístas do chamado «progresso».<br />

Prefácio da 1. a edição dos Fundamentos da Arq. Paisagista, Gonçalo Ribeiro Telles, Prof. Cat. Jubilado e Arq. o Paisagista<br />

31


32<br />

Seleciona a alínea que completa, <strong>de</strong> forma correta, cada um dos seguintes itens.<br />

1. Segundo o autor, a arquitetura paisagista é um arte que tem como objetivo:<br />

a) ser observada.<br />

b) ser vivenciada.<br />

c) ser protegida.<br />

d) ser apreciada.<br />

2. Uma intervenção da arquitetura paisagista nunca está terminada, porque tem <strong>de</strong> procurar a estabilida<strong>de</strong><br />

e o equilíbrio:<br />

a) no tempo <strong>de</strong> concretização.<br />

b) no espaço em que se insere.<br />

c) nas espécies selecionadas.<br />

d) na dinâmica da vida.<br />

3. A arquitetura paisagista é <strong>de</strong> uma importância fundamental:<br />

a) na preservação da natureza.<br />

b) no equilíbrio ecológico.<br />

c) no or<strong>de</strong>namento do território.<br />

d) na reabilitação dos jardins.<br />

4. A <strong>de</strong>struição da natureza tem levado as pessoas a <strong>de</strong>sejarem a recriação:<br />

a) <strong>de</strong> espaços <strong>de</strong> lazer.<br />

b) <strong>de</strong> espaços ajardinados.<br />

c) <strong>de</strong> espaços paradisíacos.<br />

d) <strong>de</strong> espaços funcionais.<br />

5. A preservação da natureza e do equilíbrio ecológico ainda permanece em lugares afastados:<br />

a) da mo<strong>de</strong>rna civilização.<br />

b) da construção em altura.<br />

c) dos espaços <strong>de</strong>sabitados.<br />

d) do interior do país.


6. O texto constitui-se como uma apologia ao trabalho dos arquitetos paisagistas, enquanto promotores:<br />

a) da beleza dos antigos jardins.<br />

b) do equilíbrio paisagístico.<br />

c) do equilíbrio ecológico.<br />

d) da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida.<br />

7. O texto, quanto à sua tipologia, é:<br />

a) narrativo.<br />

b) argumentativo.<br />

c) <strong>de</strong>scritivo.<br />

d) preditivo.<br />

8. Estabelece a correspondência correta entre a coluna A e a coluna B.<br />

Coluna A Coluna B<br />

1. Na expressão «<strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvido» (l. 2) o verbo <strong>de</strong>ver tem uma função a) correferência.<br />

2. A oração «estando sujeita à dinâmica da vida» é (l. 5) b) lugar.<br />

3. «arquitetura paisagista» e «esta» (ls. 12 e 13) estabelecem, entre si, uma relação <strong>de</strong> c) modalizadora.<br />

4. «paisagem» (l. 19) e «espaços» (l. 25) são palavras do mesmo campo d) tempo.<br />

5. «hoje» (l. 26) tem um valor <strong>de</strong>ítico <strong>de</strong> e) não finita.<br />

GRUPO III<br />

f) finita.<br />

g) lexical.<br />

h) semântico.<br />

Elabora um texto <strong>de</strong> apreciação crítica, <strong>de</strong> cento e vinte a duzentas palavras, sobre um filme ou livro que<br />

tenhas apreciado particularmente.<br />

33


34<br />

SOLUÇÕES DAS FICHAS DE AVALIAÇÃO<br />

FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 1<br />

GRUPO I<br />

1. Primeiro momento – primeiro parágrafo: «Os gran<strong>de</strong>s avanços da<br />

ciência são, em geral, feitos por jovens.» (Introdução, l. 1)<br />

Segundo momento – <strong>de</strong>s<strong>de</strong> «Em 1905» (l. 2) até «obrigação nacional»<br />

(l. 20): O emissor apresenta exemplos <strong>de</strong> cientistas e <strong>de</strong> teorias<br />

que propiciaram avanços surpreen<strong>de</strong>ntes da ciência e<br />

caracteriza os jovens cientistas. (Desenvolvimento)<br />

Terceiro momento – último parágrafo: o emissor apresenta as<br />

consequências negativas do não apoio aos jovens cientistas.<br />

(Conclusão)<br />

2. Os jovens cientistas são criativos, empreen<strong>de</strong>dores e visionários.<br />

3. O país <strong>de</strong>ve criar condições para apoiar e incrementar o trabalho<br />

<strong>de</strong>senvolvido pelos jovens cientistas.<br />

4. Não criar condições <strong>de</strong> apoio ao trabalho dos jovens cientistas terá<br />

consequências negativas para o <strong>de</strong>senvolvimento futuro do país.<br />

5. A temática do texto é a Ciência. A linguagem é predominantemente<br />

objetiva, usa termos científicos (técnicos), língua padrão,<br />

frases curtas e utiliza a 3. a pessoa.<br />

GRUPO II<br />

1. b); 2. c); 3. b); 4. c); 5. b); 6. c); 7. c).<br />

8: 1. f); 2. h); 3. e); 4. b); 5. c).<br />

GRUPO III<br />

Aplicação das regras da textualida<strong>de</strong> específicas da tipologia textual<br />

solicitada pelo enunciado.<br />

FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 2<br />

GRUPO I<br />

1. O trecho situa-se no Capítulo V, na segunda parte – Exposição<br />

seguida <strong>de</strong> Confirmação –, on<strong>de</strong> o orador apresenta as repreensões<br />

em particular, neste caso, dirigidas aos Pegadores.<br />

2. Os Pegadores são peixes pequenos que vivem agarrados às costas<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s peixes que lhes suportam o peso e os alimentam.<br />

Segundo o orador, são peixes «ignorantes e miseráveis».<br />

3. O Padre António Vieira afirma que os Pegadores apren<strong>de</strong>ram<br />

com os Portugueses este modo <strong>de</strong> vista oportunista, porquanto<br />

os Portugueses, que partiam para as viagens ultramarinas, com<br />

cargos importantes, iam sempre acompanhados <strong>de</strong> «Pegadores»,<br />

pessoas astutas e oportunistas que apenas <strong>de</strong>sejavam beneficiar<br />

da importância económica e social daqueles.<br />

3.1 Antítese: «cá» / «lá»; metáfora: «matem a fome (…) não tinham<br />

remédio». Os Portugueses oportunistas partiam para «cá»,<br />

para o Brasil, para enriquecerem, pois em Portugal «lá»seriam<br />

sempre pobres.<br />

4. Quando o Tubarão é pescado pelos pescadores, morre e com ele<br />

morrem os Pegadores (os que sobrevivem à sua custa). Assim, o<br />

Tubarão simboliza os homens importantes e os Pegadores aqueles<br />

que vivem à sua custa.<br />

Quando o Tubarão – o homem socialmente importante – per<strong>de</strong><br />

os seus cargos elevados, as suas fortunas, os «Pegadores» ficam<br />

reduzidos à miséria, porque daqueles <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m. Deste modo, o<br />

orador ilustra o vício do oportunismo, recorrendo ao exemplo do<br />

Tubarão e dos Pegadores.<br />

5. O Padre António Vieira utiliza as palavras <strong>de</strong> S. Mateus para provar<br />

a sua tese. Apela, pois, ao sentimento <strong>de</strong> respeito pelo<br />

Evangelista para mostrar no exemplo concreto <strong>de</strong> Hero<strong>de</strong>s e<br />

seus apoiantes o vício do oportunismo.<br />

GRUPO II<br />

1. d); 2. a); 3. c); 4. b); 5. b); 6. d); 7. c).<br />

8: 1. d); 2. h); 3. b); 4. c); 5. a).<br />

GRUPO III<br />

Aplicação das regras da textualida<strong>de</strong> específicas da tipologia textual<br />

solicitada pelo enunciado.<br />

FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 3<br />

GRUPO I<br />

1. O trecho situa-se no Ato I (Cenas XI e XII), no Conflito, quando<br />

Manuel <strong>de</strong> Sousa Coutinho ateia fogo ao seu próprio palácio, pois<br />

não quer hospedar nele os governadores do Reino (representantes<br />

do domínio filipino).<br />

2.1 Trata-se <strong>de</strong> um monólogo.<br />

2.2 Revolta, fúria (contra os governadores do Reino) e patriotismo<br />

(amor à pátria).<br />

3. Movimentação rápida <strong>de</strong> Manuel <strong>de</strong> Sousa Coutinho, atitu<strong>de</strong>s<br />

reveladoras <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> precipitação e exaltação; iluminação, ex.:<br />

«vê-se atear logo uma labareda imensa. Vai ao fundo, atira a<br />

outra tocha; e suce<strong>de</strong> o mesmo.»; ruído, ex.: «Ouve-se alarido <strong>de</strong><br />

fora».<br />

4.1 A <strong>de</strong>struição do retrato constitui um indício trágico que po<strong>de</strong><br />

ser interpretado como a antecipação/revelação do futuro <strong>de</strong><br />

Manuel <strong>de</strong> Sousa Coutinho.<br />

Ao mudar <strong>de</strong> espaço (do seu palácio para o <strong>de</strong> D. João <strong>de</strong><br />

Portugal), Manuel <strong>de</strong> Sousa Coutinho não voltará a viver<br />

uma vida normal, pois o seu casamento será anulado pelo<br />

regresso do primeiro marido <strong>de</strong> D. Madalena. Tal acontecimento<br />

<strong>de</strong>terminará a sua «morte» para o mundo profano e a<br />

sua entrada no Convento <strong>de</strong> S. Domingos, em Benfica,<br />

ingressando na Or<strong>de</strong>m dos Domínicos, como Frei Luís <strong>de</strong><br />

Sousa.


4.2 É a ironia. Manuel <strong>de</strong> Sousa Coutinho <strong>de</strong>struía pelo fogo o<br />

seu palácio para que os governadores do Reino não pu<strong>de</strong>ssem<br />

hospedar-se no seu palácio.<br />

4.3 É o <strong>de</strong>safio («hybris»). Manuel <strong>de</strong> Sousa Coutinho, o herói,<br />

<strong>de</strong>safia o po<strong>de</strong>r político.<br />

GRUPO II<br />

1. c); 2. a); 3. b); 4. c); 5. b); 6. c); 7. c).<br />

8: 1. c); 2. a); 3. e); 4. g); 5. b).<br />

GRUPO III<br />

Aplicação das regras da textualida<strong>de</strong> específicas da tipologia textual<br />

solicitada pelo enunciado.<br />

FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 4<br />

GRUPO I<br />

1. O trecho situa-se no Capítulo XVI, no episódio Sarau no Teatro da<br />

Trinda<strong>de</strong>, quando Carlos e Ega vão assistir a esse evento cultural<br />

para apoiar os amigos Alencar e Cruges.<br />

2. Trata-se <strong>de</strong> uma focalização interna. É pelo olhar <strong>de</strong> Ega, <strong>de</strong><br />

Carlos e do marquês que o narrador dá a conhecer ao leitor o<br />

ridículo e provinciano conceito <strong>de</strong> patriotismo, patenteado no<br />

discurso proferido pelo também ridículo <strong>de</strong>clamador.<br />

3. Ao ver Eusebiozinho, Carlos fica dominado pela fúria e <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong><br />

vingança. O motivo <strong>de</strong>sses sentimentos tão intensos justificava-se<br />

pela interferência que Eusebiozinho tivera a favor <strong>de</strong> Dâmaso.<br />

Eusebiozinho tinha pedido a Palma Cavalão para publicar, no jornal<br />

em que este era diretor, a Corneta do Diabo, uma notícia<br />

escandalosa, escrita por Dâmaso, difamando Carlos e Maria<br />

Eduarda.<br />

4. Na obra, Carlos e Eusebiozinho representam dois sistemas educacionais<br />

opostos, o inglês e o português, respetivamente.<br />

Neste inci<strong>de</strong>nte, a superiorida<strong>de</strong> física <strong>de</strong> Carlos é evi<strong>de</strong>nte, a<br />

vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> sovar o Silveirinha vinha da sua infância, sentindo por<br />

este um profundo <strong>de</strong>sprezo. Eusebiozinho revela a sua fragilida<strong>de</strong><br />

física e o seu caráter notoriamente covar<strong>de</strong>.<br />

Assim, po<strong>de</strong> concluir-se que, neste inci<strong>de</strong>nte, o sistema educacional<br />

inglês é valorizado, sobretudo no aspeto físico, sendo possível<br />

inferir que o sistema educacional português criava<br />

indivíduos fracos, covar<strong>de</strong>s e medíocres.<br />

4.1 a) Adjetivação expressiva (dupla adjetivação).<br />

b) Metáfora. Carlos tinha uma gran<strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> bater violentamente<br />

em Eusebiozinho.<br />

GRUPO II<br />

1. a); 2. b); 3. d); 4. b); 5. a); 6. b); 7. c).<br />

8: 1. a); 2. e); 3. b); 4. b); 5. c).<br />

GRUPO III<br />

Aplicação das regras da textualida<strong>de</strong> específicas da tipologia textual<br />

solicitada pelo enunciado.<br />

FICHA DE AVALIAÇÃO – SEQUÊNCIA 5<br />

GRUPO I<br />

1.1 Lisboa é caracterizada como um espaço <strong>de</strong>: doença, epi<strong>de</strong>mias<br />

(febre amarela e cólera), morte, isolamento, tristeza,<br />

condições <strong>de</strong> higiene <strong>de</strong>ploráveis, mau cheiro e poluição.<br />

1.2 O pai do sujeito poético <strong>de</strong>cidiu levar a família para o campo<br />

para a salvar das epi<strong>de</strong>mias.<br />

2. O campo é o espaço amplo on<strong>de</strong> a vida é possível. Espaço <strong>de</strong> salvação,<br />

<strong>de</strong> ar puro, <strong>de</strong> abundância e <strong>de</strong> riqueza.<br />

2.1 Metáfora. O eu poético afirma que ele e os elementos da sua<br />

família têm um profundo carinho pelo campo. Apesar <strong>de</strong> viverem<br />

na cida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>dicam um gran<strong>de</strong> amor ao campo, indo<br />

habitar, voluntariamente, esse espaço <strong>de</strong> maio a novembro,<br />

como se regressassem às suas origens.<br />

3. Presença <strong>de</strong>: <strong>de</strong>terminantes possessivos, exs.: «meu pai», «nossas<br />

vidas salvas»; pronomes pessoais (1. a pessoa), exs.: «nós só<br />

tivéramos sarampo», «nos viu crescer»; me lembro»; formas verbais<br />

(1. a pessoa), exs.: «Nós vamos para lá; somos provincianos».<br />

GRUPO II<br />

1. b); 2. d); 3. c); 4. c); 5. a); 6. b); 7. b).<br />

8: 1. c); 2. e); 3. a); 4. h); 5. d).<br />

GRUPO III<br />

Aplicação das regras da textualida<strong>de</strong> específicas da tipologia textual<br />

solicitada pelo enunciado.<br />

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Registos Áudio<br />

Diários <strong>de</strong> Viagem (página 10 do Manual)<br />

Geografia das Amiza<strong>de</strong>s, por Gonçalo Cadilhe<br />

Um souvenir do Camboja<br />

Dispenso guia e mapa, alugo bicicleta e compro um guarda-chuva para me proteger: não sei se vai chover,<br />

mas sei que vai fazer sol, e nada melhor que um guarda-chuva para me proteger <strong>de</strong> mais um dia brutal <strong>de</strong> humida<strong>de</strong><br />

e calor na selva do Camboja, na orla do passado, nessa varanda <strong>de</strong>bruçada sobre o fantasma do cosmos que<br />

é o reino perdido <strong>de</strong> Angkor.<br />

O meu <strong>de</strong>slumbramento é previsto. Primeiro, porque já conhecia os templos <strong>de</strong> Angkor, aliás, da outra vez<br />

que os visitei segui à risca as explicações dos guias, as sugestões dos manuais, os itinerários dos mapas. Acor<strong>de</strong>i<br />

cedo, cedo; vinte minutos antes do nascer do Sol estava nas portas do maior templo do conjunto monumental,<br />

Angkor Wat, estrategicamente posicionado para ver o espetáculo inevitável da explosão quotidiana <strong>de</strong> cores e<br />

rumores, som e luz, <strong>de</strong> cada amanhecer nos trópicos; contratei um guia e a respetiva motoreta e passámos o dia a<br />

saltar <strong>de</strong> edifício em edifício, são centenas <strong>de</strong> templos espalhados por uma área <strong>de</strong> <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> quilómetros, escolhi<br />

apenas os mais importantes e imponentes.<br />

Ouvi com atenção o que me explicava o mr. Khumi, profissional e paciente como todos os guias em Angkor, as<br />

fachadas <strong>de</strong>cifradas, os relevos incompreendidos, o mistério dos rituais religiosos que se per<strong>de</strong>ram nos séculos.<br />

Tirei fotografias com cuidado, escolhendo as perspetivas que mais me comoviam. Comovi-me. Várias vezes.<br />

Assim foi a primeira visita, há uns sete ou oito anos.<br />

Desta segunda vez nem guia, nem máquina, nem mapa, nem nada. Apenas uma bicicleta, um guarda-chuva.<br />

As bicicletas são como os diamantes, são para sempre. Talvez porque com elas, o vento na cara e o coração acelerado,<br />

chegas longe não apenas no espaço mas também no tempo, à época da tua vida em que eras um cowboy,<br />

um viking, um guerreiro das estepes, a bicicleta era o teu cavalo e a tua vida era simples e feliz.<br />

Assim me sinto, simples e feliz, na minha segunda visita a Angkor, um dos lugares fundamentais da Humani -<br />

da<strong>de</strong>.<br />

(...) Foi portanto em piloto automático que a vista reparou na pequenina boutique Bloom, entrincheirada<br />

entre lojas <strong>de</strong> quinquilharias e bares <strong>de</strong> turistas. Voltei atrás dois passos para reparar melhor. Entrei. E conheci<br />

assim a Diana.<br />

A Bloom ven<strong>de</strong> sacos <strong>de</strong> ração <strong>de</strong> peixe e <strong>de</strong> frango transformados em bolsas <strong>de</strong> senhora, porta-documentos,<br />

bases <strong>de</strong> copo, toalhetes individuais, talvez ainda chinelos <strong>de</strong> quarto e aventais, já não me lembro <strong>de</strong> todos os<br />

objetos que estão à venda na Bloom a partir dos sacos <strong>de</strong> ração <strong>de</strong> peixe e da imaginação <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> mães<br />

solteiras do Camboja. A i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> criar a boutique cooperativa Bloom veio a partir <strong>de</strong> umas férias que a Diana e o<br />

marido Alan passaram em Angkor há seis anos. Uns amigos do casal estavam a trabalhar em Phnom Penh, na<br />

organização Riverkids, e <strong>de</strong> conversa em conversa a Diana tomou conhecimento <strong>de</strong> várias situações <strong>de</strong> miséria<br />

<strong>de</strong>sesperada das favelas da capital do Camboja. A que a impressionou mais foi a <strong>de</strong> mães que vendiam os filhos à<br />

nascença, para adoção no Oci<strong>de</strong>nte.<br />

«Não vou regressar para casa», <strong>de</strong>clarou a Diana ao Alan. «Vou ficar aqui a lutar contra isto, a aliviar esta<br />

pobreza.» (...) O marido concordou com a mudança. (…)


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Para ser feliz num dos lugares fundamentais da Humanida<strong>de</strong> não é preciso muito, basta uma bicicleta ao<br />

vento e um olhar seletivo sobre os souvenirs autênticos à venda pelo meio <strong>de</strong> tantos milhões <strong>de</strong> turistas, tanta<br />

vulgarida<strong>de</strong> e tanta indiferença à miséria.<br />

http://aeiou.visao.pt/diarios<strong>de</strong>viagem<br />

A União Europeia e os cidadãos: re<strong>de</strong>s e centros <strong>de</strong> informação<br />

(página 15 do Manual)<br />

«A comunicação é um elemento essencial <strong>de</strong> qualquer <strong>de</strong>mocracia e a União Europeia não é exceção. Os cidadãos<br />

têm o direito <strong>de</strong> saber o que a UE está a fazer, por que razão o está a fazer e em que medida isso os irá afetar.<br />

Têm também o direito <strong>de</strong> participar no processo político, através <strong>de</strong> um diálogo eficaz com a UE e as suas instituições».<br />

In Contacto com a União Europeia<br />

Para facilitar este processo há um conjunto <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s e centros <strong>de</strong> informação apoiados pela Comissão<br />

Europeia, e por outras instituições, as quais são supervisionadas pela Direção-Geral <strong>de</strong> Comunicação da Comissão<br />

Europeia – os Centros <strong>de</strong> Informação EUROPE DIRECT, os Centros <strong>de</strong> Documentação Europeia, o Team Europe e o<br />

Euro-JUS, ou sujeitas à supervisão <strong>de</strong> outros serviços da Comissão Europeia, trata-se da REDE EURES, da Re<strong>de</strong><br />

SOLVIT, da Re<strong>de</strong> dos Centros Europeus do Consumidor, etc.<br />

Há ainda dois casos especiais em Portugal: o Espaço Europa, recentemente criado pela Representação da<br />

Comissão Europeia e pelo Gabinete do Parlamento Europeu, que está aberto no piso térreo, do n. o 1, do Largo Jean<br />

Monet (edifício que alberga também aquelas instituições); e o Centro <strong>de</strong> Informação Europeu Jacques Delors,<br />

situado no Palacete do Relógio, no Cais do Sodré.<br />

Às re<strong>de</strong>s e fontes <strong>de</strong> informação junta-se o esforço <strong>de</strong>senvolvido por cidadãos e pelos diferentes órgãos <strong>de</strong><br />

informação que se preocupam em comunicar a temática europeia: é o caso do jornal «Região <strong>de</strong> Pegões» que tem<br />

a informação sobre a Europa como uma das suas principais priorida<strong>de</strong>s editoriais.<br />

Este boletim contém informação sobre as re<strong>de</strong>s e fontes <strong>de</strong> informação europeias, em particular das que são da<br />

responsabilida<strong>de</strong> da Representação da Comissão Europeia em Portugal (da Direcção-Geral <strong>de</strong> Comunicação da CE).<br />

O Teatro Grego (página 93 do Manual)<br />

europedirect.psetubal.draplvt.min-agricultura.pt<br />

O teatro tem a sua origem na Grécia, no século VII a.C, aquando da realização dos festivais religiosos, em honra<br />

do <strong>de</strong>us Dionisío (<strong>de</strong>us da fertilida<strong>de</strong> e do vinho).<br />

Os teatros gregos eram auditórios ao ar livre, <strong>de</strong> forma circular, construídos em terra batida. Estes largos<br />

espaços recebiam milhares <strong>de</strong> pessoas (20 000). Os atores representavam diante do público, usavam máscaras<br />

que, acusticamente, ampliavam a voz e calçavam coturnos (botas <strong>de</strong> salto alto), que alongavam a sua estatura.<br />

Os atores eram todos homens, estando também os papéis femininos a seu cargo.<br />

No teatro grego, as máscaras chamavam-se personna (daqui <strong>de</strong>riva a palavra personagem para a figura representada),<br />

tapavam a totalida<strong>de</strong> da cabeça e eram feitas <strong>de</strong> linho enrijecido. A mesma pessoa podia usar máscaras<br />

diferentes, assim, era possível <strong>de</strong>sempenhar vários papéis, porquanto as peças tinham um número reduzido <strong>de</strong><br />

atores.<br />

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O espetáculo dramático começava ao alvorecer. Os cidadãos consi<strong>de</strong>ravam o teatro uma importante parte da<br />

sua educação. Em Atenas, durante os festivais teatrais, todos podiam assistir às peças, espetáculos gratuitos para<br />

os que não tinham meios para pagar.<br />

Para os gregos, a tragédia era a manifestação artística mais elevada e eram-lhe <strong>de</strong>dicados os meses <strong>de</strong> março<br />

e <strong>de</strong> abril.<br />

A tragédia grega era uma obra dramática em verso, <strong>de</strong> caráter grandioso. As personagens <strong>de</strong> estirpe socialmente<br />

elevada, personalida<strong>de</strong>s ilustres ou heróicas, <strong>de</strong>safiavam os <strong>de</strong>uses, com as suas ações, sendo, por isso, aniquiladas<br />

pelo <strong>de</strong>stino, sofrendo as consequências funestas dos seus atos, infundindo nos espetadores os<br />

sentimentos <strong>de</strong> terror e <strong>de</strong> pieda<strong>de</strong>.<br />

Sófocles, Ésquilo e Eurípe<strong>de</strong>s foram os gran<strong>de</strong>s mestres da tragédia grega.<br />

O Teatro Grego projeta e reflete a evolução do pensamento da socieda<strong>de</strong> helénica, por isso as manifestações<br />

dramáticas permitem observar a riqueza e alto valor <strong>de</strong>sta civilização que, não obstante ter sido dominada<br />

pelos Romanos, serviu <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo aos vencedores em múltiplos âmbitos culturais dos quais se evi<strong>de</strong>ncia o<br />

teatro.<br />

O ator / O encenador (página 101 do Manual)<br />

A ativida<strong>de</strong> central dos atores consiste em criar e interpretar personagens em representações teatrais, cinematográficas,<br />

televisivas e, mais raramente, radiofónicas, com o objetivo <strong>de</strong> entreter e comunicar com públicos.<br />

As suas interpretações po<strong>de</strong>m ser apenas vocais ou corporais (mímica, pantomima e outras), mas incluem, geralmente,<br />

estes dois tipos <strong>de</strong> expressão. Alguns atores são encenadores e, nessa condição, são responsáveis pela planificação<br />

e conceção <strong>de</strong> espetáculos (sobretudo teatrais), cabendo-lhes <strong>de</strong>terminar o seu estilo e ritmo, através<br />

da marcação <strong>de</strong> movimentos, da direção <strong>de</strong> atores e figurantes, da implantação <strong>de</strong> cenas e da supervisão <strong>de</strong> cenários,<br />

vestuário, iluminação e sonoplastia.<br />

Para a interpretação <strong>de</strong> uma personagem, os atores iniciam, normalmente, o seu trabalho com o estudo da<br />

obra que vai ser posta em cena ou produzida, analisando os elementos que lhes permitem perceber a época e o<br />

ambiente em que a ação se <strong>de</strong>senvolve e o espírito da personagem que vão interpretar. A memorização do guião –<br />

on<strong>de</strong> constam as ações, os diálogos e as instruções para a representação – e a realização <strong>de</strong> ensaios são as tarefas<br />

seguintes, às quais <strong>de</strong>dicam a maior parte do seu tempo <strong>de</strong> trabalho. Durante os ensaios, estes profissionais<br />

criam e <strong>de</strong>finem a interpretação para o papel que irão <strong>de</strong>sempenhar. Nalguns casos, é um processo solitário,<br />

como em certos monólogos, recitais, sketches, performances, animações ou espetáculos <strong>de</strong> mímica. Na maioria<br />

dos casos, porém, o seu processo criativo é <strong>de</strong>senvolvido em colaboração com o encenador, realizador <strong>de</strong> cinema,<br />

<strong>de</strong> televisão, <strong>de</strong> rádio, diretor <strong>de</strong> dobragem ou outro responsável artístico. As indicações que recebem <strong>de</strong>stes responsáveis<br />

po<strong>de</strong>m incidir na sua movimentação no cenário, estúdio ou palco, bem como nas suas atitu<strong>de</strong>s, gestos,<br />

entradas, saídas, modos <strong>de</strong> dicção e outros elementos dos quais <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> o ritmo geral da sua atuação. No caso do<br />

teatro, uma vez terminados os ensaios, a peça é estreada. Isto nem sempre se verifica quando se trata <strong>de</strong> um<br />

filme, ví<strong>de</strong>o ou programa televisivo, pois, muitas vezes, os ensaios são intercalados com as filmagens ou gravações:<br />

ensaia-se uma cena e grava-se, ensaia-se outra e grava-se, etc.<br />

O campo <strong>de</strong> atuação dos atores é diversificado: se alguns trabalham apenas em teatro clássico, outros especializam-se<br />

em representações <strong>de</strong>stinadas ao público infantil, marionetas, espetáculos cómicos ou <strong>de</strong> animação<br />

cultural, por exemplo. Além <strong>de</strong> representarem, alguns <strong>de</strong>senvolvem ativida<strong>de</strong>s como a participação em promoções<br />

comerciais, a dobragem <strong>de</strong> filmes e programas televisivos e a atuação em espetáculos musicais on<strong>de</strong> também<br />

cantam e/ou dançam.


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Os encenadores, sendo integralmente responsáveis pelo conjunto das operações artísticas e técnicas <strong>de</strong> um<br />

espetáculo, intervêm, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início, na sua realização, das formas mais diversas. Uma vez escolhida ou aceite a<br />

encomenda <strong>de</strong> uma obra, os encenadores começam por <strong>de</strong>cidir – em conjunto com outros responsáveis <strong>de</strong> produção<br />

envolvidos – datas, locais <strong>de</strong> ensaio e <strong>de</strong> representação e outros elementos consi<strong>de</strong>rados básicos para a realização<br />

do espetáculo. Em seguida, leem e interpretam a obra, analisando o ambiente e a época em que a ação se<br />

<strong>de</strong>senvolve, e selecionam ou colaboram na seleção <strong>de</strong> atores e na respetiva distribuição <strong>de</strong> papéis, <strong>de</strong> acordo com<br />

o argumento e a personalida<strong>de</strong> dos intérpretes. O passo imediato consiste em dar informações e distribuir trabalho<br />

aos restantes profissionais envolvidos na produção, tais como cenógrafos e figurinistas, no que se refere aos<br />

cenários e ao vestuário e adornos dos atores, respetivamente.<br />

A conceção dos efeitos <strong>de</strong> som e luz, em colaboração com sonoplastas e operadores <strong>de</strong> iluminação, é outra das<br />

ativida<strong>de</strong>s dos encenadores. A eles também cabe dirigir os ensaios dos atores e fixar a marcação <strong>de</strong> cena, inflexões,<br />

modos <strong>de</strong> dizer e quaisquer outros elementos que interfiram no tipo <strong>de</strong> representação pretendido. Uma vez preparada<br />

a peça e concluído o seu trabalho criativo, o encenador termina as suas funções e o espetáculo estreia. A partir<br />

daí, caberá ao diretor <strong>de</strong> cena coor<strong>de</strong>nar a atuação dos artistas e a articulação conjunta do pessoal técnico, responsabilizando-se<br />

por garantir que as representações do espetáculo se mantenham fiéis ao <strong>de</strong>finido pelo encenador.<br />

O trabalho dos atores e dos encenadores é, portanto, um trabalho <strong>de</strong> equipa, pois na produção <strong>de</strong> um filme,<br />

programa ou peça <strong>de</strong> teatro estão sempre envolvidas muitas pessoas, das mais diversas áreas profissionais.<br />

Conflito <strong>de</strong> gerações (página 185 do Manual)<br />

http://www01.ma<strong>de</strong>ira-edu.pt/dre/ges/docs/actor.doc<br />

Se pesquisarmos um pouco, perceberemos que em todos os tempos da história da humanida<strong>de</strong>, entre os<br />

homens <strong>de</strong> uma época e a geração seguinte sempre houve divergências que culminaram em incompreensão e<br />

intolerância , originando os conflitos entre novos e velhos.<br />

O conflito <strong>de</strong> gerações continuará a existir, e sempre será proporcionalmente maior quanto mais as pessoas<br />

se mantêm apegadas a um tempo, a um lugar, a um modo <strong>de</strong> viver, a i<strong>de</strong>ias, a conceitos e a preconceitos.<br />

O conflito baseia-se na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o indivíduo, na maioria das vezes, pertencer a um grupo, a algo maior<br />

do que ele mesmo e, muitas vezes, esse grupo é i<strong>de</strong>ntificado não pelo que é, mas justamente pelo que não é, pelas<br />

coisas com as quais não concorda, isto é, por negação e não por afirmação, outras vezes é i<strong>de</strong>ntificado pelo aspeto<br />

e não pelas i<strong>de</strong>ias.<br />

Na realida<strong>de</strong> o que ocorre é a procura da geração seguinte, do seu espaço, da sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, dos seus símbolos<br />

num mundo governado pela geração anterior. Ela luta em busca das suas bases e valores e é nesta caminhada<br />

que ocorrem os atritos, pois uma não admite ter os seus valores questionados pela outra. O diálogo extingue-se e<br />

com ele a aprendizagem <strong>de</strong> ambas as partes po<strong>de</strong> ser comprometida.<br />

Não se iluda, pois este processo é generalizado, inclui família, religião, socieda<strong>de</strong> e organizações.<br />

Veja-se, por exemplo, como, historicamente, os profissionais <strong>de</strong> diferentes gerações norte-americanas e disseminadas<br />

pelo mundo lidam com a carreira:<br />

Para os chamados Baby Boomers, geração que nasceu <strong>de</strong> 1946 a 1964, a empresa vem em primeiro lugar e a<br />

realização profissional está atrelada a empregos duradouros, as pessoas estão acostumadas a trabalhar em equipa,<br />

acreditam no po<strong>de</strong>r da hierarquia e seguem, à risca, as políticas corporativas.<br />

Já a chamada Geração «X», (pessoas que vieram ao mundo entre 1965 e 1980) testemunhou, na família, o<br />

impacto <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r o emprego no qual planeara ficar a vida inteira. Esta passou a repudiar o estilo «viver para trabalhar»<br />

e começou a valorizar a vida pessoal. Foi essa a geração da Paz e Amor do Festival Woodstock.<br />

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No caso da Geração «Y» , os nascidos a partir <strong>de</strong> 1981, que cresceram na época da globalização e da internet ,<br />

influenciados pelos yuppies, trabalham individualmente com foco nos resultados, processam informações rapidamente,<br />

são flexíveis, individualistas, competitivos, acostumados a fazer escolhas, e fazem questão <strong>de</strong> produzir<br />

conteúdo, não apenas recebê-lo pronto, por isso adquiriram uma atitu<strong>de</strong> questionadora que acaba colidindo com<br />

o mo<strong>de</strong>lo tradicional <strong>de</strong> hierarquia.<br />

Com essa diversida<strong>de</strong> cultural, dificilmente é possível evitar o conflito, se não houver flexibilida<strong>de</strong> e diálogo <strong>de</strong><br />

ambas as partes. O mesmo ocorre com as diferentes nações perante o <strong>de</strong>safio da globalização. Mas lembrem-se<br />

<strong>de</strong> que todo o processo <strong>de</strong> mudança começa em cada um <strong>de</strong> nós.<br />

O conflito <strong>de</strong> gerações é normal e a geração que está sendo substituída tenta sempre diminuir as capacida<strong>de</strong>s<br />

da que está ascen<strong>de</strong>ndo. Porém, toda a Juventu<strong>de</strong> tem po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> transformação, e <strong>de</strong>ve usá-lo para criar socieda<strong>de</strong>s<br />

mais justas.<br />

Cida<strong>de</strong>s do futuro (página 269 do Manual)<br />

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/conflito-<strong>de</strong>-geracoes (adaptado)<br />

Há 100 anos, apenas 10% da população mundial vivia em cida<strong>de</strong>s. Atualmente, somos mais <strong>de</strong> 50%, e até 2050,<br />

seremos mais <strong>de</strong> 75%. A cida<strong>de</strong> é o lugar on<strong>de</strong> são feitas todas as trocas, dos gran<strong>de</strong>s e pequenos negócios à interação<br />

social e cultural. (…) E é também o palco <strong>de</strong> transformações dramáticas que fizeram emergir as megacida<strong>de</strong>s<br />

do século XXI: as cida<strong>de</strong>s com mais <strong>de</strong> <strong>de</strong>z milhões <strong>de</strong> habitantes já reúnem 10% da população mundial.<br />

A maioria <strong>de</strong>las tem concentração <strong>de</strong> pobreza e graves problemas socioambientais, <strong>de</strong>correntes da falta <strong>de</strong> maciços<br />

investimentos em infraestrutura e saneamento. A sua importância na economia nacional e global é <strong>de</strong>sproporcionalmente<br />

elevada. Segundo a Unesco, no futuro, teremos muitas megacida<strong>de</strong>s e localizadas em novos<br />

en<strong>de</strong>reços – das <strong>de</strong>zasseis existentes em 1996, passarão a vinte e cinco em 2025, muitas <strong>de</strong>las fora dos países<br />

<strong>de</strong>senvolvidos. Ao mesmo tempo, emergem novas configurações territoriais, como as megarregiões: a<br />

BosWashstretch (faixa que vai <strong>de</strong> Boston até Washington, passando por Nova Iorque), Chonqing, na China, ou a<br />

megarregião SaoRio (São Paulo-Rio), conforme recente estudo instigante <strong>de</strong> Richard Florida, o economista-guru<br />

da classe criativa. Richard <strong>de</strong>monstra que nas próximas décadas o planeta global concentrará crescimento e inovação<br />

espetaculares em apenas alguns lugares <strong>de</strong> pico <strong>de</strong> excelência (...).<br />

O prémio Nobel Paul Krugman prevê que o crescimento das cida<strong>de</strong>s será o mo<strong>de</strong>lo económico <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

no futuro. Isso porque é nas megacida<strong>de</strong>s que acontecem as maiores transformações, gerando uma<br />

<strong>de</strong>manda inédita por serviços públicos, matérias-primas, produtos, habitações, transportes e empregos. Trata-se<br />

<strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio para os governos e para a socieda<strong>de</strong> civil, que exige mudanças na gestão pública e nas formas<br />

<strong>de</strong> governo, obrigando o mundo a rever padrões <strong>de</strong> conforto típicos da vida urbana – do uso excessivo do<br />

carro à emissão <strong>de</strong> gases. Mas os maiores <strong>de</strong>safios ainda estão por vir, já que nas próximas duas décadas as cida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> países em <strong>de</strong>senvolvimento concentrarão 80% da população urbana do planeta. A realida<strong>de</strong> já sinaliza<br />

esse boom – Lagos, na Nigéria, por exemplo, teve um aumento populacional <strong>de</strong> 3.000% <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1950. Ou seja: contrariando<br />

todas as apostas do final do século XX, as cida<strong>de</strong>s não morreram nem entraram em <strong>de</strong>clínio. (…)<br />

Num planeta cada vez mais digital e virtual, nunca se buscou tanto o encontro físico, nunca as cida<strong>de</strong>s foram<br />

tão atrativas. Quanto mais avançam as inovações <strong>de</strong> tecnologia <strong>de</strong> informação e as conexões à distância mais as<br />

cida<strong>de</strong>s ganham atrativida<strong>de</strong>.<br />

www.revistaan.com.br/urbanismo.br


PROPOSTAS DE CORREÇÃO DE ALGUMAS<br />

ATIVIDADES DO MANUAL<br />

Página 68 do Manual – Sermão <strong>de</strong> Santo António aos Peixes (Cap. III)<br />

Orientação <strong>de</strong> leitura<br />

1.1<br />

Peixes Virtu<strong>de</strong>s Comparação<br />

Peixe <strong>de</strong> Tobias<br />

(Sagrada Escritura)<br />

Rémora<br />

(História Natural)<br />

Torpedo<br />

(História Natural)<br />

Quatro-Olhos<br />

(História Natural)<br />

O seu «fel era bom para curar a cegueira, e o<br />

coração para lançar fora os Demónios»: o fel<br />

curou a cegueira do Pai <strong>de</strong> Tobias e o coração<br />

afastou os <strong>de</strong>mónios da casa <strong>de</strong> Sara.<br />

«Apesar <strong>de</strong> pequena no tamanho, é gran<strong>de</strong><br />

na força e no po<strong>de</strong>r, pois pega-se ao leme <strong>de</strong><br />

uma nau e amarra-a <strong>de</strong> modo a não po<strong>de</strong>r<br />

mover-se.»<br />

Faz tremer o braço do pescador, não lhe<br />

permitindo pescar.<br />

«A natureza fê-lo <strong>de</strong> modo a <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r-se dos<br />

outros peixes e também das aves.»<br />

Com Santo António que pretendia tirar<br />

as cegueiras aos homens e livrá-los dos<br />

<strong>de</strong>mónios.<br />

Com a língua <strong>de</strong> Santo António que foi leme<br />

da natureza humana ao «domar e parar a fúria<br />

das paixões humanas», nomeadamente a<br />

soberba, a vingança, a cobiça e a sensualida<strong>de</strong>.<br />

Com a língua (as palavras) <strong>de</strong> Santo António que<br />

fizeram tremer vinte e dois pescadores (pecadores)<br />

que mudaram <strong>de</strong> vida e converteram-se.<br />

Com o pregador, Padre António Vieira. Este<br />

peixe ensinou-o a consi<strong>de</strong>rar a existência do<br />

Céu e do Inferno.<br />

41


42<br />

Página 77 do Manual – Sermão <strong>de</strong> Santo António aos Peixes (Cap. V)<br />

Orientação <strong>de</strong> leitura<br />

1.<br />

Peixes<br />

Roncadores<br />

Pegadores<br />

Defeitos/<br />

Vícios<br />

Arrogância<br />

Parasitismo<br />

Adulação<br />

Ignorância<br />

Argumentos<br />

■ «peixinhos pequenos»,<br />

mas «as roncas do mar» <br />

muita arrogância pouca<br />

firmeza<br />

■ vivem na <strong>de</strong>pendência dos<br />

gran<strong>de</strong>s morrem com<br />

eles<br />

Homens/<br />

Exemplos<br />

Pedro<br />

Golias<br />

Caifás<br />

Pilatos<br />

Vice-rei ou<br />

Governador<br />

Mateus<br />

Famosa<br />

árvore –<br />

Nabucodonosor<br />

Adão e Eva<br />

Exemplos-Argumentos<br />

■ Sozinho avançou para o exército romano<br />

■ Se todos fraquejassem, só ele permaneceria<br />

até à morte só ele fraquejou<br />

■ Cristo pediu-lhe que estivesse atento no<br />

horto encontrou-o dormindo<br />

■ Quarenta dias consecutivos esteve armado<br />

no campo bastou um pastorzinho com um<br />

cajado e uma funda para o aniquilar<br />

■ «roncava <strong>de</strong> saber»<br />

■ «roncava <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r»<br />

■ Parte para as conquistas<br />

■ Ro<strong>de</strong>ado <strong>de</strong> Pegadores para que cá lhe<br />

matem a fome acontece-lhes o mesmo que<br />

aos Pegadores do mar<br />

■ Morto Hero<strong>de</strong>s morreu toda a família<br />

■ Todas as aves <strong>de</strong>scansavam<br />

■ Todos os animais da terra usufruíam da sua<br />

sombra<br />

■ Ambos se sustentavam dos seus frutos <br />

Cortada a árvore, todos se foram embora<br />

■ Homens <strong>de</strong>sgraçados outrem comeu<br />

e nós pagamos mas limpamo-nos do<br />

pecado original com água


Voadores<br />

Polvo<br />

Presunção<br />

Ambição<br />

Traição<br />

Mimetismo<br />

■ Pescados como peixes<br />

e caçados como aves<br />

■ Morrem queimados<br />

■ Aparência <strong>de</strong> mansidão <br />

ataca com malícia<br />

■ O seu mimetismo permite-lhe<br />

atacar <strong>de</strong> emboscada<br />

Simão Mago<br />

S. Máximo<br />

Judas<br />

■ Arte mágica pela qual havia <strong>de</strong> subir ao céu<br />

■ Começou a voar muito alto caindo quebrou os<br />

pés. «quem tem pés para andar, e quer asas<br />

para voar, justo é que perca as asas, e mais os<br />

pés.»<br />

■ Abraçou Cristo, mas os outros pren<strong>de</strong>ram-no<br />

o Polvo abraça e pren<strong>de</strong><br />

■ Com os braços fez o sinal o polvo dos<br />

braços faz as cordas<br />

■ Planeou a traição às escuras, mas executou-a<br />

às claras o polvo planeia e executa às<br />

escuras as traições<br />

43


44<br />

Pág. 199 do Manual – Os Maias<br />

Quadro sinóptico do Cap. IV<br />

A história Espaço Tempo<br />

• Carlos ia formar-se em Medicina<br />

• A vocação <strong>de</strong> Carlos para Medicina manifesta-se na infância<br />

• No liceu confirma a sua vocação<br />

• Carlos matricula-se na Universida<strong>de</strong><br />

• Reuniões <strong>de</strong> intelectuais à volta <strong>de</strong> Carlos e prática <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s variadas<br />

• O caráter diletante <strong>de</strong> Carlos manifesta-se<br />

• Afonso confraterniza com os amigos <strong>de</strong> Carlos<br />

• Carlos ocupa as férias em viagens<br />

• Carlos leva consigo Ega<br />

• Carlos vive uma aventura romântica com uma mulher casada – Hermengarda<br />

• Carlos leva <strong>de</strong> Lisboa uma espanhola (Encarnacion) e instala-a numa casa<br />

• Festa <strong>de</strong> formatura <strong>de</strong> Carlos<br />

• Carlos parte para uma viagem<br />

• Afonso instala-se no Ramalhete<br />

• Carlos chega do estrangeiro no paquete Royal Mail<br />

• Jantar em honra <strong>de</strong> Carlos<br />

• Carlos tem dificulda<strong>de</strong> em iniciar qualquer plano<br />

• Vilaça aluga um primeiro andar para o consultório <strong>de</strong> Carlos<br />

• Carlos mobila o consultório com requintado luxo<br />

• Carlos não tem doentes<br />

• Ega visita Carlos e os amigos falam dos seus projetos<br />

• Carlos conta como se passa o tempo no Ramalhete e quem o frequenta<br />

• Ega propõe a organização <strong>de</strong> um cenáculo<br />

• Ega elogia Craft<br />

• Ega diz a Carlos que vai publicar o seu livro «Memórias <strong>de</strong> um Átomo»<br />

Coimbra<br />

Santa Olávia<br />

Coimbra<br />

Coimbra<br />

Paços <strong>de</strong> Celas<br />

Lisboa, Paris, Londres<br />

Santa Olávia<br />

Coimbra<br />

Ao pé <strong>de</strong> Celas<br />

Paços <strong>de</strong> Celas<br />

Europa<br />

Lisboa<br />

Ramalhete<br />

Rossio –Lisboa<br />

Agosto<br />

Outono <strong>de</strong> 1875<br />

À noite<br />

Passam semanas<br />

De manhã


Pág. 207 do Manual – Os Maias<br />

Quadro sinóptico do Cap. VIII<br />

• Ida <strong>de</strong> Carlos a Sintra, acompanhado <strong>de</strong> Cruges<br />

• Apreciação do percurso geográfico<br />

A história Espaço Tempo<br />

• Carlos procura Maria Eduarda<br />

• Encontro com Eusebiozinho e Palma «Cavalão» acompanhados por<br />

prostitutas espanholas<br />

• Deslumbramento perante aquela paisagem<br />

• Encontro com Alencar<br />

• Carlos, Cruges e Alencar visitam Seteais<br />

• Regresso ao Lawrence<br />

• Desilusão <strong>de</strong> Carlos ao ver frustrado o objetivo <strong>de</strong> encontrar Maria<br />

Eduarda<br />

• Monólogo interior <strong>de</strong> Carlos<br />

• Regresso a Lisboa<br />

Pág. 209 do Manual – Os Maias<br />

Quadro sinóptico do Cap. IX<br />

• Dâmaso leva Carlos a consultar Rosicler<br />

• Carlos observa os objetos pessoais <strong>de</strong> Maria Eduarda<br />

Benfica, Porcalhota,<br />

Ramalhão, Sintra<br />

Sintra<br />

Sintra – Hotel Nunes<br />

Junto ao Hotel Lawrence<br />

Seteais<br />

8 horas da manhã<br />

9 horas da noite<br />

A história Espaço Tempo<br />

• Carlos conhece Rosicler e Miss Sara<br />

• Cohen expulsa Ega <strong>de</strong> sua casa no dia do baile <strong>de</strong> máscaras<br />

• Carlos e Ega vão à quinta <strong>de</strong> Craft<br />

• Carlos e Craft aconselham Ega a esperar o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> Cohen<br />

• Carlos e Ega aguardam o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> Cohen<br />

• A senhora Adélia (criada dos Cohen) traz notícias<br />

• Raquel Cohen leva uma tareia do marido e <strong>de</strong>pois reconcilia-se com ele.<br />

• Adélia é <strong>de</strong>spedida e o casal vai para Inglaterra<br />

• Ega <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> partir para Celorico <strong>de</strong>vido aos comentários sobre o seu caso<br />

com a Cohen<br />

• Carlos reflete sobre o falhanço dos projetos <strong>de</strong> Ega e dos seus<br />

• Carlos toma chá em casa dos Gouvarinho<br />

• As senhoras dialogam sobre a instrução<br />

• Carlos envolve-se com a Con<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong> Gouvarinho<br />

• O Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Gouvarinho é caracterizado na sua intervenção parlamentar<br />

em <strong>de</strong>fesa da educação religiosa<br />

Lisboa – Hotel Central<br />

Gabinete <strong>de</strong> toilette<br />

<strong>de</strong> Maria Eduarda<br />

Olivais<br />

Vila Balzac<br />

Lisboa<br />

Casa dos Con<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> Gouvarinho – sala<br />

Gabinete on<strong>de</strong> se encontra<br />

um busto do Con<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Gouvarinho<br />

Sala da casa dos Con<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> Gouvarinho<br />

No outro dia<br />

À tar<strong>de</strong><br />

45


46<br />

Pág. 216 do Manual – Os Maias<br />

Quadro sinóptico do Cap. XI<br />

• Carlos conhece Maria Eduarda<br />

A história Espaço Tempo<br />

• Carlos consulta Miss Sara<br />

• Carlos conversa com Maria Eduarda<br />

• Carlos vai a Santa Apolónia para se encontrar com a Con<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong><br />

Gouvarinho<br />

• Carlos encontra-se com Dâmaso que parte para Penafiel, <strong>de</strong>vido à morte <strong>de</strong><br />

um tio<br />

• Carlos é «salvo» pelo Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Gouvarinho que acompanha a mulher ao<br />

Porto<br />

• Carlos convive com Maria Eduarda<br />

• Maria Eduarda afirma que Dâmaso é «insuportável» e que conhece o seu tio<br />

Guimarães<br />

• Dâmaso regressa <strong>de</strong> Penafiel e visita Maria Eduarda, que o recebe friamente<br />

• Dâmaso fica muito admirado ao ver Carlos em casa <strong>de</strong> Maria Eduarda e,<br />

amuado, pe<strong>de</strong> explicações a Carlos<br />

Pág. 220 do Manual – Os Maias<br />

Quadro sinóptico do Cap. XIV<br />

Rua <strong>de</strong> S. Francisco –<br />

na sala<br />

no quarto<br />

na sala<br />

Estação <strong>de</strong> Santa<br />

Apolónia<br />

Rua <strong>de</strong> S. Francisco –<br />

na sala<br />

Na manhã<br />

seguinte<br />

À noite<br />

Todos os dias,<br />

durante a semana<br />

A história Espaço Tempo<br />

• Afonso parte para Santa Olávia<br />

• Maria Eduarda instala-se nos Olivais<br />

• Ega parte para Sintra<br />

• Carlos encontra Alencar, que <strong>de</strong>seja apresentar-lhe Guimarães<br />

• Carlos remete esse conhecimento para outra ocasião.<br />

• Carlos visita Maria Eduarda e os dois refugiam-se no quiosque japonês<br />

• Maria Eduarda teme a crítica <strong>de</strong> Miss Sara e Carlos aluga uma casita nos<br />

arredores da Toca<br />

• Carlos escandaliza-se, ao surpreen<strong>de</strong>r o envolvimento <strong>de</strong> Miss Sara com<br />

um jornaleiro<br />

• Maria Eduarda visita o Ramalhete e fala <strong>de</strong> sua mãe<br />

• Ega regressa <strong>de</strong> Sintra<br />

• Carlos visita o avô<br />

• Castro Gomes «visita» Carlos e informa-o <strong>de</strong> que Maria Eduarda não é sua<br />

mulher, nem Rosicler sua filha<br />

• Carlos, perturbado, vai à Toca com intenção <strong>de</strong> humilhar Maria Eduarda<br />

• Maria Eduarda dá explicações a Carlos<br />

• Carlos pe<strong>de</strong> Maria Eduarda em casamento, perdoando-lhe a mentira<br />

Olivais<br />

Lisboa<br />

Olivais<br />

Ramalhete<br />

Santa Olávia<br />

Ramalhete<br />

Olivais – Toca<br />

Sábado<br />

Sábado<br />

Domingo<br />

Todos os dias<br />

À noite<br />

Sábado<br />

Durante uma<br />

semana<br />

Sábado, <strong>de</strong> tar<strong>de</strong>


Pág. 225 do Manual – Os Maias<br />

Quadro sinóptico do Cap. XVI<br />

A história Espaço Tempo<br />

• Maria Eduarda regressa a Lisboa<br />

Episódio do Sarau <strong>de</strong> Teatro da Trinda<strong>de</strong><br />

• Ega e Carlos vão assistir ao Sarau do Teatro da Trinda<strong>de</strong>:<br />

– a oratória <strong>de</strong> Rufino<br />

– a <strong>de</strong>clamação <strong>de</strong> Alencar<br />

– o recital <strong>de</strong> Cruges<br />

• Guimarães interpela Ega, pedindo explicações sobre a carta do sobrinho<br />

Dâmaso<br />

• Carlos dá uma tareia a Eusebiozinho<br />

• Guimarães entrega o cofre <strong>de</strong> Maria Monforte a Ega para este o dar<br />

a Carlos ou à irmã (Maria Eduarda)<br />

Pág. 227 do Manual – Os Maias<br />

Quadro sinóptico do Cap. XVII<br />

Rua <strong>de</strong> S. Francisco<br />

Teatro da Trinda<strong>de</strong><br />

Largo da Albegoaria<br />

Pelourinho (Hotel Paris)<br />

Noite <strong>de</strong> inverno<br />

A história Espaço Tempo<br />

• Ega procura Vilaça para este abrir o cofre<br />

• Vilaça revela a Carlos o conteúdo da carta <strong>de</strong> Maria Monforte<br />

• Carlos questiona o avô sobre a irmã<br />

• Afonso vacila e diz que não conhece a verda<strong>de</strong><br />

• Carlos comete incesto voluntariamente<br />

• Afonso morre <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgosto<br />

• Ega informa Maria Eduarda sobre os acontecimentos<br />

• Maria Eduarda parte para Paris<br />

Rua da Prata<br />

Ramalhete<br />

Lisboa<br />

Lisboa<br />

Rua <strong>de</strong> S. Francisco<br />

Ramalhete (recanto do quintal)<br />

Rua <strong>de</strong> S. Francisco<br />

Estação <strong>de</strong> Santa Apolónia<br />

Quase onze horas<br />

No dia seguinte<br />

De manhã<br />

No dia seguinte<br />

No dia seguinte<br />

47


48<br />

GRELHA DE OBSERVAÇÃO DA EXPRESSÃO ORAL<br />

Conteúdo<br />

Domínio da temática<br />

Sequencialização<br />

lógica das i<strong>de</strong>ias<br />

Clareza<br />

Rigor<br />

Capacida<strong>de</strong><br />

argumentativa*<br />

Processos discursivos<br />

a<strong>de</strong>quados<br />

Criativida<strong>de</strong><br />

Muito fraco Fraco Razoável Bom Muito bom<br />

* Nota: A observação <strong>de</strong>ste aspeto tem <strong>de</strong> ter em conta a especificação e a a<strong>de</strong>quação da temática a apresentar e/ou a <strong>de</strong>senvolver.<br />

Expressão<br />

linguística<br />

Interação<br />

discursiva<br />

Riqueza vocabular<br />

Proprieda<strong>de</strong> vocabular<br />

Estrutura sintática<br />

Enca<strong>de</strong>amento frásico<br />

Expressivida<strong>de</strong><br />

linguística<br />

Fluência<br />

Pertinência das<br />

intervenções<br />

Entoação apropriada<br />

Autodomínio<br />

Disciplina<br />

Expressão corporal<br />

a<strong>de</strong>quada


FICHA DE VISIONAMENTO DE UM DOCUMENTO VÍDEO<br />

Título: ____________________________________________________________________________________<br />

Tema: _____________________________________________ Subtemas: _____________________________<br />

I – Conteúdo: i<strong>de</strong>ntificação, <strong>de</strong>scrição e caracterização<br />

1. Os agentes (intervenientes / participantes)<br />

Sexo Masculino Feminino<br />

Ida<strong>de</strong> Crianças Adolescentes Adultos<br />

2. As ações dos agentes (discriminadas, através <strong>de</strong> verbos no infinitivo) ________________________________________<br />

_________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

3. Os espaços<br />

Litoral Interior Urbano Rural Aberto Fechado Outro(s)<br />

II – Elementos constituintes do ví<strong>de</strong>o<br />

1. Imagem<br />

• Observação da(s) imagem(ns)<br />

Fixa(s) Em movimento Fixa(s) e em movimento<br />

• Função do cromatismo (cores presentes)<br />

Representar a realida<strong>de</strong><br />

• Elemento dominante<br />

Transfigurar a realida<strong>de</strong> Representar e transfigurar a realida<strong>de</strong><br />

Natural (paisagem)<br />

• Planos apresentados<br />

Humano * Outro<br />

Geral De pormenor Geral e <strong>de</strong> pormenor *Outro(s)<br />

• Objetivo(s) da(s) imagem(ns)<br />

Captar o real Ensinar Divertir Sensibilizar Exprimir e/ou <strong>de</strong>spertar sentimentos<br />

2. Som<br />

• Caracterização do(s) som(ns)<br />

Natural Exterior Natural e exterior Música <strong>de</strong> fundo (banda sonora)<br />

• Banda(s) sonora(s)<br />

A<strong>de</strong>quada Ina<strong>de</strong>quada<br />

• Presença <strong>de</strong> voz off<br />

Texto informativo Texto <strong>de</strong>clamado *Outro(s)<br />

III – Apreciação crítica<br />

Consi<strong>de</strong>ro / Não consi<strong>de</strong>ro pertinente o visionamento do ví<strong>de</strong>o, no âmbito da aprendizagem do conteúdo<br />

____________________ , pelas seguintes razões (enunciar três): _______________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

* Nota: Esta opção <strong>de</strong>ve ser sempre especificada.<br />

49


50<br />

CINE-FICHA (APRECIAÇÃO DE FILMES)<br />

Nome do aluno: _________________________________________________________________________________________________________________<br />

N.°: ____________ Ano: ____________ Turma: ____________<br />

Título: ____________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Realizador: ______________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Argumentista: __________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Atores principais: _____________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Atores secundários: __________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Contextualização histórica, política e social: ______________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Espaço(s) da ação: ____________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Breve resumo: __________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Aspetos que mais apreciei: __________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Aspetos que menos apreciei: _______________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Balanço crítico: _________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________


GUIÃO DE OBSERVAÇÃO/AUDIÇÃO DE UMA REPORTAGEM<br />

Título da reportagem: _________________________________________________________________________________________________________<br />

Nome do(s) jornalista(s): ______________________________________________________________________________________________________<br />

Nome do(s) técnico(s) <strong>de</strong> imagem e / ou som: _____________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Local e hora da cobertura do acontecimento: ____________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Acontecimento-objeto da reportagem: ___________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Resumo dos factos ocorridos: ________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Intervenção <strong>de</strong> testemunhos: ________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Apreciações subjetivas do jornalista: ___________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Linguagem utilizada: __________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

A tua opinião sobre o que viste e ouviste: ______________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

(Data) , <strong>de</strong> <strong>de</strong> 201<br />

Assinatura<br />

51


52<br />

GUIÃO DE ATIVIDADE DE DEBATE<br />

Objetivos:<br />

• problematizar temáticas;<br />

• formular juízos críticos / argumentar;<br />

• enriquecer os conhecimentos;<br />

• refletir sobre opiniões diversas;<br />

• sintetizar i<strong>de</strong>ias.<br />

Ação preliminar:<br />

1.° Escolher o tema:<br />

• refletir sobre o interesse e a pertinência do tema em discussão;<br />

• preparar, investigando, o conteúdo teórico subjacente ao tema-fonte;<br />

• apetrechar-se <strong>de</strong> opiniões sobre o assunto para po<strong>de</strong>r intervir;<br />

• estruturar a argumentação, validando a sua intervenção.<br />

2.° Selecionar um mo<strong>de</strong>rador, dois secretários e dois observadores.<br />

3.° Refletir sobre a forma <strong>de</strong> constituir grupos que <strong>de</strong>fendam posições diferentes face ao tema:<br />

• na sala <strong>de</strong> aula: dividir os alunos em dois grupos <strong>de</strong> posições distintas;<br />

• ao nível da escola: convidar outras turmas para fazerem intervenções pertinentes, geradoras <strong>de</strong> dinamismo<br />

no <strong>de</strong>bate.<br />

Dinâmica do <strong>de</strong>bate:<br />

Funções do mo<strong>de</strong>rador Funções dos secretários<br />

• esclarecer <strong>de</strong> forma sucinta a temática a ser discutida;<br />

• iniciar o <strong>de</strong>bate;<br />

• dar a palavra aos intervenientes, seguindo a or<strong>de</strong>m<br />

dos registos apontados pelos observadores;<br />

• fazer o ponto da situação, através <strong>de</strong> pequenas<br />

sínteses parcelares;<br />

• clarificar i<strong>de</strong>ias;<br />

• evitar o ataque pessoal e a agressivida<strong>de</strong>;<br />

• apresentar as conclusões.<br />

Nota: O mo<strong>de</strong>rador <strong>de</strong>ve atuar <strong>de</strong> modo imparcial e rigoroso.<br />

• registar o nome dos que <strong>de</strong>sejam intervir, segundo<br />

a or<strong>de</strong>m do pedido da palavra;<br />

• fazer o relato do <strong>de</strong>bate.


MODELO DE RELATÓRIO DE VISITA DE ESTUDO<br />

Escola: ________________________________________ ___ ___ _ ___ _____ ___________________________ ___ _______________ _ ___ ______ ___ ___ ______ ______<br />

Aluno(s) autor(es) do relatório:<br />

Nome: ____________________________________________________________ ____ ___ ___ ___ _________ ________ N.º: ___________ Turma: ___________<br />

Nome: ____________________________________________________________ ____ ___ ___ ___ _________ ________ N.º: ___________ Turma: ___________<br />

Nome: ____________________________________________________________ ____ ___ ___ ___ _________ ________ N.º: ___________ Turma: ___________<br />

Visita <strong>de</strong> estudo realizada no âmbito da(s) disciplinas(s) <strong>de</strong>: __________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Local: _________________________________________________________________________________________________ Data: _______ / _______ / ______<br />

Objetivo(s): _____________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Material <strong>de</strong> apoio: _____________________________________________________________________________________________________________________<br />

Organizador(es): _______________________________________________________________________________________________________________________<br />

Data do relatório: ______________________________________________________________________________________________________________________<br />

SUMÁRIO (sob a forma <strong>de</strong> índice):<br />

• Diferentes momentos da visita: _________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

• Locais visitados: ______________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

INTRODUÇÃO:<br />

• Temática da visita: __________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

• Conteúdos programáticos abrangidos: _________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

53


54<br />

PARTE CENTRAL:<br />

• Apresentação dos factos ocorridos e seu enquadramento geográfico, histórico e sócio-cultural:<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

• Circunstâncias em que <strong>de</strong>correu a visita: ______________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

• O que mais apreciaram e porquê: ________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

• O que menos apreciaram e porquê: _____________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

• Cumprimento / Incumprimento dos objetivos da visita e suas causas: ________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

• Formulação <strong>de</strong> propostas para valorizar futuras visitas: ___________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

CONCLUSÃO:<br />

• Balanço sintético dos conhecimentos adquiridos: ___________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

• Importância da visita em termos <strong>de</strong> relações humanas (atitu<strong>de</strong>s e comportamentos dos elementos do<br />

grupo; enriquecimento resultante da interação dos participantes na visita): ________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________________


CONTRATO DE LEITURA<br />

«No contrato <strong>de</strong> leitura cabe a ambas as partes – professor e aluno – estabelecer as regras fundamentais para<br />

a gestão da leitura individual, procurando fatores <strong>de</strong> motivação para que esta aconteça. Para além da leitura individual,<br />

o contrato po<strong>de</strong> estipular a agregação por pequenos grupos <strong>de</strong> alunos que manifestem interesse por um<br />

mesmo texto. O professor <strong>de</strong>ve constituir-se como entida<strong>de</strong> facilitadora <strong>de</strong> práticas <strong>de</strong> leitura, oferecendo aos<br />

alunos a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> encontro com textos interessantes e motivadores, procurando, contudo, suscitar respostas<br />

por parte dos leitores durante e após a leitura <strong>de</strong>sses textos. Estas respostas po<strong>de</strong>rão traduzir-se, por<br />

exemplo, nas seguintes ativida<strong>de</strong>s: apresentação oral dos textos lidos à turma, elaboração <strong>de</strong> <strong>ficha</strong>s <strong>de</strong> leitura e<br />

<strong>ficha</strong>s biobibliográficas <strong>de</strong> autores, bases <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> personagens, propostas <strong>de</strong> temas para <strong>de</strong>bates em aula,<br />

elaboração <strong>de</strong> ficheiros temáticos.»<br />

Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Contrato <strong>de</strong> Leitura<br />

Programa <strong>de</strong> Português, Departamento <strong>de</strong> Ensino Secundário, Ministério da Educação, 2001<br />

Entre o primeiro contraente _______________________________________ (nome), Professor(a) <strong>de</strong> Português, e o segundo<br />

contraente ________________________________________________________________ (nome), aluno(a) n. o_______________, da turma<br />

___________________ do 11. o ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>, estabelece-se o presente Contrato <strong>de</strong> Leitura, acordando-se as<br />

seguintes cláusulas:<br />

1. o O primeiro contraente coor<strong>de</strong>na as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas no âmbito <strong>de</strong>ste contrato.<br />

2. o O segundo contraente compromete-se a ler um livro, por mês / por período letivo.<br />

3. o O segundo contraente compromete-se a preencher a Ficha <strong>de</strong> Leitura, criada para o efeito.<br />

4. o O primeiro contraente observa criticamente o trabalho do segundo contraente com o objetivo <strong>de</strong><br />

apoiar a prática <strong>de</strong> leitura.<br />

5. o O segundo contraente apresenta a sua auto<strong>avaliação</strong>, no final <strong>de</strong> cada trimestre, respeitante às suas<br />

ativida<strong>de</strong>s no âmbito <strong>de</strong>ste contrato.<br />

6. o O primeiro contraente avalia qualitativamente a ativida<strong>de</strong> realizada pelo segundo contraente.<br />

7. o Se, por motivos imputáveis ao segundo contraente, não forem cumpridas as cláusulas 2. a , 3. a e 5. a ,<br />

po<strong>de</strong>rão ser redigidas cláusulas <strong>de</strong> salvaguarda, apresentadas pelo primeiro contraente.<br />

8. o Este contrato foi feito em duplicado e vai ser assinado pelos contraentes, <strong>de</strong>stinando-se um exemplar<br />

ao(à) professor(a) <strong>de</strong> Português e outro ao(à) aluno(a).<br />

(Local e data) _______________________ , _____ <strong>de</strong> ___________________ <strong>de</strong> 201___<br />

O(A) professor(a) <strong>de</strong> Português<br />

____________________________________<br />

O(A) aluno(a)<br />

____________________________________<br />

55


56<br />

MODELO DE FICHA DE LEITURA [I]<br />

Escola Secundária ___________________________________________________________________________________________________________________<br />

Nome: __________________________________________________________________________________________ N. o : ____________ Turma: ____________<br />

Título da obra: _________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Tempo <strong>de</strong> leitura: _______________________________________ Local <strong>de</strong> leitura: _______________________________________________________<br />

• Nome: ________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

• Referência bibliográfica: _______________________________________________________________________________________________________<br />

• Dados biográficos:<br />

Nascimento: _______________________________________________________________ (data) _______________________________________ (local)<br />

Morte: _______________________________________________________________________ (data) _______________________________________ (local)<br />

Ocupações: ________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Outras obras: _____________________________________________________________________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

• Texto:<br />

literário não literário <br />

• Género literário:<br />

narrativo dramático poético <br />

• Tema:<br />

atual <strong>de</strong> outra época <br />

• Parte mais interessante: _____________________________________________________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

• Parte menos interessante: ___________________________________________________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________________________________________________________________________________


• Linguagem:<br />

– Privilégio:<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>notação <strong>de</strong> conotação <br />

– Vocabulário:<br />

fácil e acessível rebuscado e difícil <br />

– Construção sintática:<br />

simples complexa <br />

– Uso predominante da:<br />

coor<strong>de</strong>nação subordinação <br />

– Utilização <strong>de</strong>:<br />

A) narração B) discurso direto <br />

<strong>de</strong>scrição discurso indireto <br />

discurso indireto livre <br />

A) Seleção <strong>de</strong> cinco palavras <strong>de</strong>sconhecidas: ________________________________________________________________________________<br />

______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

B) Seleção <strong>de</strong> cinco palavras (que consi<strong>de</strong>res) belas: ___________________________________________________________________<br />

______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

C) Registo <strong>de</strong> duas frases marcantes: _________________________________________________________________________________________<br />

______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

D) Valeu a pena ler esta obra porque: __________________________________________________________________________________________<br />

______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Não apreciei a leitura <strong>de</strong>sta obra porque: __________________________________________________________________________________<br />

______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

E) Esta obra fez-me refletir sobre: ______________________________________________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

57


58<br />

MODELO DE FICHA DE LEITURA [II]<br />

Escola Secundária ___________________________________________________________________________________________________________________<br />

Nome: _______________________________________________________________________________________________ N. o : __________ Turma: __________<br />

Título da obra: ________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Tempo <strong>de</strong> leitura: ___________________________________________ Local <strong>de</strong> leitura: ___________________________________________________<br />

I • O autor<br />

Nome: ______________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Referência bibliográfica: _______________________________________________________________________________________________________<br />

Dados biográficos<br />

Nascimento: ______________________________________________ (data) _______________________________________________________ (local)<br />

Morte: ______________________________________________________ (data) _______________________________________________________ (local)<br />

Ocupações: _______________________________________________________________________________________________________________________<br />

Outras obras: _____________________________________________________________________________________________________________________<br />

_______________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

II • A obra<br />

1. Elementos presentes:<br />

a) na capa: ____________________________________________________________________________________________________________________<br />

________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

b) na contracapa: ____________________________________________________________________________________________________________<br />

________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

c) na lombada: _______________________________________________________________________________________________________________<br />

________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

2. Título: ___________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Apreciação: ___________________________________________________________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

3. a) Índice: Presente<br />

Ausente<br />

b) Prefácio: Presente – escrito pelo autor<br />

– escrito por alguém conhecedor da obra<br />

Ausente<br />

c) Posfácio: Presente<br />

Ausente<br />

d) Nota(s)<br />

<strong>de</strong> rodapé: Presente(s)<br />

Ausente(s)<br />

e) Glossário: Presente<br />

Ausente


4. Estrutura:<br />

Caracterização da estrutura externa: _______________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Síntese <strong>de</strong>:<br />

Introdução: _____________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Desenvolvimento: ___________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Conclusão: __________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

5. Opinião justificada do(a) leitor(a):<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

____________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

59


60<br />

A OFICINA DE ESCRITA<br />

«Quanto à expressão escrita, preten<strong>de</strong>-se que seja instituída uma oficina <strong>de</strong> escrita, em que sejam trabalhadas<br />

as tipologias textuais previstas, a partir das quais se <strong>de</strong>senvolverão as competências naturalmente envolvidas<br />

neste tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>. Propõe-se que esta oficina seja entendida como um trabalho laboratorial, constituindo<br />

um espaço curricular em que a aprendizagem e a sistematização <strong>de</strong> conhecimentos sobre a língua e os seus usos<br />

se inscrevem como componentes privilegiadas.<br />

Ao caráter complexo que esta competência envolve, causa possível <strong>de</strong> muitas dificulda<strong>de</strong>s, acrescenta-se o<br />

facto <strong>de</strong> a escrita, como ativida<strong>de</strong> transversal ao curriculum, <strong>de</strong>sempenhar também uma função relevante na ativação<br />

<strong>de</strong> processos cognitivos, facilitando toda a aprendizagem. É, pois, necessário promover, nas aulas <strong>de</strong><br />

Português, uma oficina <strong>de</strong> escrita que integre a reflexão sobre a língua e que, em interação com as outras competências<br />

nucleares, favoreça, numa progressão diferenciada, a produção, o alargamento, a redução e a transformação<br />

do texto, bem como uma gestão pedagógica do erro.<br />

A prática da oficina <strong>de</strong> escrita visa possibilitar a interação e a interajuda, permitindo ao professor um acompanhamento<br />

individualizado dos alunos, agindo sobre as suas dificulda<strong>de</strong>s, assessorando o seu trabalho <strong>de</strong> um<br />

modo planificado e sistemático. A oficina <strong>de</strong> escrita implica um papel ativo por parte <strong>de</strong> professores e alunos que,<br />

através do diálogo e da reflexão sobre o funcionamento da língua, se empenham num processo <strong>de</strong> reescrita contínua,<br />

ten<strong>de</strong>nte ao aperfeiçoamento textual e ao reforço da consciência crítica.»<br />

Programa <strong>de</strong> Português, Departamento <strong>de</strong> Ensino Secundário, Ministério da Educação, 2001


A ORGANIZAÇÃO DO PORTEFÓLIO SEGUNDO<br />

O PROGRAMA<br />

«(...) o aluno, sob orientação do professor, organiza um portefólio <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong>, que <strong>de</strong>verá incluir um conjunto<br />

variado <strong>de</strong> trabalhos datados e comentados. Entre esses elementos <strong>de</strong>verão constar relatórios, textos escritos,<br />

registos áudio, ví<strong>de</strong>o e outro software, trabalhos <strong>de</strong> pesquisa, comentários <strong>de</strong> texto, <strong>ficha</strong>s <strong>de</strong> leitura, trabalhos realizados<br />

fora da sala <strong>de</strong> aula, listas <strong>de</strong> verificação, escalas <strong>de</strong> classificação, grelhas <strong>de</strong> observação, grelhas <strong>de</strong> auto e<br />

co<strong>avaliação</strong>, testes e outros. Estes <strong>de</strong>verão constituir uma amostra significativa do seu trabalho, fornecendo uma<br />

visão dos seus esforços, dos seus progressos e do seu <strong>de</strong>sempenho ao longo <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado período <strong>de</strong> tempo.»<br />

Proposta <strong>de</strong> organização <strong>de</strong> portefólio<br />

Programa <strong>de</strong> Português, Departamento <strong>de</strong> Ensino Secundário, Ministério da Educação, 2001<br />

O portefólio é um conjunto <strong>de</strong> trabalhos, realizados pelo aluno, representativos do seu esforço e da sua evolução<br />

em <strong>de</strong>terminado período <strong>de</strong> tempo estipulado pelo professor ou acordado entre o docente e os discentes. O portefólio<br />

<strong>de</strong> aprendizagens é um instrumento dinâmico que permite ao aluno refletir sobre os seus <strong>de</strong>sempenhos,<br />

melhorando-os, reformulando-os, segundo a orientação metodológica do professor, <strong>de</strong>tetadas as dificulda<strong>de</strong>s e<br />

propostas as estratégias <strong>de</strong> recuperação.<br />

O portefólio é um procedimento <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong> que permite aos alunos envolverem-se na formulação dos objetivos<br />

e estratégias da sua aprendizagem e avaliar o seu progresso. Eles são, portanto, participantes ativos da <strong>avaliação</strong>,<br />

po<strong>de</strong>ndo selecionar todas ou apenas as melhores amostras <strong>de</strong> seu trabalho para incluir no Portefólio.<br />

Estrutura<br />

1. I<strong>de</strong>ntificação (capa): Escola, nome do aluno, número, turma, ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>, período (letivo ou <strong>de</strong><br />

tempo estipulado), ano letivo, título.<br />

2. Índice<br />

3. Tipologia textual em estudo<br />

3.1 Textos trabalhados na aula (escritos/icónicos)<br />

3.2 Pesquisas do aluno<br />

3.3 Trabalhos relativos à compreensão e expressão oral<br />

3.4 Exercícios <strong>de</strong> escrita<br />

3.5 Exercícios <strong>de</strong> Funcionamento da língua<br />

3.6 Correção/reescrita dos trabalhos<br />

3.7 Reflexão sobre as aprendizagens<br />

3.8 Recuperação <strong>de</strong> saberes: <strong>ficha</strong>s do Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s/Ativida<strong>de</strong>s da Aula Digital/Fichas<br />

Formativas<br />

61


62<br />

4. Fichas <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong><br />

4.1 Enunciado<br />

4.2 Prova <strong>de</strong> <strong>avaliação</strong><br />

4.3 Correção da prova<br />

4.4 Reflexão sobre a prova<br />

5. Intervenções orais formais<br />

5.1 Registos<br />

5.2 Reformulações<br />

6. Memória <strong>de</strong>scritiva<br />

7. Avaliação<br />

7.1 Ficha <strong>de</strong> auto<strong>avaliação</strong><br />

7.2 Ficha <strong>de</strong> hetero<strong>avaliação</strong><br />

Nota: Os trabalhos <strong>de</strong>vem ser datados, <strong>de</strong> modo a que os alunos possam verifcar a evolução da sua aprendizagem.

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