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mento progressivo e coordenado da navegação aérea.<br />
Cinco anos depois, o primeiro Comitê FANS apresentou<br />
a concepção dos "Sist<strong>em</strong>as de Comunicações,<br />
Navegação e Vigilância" (CNS).<br />
Dada a grande necessidade de cooperação internacional,<br />
envolvendo prestadores de serviços, indústria,<br />
organizações da aviação civil e usuários <strong>em</strong> geral, a<br />
OACI estabeleceu, anos mais tarde, um novo comitê,<br />
mais amplo, encarregando-o do desenvolvimento de<br />
um plano mundial coordenado que disciplinasse e<br />
orientasse a impl<strong>em</strong>entação de um novo padrão, que<br />
abarcasse os novos meios e procedimentos, batizado<br />
de CNS/ATM.<br />
Em 1991, o conceito CNS/ATM foi ofi cializado ao ser<br />
aprovado pela Organização de Aviação Civil Internacional<br />
na 10ª Conferência de Navegação.<br />
Em termos práticos, o que muda com sua<br />
impl<strong>em</strong>entação?<br />
Para a Comunicação Aeronáutica:<br />
a) A tecnologia digital e os comandos de dados passam<br />
a ser adotados nas comunicações aeronáuticas<br />
<strong>em</strong> substituição ou compl<strong>em</strong>ento às comunicações<br />
por voz.<br />
Para a Navegação Aeronáutica:<br />
a) Uso intensivo da navegação baseada <strong>em</strong> satélites<br />
(GNSS – Global Navigation Satellite Syst<strong>em</strong>s) <strong>em</strong><br />
substituição progressiva de sist<strong>em</strong>as terrestres para<br />
navegação <strong>em</strong> rota e aproximações.<br />
b) Utilização do conceito de Navegação Baseada <strong>em</strong><br />
Performance (PBN – Performance Based Navigation).<br />
Para a Vigilância Aérea:<br />
a) Adoção da tecnologia ADS (Vigilância Dependente<br />
Automática), <strong>em</strong> substituição e/ou compl<strong>em</strong>ento ao<br />
sist<strong>em</strong>a radar.<br />
b) O recurso MLAT (Multilateração) também passa a<br />
ser <strong>em</strong>pregado <strong>em</strong> substituição e/ou compl<strong>em</strong>ento<br />
do sist<strong>em</strong>a Radar e ADS <strong>em</strong> ambiente operacional<br />
específi co.<br />
Para o Controle/Gerenciamento de Tráfego Aéreo:<br />
a) Alteração do conceito convencional de Controle de<br />
Tráfego Aéreo (ATC), essencialmente tático, para<br />
outro mais abrangente que pressupõe uma gestão<br />
estratégica do tráfego aéreo e de todos os recursos,<br />
iniciativas, softwares e tecnologias inteligentes que<br />
dele advém.<br />
Qual o cronograma original de impl<strong>em</strong>entação<br />
do sist<strong>em</strong>a no mundo?<br />
Pela visão estratégica da OACI a impl<strong>em</strong>entação se<br />
dará <strong>em</strong> três fases, conforme descrito no Plano Global.<br />
São elas:<br />
a) Fase 1- Curto prazo (até 2015): uma evolução baseada<br />
nos meios atualmente existentes.<br />
b) Fase 2 - Médio prazo (até 2020): uma evolução<br />
baseada no conhecimento atual.<br />
c) Fase 3 - Longo prazo (até 2025): uma evolução baseada<br />
<strong>em</strong> performance, que envolve a aplicação de<br />
procedimentos, processos e tecnologias ainda <strong>em</strong><br />
desenvolvimento.<br />
Qual é o cronograma de impl<strong>em</strong>entação do<br />
CNS/ATM no Brasil?<br />
A impl<strong>em</strong>entação dos Sist<strong>em</strong>as CNS/ATM no Brasil<br />
obedece a um planejamento modular composto por<br />
três fases de acordo a requisitos técnicos e operacionais<br />
identifi cados no cenário Nacional.<br />
a) Fase 1 – Curto Prazo – até 2010.<br />
b) Fase 2 – Médio Prazo – de 2011 até 2015.<br />
c) Fase 3 – Longo Prazo – de 2016 até 2020.<br />
AEROESPAÇO<br />
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