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WER<br />
18 AEROESPAÇO<br />
THE<br />
BIF<br />
NIF<br />
A Navegação Baseada <strong>em</strong> Performance<br />
Com os novos conceitos, surg<strong>em</strong> também novos termos<br />
e procedimentos. Um deles, mais do que tecnologia, representa<br />
uma mudança de paradigma para o transporte aéreo,<br />
que passa a basear-se não mais <strong>em</strong> ferramentas de auxílio,<br />
mas na própria performance dos sist<strong>em</strong>as de navegação<br />
<strong>em</strong>barcados.<br />
A chamada Navegação Baseada <strong>em</strong> Performance - ou<br />
PBN, do inglês Performance Based Navigation - redesenha e<br />
otimiza a estrutura dos trajetos de navegação. Proporciona<br />
uma rota menor e muito mais precisa, utilizando sist<strong>em</strong>as<br />
avançados de gestão de voo e de bordo inercial, além de<br />
satélites e sist<strong>em</strong>as terrestres.<br />
Há dois el<strong>em</strong>entos chaves para compreender o PBN. O<br />
primeiro é o chamado RNAV (sigla que <strong>em</strong> português significa<br />
Navegação por Área). Com o RNAV as aeronaves não<br />
precisarão mais ziguezaguear entre os auxílios baseados na<br />
superfície para alcançar seus destinos. As aeronaves <strong>em</strong> voo<br />
RNAV voam diretamente de um ponto para o outro.<br />
Do mesmo modo, se antes as rotas de partida e chegada<br />
dos aeródromos se restringiam aos trajetos sobre os auxílios<br />
instalados nas proximidades, com o procedimento ampliase<br />
o número de alternativas para novas rotas do gênero, agilizando<br />
pousos e decolagens e desobstruindo as terminais<br />
aéreas.<br />
Rotas superiores também ganham flexibilidade com o<br />
RNAV e passam a dispor de trajetórias de voo alternativas e<br />
mais precisas para contornar, por ex<strong>em</strong>plo, situações meteorológicas<br />
adversas.<br />
FRK<br />
MAN<br />
Sist<strong>em</strong>a convencional: rota delimitada por auxílios de solo Sist<strong>em</strong>a de rotas orientadas por satélites: navegação ponto a ponto<br />
WER<br />
O segundo el<strong>em</strong>ento chave é o RNP (Required Navigation<br />
Performance), <strong>em</strong> português: Performance de Navegação<br />
Requerida.<br />
Nele, as aeronaves voam "confinadas" dentro de uma<br />
espécie de duto virtual, que varia de tamanho conforme as<br />
capacidades e os recursos da aeronave e da tripulação. Ao<br />
contrário do RNAV, caso a aeronave se desloque para fora do<br />
duto, elas são alertadas imediatamente pelo próprio sist<strong>em</strong>a<br />
de bordo.<br />
Esse recurso proporciona um aproveitamento do espaço<br />
aéreo, cuja eficácia jamais fora alcançada. Ele torna exequível<br />
a utilização de muito mais rotas num mesmo espaço,<br />
com menores separações, ou mesmo aproximações simultâneas,<br />
gerando um aumento significativo na capacidade das<br />
terminais aéreas.<br />
Aumentações<br />
O posicionamento gerado pelos satélites no espaço<br />
aéreo, porém, não é tão simples quanto o realizado pelos<br />
famosos aparelhinhos GPS dos automóveis. Há uma série<br />
de limitações e fenômenos naturais existentes nas grandes<br />
altitudes que pod<strong>em</strong> alterar os sinais, especialmente para<br />
as aproximações de precisão. Essas alterações precisam ser<br />
corrigidas pelos chamados sist<strong>em</strong>as de aumentação.<br />
Atualmente, há duas formas consolidadas de executar essa<br />
correção. Uma baseada <strong>em</strong> satélites e outra no solo. No Brasil,<br />
após uma intensa fase de pesquisas, testes e simulações, o Departamento<br />
de Controle do Espaço Aéreo decidiu adotar a tecnologia<br />
do Sist<strong>em</strong>a de Aumentação Baseado <strong>em</strong> Solo, também<br />
conhecido por GBAS, sigla da expressão <strong>em</strong> inglês.<br />
THE<br />
BIF<br />
NIF<br />
FRK<br />
MAN