Educação em Rede - Sesc
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Currículo e<br />
prática docente<br />
Os educandos se sent<strong>em</strong> motivados a aprender quando entend<strong>em</strong> as vantagens<br />
e benefícios de um aprendizado, b<strong>em</strong> como as consequências negativas de<br />
seu desconhecimento. Métodos que permitam ao aluno perceber suas próprias<br />
deficiências ou a diferença entre o status atual de conhecimento e o ponto ideal<br />
de conhecimento ou habilidade que lhe será exigido s<strong>em</strong> dúvida serão úteis para<br />
produzir essa motivação (PINTO, 2000).<br />
Nessa perspectiva, é necessária a valorização do sujeito com aulas que super<strong>em</strong><br />
suas expectativas, tornando-as produtivas e dinâmicas. A formação inicial e continuada<br />
dos educadores são palavras-chave para vincular formação e mudanças<br />
positivas nas suas práticas pedagógicas. O mais importante para a permanência<br />
do aluno e o grau de aproveitamento <strong>em</strong> sala de aula, é o professor, com o seu envolvimento,<br />
preparação, colaboração e disponibilidade para atender aos interesses<br />
dos alunos, mudar seu planejamento <strong>em</strong> virtude das necessidades específicas que<br />
surg<strong>em</strong> no decorrer das aulas (KLEIMAN, 2001).<br />
A formação do professor dá resultados quando ela é autogerada, ou seja, parte<br />
de uma convicção interna sobre a necessidade de mudar sua prática na busca de<br />
soluções para os probl<strong>em</strong>as existentes. Duas dimensões da atuação profissional do<br />
educador estão presentes: a prática, que é o fazer, a intervenção profissional <strong>em</strong> si;<br />
e a teoria, que é o pensar, a reflexão sobre a prática a partir dela própria. Portanto,<br />
ação e reflexão dev<strong>em</strong> fazer parte da práxis profissional do educador; caso contrário,<br />
corre-se o risco do ativismo, prática muito presente no cotidiano escolar <strong>em</strong> que<br />
educadores não comprometidos com a verdadeira educação não planejam suas<br />
aulas, fazendo delas uma mera cópia do livro didático, tornando-as enfadonhas e<br />
desinteressantes.<br />
Comparando com o que foi observado, a metodologia se encontra limitada,<br />
onde o recurso mais utilizado foi o quadro. Os professores escrev<strong>em</strong> resumidamente<br />
o conteúdo das aulas e não utilizam nenhum outro material didático para enriquecer<br />
as aulas e torná-las mais atraentes para os alunos, visto que os mesmos, <strong>em</strong><br />
sua maioria, mostravam-se alheios às explicações da professora.<br />
quando questionados sobre as metodologias utilizadas por eles, o que os professores<br />
mais ressaltaram como dificuldade foi o fato de os livros didáticos não condizer<strong>em</strong><br />
com a realidade do aluno; quando o maior recurso do professor de jovens<br />
e adultos está no mundo a sua volta (PINTO, 2000). Os livros dev<strong>em</strong> ser utilizados<br />
como recurso para facilitar a prática pedagógica. Os professores não dev<strong>em</strong> se ba-<br />
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