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Educação em Rede - Sesc

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Introdução<br />

Marlucia Oliveira do Carmo Azerêdo aborda as diversas formas de avaliação:<br />

diagnóstica, significativa e flexível, levando-nos a uma reflexão de como utilizarmos<br />

o processo avaliativo nas salas de aula e suas possibilidades de torná-lo efetivo.<br />

O artigo de Pe. Bruno (Francisco Edson Garcês Carneiro Lira) discute os modelos<br />

de avaliação da tradicional à sociointeracionista, visando à proposição da transformação<br />

social partindo da construção de um currículo multicultural e de uma avaliação<br />

que cont<strong>em</strong>ple os saberes prévios dos educandos da EJA na perspectiva de<br />

sua integralidade.<br />

A discussão da terceira parte inicia-se com o texto de Edilene Dias, que propõe<br />

um novo olhar sobre a formação docente. Tomando como ponto de partida o referencial<br />

de Tardif (2005), a autora discute o trabalho docente com base nos aspectos<br />

técnico-pedagógicos e afetivos. Destaca a formação continuada e permanente e o<br />

planejamento como ações contínuas de reflexão por parte dos formadores e educadores.<br />

Desse modo, defende que é por meio da ação de planejar que, na reflexão<br />

sobre a prática, pod<strong>em</strong>os encontrar caminhos norteadores e significativos que possam<br />

contribuir, de fato, para a formação dos discentes. Entretanto, os professores<br />

dev<strong>em</strong> estar atentos às mudanças que acontec<strong>em</strong> ao seu redor e que influenciam<br />

a prática docente e a subjetividade, de modo a articular melhor sua autoformação,<br />

quebrar a inflexibilidade dos cursos de formação e recriar um novo mundo, uma<br />

nova terra, para novos sujeitos, sendo ator de sua própria prática pedagógica.<br />

O artigo de Adriana Assis faz uma abordag<strong>em</strong> histórica da EJA, relacionando o<br />

cenário atual e as políticas públicas <strong>em</strong> curso para esta modalidade de ensino. A autora<br />

recupera os documentos internacionais e nacionais que ratificam a EJA como<br />

direito de aprender ao longo da vida. Destaca a importância de os educadores estudar<strong>em</strong><br />

os marcos legais, de modo que se conscientiz<strong>em</strong> dos direitos quanto à educação,<br />

b<strong>em</strong> como lut<strong>em</strong> pela efetivação de uma educação de qualidade. Adriana<br />

ressalta também a constituição dos Fóruns de EJA, a partir de 1998, como espaços<br />

de discussão e intervenção na elaboração de políticas públicas que afirm<strong>em</strong>/ratifiqu<strong>em</strong><br />

a EJA como direito. No entanto, a autora não deixa de enfatizar o caráter<br />

marginal que ainda vigora nessa área, que ora oscila com visibilidade e incentivos<br />

de recursos, ora com invisibilidade e restrição de recursos financeiros. Isso denota<br />

que, apesar de a EJA figurar nas agendas políticas governamentais e documentos<br />

nacionais e internacionais, ainda está muito marcada por políticas compensatórias<br />

que visam à minimização da pobreza e à contenção social.<br />

Serviço Social do Comércio <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Rede</strong>

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