Educação em Rede - Sesc
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Diagnosticar<br />
saberes<br />
significativos<br />
ao aluno ou<br />
simplesmente<br />
avaliar<br />
Essa busca deve ser mediada pelo professor de forma clara e coesa, com o único<br />
intuito de ajudar o aluno nesse processo de construção de conhecimento. Tal busca<br />
deve se tornar um momento de prazer e de segurança entre aluno e professor,<br />
uma vez que o aprendizado deve ser construído de forma clara e <strong>em</strong> torno de uma<br />
confiança recíproca.<br />
Para Luckesi (2005, p. 18), “o sist<strong>em</strong>a de ensino está interessado nos percentuais<br />
de aprovação/reprovação do total de educandos”. No sist<strong>em</strong>a público de ensino,<br />
que atende a EJA, a situação não é diferente. Precisamos mudar essa realidade, devendo<br />
ir muito além da preocupação com dados estatísticos. Portanto, a qualidade<br />
dessa aprovação deve ser levada <strong>em</strong> conta.<br />
Não pod<strong>em</strong>os deixar o ensino perder sua natureza de promover a construção<br />
do aprendizado. E para que isso ocorra, precisamos conscientizar nossos alunos do<br />
papel que des<strong>em</strong>penham na sociedade como sujeitos críticos.<br />
De acordo com Luckesi (2005, p. 32), “a avaliação educacional será assim, um<br />
instrumento disciplinador não só das condutas cognitivas como também das sociais,<br />
no contexto da escola”. É nessa perspectiva que o professor deverá trabalhar.<br />
O ato de avaliar o aluno da EJA é antes de tudo refletir sobre a pessoa que estamos<br />
avaliando. Dev<strong>em</strong>os levar <strong>em</strong> conta que essa pessoa adulta ou jov<strong>em</strong>, presente<br />
nos bancos escolares, cursando ainda o primeiro ciclo da educação básica,<br />
por ex<strong>em</strong>plo, já t<strong>em</strong> toda uma história de vida anterior, não cabendo a nós, como<br />
mediadores da construção de conhecimento, julgá-los.<br />
Sab<strong>em</strong>os que o professor, como mediador do conhecimento, deve utilizar-se<br />
de várias técnicas e estratégias para fazer com que seu aluno consiga aprender não<br />
apenas para o dia da “prova”, mas para a vida, o que muitos de nossos colegas professores<br />
ainda não se deram conta, ou seja, não faz<strong>em</strong>.<br />
preocupam-se sobr<strong>em</strong>aneira <strong>em</strong> atribuir nota 7 ou 7, 5, enquanto relegam a último plano<br />
os sérios probl<strong>em</strong>as de aprendizag<strong>em</strong>. perd<strong>em</strong> o sono por tais probl<strong>em</strong>as imaginários ao<br />
invés de se deter<strong>em</strong> <strong>em</strong> probl<strong>em</strong>as verdadeiramente reais de aprendizag<strong>em</strong> (HOFFmAnn,<br />
2006, p. 45)<br />
O professor, como mediador da aprendizag<strong>em</strong>, deve agir de forma que o aluno<br />
possa interagir na construção do seu próprio conhecimento, estimulando, assim,<br />
uma presença significativa nas salas de aula.<br />
Serviço Social do Comércio <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Rede</strong>