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Educação em Rede - Sesc

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objetivos, como mediadores do processo ensino-aprendizag<strong>em</strong>, para realizarmos<br />

uma avaliação correta dessa construção de conhecimento que é tão importante<br />

para os alunos.<br />

Segundo Hoffmann (2006, p. 58), “para analisarmos a perspectiva da avaliação<br />

como uma ação mediadora, de fato, é preciso partir da negação da prática atual<br />

quanto ao seu caráter de terminalidade, de obstrução, de constatação de erros e<br />

acertos”. O professor precisa ver seus alunos como construtores do seu próprio processo<br />

educacional, dos quais ser<strong>em</strong>os mediadores e não julgadores. T<strong>em</strong>os que ter<br />

claro que o ato de avaliar vai muito além do ato de detectar erros no aprendizado<br />

dos alunos. Avaliar não é julgar a construção de saberes, e sim, compreender a forma<br />

como os alunos constro<strong>em</strong> seus conhecimentos. O professor precisa entender<br />

que não cabe a ele querer repassar informações prontas e acabadas para que seus<br />

alunos decor<strong>em</strong> conteúdos ou fórmulas. Ele precisa mediar a aprendizag<strong>em</strong> de forma<br />

prazerosa e criativa, pois assim cada aluno construirá seus próprios conceitos,<br />

tornando o aprendizado b<strong>em</strong> mais significativo.<br />

O professor precisa trabalhar o ”erro” do aluno de forma construtiva; assim, o<br />

educando não terá medo de inovar, tentar criar, pois terá certeza de que suas dificuldades<br />

serão trabalhadas da melhor forma, de modo a garantir seus avanços e<br />

conquistas.<br />

para o profissional <strong>em</strong> atividade, avaliar significa <strong>em</strong> primeiro lugar escolher exercícios,<br />

provas, aos quais submeter os alunos. Quando um professor interroga-se sobre a maneira<br />

como poderá apreciar os conhecimentos de seus alunos, encontra-se diante de uma pri-<br />

meira escolha: avaliação oral ou escrita? É a questão das condições do “teste” que surge pri-<br />

meiramente. construir um dispositivo de avaliação consiste precisamente <strong>em</strong> determinar<br />

essas condições (HADJi, 2001, p. 77).<br />

Vejo que não precisamos marcar dia e hora para avaliar nossos alunos, uma vez<br />

que o aprendizado se dá a todo instante – então por que data marcada? Será que<br />

achamos que determinando dia e hora nossos alunos estarão mais ou menos preparados<br />

para ser<strong>em</strong> avaliados? Vejo que, agindo assim, só prejudicar<strong>em</strong>os nossos<br />

educandos, pois, a meu ver, precisamos, sim, avaliar nossos alunos, mas uma avaliação<br />

que vise à melhora dos mesmos, para que eles próprios possam perceber suas<br />

dificuldades e conquistas; desse modo, até mesmo o ato de avaliar será b<strong>em</strong> mais<br />

significativo na vida do aluno. Este só conseguirá ter uma aprendizag<strong>em</strong> prazerosa<br />

se sentir-se seguro para expor suas ideias.<br />

<strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Rede</strong> Currículos <strong>em</strong> EJA: saberes e práticas de educadores<br />

195<br />

Diagnosticar<br />

saberes<br />

significativos<br />

ao aluno ou<br />

simplesmente<br />

avaliar

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