Educação em Rede - Sesc
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iores n<strong>em</strong> superiores aos d<strong>em</strong>ais colegas de classe, uma vez que a aprendizag<strong>em</strong><br />
ocorre de forma específica para cada pessoa.<br />
Perceb<strong>em</strong>os que os jovens e adultos têm realidades e experiências distintas<br />
das das crianças. O professor, ao utilizar uma atividade infantilizada na EJA, acaba<br />
tornando sua aula desinteressante e, consequent<strong>em</strong>ente, avaliando seu aluno de<br />
maneira equivocada.<br />
Esse equívoco ocorre quando o professor não percebe que a clientela com a qual<br />
trabalha não gosta da forma como as atividades estão sendo administradas. Não é o<br />
conteúdo <strong>em</strong> si que não interessa, mas a maneira como é repassado a essas pessoas,<br />
o que leva o professor a realizar uma avaliação que não é clara n<strong>em</strong> objetiva, deixando<br />
parecer “injusta” ao apontar os erros; isso não ajuda seus alunos no sentido de um<br />
crescimento cognitivo e pessoal. Não é esse tipo de avaliação que quer<strong>em</strong>os para<br />
nossos alunos da EJA, mas sim uma avaliação que os leve a refletir sobre seus avanços<br />
e suas dificuldades na construção de seus conhecimentos, atitudes e valores.<br />
A avaliação precisa ser um processo constante no aprendizado, devendo ser<br />
realizada a todo instante, com a percepção dos avanços e das dificuldades de<br />
cada aluno.<br />
Não pod<strong>em</strong>os julgar o aluno da EJA s<strong>em</strong> antes conhecer o mundo que o cerca,<br />
e, para que realmente ocorra uma avaliação justa, o professor deve perceber as diferenças<br />
e limitações de cada um dentro de sala, sendo que essas limitações possibilitam<br />
ao educador traçar os pontos que dev<strong>em</strong> ser avaliados <strong>em</strong> sua aula.<br />
O planejamento facilita a construção de uma avaliação significativa, pois, no<br />
momento <strong>em</strong> que o professor planeja, deve pensar <strong>em</strong> cada aluno de forma a levar<br />
<strong>em</strong> consideração a individualidade do mesmo para que não ocorra uma avaliação<br />
generalizada e formatada de modo a prejudicar determinado aluno.<br />
<strong>em</strong> 1988, surge a carta magna, <strong>em</strong> que pela primeira vez na história da educação Brasileira,<br />
consagra a obrigatoriedade e gratuidade do ensino fundamental para todos os brasileiros,<br />
transformando-o <strong>em</strong> “direito público subjetivo”, independent<strong>em</strong>ente da idade do candi-<br />
dato. Ou seja, a educação de Jovens e Adultos, marginalizados ou excluídos da escola<br />
na idade própria, integra-se no sist<strong>em</strong>a educacional regular de ensino, observando-se,<br />
evident<strong>em</strong>ente, as especificidades didático-pedagógicas para a clientela-alvo (GADOtti,<br />
2003, p. 44).<br />
<strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Rede</strong> Currículos <strong>em</strong> EJA: saberes e práticas de educadores<br />
193<br />
Diagnosticar<br />
saberes<br />
significativos<br />
ao aluno ou<br />
simplesmente<br />
avaliar