Educação em Rede - Sesc
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Diagnosticar<br />
saberes<br />
significativos<br />
ao aluno ou<br />
simplesmente<br />
avaliar<br />
não pod<strong>em</strong>os ignorar que, no Brasil, probl<strong>em</strong>as de base ainda não foram resolvidos e, por-<br />
tanto, diante de constantes transformações tecnológicas na conquista do conhecimento,<br />
conviv<strong>em</strong>os com o analfabetismo s<strong>em</strong> condições de interação com perfis sociais e econô-<br />
micos mais modernos (picOneZ, 2003, p. 27).<br />
Dev<strong>em</strong>os avaliar nosso alunos pensando na inclusão, “entendida como participação<br />
crescente na vida social, política e econômica do país” (PICONEz, 2003, p. 27),<br />
cabendo ao professor o papel de mediador da aprendizag<strong>em</strong> do discente, <strong>em</strong> vez<br />
de apenas apontar suas dúvidas e dificuldades.<br />
Deve-se procurar conhecer as dificuldades dos alunos para então usá-las de forma<br />
construtiva, de modo que a aprendizag<strong>em</strong> possa ser significativa e mais próxima<br />
da realidade de cada sujeito, respeitando o ritmo e o modo de aprender de cada um.<br />
O docente precisa utilizar estratégias de avaliação que o lev<strong>em</strong> a perceber<br />
o modo como seu aluno constrói conhecimentos, seja através da participação<br />
nos debates <strong>em</strong> classe, nas atividades escolares ou na vida familiar e social, motivando<br />
sua autoestima de forma que esta prevaleça sobre os probl<strong>em</strong>as que enfrenta<br />
na sociedade.<br />
Esse aluno precisa se sentir parte integrante de sua sociedade, algu<strong>em</strong> que<br />
cumpre obrigações de cidadão, que defende seus direitos, pois só então ele conseguirá<br />
perceber que já é m<strong>em</strong>bro desta. Acredito que o professor pode ajudar muito<br />
o educando, estimulando valores e habilidades para que ele possa refletir sobre<br />
suas atitudes perante os obstáculos do seu cotidiano.<br />
Para Luckesi (2005, p. 28), “a avaliação educacional, <strong>em</strong> geral, e a avaliação da<br />
aprendizag<strong>em</strong> escolar, <strong>em</strong> particular, são meios e não fins <strong>em</strong> si mesmos, estando<br />
assim delimitadas pela teoria e pela prática que as circunstancializam”.<br />
Nesse sentido, cabe ao professor ter o entendimento da dimensão do processo<br />
da avaliação, observando a construção do conhecimento dentro da modalidade de<br />
ensino <strong>em</strong> que atua. Segundo Gadotti (2003, p. 16), “crianças e adultos se envolv<strong>em</strong><br />
<strong>em</strong> processos educativos de alfabetização com palavras pertencentes à sua<br />
experiência existencial, palavras grávidas de mundo. Palavras e t<strong>em</strong>as”. O educador<br />
deve perceber esse envolvimento para que não infantilize o processo educativo do<br />
adulto. à medida que sujeitos sociais, educandos marcados pela heterogeneidade,<br />
se envolv<strong>em</strong> plenamente no processo de construção do conhecimento, precisam<br />
estar b<strong>em</strong> orientados sobre como se dá esse processo para que não se sintam infe-<br />
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