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Educação em Rede - Sesc

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conhecimento do aluno. Sendo assim, a avaliação é um processo gradativo e ininterrupto<br />

capaz de dimensionar o conhecimento do aluno, que deve ser respeitado<br />

de acordo com suas potencialidades, e privilegiando o senso crítico, a imaginação,<br />

a compreensão e a comunicação.<br />

A avaliação é um processo que busca comprovar, pesquisar e analisar. Luckesi<br />

(2002) enfatiza a avaliação diagnóstica, que t<strong>em</strong> por pressuposto acompanhar<br />

as diferenças individuais, percebendo avanços e recuos do processo de ensino e<br />

aprendizag<strong>em</strong>. Hoffmann (1993) chama a atenção para a avaliação mediadora, que<br />

possibilita ao educador gerenciar a ação didática, tendo <strong>em</strong> vista observar o educando<br />

e, por conseguinte, oferecer ações que propici<strong>em</strong> seu progresso na aprendizag<strong>em</strong>.<br />

Perrenoud (1999) destaca a dimensão formativa da avaliação, que viabiliza<br />

o desenvolvimento de competências e habilidades de cada sujeito aprendiz a partir<br />

de situações pedagógicas inovadoras. Saul (1994) enfatiza a avaliação <strong>em</strong>ancipatória,<br />

que significa a abertura para o processo d<strong>em</strong>ocrático do ato de avaliar no<br />

contexto escolar. Por fim, Moretto (2003) analisa os instrumentos avaliativos, mais<br />

especificamente a prova, que pod<strong>em</strong> servir como forma de conhecer as reais dificuldades<br />

do educando se for<strong>em</strong> trabalhados numa dimensão construtivista, ou<br />

seja, não no sentido de provocar tensão ou medo, mas de propiciar questões que<br />

conduzam o aluno à reflexão crítica do conhecimento científico articulado a sua<br />

própria realidade.<br />

Contudo, nos encontros pedagógicos e formações continuadas, as escolas pouco<br />

discut<strong>em</strong> as ideias desses autores, e com isso, tornam-se impotentes na organização<br />

do trabalho pedagógico, <strong>em</strong> suas ressignificações, na elaboração de nova<br />

roupag<strong>em</strong> para o currículo e, principalmente, no estabelecimento de uma íntima<br />

relação entre ensino-aprendizag<strong>em</strong>.<br />

Sendo assim, a concepção avaliativa deve ser fundamentada para o aprimoramento<br />

da prática pedagógica como forma de evitar a concepção de poder no<br />

desenvolvimento e efetivação das ações avaliativas, na medida <strong>em</strong> que “qu<strong>em</strong> t<strong>em</strong><br />

o poder de avaliar também t<strong>em</strong> o poder de legitimar ou de condenar o pensamento<br />

avaliativo” (HADJI apud GUIMARÃES, 1994, p. 79). A relação avaliador-avaliado é<br />

vivida, nessas condições, como uma relação de combinação hierárquica.<br />

Com isso, a prática avaliativa deve estimular, favorecer e programar uma ação<br />

subsequente que resulte <strong>em</strong> um processo mais prazeroso, <strong>em</strong> que a prática do professor<br />

vai se aperfeiçoando na medida <strong>em</strong> que ele vai se tornando também um<br />

<strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Rede</strong> Currículos <strong>em</strong> EJA: saberes e práticas de educadores<br />

185<br />

Recordações:<br />

compl<strong>em</strong>ento<br />

para uma prática<br />

inovadora

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