Educação em Rede - Sesc
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Sabe-se que na escola tradicional, pouco preocupada com a análise crítica, com<br />
a reflexão e com a construção de conhecimento, exigia-se assimilação e fixação de<br />
conteúdos e a avaliação era mais quantitativa. Nesse sentido, concordo com o pensamento<br />
de Cury (2003, p. 142), que diz: “peço aos mestres: encontr<strong>em</strong> espaço para<br />
humanizar o conhecimento, humanizar sua história e estimular a arte da dúvida”.<br />
O autor incentiva o educador na busca de alternativas e na construção de novos<br />
caminhos para o sucesso de sua prática, uma vez que toda transformação é<br />
fruto da construção de um novo olhar na formação do educando. No entanto, é necessário<br />
que o educador da EJA esteja <strong>em</strong> busca contínua de novas metodologias<br />
que venham a atender às especificidades de cada aluno.<br />
que a escola seja um espaço de acolhida desse aluno e que ele sinta prazer <strong>em</strong><br />
estar participando das ações que ela promove, pois humanizar o espaço de aprendizado<br />
é um compromisso de todos; que seja respeitado o aluno como um ser humano<br />
capaz de construir e sist<strong>em</strong>atizar novos saberes e aprimorar os saberes adquiridos<br />
na reconstrução de novos conhecimentos, pois o aluno da EJA é atuante na<br />
sociedade, ele pensa e sobrevive <strong>em</strong> busca de crescimento profissional e social, mas<br />
com suas próprias formas de ser, viver e lutar por uma melhor qualidade de vida.<br />
Assim, Ciavatta (2002, p. 125) reafirma que:<br />
Ao pensarmos na especificidade da educação dos Jovens e Adultos, uma questão logo se<br />
apresenta: qu<strong>em</strong> são eles? A resposta abriga múltiplas possibilidades. O universo consti-<br />
tuído pelos que procuram os diferentes níveis de escolaridade básica, fora da faixa etária<br />
socialmente prevista, caracteriza-se por uma diversidade. todos praticamente traz<strong>em</strong>, en-<br />
tretanto, como característica comum, a partilha de expectativas, que constitu<strong>em</strong> a expres-<br />
são do desejo de viver uma vida melhor.<br />
O conhecimento pedagógico é indispensável na prática do professor. Portanto,<br />
o ato de ensinar-aprender necessita estar <strong>em</strong>basado <strong>em</strong> conhecimentos fundamentais<br />
para que de fato se atinja o objetivo do saber aprender. Assim, o processo<br />
educativo alcançará seu objetivo, tornando o educando alguém capaz de reorganizar<br />
conceitos já construídos, possibilitando a criação de novos saberes voltados à<br />
realidade de seu contexto social.<br />
Nesse sentido, Freire (1993, p. 28) nos dá a seguinte contribuição:<br />
Quando viv<strong>em</strong>os a autenticidade exigida pela prática de ensinar-aprender participamos de<br />
uma experiência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e éti-<br />
<strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Rede</strong> Currículos <strong>em</strong> EJA: saberes e práticas de educadores<br />
183<br />
Recordações:<br />
compl<strong>em</strong>ento<br />
para uma prática<br />
inovadora