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Educação em Rede - Sesc

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vel, é preciso compreendê-la e realizá-la comprometida com uma concepção pedagógica,<br />

mais precisamente, com uma proposta pedagógica histórica-crítica.<br />

Instrumentos de avaliação<br />

A opção por uma abordag<strong>em</strong> transformadora de educação exigida do professor,<br />

além dos princípios básicos comentados anteriormente, requer muito mais do<br />

que predisposição e comprometimento com seu fazer pedagógico. É antes de tudo<br />

desenvolver uma compreensão holística de mundo e ser humano.<br />

Assim, é frequente se observar na prática avaliativa de muitos professores a escolha<br />

de testes como instrumento de avaliação predominante, que, na maioria das<br />

vezes, contém questões rotineiras que exig<strong>em</strong> do aluno simplesmente a m<strong>em</strong>orização<br />

dos conteúdos, deixando <strong>em</strong> segundo plano os objetivos previstos.<br />

É bastante comum, por ex<strong>em</strong>plo, ver-se <strong>em</strong> provas questões do tipo: “dê o plural”, “dê o<br />

f<strong>em</strong>inino”, “separe <strong>em</strong> sílabas”, inteiramente desligadas de um contexto capaz de ser pro-<br />

bl<strong>em</strong>atizado. muitas vezes os exercícios sobre textos propõ<strong>em</strong> perguntas cujas respostas<br />

não exig<strong>em</strong> mais do que copiar uma palavra do próprio texto, para completar uma frase<br />

idêntica ao mesmo. na mat<strong>em</strong>ática, também são comuns as clássicas “continhas” precedi-<br />

das da instrução: “arme” e “efetue”. muitos probl<strong>em</strong>as mat<strong>em</strong>áticos são quase idênticos aos<br />

dados <strong>em</strong> classe e o aluno já está quase que treinado para resolvê-los, não se solicitando<br />

nenhuma forma mais elevada de pensamento. com este panorama estamos avaliando<br />

apenas se nossos alunos são bons repetidores, mas nunca se são críticos ou criadores<br />

(cAnDAU, 1988, p. 41).<br />

Exist<strong>em</strong> instrumentos adequados para cada tipo de objetivo que se deseja alcançar;<br />

compete ao professor utilizar instrumentos e técnicas variadas que sejam<br />

práticas com relação a sua elaboração e que atendam às diversas situações.<br />

No caso dos testes, exist<strong>em</strong> determinados objetivos que pod<strong>em</strong> ser verificados<br />

<strong>em</strong> questões objetivas, outros, <strong>em</strong> subjetivas, não havendo nenhuma relação de superioridade<br />

desta sobre aquela, isso no entendimento de alguns educadores. Dessa<br />

forma, as questões de múltipla escolha, testes para completar, itens para relacionar,<br />

são importantes para avaliar certos objetivos que seriam difíceis de avaliar de outra<br />

forma; o mesmo acontece com os objetivos de expressão do pensamento lógico do<br />

aluno, que são avaliados através de redações ou outros similares.<br />

<strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Rede</strong> Currículos <strong>em</strong> EJA: saberes e práticas de educadores<br />

171<br />

Avaliação da<br />

aprendizag<strong>em</strong><br />

escolar nos cursos<br />

da <strong>Educação</strong> de<br />

Jovens e Adultos:<br />

uma discussão<br />

acerca das<br />

possibilidades<br />

de rediscuti-la<br />

nos currículos<br />

escolares.

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