Educação em Rede - Sesc
Educação em Rede - Sesc
Educação em Rede - Sesc
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
166<br />
Avaliação da<br />
aprendizag<strong>em</strong><br />
escolar nos cursos<br />
da <strong>Educação</strong> de<br />
Jovens e Adultos:<br />
uma discussão<br />
acerca das<br />
possibilidades<br />
de rediscuti-la<br />
nos currículos<br />
escolares.<br />
conceito de avaliação, a filosofia da educação que norteia a prática avaliativa, as<br />
funções e modalidades da avaliação, instrumento de avaliação, histórico e avaliação<br />
na <strong>Educação</strong> de Jovens e Adultos.<br />
Conceito de avaliação: um enfoque crítico<br />
A avaliação t<strong>em</strong> sido utilizada com diferentes significados por professores que<br />
a confund<strong>em</strong> na sua prática com o conceito de medida. Mas o que significa cada<br />
um desses conceitos e qual a implicação da falta de clareza dos mesmos para a<br />
prática avaliativa do professor? E de que forma poderá ser melhor compreendido<br />
no currículo?<br />
Medir é uma forma de comparar grandezas, tomando uma como padrão e outra<br />
como objeto a ser medido e tendo como resultado a quantidade de vezes que a<br />
medida padrão cabe dentro do objeto medido. Medir significa a descrição quantitativa<br />
do grau que o aluno alcança ao dominar determinados conteúdos, limitando-se<br />
a uma coleta de informações do comportamento do educando e sua ordenação <strong>em</strong><br />
termos numéricos, quantitativos, ou seja, a medida padrão para a aprendizag<strong>em</strong> é<br />
o número de acertos (testes, provas e outros).<br />
A partir desse entendimento, a avaliação constitui-se num processo mais amplo<br />
que a medida e implica a interpretação dos dados fornecidos pela medida, envolvendo<br />
um julgamento de valor sobre os mesmos. Dessa maneira, ao avaliar resultados<br />
<strong>em</strong> termos de aceitação ou não como indicativo de que o aluno alcançou os<br />
objetivos esperados segundo critérios preestabelecidos d<strong>em</strong>onstra que a avaliação<br />
pode ter outra compreensão.<br />
Posta dessa maneira,<br />
a avaliação é uma questão de justiça, bom senso, equilíbrio pessoal e valorização do de-<br />
s<strong>em</strong>penho do aluno, enfatizando o aprender a aprender, o aprender a ser, o aprender a<br />
criar e o aprender a fazer. Assim a avaliação do ensino da aprendizag<strong>em</strong> e da produção é<br />
concebida sob a ótica da competência (retenção de conhecimentos), da capacidade (sa-<br />
ber explicar e relacionar conhecimentos), da habilidade (saber aplicar e relacionar conhe-<br />
cimentos de forma criativa e inovadora) e da (com) vivência de sentir-se realizado por ser<br />
competente, capaz e hábil (BOtH, 2008, p. 104).<br />
Uma das definições mais comuns e significativas que subsidiam o aspecto acima<br />
levantado é a formulada por Luckesi (1988), de que a avaliação é um julgamento<br />
Serviço Social do Comércio <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Rede</strong>